A tradução dessa terceira via está nos padrinhos que conhecemos e, sobretudo, no triste e sórdido quadro que sonham para o país.
O Estado sempre foi pensão vitalícia da turma da Lei do Gerson.
Se sacarmos o catálogo histórico, veremos que esse processo se repete abundantemente em todos os governos de direita.
Isso já é parte de nossa civilização de compadrios e, lógico, patrimonialismo em estado puro. É só ver de onde saiu a grana do super parque gráfico do Globo na era FHC.
Essa será sempre referência política dessa gente, é cultural. Não tem lado B.
Por isso a terceira via não existe, o que existe é a velha estrada secreta que leva aos cofres públicos a elite brasileira e seus lacaios, da qual muitos são parte.
A terceira via é tão melancólica que nem candidato tem. Alguém já viu isso?
A referência política de Moro, Dória, Mandetta, Ciro e mais uma penca que compõem esse orfeão desafinado, inventado pela mídia, é nenhuma.
Só canta o refrão de sempre, nem extrema esquerda, nem extrema direita, como se no Congresso esses picaretas não somassem vozes com Bolsonaro. através de seus sócios dentro daquele pardieiro.
Essa turma vai embrulhar com papel brilhoso o próprio genocida para lhe dar um aspecto mais temperado, e vai sim requentar o lixo e apoiar com gosto a cavalgadura.
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