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PRF impõe sigilo de 100 anos a processos contra policiais que mataram Genivaldo com “câmara de gás”

Corporação alegou se tratar de “informação pessoal” para justificar o sigilo. Genivaldo foi morto no interior de uma viatura com o uso de gás lacrimogêneo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou acesso a procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe. A corporação alegou se tratar de “informação pessoal”, o que, na prática, impõe sigilo de 100 anos sobre as informações.

Genivaldo foi morto em 25 de maio deste ano em uma espécie de “câmara de gás” improvisada por policiais no porta-malas de uma viatura, após ser abordado por estar sem capacete.

Via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Metrópoles solicitou a quantidade, os números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos já conclusos envolvendo os cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência policial sobre a abordagem. São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

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Governadores se assombram com a incapacidade do Ministro da Saúde e dos militares que o tutelam

Bolsonaro arrastou as Forças Armadas para seu inferno político de tal forma, que nem em cem anos elas conseguirão se limpar perante o povo.

Todos os generais do governo Bolsonaro que falavam em honra, moral, patriotismo e outros bordões, hoje, encontram-se na mesma canoa de Roberto Jefferson, Kassab e Valdemar Costa Neto, remando sob o mesmo compasso.

Ainda hoje, o jornal Washington Post publicou um artigo em que Bolsonaro é descrito como um insano que prepara uma bomba biológica contra os brasileiros que causará uma tragédia sem precedentes.

Revela ainda o medo que os países vizinhos do Brasil estão do grau de contaminação e mortes que Bolsonaro promoverá no país nas próximas semanas.

Nesta quinta-feira (30), os governadores que estiveram com o ministro de Saúde, Nelson Teich, que Bolsonaro, por questões políticas, colocou no lugar de Mandetta, se disseram assombrados não só com incapacidade absoluta de Teich para o cargo, como também dos militares da ativa que o tutelam.

Essa conversa de que as Forças Armadas são uma coisa e o governo é outra, já não fazia sentido, agora, é que não faz mesmo. As Forças Armadas estão sim alinhadas em pensamento e ação com o genocida que ela própria expurgou de seu quadro quando esse mesmo delinquente se envolveu em atos terroristas e contravenção, sobretudo com o garimpo ilegal, arrastando com ele alguns subalternos para a empreitada.

O caso do Brasil está deixando brasileiros, com um mínimo de juízo, apavorados. As pessoas estão se sentindo dentro de uma câmara de gás em que a válvula a cada dia vai sendo aberta de maneira em que o processo de asfixia alcance a todos de forma inapelável.

Mesmo diante desse quadro drástico, Bolsonaro, como todo psicopata que até hoje quer explorar o garimpo ilegal, segue vomitando pelos quatro cantos do país o fim do isolamento social, irmanado com membros dos Clubes de Diretores Lojistas e outras entidades patronais, contando com colunistas sem absolutamente qualquer escrúpulo como Augusto Nunes, Roberto Cabrini, Alexandre Garcia, Ana Paula do vôlei, JR Guzzo e outros lixos vendidos ao capitão da morte, assim como a deputada vigarista, Carla Zambelli, figuras que representam bem o tipo de escória a quem Bolsonaro se une politicamente para ter a prerrogativa de fomentar um genocídio no país sem que de fato as instituições acionem mecanismos concretos para impedir imediatamente o avanço de Bolsonaro, militares, políticos sujos e colunistas inescrupulosos.

Alguma coisa muito séria precisa ser feita imediatamente para estancar essa sangria com o afastamento imediato desse monstro que se uniu a outros tantos do mesmo calibre para produzir o caos que o país todo vive e ainda viverá. É urgente e inadiável.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas