Está se fechando o cerco contra Moro e não é apenas do Intercept.
Os editoriais do Estadão, Folha, Veja e Band festejam mais uma saraivada de mensagens publicadas pela Vaza jato.
A faísca que ateia fogo e queima Moro como um papel de seda num alto-forno em brasa é do Intercept, mas as parcerias com revistas e jornais que serviram a Moro em sua tática de vazamentos seletivos de delações, agora se inclinam contra o próprio.
A publicação do material vazado é nitroglicerina pura.
A agitação explosiva e viral nas redes foi automática.
O Brasil ficou acordado para manter os olhos bem abertos à espera da prometida nova bomba contra Moro, e ela veio.
O que se lia em plena madrugada é que tinha valido a pena a espera.
Esquecendo-se que foi através de antigos parceiros que a lama da Lava Jato vazou com mais intensidade, Moro chamou a matéria e fofoqueira e criminosa.
Claro, não teve coragem de atacar a Veja, Estadão e Folha que participaram em tempo real das revelações junto com o Intercept.
Aí está o novo detalhe.
A violenta e fanática manada que o apoia, que é a mesma dos tontos do bolsonarismo débil, atiçada por Moro, ameaçou o Intercept.
A pergunta é:
Agora Moro vai abrir a porteira para sua manada atacar as antigas parceiras de vazamentos seletivos?
*Por Carlos Henrique Machado Freitas