No PSL, a apreensão é grande depois que Jair Bolsonaro disse, no início da semana, que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele.
Esta pessoa, segundo confidenciou a amigos um deputado federal do partido, seria Michelle Bolsonaro.
A esposa do presidente seria uma espécie de gerente do caixa 2 gerado com dinheiro desviado dos gabinetes dos parlamentares.
“Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. [É] o tempo todo assim”, afirmou Bolsonaro, no seu habitual monólogo diante dos jornalistas que fazem plantão no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente.
Michelle Bolsonaro foi flagrada pelo Coaf com um depósito de 24 mil reais feito em sua conta pelo notório Fabrício Queiroz.
Esta não seria a única transferência feita para ela, a partir de recursos que não têm origem comprovada.
Pode ser dinheiro de funcionários dos gabinetes, o que caracteriza peculato (apropriação de bem público). Pode ser recurso do esquema de milicianos, ao qual Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro são ligados.
Pode ser dinheiro de corrupção pura e simples.
*Com informações do DCM