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Temer mata a fatura: “Governo Bolsonaro é a continuidade do meu”

Cara de um, focinho do outro.

Em última análise, Temer é Bolsonaro e Bolsonaro é Temer.

Não só porque Sérgio Etchegoyen, o mais golpista dos generais, é o garante ou o cartola dos dois, como também sempre fez vista grossa para o mar de corrupção que cerca a biografia de Temer e Bolsonaro.

Temer assumiu o programa econômico do golpista candidato derrotado por Dilma, Aécio Neves e Bolsonaro dá continuidade à máquina de aniquilar as estatais, a indústria nacional, empregos e a economia.

Não foi isso que assistimos nos anos FHC?

Então, o que temos nessa tríade corporativa é um filarmônica neoliberal e o resultado totalmente desafinado e descompassado com a realidade social do país, não poderia ser outro.

Temer repetiu o fracasso de FHC e Bolsonaro repete o de Temer.

Os três se alimentaram da mesma alfafa para alavancar o progresso dos ricos, do lado luxuoso do país.

Digamos que FHC seja um preposto de Collor que, não obstante, seguiu o mesmo curso do rio neoliberal do caçador de poupança, mas também de Menem, na Argentina. Deu no que deu, nos três falidos governos.

A diferença é que FHC era um festejado homem das letras.

Bolsonaro é o último capítulo da ditadura militar que entregou o país em frangalhos a Sarney que, por sua vez, entregou o país ainda pior nas mãos de Collor.

Essa corrente, que sofreu um intervalo nos governos Lula e Dilma, é uma coisa só. De Figueiredo a Bolsonaro passando por Sarney, Collor, FHC, Temer e agora Bolsonaro é uma massa falida que insiste em destruir o Brasil na base de golpes e fraudes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas