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PM reforça segurança em embaixadas e sinagogas do DF após guerra

Segundo a PMDF, além das sinagogas, há “destacamento permanente nas embaixadas de Israel e da Palestina desde 7 de outubro”.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçou a segurança nas embaixadas de Israel e da Palestina, em sinagogas e em pontos como Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), após a guerra entre as nações. Segundo a corporação, há um destacamento permanente em áreas relacionadas aos lados envolvidos no conflito desde 7 de outubro, diz o Metrópoles.

“O policiamento também foi reforçado periodicamente nas áreas das sinagogas no Distrito Federal. A medida foi adotada pelo 5º Batalhão da PMDF assim que os confrontos se iniciaram. Até o momento, não foram registrados incidentes nesses locais”, divulgou a PMDF, em nota.

Foi reforçado, ainda, o suporte e a orientação da Inteligência da corporação. Veja imagens da ação preventiva:

Solicitação parlamentar
Mais cedo, o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) havia emitido ofício ao secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, e ao comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Adão Teixeira de Macedo, pedindo o aumento do policiamento próximo à Embaixada de Israel em Brasília e a sinagogas da capital do país.

No documento, o parlamentar destacou que o grupo extremista Hamas, em guerra com Israel, convocou um “dia da raiva” internacional para esta sexta-feira (13/10). “Por esse motivo, há protestos em vários países, em todo o mundo, o que pode evoluir para eventos ainda mais violentos”, enfatizou o deputado.

Além da Embaixada de Israel, o parlamentar listou outros cinco locais ligados à comunidade judaica e israelense no DF, para terem reforço do policiamento.

Após o Hamas convocar a ação, o Conselho de Segurança Nacional e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel pediram, nessa quinta-feira (12/10), que todos os israelenses espalhados pelo mundo fiquem em alerta.

Segundo o jornal The Jerusalem Post, “a liderança do Hamas fez um apelo a todos os apoiadores no mundo para fazerem um ‘dia da raiva’ na sexta-feira [13/10], pedindo que saiam às ruas e agridam israelenses e judeus”.

 

 

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Relações Internacionais

Futuro chanceler planeja ‘limpa’ em embaixadas ocupadas por bolsonaristas

Mauro Vieira pretende já na primeira semana como chanceler fazer uma limpa em vários postos ocupados por diplomatas bolsonaristas. Embaixador em Washington, Nestor Forster, será substituído interinamente por um encarregado de negócios enquanto não se define o nome do futuro representante do Brasil na capital americana.

De acordo com Lauro Jardim, O Globo, Maria Nazareth Farani Azevêdo, cônsul-geral em Nova York, será também ejetada na primeira leva. Ex-chefe de gabinete de Celso Amorim, Lelé, como é conhecida, caiu nos braços do bolsonarismo já em 2019.

No mesmo movimento será enviado a Caracas um encarregado de negócios com a missão de reabrir a embaixada e o consulado-geral.

Também será enviado a Caracas, fazendo o mesmo movimento, um encarregado de negócios com a missão de reabrir a embaixada e o consulado-geral. Mauro Vieira já havia dito em suas primeiras declarações sobre a retomada de relações diplomáticas com a Venezuela a partir de 1º de janeiro.

Ele também destacou o retorno a mecanismos de integração regional, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade do Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). “Teremos uma volta a esses organismos, mas com olhar novo, porque o mundo mudou. Será olhar novo, construtivo, com solidariedade, visando sempre a colaboração entre países em desenvolvimento”, disse.

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Ampulheta virada: As chamas que queimam a Amazônia podem se transformar no impeachment de Bolsonaro

Antes de outubro chegar o grito pelo impeachment de Bolsonaro já será atordoante. Evidente que ele não deve derrapar na primeira curva, mas o caminho estará aberto para que o seu governo seja interrompido antes das eleições de 2020.

A destruição da Amazônia provocada pelas ações do governo Bolsonaro e da nova política, que tem como ministro do Meio Ambiente um dos quadros mais importantes do Partido Novo, o advogado Ricardo Salles, tem todos os ingredientes para levar o Brasil a uma crise sem precedentes.

O grito de Macron pedindo a convocação em caráter de urgência de uma reunião do G7 não é nada mais do que uma ação oportunista de um governante que aprendeu a interpretar os sinais das ruas depois de viver uma crise que quase o derrubou.

A Europa foi tomada ontem por imagens de uma floresta em chamas, de animais queimados, de fumaça cobrindo cidades, de relatos catastróficos, porém realistas, do que ocorre por essas paragens.

Em menos de 24 horas a cidadania ativa dos países desenvolvidos ligou os pontos. Um presidente fascista e bufão, que já tinha péssima imagem pública por lá, virou o responsável pelo maior crime ambiental da história recente.

Os europeus têm razão. O programa de governo e os discursos de Bolsonaro referendam o que está acontecendo. Não foi acidente. É crime.

E a cidadania ativa europeia exige um posicionamento dos seus governantes. Macron foi apenas o primeiro a trucar. Outros seguirão sua linha nos próximos dias.

Em breve, os produtos agrícolas brasileiros serão boicotados e interditados nos supermercados europeus. Sanções serão decretadas para importações de produtos como soja e carne. E haverá protestos na frente de embaixadas verde e amarela mundo afora.

Bolsonaro tentará usar a mesma tática da política interna para lidar com essa avalanche internacional e provocará mais crise.

A economia que já se arrasta na estagnação tende a entrar rapidamente em recessão. O nível de desemprego que já é alto se ampliará. E os filhos das madames de laquê e dos mascus de pulover vão abandonar o barco do capitão. Porque é impossível pra eles se manter a favor de um governo que destrói a Amazônia. Nem o discurso mais neoliberal moderno aceita esse roteiro demoníaco.

Para que imensas manifestações de rua sejam construídas falta apenas uma boa convocação. Serão milhões em todos os cantos do planeta.

E antes de outubro chegar o grito pelo impeachment de Bolsonaro já será atordoante. Evidente que ele não deve derrapar na primeira curva, mas o caminho estará aberto para que o seu governo seja interrompido antes das eleições de 2020. Foi assim com Collor. Foi assim com Dilma.

Já há condições para um pedido de impeachment de Bolsonaro antes do Natal chegar. Talvez de muitos pedidos.
A economia, essa donzela, será decisiva. E o crime contra a Amazônia tende a esfarelar qualquer perspectiva (que já era baixa) de reação.

A queda de Bolsonaro se tornou uma questão de tempo. A ampulheta está virada.

 

*Com informações da Forum