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Ibope: Boulos em 2º rumo ao segundo turno

Pesquisa na capital paulista mostra liderança do prefeito Bruno Covas, com 32%; Guilherme Boulos com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno (12%) e Márcio França (10%). Jilmar Tatto tem 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, 5%.

Pesquisa Ibope em São Paulo divulgada na noite desta segunda-feira (9) mostra o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, em segundo lugar na disputa, com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno, do Republicanos, que tem 12%.

No último levantamento, Boulos estava atrás de Russomanno. O prefeito Bruno Covas, do PSDB, continua liderando a corrida à Prefeitura, tendo crescido de 26% para 32% das intenções de voto. Jilmar Tatto, do PT, aparece com 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, com 5%. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 9 de novembro.

Confira a posição de cada candidato e o percentual em comparação com a pesquisa Ibope anterior:

Em relação ao levantamento anterior do Ibope, de 30 de outubro:

  • Covas foi de 26% para 32%;
  • Boulos se manteve com 13%;
  • Russomanno foi de 20% para 12%;
  • França foi de 11% para 10%;
  • Jilmar Tatto se manteve com 6%;
  • Arthur do Val foi de 3% para 5%;
  • Joice Hasselmann se manteve com 2%;
  • Andrea Matarazzo se manteve com 1%;
  • Levy Fidelix se manteve com 1%;
  • Orlando Silva se manteve com 1%;
  • Vera Lúcia se manteve com 0%;
  • Marina Helou se manteve com 0%;
  • Antônio Carlos se manteve com 0%;
  • Os brancos e nulos foram de 10% para 11%;
  • Os indecisos se mantiveram em 5%.

 

*Com informações do 247

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Russomano, candidato de Bolsonaro, despenca ainda mais e está em 2º lugar com Boulos

Russomanno recua mais e empata em 2º com Boulos e França; Covas vai a 28% e se isola em 1º, diz Datafolha.

Candidato do presidente Jair Bolsonaro à Prefeitura de SP cai a 16% e tem rejeição de 47%.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

Esses são os achados da nova pesquisa do Datafolha sobre a disputa na maior cidade do país. Ela foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%.

Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%. Aqui, o que importa é tendência da curva: no início da campanha, em 21 e 22 de setembro, ele tinha 29%, indicando um derretimento análogo ao registrado pelo deputado nas eleições de 2012 e 2016, quando também saiu na frente na disputa.

Com isso, o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital paulista agora empata matematicamente no segundo lugar com Boulos, que manteve os 14% da rodada anterior, e França, que oscilou de 10% para 13%.

As notícias para o deputado são ainda piores quando é examinada a rejeição a seu nome. Ela começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, atinge 47%.

Já o prefeito tucano, que traz o desgaste de estar na cadeira para a disputa, viu o número de pessoas que dizem não votar nele de forma alguma oscilar de 31% para 25% no período. Rejeitam Boulos 22% e França, 14%.

No período, já com o horário eleitoral em plena vigência, Russomanno aprofundou seus laços com Bolsonaro, a despeito de advertências em contrário de seu time de campanha. Como o próprio Datafolha mostrou anteriormente, padrinhos não são bem vistos em São Paulo.

Isso vale, com sinal trocado, para Covas, que tem escondido o governador paulista, João Doria (PSDB), de sua campanha. O tucano no Palácio do Bandeirantes foi eleito prefeito em 2016 com Covas como seu vice, e legou o cargo ao disputar e vencer a eleição em 2018.

Isso mostra um quadro turvo para quem esperava uma clara antecipação do embate entre Bolsonaro e Doria, previsto para 2022 na disputa presidencial, no pleito paulistano. O presidente se expôs e está se dando mal até aqui, mas sem uma disputa direta com o tucano.

As principais mudanças em termos de perfil de apoio ocorreram para Russomanno. Sua intenção de voto entre jovens de 16 a 24 anos despencou de 20% para 9% da pesquisa anterior para cá. Ele é rejeitado por 56% desse grupo, por 60% dos que têm curso superior e por 66% dos mais ricos.

Covas segue com mais apoio entre quem tem mais de 60 anos (38%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (37%). Russomanno, ligado à Igreja Universal, pontua melhor no nicho evangélico (25%) e entre os mais pobres (24%) e menos instruídos (23%).

Boulos tem um pico de apoio igual, de 29%, entre os mais jovens e os que fizeram faculdade. Mantém uma cunha no eleitorado petista, o qual abocanhou parcialmente para si: 15% dos simpatizantes do PT dizem votar nele, ante 23% que preferem o candidato da sigla, Jilmar Tatto.

Já França tem uma base de apoio homogênea. Além de atacar a associação de Covas com Doria, ele tem centrado fogo também em Boulos como concorrente direto.

Tatto segue na rota do pior desempenho de seu partido na capital paulista desde os anos 1980 —em 1988, Luiza Erundina (hoje vice na chapa de Boulos) foi a primeira prefeita petista da cidade, iniciando uma era de alternância de poder primeiro com o malufismo, depois com o PSDB. Ele tem 6%, oscilação de dois pontos ante os 4% da pesquisa anterior, já feita sob o horário eleitoral. Em 2016, na esteira da crise do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o partido foi dizimado nas capitais. O prefeito paulistano, Fernando Haddad, não chegou nem ao segundo turno no pleito vencido por Doria na primeira rodada.

O movimento em relação à sigla nas capitais se repete neste ano, e o PT tem investido mais em cidades maiores no interior, onde recolhe melhores intenções de voto.

Tatto encabeça o grande pelotão dos candidatos na lanterna. Ele é composto por Arthur do Val (o Mamãe Falei, do Patriota, 4%), Andrea Matarazzo (PSD, 3%), Joice Hasselmann (PSL, 3%), Levy Fidélix (PRTB, 1%), Orlando Silva (PC do B, 1%) e a dupla esquerdista Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos (PCO), que não pontuaram.

Com a proximidade do pleito, daqui a 10 dias, ganha importância o conhecimento do eleitor do número de seu candidato.

O Datafolha mostra que 45% sabem o número a digitar na urna, enquanto 44% não sabem. Erraram o número de seu candidato 6%, enquanto 5% dizem querer anular ou votar em branco, mas não sabem como.

Tatto, com 71% de conhecimento, é o candidato melhor posicionado no quesito. Depois dele vêm Boulos (64%), Covas (47%) e França (46%). Russomanno fica bem para trás entre seus eleitores, com 21% de ciência de seu número.

Os paulistanos também se dizem decididos sobre o voto, em sua maioria (57%). Aqui a opção é mais firme entre quem vota em Boulos (72%), ante 63% dos que apoiarão Covas, 50%, Russomanno e 45%, França, entre os candidatos mais bem pontuados.

Para 42%, pode haver mudança de intenção de voto. O prefeito Covas é o a mais lembrado como segunda opção, com 20% de citações. Depois vêm França (18%), Russomanno (13%) e Boulos (6%).

Entre aqueles que votam em Covas e podem mudar, a maior fatia iria para França (32%). Dos eleitores do ex-governador, 30% poderiam mudar para Boulos, enquanto quem apoia o candidato do PSOL poderia migrar (25%) para Tatto. Já os eleitores de Russomanno mudariam para Covas (24%).

A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número SP-06709/2020.

 

*Com informações da Folha

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XP-Ipesp: Boulos cresce, empata com Russomanno e pode ir para o segundo turno

Segundo pesquisa XP-Ipesp, o candidato Celso Russmanno (Republicanos) despencou cinco pontos percentuais em uma semana e conta agora com 22% das intenções de voto, em empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL), que saltou de 12% para 16%. A margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou para menos. Assim, Russomano pode ter entre 18,5 e 25,5, e Boulos, entre 12,5% e 19,5%. Tal empate técnico se dá, com se vê, nos extremos da margem de erro. É difícil, mas possível.

Bruno Covas (PSDB) lidera com 27% (entre 23,5% e 30,5%). Nos extremos da margem de erro, também poderia estar empatado com Russomanno, mas é improvável.

Márcio França, do PSB, marcou 8% (entre 4,5% e 11,5%), e Jilmar Tatto, do PT, 5% (entre 1,5 e 8,5) — em empate técnico com o peessebista.

Entre os demais candidatos que pontuaram estão Arthur Duval (Patriotas), com 4%; Andrea Matarazzo, com 3%; Joice Hasselman, com 2%; Orlando Silva (PCdoB), com 1%, e Marina Helou (Rede), com 1%. Nos extremos da margem de erro, todos estão tecnicamente empatados com o petista, embora seja improvável.

XP-Ipesp/Reprodução

O Ipesp ouviu 800 pessoas, e a margem de confiança é de 95,45%.

 

*Com informações do Uol

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Boulos visita caixa de supermercado humilhada por Russomanno

Boulos visitou nesta sexta-feira (23) a operadora de caixa de supermercado Cleide, que foi humilhada por Russomanno em 2005, e divulgou o trabalho de artesão do seu companheiro.

O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) visitou nesta sexta-feira (23) a operadora de caixa de supermercado Cleide, que foi humilhada pelo também candidato Russomanno em 2005.

“Visitei ontem a Cleide, operadora de caixa que foi humilhada por Celso Russomanno no famoso vídeo da compra do papel higiênico. Uma mulher simples, guerreira, que vive com o Oman, artesão que me presenteou com essa bela camiseta. Força, Cleide! Que seu caso seja exemplo contra todas as formas de humilhação e agressão às mulheres!”, disse Boulos em postagem nas redes.

A operadora de caixa Cleide Cruz, que foi humilhada pelo deputado Celso Russomanno (Republicanos) em 2005, durante o programa de TV dele sobre direitos do consumidor, gravou um vídeo em protesto à candidatura dele para a prefeitura de São Paulo. Na gravação, Cleide recita um poema que escreveu em repúdio ao deputado.

https://twitter.com/caronilda/status/1319453922067701760?s=20

 

*Com informações do 247

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Datafolha SP: Boulos cresce e tem empate técnico com Russomano

Pesquisa Datafolha em São Paulo: Covas, 23%; Russomanno, 20%; Boulos, 14%; França, 10%; Arthur do Val e Jilmar Tatto têm 4% cada um. Joice Hasselmann tem 3% e Andrea Matarazzo, 2%. Demais candidatos tiveram 1% das intenções de voto ou não pontuaram. Levantamento foi feito nos dias 20 e 21 de outubro.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2020:

Bruno Covas (PSDB): 23%
Celso Russomanno (Republicanos): 20%
Guilherme Boulos (PSOL): 14%
Márcio França (PSB): 10%
Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 4%
Jilmar Tatto (PT): 4%
Joice Hasselmann (PSL): 3%
Andrea Matarazzo (PSD): 2%
Levy Fidelix (PRTB): 1%
Marina Helou (Rede): 1%
Orlando Silva (PCdoB): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Nenhum/branco/nulo: 13%
Não sabe: 3%

Antonio Carlos Silva (PCO) e Filipe Sabará (Novo) tiveram menos de 1%.

Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, de 8 de outubro:

Covas foi de 21% para 23%
Russomanno foi de 27% para 20%
Boulos foi de 12% para 14%
França foi de 8% para 10%
Arthur do Val foi de 3% para 4%
Jilmar Tatto foi de 1% para 4%
Joice Hasselmann foi de 1% para 3%
Matarazzo se manteve com 2%
Levy Fidelix foi de 2% para 1%
Marina Helou se manteve com 1%
Orlando Silva se manteve com 1%
Vera se manteve com 1%
Antônio Carlos foi de 1% para 0%
Sabará foi de 1% para 0%
Os indecisos foram de 4% para 3% e os brancos ou nulos foram de 12% para13%

 

*Com informações do G1

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Vídeo: Cantanhêde, linha auxiliar do bolsonarismo, pergunta a Boulos o que quer e ouve o que não quer

Para além da natureza estupenda que formigava a língua de Eliane Cantanhêde num plágio do mais sabujo jornalismo do bolsonarismo de aluguel, Augusto Nunes, Cantanhêde decidiu transplantar para o Estadão o bananal de patuscadas que a Jovem Pan ostenta, hoje chamada também de Jovem Pano.

A Jovem Pan, como todos sabem, é paga pela Secom para justificar todas as lambanças de Bolsonaro, usando o PT como isca de gado para seus ouvintes mais devotos.

Como bem disse Boulos, ele está bem grandinho para cair nessa armadilha que é o único argumento que a direita psicótica do antipetismo carrega na alma e no colete da casaca.

Boulos deu uma senhora desancada na medíocre e, por tabela, a comparou com gente do nível de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes, Guillherme Fiuza, Rodrigo Constantino e outros ratos e baratas do jornalismo Uber.

O mais intrigante nessa história é o tom de censura na hora de Eliane mencionar, de maneira suplicante, em pergunta sobre o que está por trás ou por que razão Boulos, nascido e criado na classe média, meteu-se com os movimento sociais.

O pastiche amodorrante da moça, vestido de dogmas medianos é, sem dúvida, uma marca da podridão que foi criada nesse país a partir de uma ideia de que o cidadão médio é hospedeiro de uma babilônia.

E é aí que está o nosso grande desastre, porque, na verdade, a classe média está sozinha nesse não lugar, nessa aposta vazia que não lhe dá identidade alguma nem do seu passado, nem do presente ou no suposto futuro em que ela sonha ser parte do jet set.

Mas o vício é tanto que a pessoa nem percebe o erro da pergunta, como se as aptidões dependessem de concepções sociológicas de determinada classe social, no caso, a dos pobres.

Por isso, para Cantanhêde, o método oficial e producente que tem que brindar o cidadão médio é o da frieza, do descompromisso, da perversidade e da campanha de ódio contra os pobres.

Mas não sou eu que vou desenhar isso para esse campo político de plástico do qual Cantanhêde é parte. Essa gente, de tão sintética e impermeável, não enxerga a própria nulidade quando se mete a dar opinião divergente em nome de uma espécie de tesouro paulista representado pela classe média bandeirante.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Boulos faz live de 24 horas e alcança 1,6 milhão de pessoas e ganha 6 pontos no Ibope

A transmissão realizada pelo candidato foi uma forma de “driblar” o pouco tempo de TV no qual ele tem direito.

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, conseguiu “burlar” o pouco de tempo disponível no horário eleitoral com a live de 24h realizada última sexta (9). A transmissão, chamada de “Virada com Boulos”, rendeu grande audiência e visibilidade ao líder do MTST.

Segundo levantamento da campanha de Boulos, em um único dia a transmissão alcançou mais de 1,1 milhão de exibições no Facebook, e teve outras 500 mil visualizações no YouTube. Somados, os números equivalem a aproximadamente 6 pontos de audiência na TV aberta, segundo os parâmetros do Ibope. Cada ponto representa 254.892 equipamentos sintonizados.

“Queremos dialogar com a população e mostrar nossas propostas ao maior número possível de paulistanos”, disse Boulos. “Não temos medo de conversar com as pessoas, ao contrário do Russomano, que se esconde dos debates porque não quer que as pessoas saibam que ele é uma cópia do Bolsonaro, com rachadinha e tudo”, afirmou.

Na transmissão o candidato conversou sobre seu programa de governo e mostrou um pouco da sua rotina. “Eu não tenho nada a esconder e as pessoas têm curiosidade de saber como é minha vida”, comentou o candidato durante a live.

Além da transmissão ao vivo, a campanha de Boulos tem realizado outras ações consideradas inovadoras para compensar os 17 segundos que tem direito na TV. Uma delas é o Se Vira nos 50, em que o candidato vai a espaços públicos e se coloca à disposição para responder, em 50 segundos, a qualquer pergunta feita pela população.

 

*Com informações da Forum

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Boulos: “Bolsonaro trocou o Minha Casa Minha Vida pelo BNH da ditadura”

“O que o governo Bolsonaro fez foi trocar o Minha Casa, Minha Vida pelo BNH. Ressuscitaram uma política da ditadura militar”.

A avaliação foi feita à coluna pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, logo após o presidente da República rebatizar de “Casa Verde e Amarela” o programa de habitação popular do governo Lula, em evento esta terça (25).

De acordo com o que foi apresentado, o objetivo é reduzir os juros para financiamento imobiliário, regularizar imóveis de baixa renda, reformar residências existentes e retomar obras que estavam paradas. A proposta foi encaminhada na forma de Medida Provisória para o Congresso Nacional, que pode alterá-la ou negá-la.

O BNH (Banco Nacional da Habitação) foi uma empresa criada pela ditadura, em 1964, para financiar a compra e construção de imóveis com juros reduzidos. E, nisso, reside a principal crítica do coordenador do MTST.

Cerca de 92% do déficit habitacional brasileiro é composto de famílias que ganham até três salários mínimos. Elas não são sujeitos de crédito bancário. Ou seja, não passam em critérios como capacidade de pagamento, fundo de garantia, entre outros. Por isso, o BNH construiu, basicamente, para a classe média enquanto existiu”, afirma Boulos.

“A única forma de fazer programa social, construir casa para pobre no país, é com subsidio forte. O que o governo Bolsonaro chama de subsídio são juros subsidiados, que amortizam o impacto das prestações, não é garantir acesso. Ou seja, o governo matou o programa social e o transformou em um programa de crédito”, avalia.

O governo federal anunciou que a intenção é que a taxa de juros seja a partir de 4,25% ao ano para, as regiões Norte e Nordeste, foco no Casa Verde e Amarela, e de 4,5%, no resto do país.

As faixas de atendimento ao programa também serão reorganizadas. Hoje, a faixa 1, que atinge os mais pobres e conta com forte participação do poder público, passa de um teto de renda mensal de R$ 1800 para R$ 2 mil. Para esse grupo, segundo o governo, haverá acesso a subsídio, juros reduzidos, financiamento para reformas e acesso à regularização.

Boulos criticou a declaração do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que afirmou no lançamento que o programa não deve contemplar famílias com subsídios maiores na faixa 1 neste momento.

“As pessoas perguntam, ‘vai reiniciar o faixa 1?’ Temos quase 200 mil unidades em carteira. Seria irresponsabilidade da nossa parte iniciar novas unidades habitacionais sem terminar as que estão sendo construídas. Nossa prioridade é terminar o que foi começado”, disse Marinho. Em compensação, o governo anunciou um programa de regularização de dívidas de 500 mil famílias que estão na faixa 1.

Para o coordenador do MTST, a faixa 1 era o programa social do Minha Casa, Minha Vida, uma vez que as outras faixas baseavam-se principalmente em concessão de crédito imobiliário. “Ela permitia que desempregados, trabalhadores informais, pessoas sem recursos tivessem acesso a um teto. Com isso, o governo deixou os que mais precisam de moradia de fora”, diz Boulos.

“Regularizar não é dar título de propriedade, mas garantir urbanização”

Também foi anunciado, no evento, que o programa quer regularizar dois milhões de moradias até 2024, usando a lei aprovada na gestão Michel Temer.

O coordenador do MTST diz que o anúncio demonstra falta de planejamento. “Regularizar não é dar título de propriedade e acabou. É importante que as pessoas tenham segurança na posse, mas também que a construção de infraestrutura urbana e saneamento básico venham conectados ao projeto de habitação”, afirma.

“O que ele está chamando de regularização não é um programa de urbanização das comunidades precárias, mas apenas um papel. Não é um programa social, mas cartorial.”

Boulos diz que os movimentos por moradia vão atuar junto ao Congresso Nacional para que a MP seja alterada. “Mas sabemos que os interesses do setor imobiliário são muito fortes no Congresso Nacional.”

 

*Leonardo Sakamoto/Uol

 

O post Boulos: “Bolsonaro trocou o Minha Casa Minha Vida pelo BNH da ditadura” apareceu primeiro em Antropofagista.

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Com nomeação clandestina e às pressas de Rolando Alexandre, Bolsonaro transforma a PF em Polícia Familiar

Até o mais ingênuo dos seres sabe que Bolsonaro tenta blindar sua família com a nomeação de Rolando Alexandre de Souza para comandar a Polícia Federal que passa ser uma Polícia Familiar.

Por isso a solenidade de posse do novo chefe da Polícia Familiar de Bolsonaro foi feita às pressas e a portas fechadas, como uma reunião clandestina.

Rolando Alexandre é braço direito de Alexandre Ramagem, amigo do clã Bolsonaro e diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que havia sido nomeado por Bolsonaro para a chefia da PF, mas barrado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Como bem colocou Marcelo Freixo no twitter: “Bolsonaro acaba de nomear o braço direito de Alexandre Ramagem para o comando da PF. O presidente segue com seus ataques para tentar transformar a corporação numa polícia a serviço de sua família”

A deputada bolsonarista Bia Kicis, foi clara nas intenções de Bolsonaro em seu apoio no twitter: “Parabéns pela nomeação, Rolando Alexandre de Souza! Que Deus ilumine vc nessa missão de chefiar a importantíssima instituição da Polícia Federal do Brasil. E não se esqueça de deixar nosso Presidente muito bem informado com os relatórios de inteligência.”

Só faltou a deputada Bia Kicis, notória repassadora de fake news do gabinete do ódio dizer ” E não se esqueça de deixar nosso Presidente muito bem informado com os relatórios de inteligência sobre tudo que descobrirem de crime do clã Bolsonaro, hein”

Como destacou Boulos: “Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre, assessor de Ramagem na Abin, para dirigir a PF. Ou seja, em vez do amigo do Carluxo, o sub do amigo do Carluxo. Apequena a Polícia Federal e mantém a linha de usá-la como braço político.”

A deputada Sâmia Bonfim, foi clara também no twitter: “Já que não conseguiu nomear Alexandre Ramagem, Bolsonaro nomeou Rolando de Souza como diretor-geral da Polícia Federal. O intuito segue o mesmo: interferir politicamente nas investigações para livrar a cara dos filhos e da milícia. É urgente afastar essas hienas da presidência!”

 

*Da redação

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Assista ao vivo: a chegada de Lula ao Sindicato dos Metalúrgicos onde fará um pronunciamento

Daqui a pouco, às 13h, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz pronunciamento à Nação no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Lula foi libertado nesta sexta-feira (8), após 580 dias de detenção na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

A Justiça expediu alvará de soltura, atendendo pedido da defesa do ex-presidente motivado pela decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou, na quinta-feira (7), a execução de pena após condenação em segunda instância.

Lula foi recebido do lado de fora da PF por uma multidão de apoiadores e seguiu para a Vigília “Lula Livre”, um acampamento militante montado nas proximidades da PF, que denuncia a prisão política do petista.

No seu discurso na Vigília Lula Livre ontem o ex-presidente criticou os patrocinadores do processo inquisitório que o levou à prisão política e que ajudou Jair Bolsonaro a vencer a eleição de 2018.

Lula chamou de “mentirosos” os integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato – incluindo procuradores do MP e delegados da PF – além dos desembargadores do TRF4, por o terem colocado na cadeia mesmo sem culpa e sem prova. “Eles tentaram não prender um homem, tentaram matar uma ideia. O problema é que uma ideia não se mata, não desaparece”, destacou.
Concentração no sindicato

“É ridículo chamar Lula e a esquerda e um defensor de ditadura e amigo de milicianos de faces da mesma moeda”, disse há pouco o ex-candidato à presidência pelo Psol e coordenador do MTST Guilherme Boulos, em frente à sede do sindicato. “Meu Deus do Céu?!”, exclamou, “vamos ver as coisas como elas são. O Bolsonaro é ligado a milicianos. Ameaçou um jornalista de cana (Glenn Greenwald, do Intercept); ele trata a imprensa como lixo; criminaliza os movimentos sociais; é forçar demais”.

“Estamos no dia zero da reconstrução de um Brasil melhor”, afirmou a diretora da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cibele Vieira, uma das petroleiras que aguarda a chegada de Lula no sindicato. “Precisamos recompor uma frente nacional de luta em defesa da soberania”.

https://youtu.be/J6z4QbkLxBg

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual