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Bolsonaro, três faniquitos e um destino: a derrota

Bolsonaro deu três faniquitos nessa quinta (18), o que mostra que não está segurando o repuxo da derrota. Isso se chama desespero.

Não está fácil para ninguém, mas para Bolsonaro está muito pior. Até Arthur Lira e Augusto Aras já estão dizendo que não há como ser feliz ao lado de Bolsonaro. Aras chega a dizer que Bolsonaro fala em golpe apenas como retórica.

Trocando em miúdos, o PGR, agora, chama Bolsonaro de fanfarrão. Lira, já percebeu que, apostar em Bolsonaro, é nadar contra a correnteza, porque ele não ouve ninguém.

E se Bolsonaro não ouve ninguém, em estado, na medida do possível, normal, o demônio que Michelle quer expulsar do Palácio do Planalto, bateu todos os recordes de patadas e chifradas.

Logo pela manhã, envolveu-se no episódio em que ele agride o youtuber, que bate ponto no cercadinho para encher o saco dos bolsonaristas. O rapaz agredido por Bolsonaro não tem nada de esquerda, só repetiu a pecha que foi dita pela primeira vez por Zeca Dirceu (PT), “tchutchuca do Centrão”.

Isso bastou para Bolsonaro atropelar a segurança, depois de sair do carro, segurar o rapaz pela gola da camisa e pelo braço, tentando tirar o seu celular, ao estilo general Nilton Cruz, “pede desculpas”.

Logo após, num bate-pronto com jornalistas, Bolsonaro bate boca com um deles, quando o jornalista fala da reportagem de Guilherme Amado, do Metrópoles, que revela uma conversa golpista de empresários bolsonaristas. Naquele momento, enquanto retruca chamando a matéria de fake news, alguém da sua equipe segura-lhe o braço, e Bolsonaro repete umas três vezes para não colocar a mão nele. Uma atitude antipática com os membros de sua comitiva.

Mais tarde, em live, quando pateticamente anuncia a retirada do imposto do whey protein, um suplemento alimentar, para agradar a marombada, Bolsonaro distribui patadas a toda a sua assessoria .

Isso deixa claro que o estado de cólera de quem está vendo que aquela turma que o abraçava com “paixão”, está virando um caldinho ralo, por sentir que sua campanha apresenta um crescimento pífio, mais conectado com a desistência de Moro e Dória do que com a PEC eleitoreira, que inclui, além dos mais pobres, caminhoneiros e taxistas que, supostamente, lhe daria retorno eleitoral, o que não aconteceu até aqui.

Seja como for, o que já estava atravessado em sua garganta na posse de Alexandre de Moraes, vendo-se completamente isolado, enquanto Lula e Dilma eram festejados, fora a carraspana que Moraes lhe passou, Bolsonaro sente o gosto amargo da rejeição a partir do ambiente político em Brasília que reage mal a uma realidade cada vez mais salgada para sua tentativa de reeleição que vai se distanciando a passos largos.

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