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Lula sobre cobiça do Centrão à pasta do Bolsa Família: ‘Esse ministério é meu, não sai’

Com orçamento de R$ 273 milhões, o ministério abriga uma das principais vitrines da gestão petista.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Ministério do Desenvolvimento Social não será entregue ao Centrão. A pasta que comanda o programa Bolsa Família foi solicitada pelo PP em meio a negociação para a sigla entrar para a base do governo. Com orçamento de R$ 273 milhões, o ministério abriga uma das principais vitrines da gestão petista, que atualmente está pagando benefício de R$ 705,40 a mais de 20 milhões de brasileiros, segundo O Globo.

— Esse ministério, é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores. No momento certo nós vamos conversar. Da forma mais tranquila possível, não quero conversa escondida, não quero conversa secreta — disse Lula em entrevista à TV Record.

Na semana passada, Lula fez uma declaração parecida ao garantir que a Nísia Trindade permaneceria na Saúde. O presidente deu as declarações ao lado de Nísia durante participação na 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em Brasília, com a presença de mais de seis mil representantes da sociedade civil, entidades, fóruns regionais, movimentos sociais e organizações.

Uma ala do Palácio do Planalto passou a discutir a possibilidade de troca do ministro Wellington Dias por avaliarem que uma futura reforma ministerial para abrigar partidos do Centrão deverá mexer no comando de ministérios que atualmente são escolha da cota pessoal do presidente ou do PT. Dentro dessa lógica, Dias seria um dos candidatos a ser substituído.

Outros auxiliares, no entanto, já enxergam com certo ceticismo que o presidente ceda uma das principais bandeiras do seu governo, o combate à fome e à miséria, aos novos aliados do Centrão. Um dos conselheiros mais próximos do presidente ouvido pelo GLOBO, afirma que a chance de Lula ceder o comando do Bolsa Família ao Centrão é “zero”, já que a áreas social, assim como saúde e educação, são a cara de políticas públicas elaboradas pelo PT.

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Acordo macabro: 18% apoiam a estupidez de Bolsonaro, 76% não. Mas Mandetta já fala em fim do isolamento

Pesquisa divulgada pela Folha mostra que 76% dos brasileiros apoiam o isolamento social, apenas 18% apoiam a estupidez de Bolsonaro, que está frontalmente contra o resto do planeta, pior, em nome da ganância, sobretudo de comerciantes tapados, imbecis e sem qualquer capacidade racional de pensar alguma coisa na vida que não seja no seu caixa, Bolsonaro usa o argumento mais imundo de que vão morrer muitos pobres se os comerciantes não lucrarem.

A sua ponte nessa histeria é quebrada pelo próprio maníaco do Planalto, pois sua preocupação com os pobres é tanta e tão verdadeira que, até o momento, não publicou no Diário Oficial a merreca de R$ 600 que o Congresso aprovou para atenuar a fome de milhões de brasileiros, enquanto o mesmo governo, logo no começo da pandemia no Brasil, liberou para os bancos o valor de R$ 1,2 trilhão, dinheiro do povo entregue nas mãos da agiotagem.

O pior é Mandetta, com medo da caneta de Bolsonaro, ceder à chantagem assassina de um psicopata neoliberal que produzirá pilhas de corpos, como  o que acontece no Equador e na Itália quando a pandemia explodir no país, o que já está bem próximo, e o sistema de saúde colapsar.

No meio disso tudo, o outro psicopata da economia, Paulo Guedes, fala em congelar salários de funcionários públicos, mostrando que sua preocupação não é com a vida dos brasileiros, mas sim com o caixa do tesouro para que os mercenários tropicais não sofram em seus negócios o baque econômico que o mundo inteiro está sofrendo.

Paulo Guedes, com isso, revela que esse país não vê os brasileiros como cidadãos e que ele tem capacidade para fazer um mal enorme à população para atender à cobiça provocada pela individualidade do mercado.

Espero que a sociedade reaja de forma veemente nas redes sociais e nos blogs contra essa insanidade de um megalomaníaco que, acostumado a administrar milícia, acha que a morte dos outros é a locomotiva dos negócios.

Segundo o painel da Folha, o Ministério da Saúde planeja começar nesta semana a preparação para mudar a orientação do tipo de isolamento, saindo do atual para o chamado de restrito, cujo foco é mais direcionado a idosos e grupos de risco.

Rascunho A abertura deve ser por regiões, desde que respeitados critérios, como número suficiente de leitos de UTI, respiradores, máscaras, luvas, pessoal e testes rápidos em grande volume.

Incerto A nova orientação passaria a valer a partir da Páscoa, dia 13. Com a dificuldade com fornecedores e para importação de insumos, o ministério pode reavaliar a data.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas