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Comandante do Exército: “Militar ou civil, ninguém está acima da lei”

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva foi questionado sobre eventuais punições de militares que participaram dos atos de 8 de janeiro.

O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, afirmou nesta sexta-feira (27/1) que nenhum militar ou civil “está acima da lei”. A declaração foi feita após ele ser questionado por jornalistas sobre eventuais punições a militares que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

“Qualquer militar ou civil, ninguém está acima da lei. Isso daí a gente faz com tranquilidade”, afirmou Paiva.

Em nota, o Superior Tribunal Militar (STM) afirmou que “caso algum cidadão (civil ou militar) tenha cometido crime militar”, ele será julgado pela Justiça Militar. O tribunal, no entanto, disse que “se forem identificados outros crimes, que não militares, serão julgados pela Justiça comum”.

A Procuradoria de Justiça Militar em Brasília tem seis processos em aberto para apurar o envolvimento de militares nos atos terroristas. Conforme o Ministério Público Militar (MPM), as investigações estão divididas da seguinte forma:

  • quatro processos apuram o envolvimento direto de profissionais das Forças Armadas;
  • um apura a atuação do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG), que são responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto;
  • um apura uma possível ajuda de militares na fuga de extremistas.

Além destes processos, foi instaurado um procedimento administrativo no âmbito da Procuradoria para obter informações sobre possíveis condutas irregulares de militares durante as invasões.

Recentemente, o Superior Tribunal Militar (STM) afirmou que “caso algum cidadão (civil ou militar) tenha cometido crime militar”, ele será julgado pela Justiça Militar. O tribunal, no entanto, disse que “se forem identificados outros crimes, que não militares, serão julgados pela Justiça comum”.

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Documentário: A construção de um juiz acima da lei; vídeo faz uma autopsia da Lava Jato

Kotscho sobre documentário do GGN que estreia hoje: “Não consegui tirar os olhos da tela”.

Estreia nesta segunda (8) o documentário “Sergio Moro: A construção de um juiz acima da lei”. Live de lançamento será na TVGGN 20 HORAS.

“Não consegui tirar os olhos da tela do computador nem para pegar um copo d’água na cozinha”. O jornalista Ricardo Kotscho divulgou em seu blog no UOL, nesta segunda (8), um artigo sobre o documentário “Sergio Moro: A construção de um juiz acima da lei”, que será lançado hoje, a partir das 20h00, em debate público na TV GGN (clique aqui para acessar o link permanente do documentário).

Kotscho, que assistiu em primeira mão ao vídeo, fez uma resenha sobre o filme realizado entre novembro de 2020 e janeiro de 2021 pelos jornalistas Luis Nassif e Marcelo Auler, com apoio de Cintia Alves (produção, pesquisa, entrevistas e roteiro), Nacho Lemus (edição, sonorização e artes), Patrícia Faermann (entrevista) e Lourdes Nassif (produção e coordenação).

O documentário, segundo Kotscho, “apresenta provas e depoimentos de personagens centrais, desmontando uma a uma as diversas versões oficiais já contadas em filmes e livros, para fazer de Moro & Dallagnol dois ‘heróis nacionais’ do combate à corrupção, louvados pela grande mídia nacional e com o beneplácito das instâncias judiciais superiores.”

“Em 73 minutos, eles fazem uma verdadeira autopsia da Lava Jato e dissecam o ‘modus operandi’ do ex-juiz Sergio Moro e seus comparsas, os procuradores da força-tarefa da República de Curitiba.”

“Minha indignação foi crescendo com o cinismo e a desfaçatez dos personagens, toscos e provincianos, que não tinham limites para atingir seus objetivos centrais, que eles não escondiam: destruir a Petrobras e a indústria pesada nacional, o sistema político-partidário do país, derrubar o governo de Dilma Rousseff e condenar e prender o ex-presidente Lula, abrindo caminho para a entrega do pré-sal a grupos estrangeiros, consumada com a eleição de Jair Bolsonaro, de quem Sergio Moro se tornaria ministro da Justiça”, escreveu.

“Assistam ao vídeo para entender como o Brasil chegou ao atual estado de calamidade pública permanente”, recomendou.

*Do GGN

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