O Ministério da Defesa da Rússia informou que o Exército russo assumiu controle total da região de Kherson.
“As Forças Armadas da Rússia assumiram o controle total de todo o território da região de Kherson”, informou Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.
Além disso, a aviação eliminou 136 alvos militares ucranianos, incluindo sete centros de comando e de comunicação das forças ucranianas e quatro sistemas de mísseis.
Em 24 horas, o Exército russo abateu 16 alvos aéreos ucranianos, sendo seis deles, drones Bayraktar TB-2.
O MD russo também informou que no aeródromo militar na região de Kramatorsk, foram eliminados três hangares com quatro caças-bombardeiros Su-25 e seis helicópteros ucranianos.
Os paraquedistas russos capturaram 10 complexos de mísseis americanos, Javelin, na Ucrânia.
Os complexos antitanque Javelin e outros equipamentos estrangeiros serão entregues às milícias de Donetsk e Lugansk, afirmou o MD russo.
Desde o início da operação especial militar russa na Ucrânia, foram destruídos 156 drones, 1.306 tanques e outros veículos de combate, 127 lançadores múltiplos de foguetes, 471 peças de artilharia e morteiros.
Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial da Rússia na Ucrânia.
Entre os principais objetivos da operação estão a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia” para proteger a população da região de Donbass e para prevenir um ataque contra a Rússia a partir do território da Ucrânia em meio às ações agressivas da OTAN e avanço do bloco para o leste europeu.
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No centro de Donetsk, um míssil ucraniano Tochka-U caiu junto do prédio do governo regional. De acordo com as autoridades, há feridos no local. “O centro de Donetsk, próximo do prédio do governo, foi atingido por um míssil ucraniano Tochka-U. Há feridos”, afirmaram as autoridades.
No ataque, 20 pessoas morreram e outras 28 ficaram feridas. Entre as vítimas há crianças, segundo a República Popular de Donetsk.
Posteriormente, as autoridades informaram que 17 pessoas morreram e outras 28 ficaram feridas.
Em comunicado oficial do Ministério da Defesa da Rússia, foi confirmado que 20 civis morreram em decorrência do ataque ucraniano com míssil Tochka-U no centro de Donetsk.
De acordo com as autoridades locais, o míssil, lançado pelas tropas ucranianas e que atingiu o centro de Donetsk, continha um cassete de fragmentação. A Rússia está realizando desde o dia 24 de fevereiro uma operação militar especial na Ucrânia. A ação militar se seguiu a um pedido de assistência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) devido ao aumento das violações de cessar-fogo na região.
Ambas as repúblicas da região de Donbass foram reconhecidas no dia 21 de fevereiro deste ano pela Rússia, após oito anos de combates na região contra forças ucranianas, incluindo grupos armados de extrema-direita de cunho neonazista – o caso do Batalhão Azov.
Segundo o governo russo, o objetivo da operação é garantir a segurança da população da RPL e RPD através da desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
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Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, disse que a retórica antirrussa de Washington está começando a representar um risco para a segurança internacional e que ele está pronto para discutir a questão do reforço da estabilidade estratégica com qualquer político dos EUA.
Rick Scott, senador republicano dos EUA, disse em uma entrevista que será transmitida neste domingo (6) que o envio de tropas dos EUA à Ucrânia não deve ser totalmente excluído.
“Você deve manter sempre todas as suas opções em aberto […] Não acho que você deva tirá-la [esta opção] da mesa”, afirmou senador citado pelo portal The Hill.
Comentando as observações de Scott, Antonov disse aos jornalistas que “a retórica antirrussa nos EUA chegou ao ponto do absurdo”.
“Há uma impressão que os políticos locais não estão totalmente cientes de suas declarações. Os slogans vindos de Washington estão se tornando cada vez mais irresponsáveis, provocatórios e, o que é mais importante, extremamente arriscados para a segurança internacional”, disse ele.
O embaixador russo salientou que as observações de Scott poderiam ser interpretados como um apelo ao confronto direto entre as principais potências nucleares. Antonov exortou os legisladores dos EUA a regressarem ao senso comum e trabalharem no sentido de restabelecer diálogo.
“Estou pronto para me reunir com qualquer político americano, incluindo membros das câmaras alta e baixa do Congresso, para discutir formas de fortalecer a estabilidade estratégica”, disse Antonov.
OTAN criou intencionalmente foco de instabilidade na Ucrânia provocando o conflito, dizem analistas
De acordo com o ex-primeiro-ministro da Ucrânia Nikolai Azarov, a operação militar especial da Rússia começou um dia antes da ofensiva das Forças Armadas ucranianas e dos batalhões nacionalistas contra Donbass, que estava marcada para 25 de fevereiro.
“Na véspera do início da operação, a mídia ocidental intensificou a narrativa da alegada concentração de tropas do Exército russo na fronteira [com a Ucrânia]. No entanto, em anos anteriores, a OTAN, sob pretexto de exercícios, enviou um grande número de soldados para as fronteiras russas do Báltico e para a zona do mar Negro. Estes exercícios representaram uma ameaça à Rússia. Pouco antes do início da operação especial russa, o Exército ucraniano começou um ataque maciço de artilharia em Donbass”, disse Hasan Erel, observador político e antigo editor turco da emissora pública da Turquia (TRT, na sigla em inglês).
A campanha da mídia ocidental, que acusava a Rússia de planejar invadir a Ucrânia, começou na primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2021. Em abril de 2021, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o número de tropas russas perto das fronteiras ucranianas era o “mais alto” desde 2014.
Em novembro de 2021, a narrativa ganhou segundo fôlego com a agência Bloomberg dizendo que os EUA tinham informações sobre a alegada ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, admitindo ao mesmo tempo que não era claro se Moscou iria realmente invadir. Sob o pretexto de uma aparente “invasão”, os EUA e seus aliados da OTAN intensificaram o fornecimento de armas letais à Ucrânia, enquanto milhares de militares da OTAN foram enviados para os Estados-membros do Leste Europeu para “deter” a Rússia.
Especialista: Rússia reconheceu repúblicas de Donbass após Ocidente ignorar exigências de segurança
Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, aponta a “arrogância ocidental” em não cumprir os acordos de Minsk como causa das ações da Rússia.
A decisão da Rússia de reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk é resultado da recusa do Ocidente em reconhecer as legítimas preocupações de segurança russas, disse na segunda-feira (21) Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, à Sputnik.
“Os acordos de Minsk estão mortos, mas não é Putin que os matou. Foi a arrogância ocidental e a recusa de aceitar que, tal como os EUA e seus aliados, a Rússia tem preocupações de segurança legítimas, as quais, tal como qualquer outro país, recusa comprometer”, disse McAdams. Ele apontou que a Síria também já indicou que reconhecerá as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, poderá não ser a única, mas que há a incógnita da China.
McAdams criticou as previsões dadas por Washington e Londres.
“O passo de Putin hoje mostra o quão ineptos são os ‘especialistas’ dos EUA e do Reino Unido, e os funcionários governamentais que não paravam de gritar ‘A Rússia está prestes a invadir a Ucrânia’. Isso é especialmente verdade relativamente a Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, e [Antony] Blinken, secretário de Estado dos EUA”, acrescentou.
“Sua incompetência está agora exposta. Como tenho dito todo este tempo, por que a Rússia quereria ‘deter’ Kiev? Lugansk e Donetsk estão agora separados da Ucrânia, provavelmente para sempre, sem fazer um disparo.”
Questionado sobre a potencial reação da OTAN, o especialista duvida que os aliados consigam demonstrar união.
“Para começar, elas [sanções] serão contra Lugansk e Donetsk. Isso é engraçado e confuso – será que isso significa que os EUA já reconheceram essas regiões como parte da Rússia? Porque senão, os EUA estão sancionando a Ucrânia!”, concluiu ele.
As tensões aumentaram em Donbass na última semana, com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk relatando bombardeios por parte das Forças Armadas da Ucrânia, o que levou à evacuação temporária de civis para a região de Rostov, na Rússia. No sábado (19), as duas regiões solicitaram a Vladimir Putin, presidente da Rússia, que reconhecesse sua independência.
Na segunda-feira (21) Putin assinou decretos reconhecendo a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, e disse que a decisão era há muito esperada, e hoje (22) o Conselho de Federação da Rússia aprovou o pedido de Putin de enviar militares a esses territórios.
Em seguida vários países ocidentais aplicaram sanções a entidades realizando comércio com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Além disso, o Reino Unido impôs sanções a bancos e empresários russos, enquanto a Alemanha anunciou que o Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) está suspenso.
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Em um parque da cidade de Donetsk, na região de Donbass, leste da Ucrânia, localiza-se a “Alameda dos Anjos”. Trata-se de um memorial dedicado às crianças assassinadas por soldados e paramilitares da Ucrânia.
Na entrada do monumento, há um arco de rosas produzido com cartuchos de munição, encimando uma placa de granito com os nomes e idades de dezenas crianças que morreram alvejadas ou atingidas por explosões de bombas e minas. As mais jovens tinham meses de vida.
As crianças homenageadas morreram durante os ataques conduzidos pelas tropas ucranianas contra as minorias russas que habitam a região de Donbass. Segundo levantamento da Unicef, ao menos 149 crianças da região foram assassinadas por militares ucranianos entre 2014 e 2018.
Após a ascensão do regime neofascista ucraniano durante o Euromaidan, as regiões do leste da Ucrânia, majoritariamente habitadas por descendentes de russos, passaram a reivindicar autonomia política ou unificação com a Rússia.
Militantes pró-Rússia organizaram plebiscitos para consultar se os moradores aprovavam a autonomia. Diante do resultado positivo, proclamaram a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. O resultado foi referendado pela eleição de líderes separatistas.
O regime neofascista ucraniano não reconheceu o resultado do referendo e acusou a Rússia de financiar movimentos separatistas para desestabilizar o país. Em seguida, despachou soldados e milícias neonazistas para reprimir brutalmente as minorias russas de Donbass.
Vilarejos e cidades habitadas pela minoria russa foram submetidas a violentos bombardeios. O governo da Ucrânia usou até mesmo de armas químicas banidas como bombas incendiárias de fósforo e bombas de fragmentação contra alvos militares e civis de Donbass.
Milhares de manifestantes pró-Rússia foram presos e centenas de líderes de movimentos autonomistas e membros de grupos de autodefesa foram executados. Milícias neonazistas foram enviadas para atacar as minorias russas da região.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve anunciar, possivelmente ainda nesta segunda-feira, que vai reconhecer a independência das regiões ucranianas de Luhansk e Donetsk, onde separatistas pró-Moscou controlam boa parte do território desde 2014, e onde travam uma guerra que deixou cerca de 15 mil mortos.
O anúncio veio horas após uma reunião não programada do seu Conselho de Segurança Nacional transmitida pela televisão, na qual os outros 12 membros do conselho pediram para o presidente reconhecer a independência das regiões, informa O Globo.
A reunião aparentemente seguiu um roteiro combinado, e a transmissão ao vivo foi altamente incomum. Ao fim do encontro, o presidente russo disse que uma decisão seria tomada ainda hoje, e ele comunicou essa decisão aos líderes da França, Emmanuel Macron, e da Alemanha, Olaf Scholz.
“Putin informou sobre os resultados da reunião ampliada do Conselho de Segurança da Federação Russa, que considerou a situação atual em torno do Donbass no contexto da decisão da Duma do Estado sobre o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk”, escreveu o Kremlin, em comunicado reproduzido por agências de notícias russas. Citando alegações das lideranças separatistas, que se dizem atacados pelas autoridades ucranianas, o Kremlin afirma que Putin “pretendia assinar um decreto correspondente em um futuro próximo”.
Regiões de Donetsk e Luhansk e áreas sob controle de separatistas
Tal assinatura pode ocorrer ainda nesta segunda-feira, durante o pronunciamento previsto de Putin na TV. Segundo o Kremlin, Scholz e Macron ficaram “decepcionados” ao final das conversas com o presidente russo.
Durante a reunião do Conselho de Segurança, Putin disse que um reconhecimento da independência não significaria a anexação das regiões à Rússia. É incerto se Moscou reconhecerá todas as regiões de Donetsk e Luhansk ou apenas as áreas controladas por separatistas.
Mais cedo, forças de segurança da Rússia afirmaram que militares e guardas de fronteira impediram “um grupo de reconhecimento e diversionismo” de violar a fronteira do país a partir do território ucraniano e que cinco pessoas foram mortas para impedir a incursão, informaram agências de notícias russas. “Nos combates, cinco pessoas que pertenciam a um grupo de sabotadores que violaram a fronteira russa foram mortas”, disse um comunicado.
A Ucrânia negou o informe, classificando-o como “fake news”, e disse que nenhuma força ucraniana esteve presente na região russa de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.
Horas antes da reunião do Conselho de Segurança russo, os líderes das duas regiões separatistas foram à televisão pedir a Putin para reconhecê-las como independentes.
Todas as ações do lado russo se encaixam em um padrão previsto várias vezes por governos ocidentais, que acusam a Rússia de se preparar para fabricar um pretexto para invadir a Ucrânia culpando Kiev pelos ataques e contando com pedidos de ajuda de representantes separatistas.
O reconhecimento da independência das regiões constituiiria o fim dos Acordos de Minsk, negociados em 2015 com mediação da Alemanha e da França. Os acordos previam um cessar-fogo nas duas regiões, que receberiam autonomia administrativa. O acordo era considerado o quadro de referências para quaisquer futuras negociações sobre a crise no Leste ucraniano.
Em Washington, o presidente Joe Biden convocou uma reunião com seus principais conselheiros de segurança. O secretário de Estado Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, foram vistos entrando na Casa Branca no feriado do Dia do Presidente.
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