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Política

Lula provoca Bolsonaro em caminhada na Esplanada e reforça soberania educacional

Na manhã deste domingo (28 de setembro de 2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma caminhada em comemoração aos 95 anos do Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O evento, que incluiu percursos de 3 km (caminhada), 5 km e 10 km (corridas), reuniu ministros, a primeira-dama Janja da Silva e educadores, com largada em frente ao edifício-sede do MEC.

Ao final do percurso de 3 km, que Lula completou em cerca de 35 minutos (incluindo uma “corridinha” inicial), o presidente ironizou as motociatas promovidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato. Sem citá-lo diretamente, Lula disse:

“Na nossa atividade não tem motociata, não tem pornochanchada, tem caminhada com educadores”. A frase gerou risos entre os presentes e foi interpretada como uma alfinetada ao estilo de eventos bolsonaristas, contrastando com o tom educativo e coletivo da ocasião.

Durante o trajeto, Lula gravou vídeos para redes sociais enfatizando a educação como pilar da soberania nacional. “Essa é a caminhada da soberania educacional do Brasil. Nós temos consciência de que, através da educação, da creche à universidade, da alfabetização a um curso de engenharia, que a gente vai tornar o Brasil soberano para nunca mais ninguém dar palpite sobre o Brasil”, afirmou.

A declaração ecoa seu recente discurso na ONU (em 23 de setembro), onde defendeu a soberania contra ingerências externas, citando indiretamente o processo contra Bolsonaro pela trama golpista e críticas a ações dos EUA sob Donald Trump.

Aos 79 anos, Lula usou um boné com a frase “Brasil é dos brasileiros” e recebeu uma medalha ao final, que dedicou a professores e participantes.

O evento reforça bandeiras do governo, como patriotismo e educação, em meio a tensões internacionais (como tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros) e o julgamento de Bolsonaro no STF. A caminhada também destaca a imagem de jovialidade de Lula, que tem incorporado atividades físicas em agendas públicas.

O ato ocorreu dias após o 7 de Setembro, quando o governo já explorava o mote “Brasil Soberano” em desfiles na Esplanada, com Lula participando e reforçando a defesa da democracia contra “traidores da pátria”.


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Posse de Lula: Multidão toma conta da Esplanada em domingo ensolarado na capital

Famílias com crianças, jovens, idosos e adultos agitam bandeiras e entoam músicas da campanha do petista.

A temperatura elevada e o dia ensolarado na Esplanada dos Ministérios acenderam um alerta para equipes do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, neste domingo (1°) de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Para amenizar o calor, carros pipa dos Bombeiros estão jogando jatos de água na multidão, que se aglomera ao longo do gramado da Esplanada dos Ministérios, para acompanhar a cerimônia de posse e os mais de 60 shows programados para ocorrer até a madrugada de segunda-feira, na programação do Festival do Futuro.

A Secretaria de Saúde montou três pontos de atendimento para casos que podem ser resolvidos no local. “Teremos uma vitrine para o mundo e vamos trabalhar para que a população e os visitantes tenham todo o amparo”, disse a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Segundo ela, as equipes estão preparadas para atender casos como de pressão arterial baixa, desidratação e insolação. Casos de maior complexidade serão encaminhados para hospitais próximos. Ao todo 63 servidores estão escalados para trabalhar na posse de Lula.

Público

Os lugares que dão acesso a uma vista privilegiada da cerimônia, como a lateral da rampa do Palácio do Planalto e próximo ao espelho d’água do Congresso, já estão completamente lotados desde o final do manhã.

Famílias com crianças, jovens, idosos e adultos agitam bandeiras e entoam músicas da campanha do presidente eleito em segundo turno no dia 30 de outubro.

Próximo ao Congresso, a movimentação começa a ser intensificar com a chegada de profissionais de imprensa e parlamentares que acompanharão a sessão de posse. A segurança no local foi redobrada e todos que acessam o interior do prédio – com exceção dos parlamentares – , passam por detectores de metais.

*Com Brasil de Fato

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Bolsonaro já queria tanques na Esplanada em março passado

O desfile de blindados pela Esplanada dos Ministérios que Jair Bolsonaro terá na manhã desta terça-feira foi exatamente o que ele pediu ao então comandante do Exército, Edson Pujol, em março passado, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas.

Na época, Pujol se negou a atender Bolsonaro – assim como Azevedo e Silva, que não encampou a ideia do presidente de promover um voo rasante com os caças suecos Gripen pela Esplanada.

Ao deixar o cargo, exonerado pelo presidente em 30 de março, Azevedo e Silva afirmou a auxiliares que havia saído porque não queria reviver maio de 2020. Referia-se ao sobrevoo de helicóptero que fez com o presidente sobre a Esplanada dos Ministérios durante uma manifestação pelo fechamento do STF e por intervenção militar.

Na ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram seguir Azevedo e Silva e colocar seus cargos à disposição, mas foram surpreendidos ao saber pelo novo ministro, Walter Braga Netto, que já estavam sendo exonerados.

A história dos apupos de Bolsonaro foi contada na ocasião pelos participantes da crise a pessoas próximas. Ontem, diante da notícia de que a Marinha promoveria um desfile de blindados na Esplanada, no mesmo dia em que a Câmara deve derrubar a adoção do voto impresso, dois desses interlocutores me confirmaram a informação.

Na época, o presidente da República estava em choque com o Supremo Tribunal Federal em razão das decisões da corte que permitiram a ação de governadores no combate à pandemia de Covid-19.

Referindo-se às medidas de isolamento social como um estado de sítio decretado pelos governadores, Bolsonaro passou a defender medidas de exceção e insistir com o ministro da Defesa e com os comandantes militares, especialmente o do Exército, para que fizessem demonstrações de força em seu apoio.

Os comandantes anteriores se negaram a fazê-lo, mas os atuais pelo jeito não se importam. Embora do desfile desta manhã seja uma iniciativa apenas da Marinha, cujos blindados estão de passagem por Brasília a caminho de Formosa, em Goiás, as outras forças participarão das manobras militares previstas para o dia 16 de agosto.

Em tese, a parada em Brasília, considerada por oficiais das próprias forças como “inusitada”, servirá para que o presidente receba o convite da Marinha para assistir ao exercício militar em Formosa.

Na prática, servirá como uma mensagem ao Congresso de que o presidente não aceita a derrota prevista para hoje no plenário da Câmara, que deve derrubar a adoção do voto impresso nas eleições de 2022.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem atacado as urnas eletrônicas e já declarou mais de uma vez que, se necessário, agirá “fora das quatro linhas” da Constituição. Também vem fazendo ataques pessoais ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. O agravamento da crise fez com que o presidente do STF, Luiz Fux, cancelasse o encontro entre os chefes do Três Poderes que estava programando.

Ontem, depois das críticas ao evento, o Palácio do Planalto enviou um convite aos chefes de poderes para participar, dizendo que “Brasília é passagem obrigatória” para Formosa e destacando ser o “Chefe Supremo das Forças Armadas”.

Malu Gaspar/O Globo

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