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Próxima crise financeira pode vir dos mercados privados, afirma Financial Times

A análise é assinada pelo colunista John Plender

Os mercados privados – que incluem fundos, capital de risco, emissão de dívida, infraestrutura, commodities e imóveis – têm crescido de forma fenomenal. Pode ser daí, no entanto, que surgirá a próxima crise financeira, segundo artigo do Financial Times. A análise é assinada pelo colunista John Plender.

Ele cita dados da consultora McKinsey que apontam que os ativos sob gestão dos mercados privados atingiram US$ 13,1 trilhões em meados de 2023 e têm crescido cerca de 20% ao ano desde 2018.

Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) argumentou que o crescimento rápido do crédito privado, juntamente com a crescente concorrência dos bancos em grandes negócios e a pressão para empregar capital, pode levar a uma deterioração do preço e de outras qualidades, incluindo “padrões de subscrição mais baixos e convenants enfraquecidos, aumentando o risco de perdas de crédito no futuro”, escreve Plender. “Não é difícil adivinhar de onde surgirá a próxima crise financeira”, ele aposta.

O colunista avalia que, por muitos anos, os mercados privados levantaram mais em ações do que os mercados públicos. Ele cita ainda a percepção de que estes investimentos “dependem substancialmente” da capacidade de aproveitar a transparência de informações e preços nos mercados públicos. “E como os mercados públicos continuam a encolher, o mesmo acontece com o valor desse subsídio”, afirma.

*Infomoney

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Ibovespa cai 10% e tem segundo circuit breaker. Mas fiquem tranquilos porque Bolsonaro vai matar no peito

Um dia após Bolsonaro dizer que o coronavírus é um coroninha e a crise financeira mundial uma crisezinha, mercado mostra mais um dia de tensão enquanto se busca uma resposta global à epidemia.

O Ibovespa acelerou muito a queda e teve seu segundo circuit breaker na semana depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o coronavírus é uma pandemia.

O índice já recuava mais de 5% nesta quarta-feira (11) com investidores decepcionados em meio à falta de mais detalhes do plano do presidente Trump para estimular a economia do país, impactada pelo Covid-19 e as besteiras que Bolsonaro falou.

Os índices Dow Jones e S&P 500 recuam 5,42% e 4,91% respectivamente.

As bolsas europeias viraram para queda. Até o começo da tarde os índices subiam em meio às falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, de que há risco dessa crise ser como a de 2008 e, portanto, a autoridade monetária precisaria agir.

A reunião do BCE ocorre amanhã. Além disso, o banco central da Inglaterra cortou inesperadamente a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual.

Por aqui, o Ministério da Economia reduziu a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 para um crescimento de 2,1%, ante 2,4% anteriormente.

Na verdade, se levar em conta o que Guedes prometia para 2019, PIB de 4% e deu 1%, tudo leva a crer que 2020 será de 2% negativo.

 

*Da redação