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Wadih Damous: Lavajatismo de Molon não pode ser esquecido

Ex-deputado questionou a fidelidade de Molon a um possível governo Lula, que certamente será atacado pela direita: “qual será o Molon? O que na primeira onda pulou fora do PT?”

O ex-deputado federal e pré-candidato a uma nova vaga na Câmara Wadih Damous, do PT, relembrou a defesa do deputado pessebista Alessandro Molon da Operação Lava Jato, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula e condenou a economia do país ao subdesenvolvimento.

Agora, critica Damous, Molon semeia o divisionismo no Rio de Janeiro, uma vez que o próprio pré-candidato ao governo Marcelo Freixo (PSB) pressiona pela desistência do lavajatista de concorrer ao Senado. No Rio, o candidato ao Senado da chapa Lula-Freixo é o presidente da Alerj André Ceciliano (PT).

“O Molon é candidato de si mesmo. Quem está promovendo o divisionismo no Rio de Janeiro é o deputado Alessandro Molon”, disse Damous.

O advogado ainda questionou a fidelidade de Molon a um possível governo Lula, que certamente será atacado pela direita. Tendo em vista o histórico de apoio a Lava Jato, Molon não é confiável, disse Damous.

“É bom refrescar a memória da Lava Jato e o posicionamento do deputado Molon. Ele foi um dos mais atuantes parlamentares em defesa da Lava Jato e da criminalização do presidente Lula. Isso não pode ser esquecido. É uma questão de confiança”, disse.

“Num Senado Federal, qual será o Molon? O que na primeira onda pulou fora do PT? Ou um novo Molon que vai defender o projeto da esquerda? Que vai pensar mais no seu handicap eleitoral ou que vai ser fiel àquilo que deve ser feito pelo país, que sabemos que vai receber tiroteio das classes dominantes. Não tenho confiança política no deputado Molon. André é uma escolha mais prudente”.

*Com 247

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Wadih Damous vai ao ponto: Moro não foi empregado da Alvarez & Marsal, ele foi sócio diretor

Isso muda completamente o rumo da narrativa farsesca de Moro que já escandaliza pelo valor declarado de 3,6 milhões recebidos da A&M.

Damous foi preciso quando disse que as empresas quebradas por Sergio Moro contrataram a Alvarez & Marsal para promover a reestruturação financeira e não mera recuperação judicial.

E Damous vai mais longe quando alerta que o TCU fará uma festa, pois, como alerta, são milhões de reais. Moro abocanhou muito mais do que revelou.

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Wadih Damous: ‘Restam duas opções a Bolsonaro: ou dá golpe ou sai preso’

O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous avalia que, com cada gesto de confronto contra as instituições, só restarão duas opções a Jair Bolsonaro: “ou dá golpe ou sai preso”.

“A cada atitude de confronto, como o pedido de impeachment de ministros do Supremo, Bolsonaro vai criando um cenário para si próprio em que só restarão duas únicas opções: ou dá um golpe ou sai preso”, postou Damous no Twitter.

No início da noite desta sexta-feira (20), o Palácio do Planalto protocolou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A promessa de Bolsonaro era de que ele entregaria o pedido “a pé” ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), contra Moraes e também contra o ministro Luís Roberto Barroso, que além de integrar o STF presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e com quem tem embates públicos diários há várias semanas.

*Com informações do 247

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Wadih Damous: Bolsonaro está por um áudio

O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous acredita que Jair Bolsonaro “está por um áudio”. Isso porque o deputado federal Luis Miranda insinuou em parte na CPI e depois em entrevista neste sábado (26) que possa ter gravação do presidente citando o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, como comandante do esquema de corrupção na compra da Covaxin.

“Por que Bolsonaro não desmente Luis Miranda? Deve estar com medo de que ele produza a exceção da verdade: prove o teor do diálogo que os dois tiveram. Se não for bravata, o deputado gravou o Presidente. Bolsonaro está por um fio, ou melhor, por um áudio”, postou Damous no Twitter.

Desde a sessão de sexta, Bolsonaro apenas atacou a CPI, dizendo que o grupo era composto por “sete pilantras”, e que não iriam “ganhar no tapetão ou inventando narrativas”. Mas nada falou sobre saber do envolvimento de Ricardo Barros. O próprio líder do governo negou na sexta estar envolvido no esquema.

A CPI prepara uma notícia-crime para impetrar junto ao STF e à PGR, indicando que Bolsonaro prevaricou. Segundo Luis Miranda, durante um encontro com o presidente no Palácio da Alvorada, ao receber provas de um esquema de corrupção na compra da Covaxin, Bolsonaro disse que era “coisa do Ricardo Barros”. O deputado insinuou ter gravação do diálogo.

*Com informações do 247

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Lava Jato quis prender Wadih Damous e o chamou de “vagabundo que merece grade”

Procuradores da operação Lava Jato de Curitiba defenderam a prisão do advogado e ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ). O diálogo aparece em petição apresentada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF). O diálogo faz parte das conversas dos procuradores que foram hackeadas e apreendidas pela Polícia Federal no curso de investigação da Operação Spoofing.

Na conversa, um procurador identificado como Paulo informa que Damous havia deixado o mandato na Câmara. “Wadih Damous era suplente e agora o titular voltou… será que tem material para investigação contra”, diz o procurador.

Poucos minutos depois, outro procurador identificado como Athayde, provavelmente Athayde Ribeiro Costa, defende a prisão de Wadih Damous. “Esse fdp merece grade.. e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso não faz espontaneamente”, afirmou.

Wadih Damous assumiu o cargo de deputado federal em 2015, na vaga do deputado Fabiano Horta (PT-RJ). Um dos parlamentares mais ativos na denúncia das ilegalidades da Lava Jato, Damous permaneceu no cargo até maio de 2015.

Na mesma petição ao STF, a defesa do ex-presidente Lula mostra que, em conversa com o procurador Deltan Dallagnol, o então juiz Sergio Moro enviou um dossiê aos procuradores sobre decisões do ministro do Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por discordar das decisões do magistrado em relação à Lava Jato. Pouco depois, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

*Com informações do 247

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Com base na Lei de Segurança Nacional, Pimenta e Damous pedem a prisão de Moro e procuradores

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e o advogado e ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) ingressaram no Supremo Tribunal Federal com pedido de prisão do ex-juiz Sérgio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e outros procuradores que atuaram na operação Lava Jato.

A notícia-crime protocolada no STF acusa os integrantes da Lava Jato de várias condutas ilegais que vêm sendo reveladas em diálogos acessados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Spoofing.

“É possível constatar fortes indícios da existência de uma associação estruturalmente ordenada e composta por agentes públicos, que se valeram da manipulação fraudulenta do sistema de justiça para ocultar a implementação de um projeto político e ideológico de poder, contando com a participação de agentes estrangeiros, cujo propósito aparenta ter sido a violação da soberania nacional, a obtenção de vantagens indevidas, a satisfação de interesses ou sentimentos pessoais e o aniquilamento do Estado de Direito”, diz um trecho o documento.

Na ação, Damous e Pimenta argumentam que a Lava Jato também colocou em risco a segurança nacional e citam Art. 8º da Constituição: “Entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil. Pena: reclusão, de 3 a 15 anos. Parágrafo único – Ocorrendo a guerra ou sendo desencadeados os atos de hostilidade, a pena aumenta-se até o dobro”, continua.

Em março deste ano, a Vaza Jato divulgou que Dallagnol e o procurador Vladimir Aras não entregaram nomes de pelo menos 17 americanos que estiveram em Curitiba em 2015 sem conhecimento do Ministério da Justiça.

De acordo com a notícia-crime, “a realidade oculta o sob verniz de legalidade consistiu na perseguição contra inimigos políticos visando à implementação de um projeto de poder contrário às regras do Estado Democrático de Direito”. “É urgente a necessidade de instauração de procedimento investigatório cabível para apuração das condutas ora reportadas, sob pena do mais absoluto descrédito do sistema de justiça brasileiro”.

Leia a íntegra do documento:

Paulo Pimenta e Wadih Damous pedem prisão de Moro e procuradores da Lava Jato from Aquiles Lins

*Com informações do 247

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Vídeo – Wadih Damous sobre mensagens de Moro e Dallagnol contra Lula: o que vem aí é de arrepiar os cabelos da República

“O que foi divulgado é uma parte absolutamente ínfima do que vem por aí. E o que vem por aí é em quantidade superior ao que a própria Vaza Jato divulgou”, afirmou o advogado.

O advogado Wadih Damous, no Giro das 11 da última sexta-feira (19), comentou sobre as novas revelações de que a defesa do ex-presidente Lula obteve provas concretas, na forma de mensagens, da parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, na condução da Operação Lava Jato.

“A citadela, a ‘República de Curitiba’, dela não vai restar pedra sobre pedra, é uma citadela que vai ser destruída e eles serão banidos com desonra para a lata de lixo da história”, disse.

“O que foi divulgado é uma parte absolutamente ínfima do que vem por aí. E o que vem por aí é em quantidade superior ao que a própria Vaza Jato divulgou”.

“A Vaza Jato divulgou apenas uma parte, e acho que nem tudo foi entregue ao Intercept. O que foi interceptado na Operação Spoofing parece que vai fazer tremer a República, pois não é à toa que o ministro Lewandowski decretou sigilo sobre as informações contidas naquele acervo”, completou Damous.

Assista:

*Com informações do 247

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Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria

Uma das características mais marcantes de Moro é a frieza que está condicionada à sua ambição. Já no depoimento de Lula a ele, todas as suas palavras eram medidas para parecer que tratava Lula com respeito e, com isso ficava evidente a sua condenação. Moro só cumpria um protocolo, pois já tinha a condenação e a sentença de Lula que já sabia de cor e salteada. O que ele nunca teve e nem poderia ter, porque Lula não cometeu crime algum, é prova.

Moro, sabendo que, para conseguir condenar Lula, ele deveria ser primeiro condenado pelo Jornal Nacional, para tanto, alimentou Bonner durante anos a fio e, assim, construir uma narrativa totalmente desconexa da realidade, na base da massificação, repetindo uma mesma coisa um milhão de vezes para que a força da indústria de massa impusesse uma mentira como verdade.

Assim, Moro, ao contrário do que quis parecer, jamais foi discreto, sempre optou pelo espalhafatoso, pelo pirotécnico, pelos rojões midiáticos, porque se tem alguém com absoluta certeza de que Lula é inocente, esse alguém é Moro. sua parceria com a Globo escancara isso. Se tivesse prova de algum crime contra Lula não precisaria de todo o aparato midiático com que se cercou para suprimir os direitos de Lula e impor a ele uma pena na base do grito, fazendo da justiça brasileira um campo de pelada, aonde quem grita mais forte impõe o conceito da falta.

Isso dito, Moro não entraria nessa guerra com Bolsonaro sem dados objetivos que lhe garantissem duas situações, a de criminalizar e derrubar Bolsonaro e, na mesma medida, apresentar-se como seu substituto na presidência da República.

Moro sempre trabalhou com o produto conjugado entre os meios que utiliza e o momento do ataque. Por isso uma coisa sempre se confunde com a outra, não é um exercício de individualidade. Assim ele se cerca primeiro de uma blindagem midiática monumental, só posa em fotos e participa de eventos ao lado de personalidades da cúpula da classe dominante. Ao contrário de Lula, não há uma foto de Moro ao lado não de pobres, pois é pedir demais para o nazista.

Moro gosta de smoking, assim como sua esposa de brilhos. Os dois parecem sempre caminhar no tapete vermelho de Hollywood. Tudo em torno de sua aura celestial tem que ser anguloso e grandiloquente, do contrário, ele se torna um pinto na chuva, como vimos por algumas vezes quando enfrentou Wadih Damous e, em outras duas ocasiões, Glauber Braga. Vimos toda aquela carapaça do pavão virar um camundongo assustado e fugir pela primeira fresta que encontrou, sem querer sequer ouvir falar no assunto.

É difícil de acreditar que, agora, contra Bolsonaro, o ex-juiz corrupto deu um bico a esmo, isso não faria jamais, não largaria o ministério da Justiça e Segurança Pública e a possibilidade de assumir uma cadeira no STF se não fosse para uma aventura sonhada de se tornar o presidente da República com chances reais de êxito.

Moro vem trabalhando de forma incessante não só a condenação e prisão de Lula, mas simplesmente a sustentação do que mais lhe interessa, uma fórmula que o consagre presidente, perseguindo violentamente Lula para que jamais cruze com ele num debate, mas principalmente numa disputa eleitoral.

Se Moro não colocou todas as cartas na mesa, nem expôs todos os traços fisionômicos de um candidato ao posto máximo da política brasileira, com sua saída do governo cheia de flashes da Globo, cristaliza que por trás de um apelo midiático em suas revelações contra Bolsonaro, há um claro lançamento de sua campanha que pode ser para 2022, mas que também pode ser para agora se a chapa Bolsonaro/Mourão for cassada e a eleição anulada por uso criminoso da indústria de fake news que a CPMI revelou há algum tempo, mas que somente agora a Globo e o próprio STF resolveram descobrir que existe.

Seja como for, Moro sempre apareceu nos momentos decisivos das duas últimas eleições, na primeira, em favor de Aécio, utilizando uma suposta delação de Youssef, sempre ele, contra Lula e Dilma na capa imoral da Veja com a chamada, “eles sabiam de tudo”, reproduzida à exaustão pela Globo às vésperas da votação do segundo turno, delação esta feita pelos seus bonecos de ventríloquos do Ministério Público e, na segunda, mais, a delação de Palocci feita pela Polícia Federal, também marionete de Moro, às vésperas do segundo turno entre Haddad e Bolsonaro para se beneficiar e, com isso, selar sua vaga no ministério da Justiça do governo fascista.

Como escancarou o Intercept na Vaza Jato, Moro é um homem que não usa pancadas para resolver suas pendengas, mas o submundo do aparelho judiciário do Estado brasileiro e, logicamente, a Globo como parceira prioritária para tratar suas vítimas, como foi o caso de Lula, em função daquilo que ele queria fazer parecer e não pelas provas que ele jamais teve contra Lula.

Por isso afirmo, Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria.

A pergunta é, quem deu a ele essa garantia?

 

*Carlos Henrique Machado Fretias

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Wadih Damous: Fux instalou a anarquia judicial

Ex-deputado diz que decisão de suspender por tempo indeterminado o juiz de garantias “era esperada”, uma vez que o ministro do STF Luiz Fux “não ia deixar Sergio Moro na mão”.

Advogado e ex-deputado federal, Wadih Damous afirma que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux instalou uma “anarquia judicial” ao decidir suspender a medida do juiz de garantias por tempo indeterminado.

A decisão derruba a determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que havia prorrogado por seis meses o prazo de adoção da medida e até definido uma regra de transição para os processos em andamento. Fux tomou a decisão durante o plantão do Supremo, que está sob seu comando desde o último dia 19.

Para Damous, a decisão era “esperada”, uma vez que Fux, em sua avaliação, não iria deixar o ministro da Justiça, Sergio Moro, “na mão”. A medida foi sancionada por Jair Bolsonaro contrariando Moro, que fez duras críticas à proposta, incluída no chamado ‘pacote anticrime’, aprovado no Congresso.

 

 

*Com informações do 247

 

 

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13 de outubro: Atos por Lula Livre

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ocupam a Avenida Paulista para pressionar o STF a julgar habeas corpus baseado na suspeição de Sergio Moro

São Paulo – Passados mais de quatro meses desde o início da série de reportagens publicadas pelo The Intercept Brasil, a partir do vazamento de conversas entre os procurados da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro que revelaram o conluio montado para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido cobrado a dar uma resposta. Movimentos sociais, sindicatos e partidos da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem e o Comitê Nacional Lula Livre realizam ato no próximo domingo (13), na Avenida Paulista, em São Paulo, em nome da liberdade de Lula, mantido como preso político desde março de 2018.

No STF, é esperada a retomada do julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente que se baseia na suspeição de Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Com base nas conversas divulgadas pela Vaza Jato, os advogados de Lula apontam que o então juiz atuou junto aos procuradores, manipulando provas, sugerindo testemunhas, e orientando a acusação para garantir a condenação pretendida, de maneira a influenciar nos rumos das eleições de 2018.

O julgamento do HC na Segunda Turma do STF foi suspenso em julho, após os ministros Cármen Lúcia e Edson Fachin votarem contra. Compõem ainda o colegiado os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski. Gilmar Mendes tem se destacado na ênfase das críticas aos métodos de Moro e dos procuradores de Curitiba. Na última segunda-feira (7), ele acusou a imprensa de ter se associado a Lava Jato para produzir “falsos heróis“. Dias antes, no julgamento em que ficou decidido que os delatados têm o direito de falar depois dos delatores nos autos dos processos, o ministro criticou o uso das prisões provisórias como “instrumento de tortura” com o objetivo de extrair delações sob medida para atender os interesses dos procuradores.

Diante do revés na opinião pública e também entre a classe jurídica, em ação inusitada, os procuradores da Lava Jato chegaram a pedir na Justiça para que Lula passasse ao regime semiaberto, pois já teria cumprido um sexto da pena a ele imposta. Lula não mordeu a isca, reafirmando que não troca a sua liberdade pela sua dignidade, e reivindicando que o STF cumpra o seu papel.
Liberdade e dignidade

Para o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, a manifestação do domingo serve para demonstrar a indignação com a condenação ilegal e para pressionar o STF para que o HC seja definitivamente julgado. “Todo mundo sabe que estamos numa luta muito grande para que o processo contra o ex-presidente Lula seja definitivamente anulado pela parcialidade comprovada do juiz Sergio Moro, que o julgou mirando um projeto de poder”, afirmou em vídeo postado nas redes sociais. Segundo a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, “Lula tomou uma decisão importante de não receber nenhum benefício do Judiciário, que não o seu direito a ter um julgamento justo e uma liberdade plena”.

Para o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, os procuradores da Lava Jato perceberam que Lula vai ser solto, e por isso pediram a progressão para o semiaberto. “Isso é inevitável. A falta de honestidade e de propósito é uma constante nessa Lava Jato, desde o início. Lula, eles todos sabiam, era inocente. Mas forçaram do mesmo jeito”. De acordo com o ex-deputado Wadih Damous, que também presidiu a seção da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), os integrantes da Lava Jato tentam agora demonstrar que são imparciais e respeitam a lei. “Isso é mentira, é uma farsa. Mais uma das farsas dessa verdadeira organização criminosa que se chama Lava Jato.”

“Um inocente não troca a sua liberdade por sua dignidade. Lula quer os dois: liberdade com dignidade”, afirmou a ex-presidenta Dilma Rousseff. “Estamos num momento crucial da possibilidade do presidente Lula ser libertado. Mas isso só vai ocorrer se o povo der todo o seu apoio”, ressaltou o ex-chanceler Celso Amorim.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que “Lula Livre é um brado de todo o Brasil”, por todas as injustiças cometidas por Moro e os procuradores da Lava Jato. O presidente da CTB, Adilson Araújo também convocou a população a participar do ato no domingo para “levantar a bandeira da democracia, da soberania, dos direitos e da liberdade do presidente Lula”. “Convoco você a ir às ruas conosco por Lula Livre”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

“Nós queremos anular esses processos e mostrar que o que a Lava Jato fez não foi uma perseguição jurídica, foi uma perseguição política. É a continuidade do golpe que deram na Dilma, fizeram prender o Lula, fizeram entregar o país ao Bolsonaro e agora querem se arrepender se passando por bonzinhos e legalistas”, disse o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.

O ato Justiça para Lula vai ocorrer no próximo domingo (13), a partir das 14h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista, região central de São Paulo.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual