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Quem lê os desesperados posts de Carluxo, entende por que Bolsonaro voltou a ameaçar as eleições

Não adianta gastar mais carvão e malhar em ferro frio, meu pai já perdeu a eleição.

Essa é a síntese do que revela uma série de publicações de Carluxo, parece que está se debatendo dentro de um camburão, chamando inglês de americano e francês de alemão.

O fraco rendimento de Bolsonaro nas pesquisas, para muita gente, significa que até as eleições sua candidatura não fará progresso algum. Seu teto já chegou ao limite e, está na base dos passos de bolero, são dois pra lá, dois pra cá. Bolsonaro precisaria urgentemente de um reforço político que ele não tem e nem terá até outubro.

Carluxo pode ser maluco, mas não é doido o suficiente para não perceber que todas as cores da derrota já estão postas e não mudarão a partir de um punhado de imagens de Bolsonaro no exterior, fantasiado de célebre pária.

A insolvência de sua candidatura já ocorreu e não adianta bater em Lula com a baixeza de Carluxo, e ele sabe disso. Não só ele, claro, o próprio pai, que anda produzindo fumaça ameaçando o TSE. Bolsonaro tem se desdobrado em busca de acender a chama do bolsonarismo que está apagada há tempo e não tem o menor sinal de que vai produzir um foguinho sequer.

Nesse caso, como disse o general Azevedo e Silva, Bolsonaro vampiriza a marca das Forças Armadas para uso político, tentando tirar sua candidatura da bancarrota, ao mesmo tempo em que montanhas de dinheiro são entregues ao Centrão para segurar o repuxo de um governo falido comandado por um pária moribundo.

Trocando em miúdos, a agressividade de Carluxo mostra que a derrota de Bolsonaro já é favas contadas.

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Bolsonaro já queria tanques na Esplanada em março passado

O desfile de blindados pela Esplanada dos Ministérios que Jair Bolsonaro terá na manhã desta terça-feira foi exatamente o que ele pediu ao então comandante do Exército, Edson Pujol, em março passado, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas.

Na época, Pujol se negou a atender Bolsonaro – assim como Azevedo e Silva, que não encampou a ideia do presidente de promover um voo rasante com os caças suecos Gripen pela Esplanada.

Ao deixar o cargo, exonerado pelo presidente em 30 de março, Azevedo e Silva afirmou a auxiliares que havia saído porque não queria reviver maio de 2020. Referia-se ao sobrevoo de helicóptero que fez com o presidente sobre a Esplanada dos Ministérios durante uma manifestação pelo fechamento do STF e por intervenção militar.

Na ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram seguir Azevedo e Silva e colocar seus cargos à disposição, mas foram surpreendidos ao saber pelo novo ministro, Walter Braga Netto, que já estavam sendo exonerados.

A história dos apupos de Bolsonaro foi contada na ocasião pelos participantes da crise a pessoas próximas. Ontem, diante da notícia de que a Marinha promoveria um desfile de blindados na Esplanada, no mesmo dia em que a Câmara deve derrubar a adoção do voto impresso, dois desses interlocutores me confirmaram a informação.

Na época, o presidente da República estava em choque com o Supremo Tribunal Federal em razão das decisões da corte que permitiram a ação de governadores no combate à pandemia de Covid-19.

Referindo-se às medidas de isolamento social como um estado de sítio decretado pelos governadores, Bolsonaro passou a defender medidas de exceção e insistir com o ministro da Defesa e com os comandantes militares, especialmente o do Exército, para que fizessem demonstrações de força em seu apoio.

Os comandantes anteriores se negaram a fazê-lo, mas os atuais pelo jeito não se importam. Embora do desfile desta manhã seja uma iniciativa apenas da Marinha, cujos blindados estão de passagem por Brasília a caminho de Formosa, em Goiás, as outras forças participarão das manobras militares previstas para o dia 16 de agosto.

Em tese, a parada em Brasília, considerada por oficiais das próprias forças como “inusitada”, servirá para que o presidente receba o convite da Marinha para assistir ao exercício militar em Formosa.

Na prática, servirá como uma mensagem ao Congresso de que o presidente não aceita a derrota prevista para hoje no plenário da Câmara, que deve derrubar a adoção do voto impresso nas eleições de 2022.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem atacado as urnas eletrônicas e já declarou mais de uma vez que, se necessário, agirá “fora das quatro linhas” da Constituição. Também vem fazendo ataques pessoais ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. O agravamento da crise fez com que o presidente do STF, Luiz Fux, cancelasse o encontro entre os chefes do Três Poderes que estava programando.

Ontem, depois das críticas ao evento, o Palácio do Planalto enviou um convite aos chefes de poderes para participar, dizendo que “Brasília é passagem obrigatória” para Formosa e destacando ser o “Chefe Supremo das Forças Armadas”.

Malu Gaspar/O Globo

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