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Taxação BBB: campanha por justiça tributária intensifica engajamento da esquerda nas redes

Alinhamento político e uso criativo de IA, têm ampliado o alcance das pautas que interessam para o povo e que os super-ricos tentam boicotar.

O campo progressista ganhou fôlego nas redes sociais nas últimas semanas ao intensificar a campanha pela taxação dos super-ricos, dos bancos e das apostas, a apelidada “taxação BBB, bilionários, bancos e bets”.

A estratégia comunicacional, que combina alinhamento político com o uso criativo de inteligência artificial, têm ampliado o alcance das pautas do governo Lula que beneficiam o povo e tensionado o embate entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional dominado por forças que defendem interesses de 1% da população.

As campanhas buscam alertar a população sobre o que está em jogo, quais forças defendem apenas os super-ricos e que o governo enfrenta muitas dificuldades no Congresso (dominado pela direita e por interesses empresariais) em emplacar pautas que ajudem o povo.

Segundo levantamento da consultoria Bites, divulgada pela Folha de S.Paulo, entre os dias 25 de junho e 1º de julho, deputados governistas publicaram mais de mil postagens sobre a pauta tributária. Os conteúdos geraram cerca de 2,3 milhões de interações em redes como Instagram, Facebook e X (antigo Twitter).

O movimento ganhou impulso após o Congresso, com apoio até de partidos do campo centro-esquerdista como PDT e PSB, derrubar o decreto presidencial que aumentava o IOF para os mais ricos, medida que integrava os esforços do governo por maior justiça fiscal. Influenciadores também começaram a divulgar conteúdos correlatos.

A reação do governo foi imediata além da campanha “Taxação BBB”. Com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), o Planalto recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de restabelecer o decreto. Mas foi no campo simbólico e comunicacional que o governo mais investiu: vídeos curtos, com estética popular e produção de qualidade, tomaram conta dos perfis progressistas. Um dos mais emblemáticos, o “Boteco do Brasa”, ironiza os privilégios de uma elite que consome lagosta e champagne e quer dividir a conta igualmente com quem come coxinha. O conteúdo ultrapassou 2 milhões de visualizações no Instagram.

Instagram video by Lau Artes • Jun 28, 2025 at 1:07 PMRaimundo Morais | TAXAÇÃO DOS SUPER RICOS JÁ! COMO AQUELES SE DIZEM  REPRESENTANTE DO POVO, IGNORA O CLAMOR DO POVO? SE NÃO VOTA PELO INTERESSE  DO POVO, É... | InstagramMais impostos para os ricos, menos para os pobres! - YouTube

Bons argumentos pela taxação BBB
Para Altamiro Borges, o Miro, jornalista e coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a virada de chave foi política: “Finalmente temos uma linha política. Essas ações conseguiram unificar as redes e permitiram uma ofensiva do campo popular. A direita ficou encolhida”, afirmou. “É uma campanha bem feita e bem argumentada. Por que quem come caviar não pode pagar mais imposto do que quem come coxinha?”

Segundo Borges, a inteligência artificial tem sido um recurso fundamental nessa nova etapa da comunicação de esquerda. “Essa tecnologia é genialidade humana apropriada pelo capital para dar lucro. Mas também pode ser instrumento da luta social. Não dá para deixar esses instrumentos nas mãos da direita, que se reúne com Google, Meta. Temos que usar para disputar ideias na sociedade”, argumenta.

A ofensiva digital tem como pano de fundo uma disputa entre o governo em defesa do povo e setores do Congresso em defesa dos ricos ou puramente em oposição a Lula.

A oposição, centrada sobretudo no Centrão e na direita, tem rebatido a campanha governista afirmando que o discurso da “luta de classes” alimenta a polarização. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou o governo nas redes, afirmando que “quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”.

Mas a fala não impediu a multiplicação de vídeos parodiando parlamentares. Em um deles, Hugo Motta é retratado como “Hugo nem se importa”, personagem que ironiza gastos públicos em jantares de luxo e termina bebendo uísque no gargalo. O conteúdo, compartilhado por páginas como “Brasil Satira do Poder”, caiu nas graças de apoiadores do governo e ajudou a consolidar o Congresso como símbolo dos privilégios que o governo diz enfrentar.

*Com TVTNews


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Lula, elegível, dispara em número de seguidores nas redes e fica 9 vezes maior que Bolsonaro

Em março, petista teve engajamento de 48%, enquanto o presidente obteve 5% de interações no Facebook e Instagram.

De volta ao jogo eleitoral, Lula tem aumentado o engajamento e número de seguidores nas redes sociais mais rapidamente do que Jair Bolsonaro.

Em março, o petista teve um engajamento de 47,9%, ante 5% de Bolsonaro, no Facebook e Instagram.

Nos primeiros 19 dias de abril, a taxa de Lula foi de 6,17%. A de Bolsonaro, 1,33%.

Os números constam de levantamento da Ativaweb, agência especializada em comunicação digital e política.

Em 8 de março, Edson Fachin anulou as condenações de Lula na Lava Jato, e o petista voltou a ficar elegível.

Na última quinta-feira, dois dias após o fim da pesquisa, Lula obteve mais uma vitória política: a maioria dos ministros do STF manteve decisão que declarou Sergio Moro parcial ao condenar o ex-presidente.

Na quinta-feira (22), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, atender a um agravo regimental apresentado pela defesa do ex-presidente que afirmava que a decisão sobre a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba não afeta o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro por quebra de imparcialidade, definido na Segunda Turma da Corte em 23 março.

*Com informações de Guilherme Amado/Época

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Lula tem engajamento 9,6 vezes maior que Bolsonaro nas redes após elegibilidade

Bolsonaro só conseguiu engajamento de 5% de seus seguidores.

O engajamento obtido pelo ex-presidente Lula no Instagram e no Facebook foi 9,6 vezes maior do que o do presidente Jair Bolsonaro no período diretamente influenciado pela decisão de Edson Fachin de anular as condenações judiciais do petista e devolver sua elegibilidade.

O resultado foi obtido em levantamento da Ativaweb, agência especializada em comunicação digital e política.

O cálculo da taxa de engajamento, que mede a interação dos seguidores com o dono do perfil, considerou o período de uma semana, começando em 8 de março, dia da decisão de Fachin, até 15 de março.

Apesar de ter 18,2 milhões de seguidores, Bolsonaro só conseguiu o engajamento de 5% deles — cerca de 912 mil seguidores.

Lula, com 2,3 milhões de seguidores, consegue um engajamento de 48% — cerca de 1,1 milhão de seguidores.

O cientista da computação e publicitário Alek Maracajá, responsável pelo estudo, afirma que as redes do petista estão recuperando a participação de seguidores que haviam deixado de segui-lo ou parado de apoiá-lo ativamente por causa do noticiário negativo provocado pelas condenações.

“De novembro até agora, Lula já ganhou quase 500 mil seguidores no Instagram. Mas a análise de sentimento, que é a avaliação do conteúdo das postagens, mostra que uma parcela dos seguidores estava adormecida e, agora, voltou a dar like, a curtir o conteúdo do ex-presidente”, diz Maracajá.

*Guilherme Amado/Época

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