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Vídeo: o primeiro podcast de Lula com Uchoa

A comunicação é a alma da política, tanto que, sem a Globo, as farsas do mensalão e da Lava Jato jamais teriam acontecido, menos ainda as ditas jornadas de junho, assim como as “manifestações” para golpear a primeira mulher presidenta da República, Dilma Rousseff.

Ou seja, o que é bom nas mãos de grupos poderosos, transforma-se em veneno potente contra a própria população.

Sim, porque do golpe em Dilma, até o fim do governo Bolsonaro, piorou e muito a vida dos brasileiros, por inúmeros fatores, a começar por dois dos maiores corruptos da história desse país, Temer e Bolsonaro, que inova, com seu clã familiar, colocando no topo do poder não de um presidente corrupto, mas uma família de corruptos que, em quatro anos, comprou quatro mansões, rachadinhas, rachadões, joias, corrupção pesada no Ministério da Saúde em plena pandemia, no MEC com os pastores de ouro, no Meio Ambiente com tráfico de madeira envolvendo o ministro, e por aí vai.

Mas como Bolsonaro jogou 33 milhões de brasileiros na mais absoluta miséria para fazer com que banqueiros batessem recorde de lucros com os juros mais altos do planeta, seus garantes cercaram a galinha dos ovos de ouro para os ricos e tentam ainda manter, através do bolsorista, Campos Neto, o vampirismo financeiro que esfola as costas dos brasileiros.

Tudo isso se deu porque a comunicação sempre foi o monopólio absoluto dos grandes monopólios de mídia.

Por isso é tão importante Lula se comunicar com o povo todas as terças, através de um podcast.

Lula, a maior liderança de massa da história do Brasil, assim se consagrou por sua capacidade inigualável de comunicação com o povo, pois fez escola como o maior líder sindical.

Além de tudo, todas as terças Lula pode reeducar a comunicação no Brasil, desmentindo o que é dito no ambiente midiático. Isso muda completamente a realidade da comunicação desse país, porque cria condições para uma ruptura do monopólio da palavra e exige que o presidente assuma compromissos com o povo a partir do podcast com Uchoa, através de uma agenda transdisciplinar baseada numa concepção de país, num pacto direto entre o presidente e o povo.

Assista ao primeiro podcast de Lula, vale muito a pena:

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Esquizofrenia da comunicação mostra confusão mental e Bolsonaro isolado

A nau do capitão está desgovernada. E ele quer que o seu desgoverno chegue como um rastilho de pólvora nos fundões do país, nas cidades, e em seu nome instale o caos. Foi o que ele fez hoje, pré-anunciando e torcendo para uma convulsão social. E reclamando que as pessoas ficam em casa como medida de precaução e preservação de contágio com o coronavírus.

O ex-deputado federal por 27 anos, morador dos fundos da Câmara Federal, quer agora que as pessoas voltem ao trabalho. É a resposta dele para o combate à pandemia. Ao prestar uma homenagem ao trabalho poderia dar o exemplo. Ele mesmo trabalhar.

Aqueles que hoje estão impedidos, pela inépcia do seu governo, de irem para as ruas, estão nessa condição porque o capitão ficou inerte, ficou passeando. Ele não trabalhou e, recostado indolente, estava ao lado dele um general da ativa que desmerece o Exército.

De um lado estão os que aceitam as respostas confirmadas pela ciência: máscara, distanciamento, restrição de circulação e, claro, vacina. O que há de concreto é que o capitão não concorda com nenhuma delas. Faz de conta que aceita a vacina e se vangloria de números de pessoas imunizadas, quando fez tudo para impedir que os imunizantes chegassem ao país.

O presidente do Senado, Pacheco, fala depois da primeira reunião do Comitê de coordenação de combate à pandemia. Só há duas possibilidades hoje: união ou caos. Ou seja, para um resultado que pretenda responder à ansiedade da população por medidas concretas para barrar a tragédia da Covid-19, é preciso unificação de ações e de discurso. Sem novidades em relação ao que todos pedem: leitos, medicação, centralização de distribuição de insumos, gestão mais eficiente na pandemia. E insistiu em que os governadores querem contribuir, somando-se aos agentes públicos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta segunda-feira a abertura de mais postos de trabalho formal e deu a receita para restabelecimento da atividade econômica: vacinação em massa. Portanto, parece que há convergência mínima entre algumas autoridades.

Nada disso funciona para o capitão reformado. Tem uma ideia fixa, aquela de que as pessoas querem ir trabalhar e, indo para o emprego, resgatar a economia e evitar a “convulsão social”.

A opção dele é pela desconstrução. O imaturo e despreparado capitão não consegue escutar, não entende o que é dito, porque não tem repertório para realizar a escuta. A base da escuta é renunciar à autoridade total. O capitão, infantiloide, acha que o país é um brinquedo dele e dos filhos.

O capitão quis desafiar os generais. Achava que tinha um exército dele. Deu um tiro no próprio pé. Os generais mostraram que a porta de saída é serventia da casa, mas que não se rendem ao capitão expulso do Exército. Este terá que escutar o silêncio das casernas. E, talvez já sabendo disso, tentou um golpe de mão, com atrevida tentativa de sequestrar poder para si. Armou-se sorrateiramente de um requerimento, apresentado pelo preposto major, para passar por cima da Constituição e se tornar o senhor da guerra. O grito foi ensurdecedor. Não funcionou. Por enquanto.

Diante de gestos tão estapafúrdios, o Senado convocou o general Braga para explicar por que foi comprado tanto filé, salmão e outras iguarias pelo Ministério da Defesa. É um pretexto para contar também sobre a tentação do capitão em golpear a democracia. E lhe dar a oportunidade para que faça um exercício público de fé na democracia. Aguardemos.

Hoje o capitão discursou. Nervoso, cambaleante, dando um semi salto para um lado e outro, como quem procura terra firme, boca semicerrada pela raiva, acuado, cabelo na testa – sinal da pressa e dispersão -, inseguro, sem o apoio da sua plateia de ministros. Era o exemplo de um chefete que está bebendo café frio.

Mais cedo, o vice, general Mourão, fala com a imprensa. Enquanto se especula sobre as regras de ocupação dos cargos para comandar as Forças, o general reformado do exército manda um recado ao capitão: antiguidade é posto. A tentativa de subverter a ordem pode contar com o silêncio do Centrão, mas não terá a bênção das Forças Armadas.

Vacina sim! Não importa a esquizofrenia do discurso.

*Olga Curado/Uol

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