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O filme “A Lei é para Todos”, como a Lava Jato, faz parte das operações suspeitas

Ministério da Justiça ainda não esclareceu a abertura de arquivos da PF para equipe do filme. E a identidade revelada dos patrocinadores é falsa.

Não bastasse a Lava Jato ser um engodo, o filme “A Lei é para Todos”, que nada mais é do que uma exaltação aos seus protagonistas.

Pois bem, os deputados federais Paulo Pimenta e Paulo Teixeira vão protocolar novo requerimento ao Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre o envolvimento da Polícia Federal na produção do filme.

Um pedido, que já havia sido protocolado em fevereiro de 2017, foi assinado pelo então deputado federal Wadih Damous, até hoje não foi atendido.

Os parlamentares querem explicações sobre o acordo em forma de consultoria que teria sido firmado entre a PF e a produção do filme. Na época, o produtor Tomislav Blazic e o diretor Marcelo Antunes chegaram a dizer em entrevista que, embora a polícia federal “não tem a tradição de ficar transmitindo informações, daquela vez tiveram interesse em torna-las públicas”. O ator Ary Fontoura, que interpretou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou à imprensa que a equipe teve acesso a arquivos da Polícia. Quem seriam os responsáveis pela abertura de informações? Respaldados em qual legislação? Que equipamentos e armas do órgão teriam sido usados?

E mais: o fato da produção afirmar em entrevistas não ter dinheiro público envolvido, mas guardar sigilo quanto ao nome dos patrocinadores, não levantaria suspeitas sobre a procedência desse financiamento? A Polícia Federal sabe quem financiou o filme? Teve acesso à documentação da transação financeira para custear a produção? Qual o amparo legal para que uma atividade dessa natureza omita a origem dos recursos recebidos e guarde sigilo de seus patrocinadores?

Tamanho mistério sobre a identidade daqueles que teriam injetado os cerca de R$ 15 milhões correspondentes ao orçamento do longa metragem, tratado com naturalidade pelo produtor, ainda persiste sob o argumento do temor de “patrulhamento ideológico”. Será?

 

*Com informações da Rede Brasil Atual