Pesquisa divulgada pela Folha mostra que 76% dos brasileiros apoiam o isolamento social, apenas 18% apoiam a estupidez de Bolsonaro, que está frontalmente contra o resto do planeta, pior, em nome da ganância, sobretudo de comerciantes tapados, imbecis e sem qualquer capacidade racional de pensar alguma coisa na vida que não seja no seu caixa, Bolsonaro usa o argumento mais imundo de que vão morrer muitos pobres se os comerciantes não lucrarem.
A sua ponte nessa histeria é quebrada pelo próprio maníaco do Planalto, pois sua preocupação com os pobres é tanta e tão verdadeira que, até o momento, não publicou no Diário Oficial a merreca de R$ 600 que o Congresso aprovou para atenuar a fome de milhões de brasileiros, enquanto o mesmo governo, logo no começo da pandemia no Brasil, liberou para os bancos o valor de R$ 1,2 trilhão, dinheiro do povo entregue nas mãos da agiotagem.
O pior é Mandetta, com medo da caneta de Bolsonaro, ceder à chantagem assassina de um psicopata neoliberal que produzirá pilhas de corpos, como o que acontece no Equador e na Itália quando a pandemia explodir no país, o que já está bem próximo, e o sistema de saúde colapsar.
No meio disso tudo, o outro psicopata da economia, Paulo Guedes, fala em congelar salários de funcionários públicos, mostrando que sua preocupação não é com a vida dos brasileiros, mas sim com o caixa do tesouro para que os mercenários tropicais não sofram em seus negócios o baque econômico que o mundo inteiro está sofrendo.
Paulo Guedes, com isso, revela que esse país não vê os brasileiros como cidadãos e que ele tem capacidade para fazer um mal enorme à população para atender à cobiça provocada pela individualidade do mercado.
Espero que a sociedade reaja de forma veemente nas redes sociais e nos blogs contra essa insanidade de um megalomaníaco que, acostumado a administrar milícia, acha que a morte dos outros é a locomotiva dos negócios.
Segundo o painel da Folha, o Ministério da Saúde planeja começar nesta semana a preparação para mudar a orientação do tipo de isolamento, saindo do atual para o chamado de restrito, cujo foco é mais direcionado a idosos e grupos de risco.
Rascunho A abertura deve ser por regiões, desde que respeitados critérios, como número suficiente de leitos de UTI, respiradores, máscaras, luvas, pessoal e testes rápidos em grande volume.
Incerto A nova orientação passaria a valer a partir da Páscoa, dia 13. Com a dificuldade com fornecedores e para importação de insumos, o ministério pode reavaliar a data.
*Carlos Henrique Machado Freitas