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Israel prossegue massacre com tropas invadindo sul e norte de Gaza

Exército israelense já matou aproximadamente 600 palestinos, sendo 200 crianças; Hamas e Houthis contra-atacam regime sionista

Israel realizou ataques ao longo da noite de quinta-feira (20/03) e na madrugada de sexta-feira (21/03) em todas as áreas da Faixa de Gaza, sobrecarregando necrotérios. Nos últimos três dias o Ministério da Saúde de Gaza já confirmou quase 600 mortes, sendo 200 de crianças. As tropas sionistas atacaram por terra extensivamente áreas residenciais da cidade de Beit Lahiya, onde a população acordou com o som das bombas e tanques, e também em Rafah, no sul do enclave. O exército também voltou a isolar o norte de Gaza do sul.

Em uma vila perto de Khan Younis, o ataque matou 16 pessoas da mesma família, a maioria mulheres e crianças, segundo o Hospital Europeu próximo. Sobreviveu apenas um bebê de um mês e seus avós.

Um porta-voz do hospital dos Mártires de al-Aqsa, em Deir al-Balah, disse que 70% dos feridos que receberam eram mulheres e crianças, a maioria em estado crítico. Saher al-Wahidi, do Ministério da Saúde de Gaza, disse que a situação dos hospitais é catastrófica:

“Os feridos estão caídos no chão que está coberto de sangue. Estamos sofrendo muito com a escassez de suprimentos e equipamentos para emergência, tratamento intensivo e cirurgias. Há escassez de oxigênio, estações de dessalinização de água e de combustível”, disse Wahidi à reportagem da Al Jazeera.

‘Se não nos bombardearem, morreremos de fome’
Há 20 dias, Israel bloqueou novamente a entrada de toda e qualquer ajuda humanitária em Gaza, incluindo alimentos, remédios e água potável. Pouco depois interrompeu o fornecimento de eletricidade, paralisando a maior estação de dessalinização de água.

Além dos ataques, Israel isolou novamente a parte norte de Gaza e emitiu várias novas ordens de deslocamento forçado para moradores de Beit Lhia e Beit Hanun, no norte, da Cidade de Gaza e para os subúrbios ao sul de Khan Yunis.

“A guerra está de volta. Deslocamento e morte estão de volta. Sobrevivermos a esta rodada?”, perguntou à agência Reuters Samed Sami. Junto com centenas de outros palestinos, ele fugiu de Shejaia na quinta-feira para montar um acampamento improvisado perto da Cidade de Gaza. “Vivemos com medo, se não nos bombardearem, morreremos de fome”, disse uma refugiada à Al Jazeera.

Entre os mortos estão cinco funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Segundo o comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini, eles eram “professores, médicos, enfermeiros que serviam aos mais vulneráveis”. Todos estavam em instalações das Nações Unidas, que segundo o direito internacional devem ser protegidas por todas as partes em conflito. A localização dessas instalações era amplamente conhecida.

Hamas e houthis do Iêmen contra-atacam
Após dois dias sem responder aos ataques, o Hamas lançou três foguetes que acionaram as sirenes em Tel Aviv e em partes do centro de Israel. Um deles foi interceptado e dois atingiram áreas desabitadas, sem causar feridos.

Em solidariedade aos palestinos, os houthis do Iêmen também lançaram dois mísseis balísticos contra Israel. Ambos foram interceptados pelas defesas israelenses.

Os Estados Unidos, por sua parte, lançaram ataques sobre duas regiões do Iêmen controladas pelos houthis. Há dias que há ataques mútuos entre a frota de guerra norte-americana ancorada no Mar Vermelho e os houthis.

*Opera Mundi

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O álibi de Israel para seu genocídio em Gaza é o “Hamas”. As milhares de vítimas fatais são civis desarmados, sobretudo crianças como esta

O Hamas nasceu em 1980, ou seja, mais de 30 anos após o inicio dos massacres promovidos pelos sionistas de Israel na Palestina.

Dito isso, qualquer justificativa para Israel matar civis inocentes em sua própria terra, que é a Palestina, é mais um tipo de roubo adicionado numa lista de tantos outros que os europeus colonialistas de Israel têm em suas costas.

Essa nojeira, essa podridão chamada Estado de Israel, que tem a permissão do mundo, dito civilizado, para exterminar palestinos, tendo as crianças e bebês como alvo primeiro, não passa de cretinice de quem, como a Europa e EUA, finge acreditar nas mentiras de Israel para colonizar Gaza.

Qualquer relatório sério sobre as ações assassinas de Israel na Faixa de Gaza desde 1948, só pode chegar a uma conclusão, Israel repete em Gaza a Alemanha Nazista de Hitler contra os judeus.

Todo o resto, é só um amontoado de cinismo, roubos e mentiras dos assassinos genocidas do Estado pirata-sionista de Israel.

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Trump dá ultimato para que Hamas saia de Gaza e exige libertação de prisioneiros israelenses

O presidente dos EUA estendeu as ameaças à toda a população palestina de Gaza, afirmando que estão ‘mortos’ se retiverem os presos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato, nesta quarta-feira (5), para que os líderes do Hamas saiam de Gaza e exigiu que o grupo islamista palestino liberte os prisioneiros israelenses.

“Estou enviando a Israel tudo o que se necessita para terminar o trabalho, nem um único membro do Hamas estará a salvo se não fizerem o que eu digo”, escreveu o republicano em sua rede Truth Social, se referindo ao apoio militar dos EUA ao genocídio promovido por Israel em Gaza, que já deixou mais de 45 mil mortos em território palestino, segundo o Hamas. “Este é seu último aviso! Para os dirigentes, agora é a hora de sair de Gaza, enquanto ainda têm oportunidade.”

“Libertem todos os reféns agora, não depois, e devolvam imediatamente todos os corpos das pessoas que vocês assassinaram, ou ACABOU para vocês”, afirmou o mandário, referindo-se também aos restos mortais dos prisioneiros em posse do Hamas. “Somente pessoas doentes e perversas mantêm corpos, e vocês são doentes e perversos!”

Logo depois, Trump estendeu as ameaças ao Hamas à toda a população palestina de Gaza, afirmando que estão “mortos” se retiverem os prisioneiros israelenses.

“Para a população de Gaza: um lindo futuro os espera, mas não se retiverem os reféns. Se o fizerem, estão MORTOS!”, escreveu o republicano em seu perfil.

Contato direto com o Hamas
O governo estadunidense manteve contatos diretos com o Hamas, em acordo com Israel, que advertiu nesta quarta-feira (5) que seus esforços militares para derrotar o movimento islamista palestino em Gaza não terminaram.

Essa postura rompe com a antiga política dos EUA de não manterem um diálogo direto com grupos que considera terroristas, como é o caso do Hamas.

Perguntada por essas conversas, reveladas pelo site Axios, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu que o enviado especial dos Estados Unidos, Adam Boehler, tem “autoridade para falar com qualquer um”.

“Israel foi consultado sobre esse assunto”, acrescentou, sem dar detalhes sobre o conteúdo das reuniões e disse que “há vidas de americanos em jogo”.

“Durante as consultas com os Estados Unidos, Israel expressou sua opinião sobre as conversas diretas com o Hamas”, disse o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Responsáveis do Hamas também confirmaram esses encontros.

“Houve vários contatos entre o Hamas e vários canais de comunicação americanos, o último com um enviado dos Estados Unidos, e o assunto dos prisioneiros israelenses que têm cidadania americana, tanto os vivos quanto os falecidos, foi discutido”, declarou um responsável do Hamas que pediu anonimato.

Segundo o Axios, Boehler se reuniu com autoridades do Hamas nas últimas semanas em Doha para tratar da libertação dos cinco prisioneiros americanos que o grupo islamista ainda mantém na Faixa de Gaza, quatro dos quais estão mortos, segundo balanço da AFP.

Nessas conversas também se discutiu a libertação de todos os prisioneiros que permanecem em Gaza, bem como a possibilidade de um cessar-fogo permanente, acrescentou o Axios, com base em duas fontes anônimas próximas das conversas.

Apesar dos contatos, o chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, afirmou nesta quarta-feira que o objetivo de acabar com o Hamas na Faixa de Gaza “ainda não foi concluído”, declarações que colocam em dúvida a trégua no território palestino.

“O Hamas sofreu um golpe duro, mas ainda não foi vencido”, declarou Zamir. Enquanto Netanyahu limitou-se a dizer que está “decidido a ganhar”.

Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza após um ataque em 7 de outubro de 2023 no sul do país perpetrado por membros do Hamas, no qual morreram 1.218 pessoas.

A ofensiva israelense provocou pelo menos 48.440 mortes em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas considerados confiáveis pela ONU. Também gerou um desastre humanitário entre os 2,4 milhões de habitantes do território palestino.

Fome, uma arma de guerra
Em 19 de janeiro entrou em vigor um acordo de trégua alcançado com mediação de Catar, Egito e Estados Unidos.

Esse pacto está na berlinda, já que Israel e Hamas discordam sobre como mantê-lo, uma vez expirada sua primeira fase.

Nessa primeira etapa, o Hamas entregou 33 prisioneiros e Israel libertou cerca de 1.800 palestinos.

Israel também permitiu a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, antes de bloqueá-la no domingo em meio às desavenças com o Hamas sobre o prosseguimento da trégua.

Israel quer que a primeira fase se prolongue até meados de abril e exige a “desmilitarização total” do território palestino, a saída do Hamas de Gaza e a entrega de todos os prisioneiros antes de passar para uma nova fase.

Já o Hamas quer seguir para a segunda etapa, que contempla um cessar-fogo permanente, e insiste em permanecer na Faixa de Gaza, que governa desde 2007.

Uma terceira fase deveria se dedicar à reconstrução de Gaza.

Com sua decisão de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, Israel está “utilizando a fome como arma de guerra”, protestou a África do Sul, que apresentou uma denúncia de genocídio contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça.

Berlim, Paris e Londres pediram conjuntamente a Israel que deixe a ajuda entrar, e ao Hamas que liberte os prisioneiros. “O fornecimento de ajuda humanitária não deve […] ser explorado com fins políticos”.

*AFP/BdF

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Hamas liberta três prisioneiros, mas Israel diz que planeja novos “ataques” em Gaza

Liberação ocorreu via Cruz Vermelha após mediação do Egito e Catar; segunda fase das negociações permanece incerta.

AFP
O Hamas libertou neste sábado (15) mais três prisioneiros israelenses como parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A Cruz Vermelha fez o transporte dos libertados até Khan Younis, onde foram entregues ao governo de Israel.

Há uma semana, o estado judeu ameaçava retomar ataques contra a população de Gaza, frente à paralisação nas liberações. O principal motivo foi o descumprimento dos termos do acordo por Israel, que bloqueava o acesso de palestinos ao território, assim como de mantimentos e materiais para reconstrução da região desolada pelo massacre.

Mediadores egípcios e cataris foram os responsáveis por articular as conversas entre o Hamas e o governo de Israel para manter o acordo de cessar-fogo. Após a libertação dos três prisioneiros, o Hamas aguarda a soltura de 369 palestinos e palestinas mantidos por Israel.

Mesmo com o gesto palestino, o chefe do Estado-maior de Israel, tenente-general Herzi Halevi afirmou que as forças do país estão preparando “planos de ataque”, sem dar detalhes sobre as possíveis ações militares.

A primeira fase do acordo se encerra em março. Ainda há incertezas se será possível alcançar a segunda fase, que colocaria fim ao genocídio israelense em Gaza. Em mais de um ano de ataques, mais de 47 mil pessoas morreram, grande parte delas mulheres e crianças.

Na segunda-feira (10) passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou provocar um “inferno” em Gaza se os prisioneiros israelenses não fossem libertados até este sábado, como estabelece o acordo de trégua que está em vigor desde 19 de janeiro.

O Hamas reagiu afirmando que as ameaças não tinham valor. “Trump deve lembrar que há um acordo [de trégua] que ambas as partes devem respeitar, e que essa é a única forma de fazer com que os prisioneiros retornem”, declarou Sami Abu Zuhri, um dos líderes do movimento.

*BdF

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Plano de Trump para Gaza desvia atenção sobre roubo de US$ 524 bi de gás e petróleo dos palestinos

Israel está fazendo igual ou até pior que Hitler. Está roubando tudo, sobretudo o direito daquele povo a existir.

Em Auschwitz, Treblinka e em outros campos de concentração, os nazistas não descartavam nenhum objeto com valor monetário pertencente aos judeus.

Eles roubavam até o ouro dos dentes arrancados da boca de judeus assassinados nas câmaras de gás.

Antes disso, os algozes nazistas já haviam roubado e saqueado todos os bens, pertences e propriedades das vítimas.

Depois de despojados desses últimos itens de valor que ainda portavam nos seus corpos, os cadáveres seguiam para incineração nos fornos ou enterro em valas coletivas, como lixo.

Aquela realidade tétrica dos anos 1930/1940 do século passado guarda, lamentavelmente, uma tétrica similitude com o que acontece com o povo palestino hoje, confinado no campo de concentração de Gaza.

Ali, naquele inferno nazi-sionista, e amontoados como entulho, os palestinos aguardam seu extermínio enquanto são observados por um mundo passivo, impotente e, por isso, cúmplice com o Holocausto palestino.

Israel está fazendo igual ou até pior que Hitler. Está roubando tudo, sobretudo o direito daquele povo a existir. Israel está levando a pleno êxito o propósito de extermínio total, da “solução final”.

Em artigo no Al Jazeera em março de 2024 o professor Sultão Barakat, das Universidades Hamad Bin Khalifa e York, denunciou “tropas israelenses saqueando as propriedades de palestinos que fugiram de sua agressão brutal. Soldados podem ser vistos sorrindo para a câmera e exibindo relógios, joias, dinheiro e até mesmo tapetes e camisas esportivas que eles roubaram de casas palestinas. Artefatos históricos roubados de Gaza foram até mesmo colocados em exposição no Knesset [parlamento israelense]”.

“Como o historiador israelense Adam Raz descreve em seu livro Saque de propriedade árabe na Guerra da Independência [2020], combatentes e civis judeus saquearam tudo, desde joias, livros e vestidos bordados até alimentos e gado, móveis, utensílios de cozinha e até ladrilhos” das casas de palestinos, assinala Barakat.

Com o Estado de Israel estabelecido, o roubo de palestinos ganhou “maior escala”. Além das terras e propriedades, “os recursos naturais palestinos, particularmente a água, também foram saqueados. Hoje, a guerra em Gaza está servindo como uma cobertura conveniente para outro roubo em grande escala; desta vez, Israel está buscando saquear as reservas marítimas de gás offshore que são propriedade do estado da Palestina”.

Estudo da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento/UNCTAD realizado em 2019 concluiu que “territórios palestinos têm gás e petróleo que podem gerar centenas de bilhões de dólares”. Reservatórios com quantidades significativas de gás e petróleo estão localizados no território ocupado da Cisjordânia, e também na costa mediterrânea da Palestina, na Faixa de Gaza.

A UNCTAD calcula que as reservas de petróleo representam 1,7 bilhão de barris [ou US$ 71 bilhões] e 122 trilhões de pés cúbicos de gás natural [ou US$ 453 bilhões], significando uma riqueza total de 524 bilhões de dólares, a valores de 2019, data do estudo.

Esta cifra extraordinária, que permitiria à Palestina se afirmar como um Estado soberano, rico e sustentável, constituído por uma população diminuta, equivale ao PIB de Israel, de 528 bilhões de dólares [FMI/2024], e é superior ao PIB de mais de 170 países do mundo.

No artigo do professor Barakat citado acima, o autor denunciou que no final de outubro de 2023 o Ministério de Energia e Infraestrutura de Israel concedeu a empresas israelenses e estrangeiras o direito de exploração de gás natural de propriedade palestina, localizado dentro das fronteiras marítimas da Palestina. Um ato escancarado de roubo, pilhagem e pirataria.

Barakat entende que “é preciso se perguntar por que empresas estrangeiras, incluindo a italiana Eni, a britânica British Petroleum e a Dana Petroleum, uma subsidiária da Korea National Oil Corporation, decidiram continuar sua participação neste acordo, principalmente em meio à contínua campanha israelense do que a Corte Internacional de Justiça identificou como um caso plausível de genocídio”.

A resposta pode ser porque o Holocausto palestino, além de atender ao plano nazi-sionista de limpeza étnica, é enormemente benéfico aos negócios daqueles conglomerados econômicos transnacionais, e por isso representa uma poderosa moeda de troca do sionismo a favor do seu projeto genocida.

Quando o assunto é o povo palestino, os interesses econômicos ficam acima de princípios básicos de humanidade.

Barakat lembra que além da ilegalidade da concessão israelense das riquezas palestinas, a participação da italiana Eni nesse negócio ilegal viola normas da União Europeia, que determinam que “todos os acordos entre o Estado de Israel e a União Europeia devem indicar inequivocamente e explicitamente sua inaplicabilidade aos territórios ocupados por Israel em 1967”.

O povo palestino está no centro do jogo macabro de Israel, dos Estados Unidos e seus países vassalos.

A Riviera de Gaza-Auschwitz, projeto de Donald Trump, demanda a limpeza étnica total, com o extermínio de todo e qualquer vestígio humano e material do povo palestino ou, então, a diáspora radical.

Tragicamente, é preciso reconhecer que se Trump decidir avançar na concretização dessa idéia infame, ele não será detido.

A construção de um resort no Mediterrâneo para o gozo da elite mundial aparenta ser parte de um plano maior que o negócio turístico-imobiliário do conglomerado Trump em associação com capitais estadunidenses e europeus, porque pode estar encobrindo o roubo, também, de mais de meio trilhão de dólares de gás e petróleo dos palestinos.

Os negócios de Trump e dos grandes capitais abastecem o motor da máquina nazi-sionista-assassina de Netanyahu.

*Do Blog de Jeferson Miola

*Ilustração: Aroeira

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Deixe o inferno explodir, diz Trump a Israel sobre Gaza

“Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12 horas, eu diria cancele [o cessar-fogo] e deixe o inferno explodir”, declarou Trump.

O inferno, no caso, é, sobretudo para crianças e bebes, assim como mulheres, idosos e doentes.

O mundo está assistindo à barbárie medieval em estado puro dos sócios do genocídio na Palestina, onde pela primeira vez na história da humanidade, as crianças são os principais alvos e consequentemente as maiores vítimas.

Nem o Nazismo de Hitler chegou a tanto.

O Sionismo é diabólico, assim como o Nazismo.

Os dois são movidos a ódio psicopata pelo Sionismo com atitude mais perversa e covarde contra crianças.

Que Israel vai sobrar disso diante dos olhos de cada cidadão do mundo?

Não importa onde esteja, no mundo inteiro ele está sendo testemunha ocular dessa história macabra de Israel e EUA contra civis palestinos que serão expulsos de suas terras à bala e bombas debaixo das barbas de toda a população mundial.

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Ex-ministro de Israel admite que militares do país aplicaram a ‘Diretiva Hannibal’ em Gaza e mataram seus próprios cidadãos

O ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant admitiu que o exército israelense ordenou implementar a “Diretiva Hannibal”, o que causou a morte de prisioneiros de Israel junto a militantes do movimento palestino Hamas em Gaza.

“Depois dos eventos de 7 de outubro (em 2023) e antes do início da invasão terrestre em 27 de outubro, recebi alertas de que reféns em Gaza poderiam ser mortos se avançássemos com o ataque”, disse Gallant em entrevista ao Yedioth Ahronoth e ao Channel 12 na quinta-feira (6).

No entanto, ele admitiu que seguiu adiante com a invasão, afirmando: “mas insisti em lutar e em realizar a operação terrestre depois”.

“Ordenamos ao exército que utilizasse a ‘Diretiva Hannibal’, ou seja, que matasse os prisioneiros junto com seus captores”, disse o ex-ministro na entrevista, segundo informou o Al Mayadeen.

Um relatório indica que a ‘Diretiva Hannibal’, reativada por Israel após a ofensiva da resistência palestina em 7 de Outubro, transformou o sul da Palestina ocupada em uma “zona de extermínio”.

Além disso, os meios de comunicação israelenses revelaram em novembro de 2023 que o exército israelense havia massacrado seu próprio povo sob a ‘Diretiva Hannibal’ durante a ofensiva relâmpago da resistência palestina. O regime israelense acusou então o movimento de Resistência Palestina de ter matado entre 1200 e 1400 israelenses, segundo o 247.

No entanto, o relatório revelou que muitos dos 1400 israelenses mortos durante a operação denominada ‘Tempestade de Al-Aqsa’ foram assassinados pelo próprio exército israelense.

Segundo os meios de comunicação, desenvolvida em 1986, após a captura de dois soldados israelenses pelo Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), a ‘Diretiva Hannibal’ permite que os militares israelenses atirem em seus próprios camaradas capturados, alegando que um soldado morto é melhor que um refém vivo.

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Trump diz que Israel entregará Gaza aos EUA; Netanyahu elogia plano de ocupação

Ações isolacionistas de Trump levam o mundo inteiro a ficar contra os EUA. Veremos os resultados.

Presidente norte-americano detalha que, no fim da guerra, palestinos serão expulsos do enclave para construção de ‘um dos mais espetaculares desenvolvimentos na Terra’.

Um dia após receber críticas da comunidade internacional sobre suas intenções de ocupar a Faixa de Gaza, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar nesta quinta-feira (06/02) que o seu plano é assumir o enclave palestino e expulsar sua população para construir a “Riviera do Oriente Médio”.

Pela plataforma Truth Social, o mandatário norte-americano declarou que o Estado de Israel deverá transferir o território aos EUA e, assim, seu país “começará gradual e cuidadosamente a construção do que será um dos maiores e mais espetaculares desenvolvimentos desse tipo na Terra”.

“A Faixa de Gaza será entregue aos EUA por Israel no final dos combates. Palestinos, pessoas como Chuck Summer [senador democrata de Nova York e ex-líder da maioria no Senado de 2021 a 2025], já terão sido realocados para comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas, na região [do Oriente Médio]. Eles terão uma chance real de serem felizes, seguros e livres. Os EUA, trabalhando com grandes equipes de desenvolvimento de todo o mundo, começarão lenta e cuidadosamente a construção do que será um dos melhores e mais espetaculares desenvolvimentos desse tipo na Terra. Nenhum soldado dos EUA será necessário! A estabilidade reinará na região!!”, escreveu o magnata.

O posicionamento de Trump foi elogiado pelo seu aliado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que, em entrevista ao canal estadunidense de extrema direita Fox News classificou-o como uma “ideia extraordinária” que “realmente deveria ser implementada”.

“O que há de errado com isso? Eles [palestinos] podem sair, podem depois voltar, podem se realocar e voltar. Mas é preciso reconstruir Gaza”, disse Netanyahu, apoiando a iniciativa trumpista.

Na terça-feira (04/02), o presidente norte-americano recebeu o premiê israelense na Casa Branca, em uma visita durante a qual sugeriu que os palestinos deveriam abandonar Gaza “para sempre e viver em paz em outros países”. A ideia foi rejeitada pela comunidade internacional, sobretudo por países como Brasil, China, Rússia, Reino Unido, Espanha, França, Arábia Saudita, incluindo também as Nações Unidas (ONU), que consideraram a manobra como uma “limpeza étnica” na região e um crime contra a humanidade, conforme os termos do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Nesta quinta-feira, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, emitiu um comunicado ordenando que os militares de seu Exército preparassem um plano para permitir a “partida voluntária da população de Gaza”, ao alegar que os palestinos devem ter “liberdade de movimento e de imigração”. Acrescentou ainda que será apresentado um projeto de reconstrução de uma “Gaza desmilitarizada”, após um possível cenário pós-guerra no enclave.

O gabinete de Katz sugeriu que a população de Gaza partisse para diversas regiões do mundo, citando Espanha, Irlanda e Noruega, países que o ministro criticou de fazerem “falsas acusações” contra Israel referentes ao massacre no território palestino. A autoridade israelense afirmou que, se estas nações se recusarem a aceitar os palestinos, “sua hipocrisia será exposta”.

*Opera Mundi

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Plano de Trump para Gaza, escrito em papel higiênico, enquanto sentado na privada, vai dar merda

Trump diz que Israel entregará Gaza aos EUA quando a guerra terminar, não havendo necessidade de tropas americanas lá.

Segundo jornal israelense The Times Of Israel, “o plano controverso supostamente pegou Netanyahu e os principais assessores da Casa Branca desprevenidos; Rubio diz que o deslocamento dos moradores de Gaza seria apenas temporário, contradizendo o presidente dos EUA”

Criticado ou visto com ceticismo pela imprensa israelense, o suposto plano “genial” de Trump para a questão da limpeza étnica em Gaza, é um troço horrendo.

Trump acrescentou que “nenhum soldado dos EUA seria necessário”, já que “os EUA, trabalhando com grandes equipes de desenvolvimento de todo o mundo, começariam lenta e cuidadosamente a construção do que se tornaria um dos maiores e mais espetaculares empreendimentos desse tipo na Terra”.

O enviado de Trump ao Oriente Médio teria oferecido garantias semelhantes aos legisladores republicanos em meio às preocupações deles sobre envolvimentos estrangeiros.

O presidente dos EUA assinou: “A estabilidade reinará na região!!!”

Trump, supostamente, não realizou consultas sobre o novo plano, e seu anúncio na terça-feira teria pegado Netanyahu de surpresa. O premiê aplaudiu mais tarde o pensamento “totalmente diferente” de Trump, e o Ministro da Defesa Israel Katz ordenou na quinta-feira que as IDF se preparassem para que os moradores de Gaza emigrassem voluntariamente.

Ao posar com líderes do Senado na quinta-feira, Netanyahu foi questionado se “tropas americanas são necessárias em Gaza para tornar o plano de Trump viável?”

“Não”, ele respondeu.

Por outro lado, a comunidade internacional — incluindo aliados de Washington e Jerusalém — criticou amplamente o plano de Trump, com Cairo supostamente alertando Trump de que, expulsar os moradores de Gaza poderia colocar em risco o acordo de paz de 1979 do Egito com Israel.

Ou seja, até em Israel o plano de Trump, escrito em pepel higiênico, enquanto sentado na privada, literalmente vai dar merda.

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Palestinos reagem à proposta de Trump governar Gaza: “A terra é nossa”

A imprensa internacional e analistas também repercutiram as propostas do presidente americano de comandar a Faixa de Gaza.

A população palestina da Faixa de Gaza reagiu com indignação às declarações de Donald Trump de que pretende assumir o controle do território completamente devastado pelos ataques israelenses.

A imprensa internacional e analistas também repercutiram as propostas do presidente americano lançadas após um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, na terça-feira (4/2).

Trump anunciou a intenção de assumir o controle da Faixa de Gaza para transformá-la em área turística e sugeriu que os palestinos da região devem procurar abrigo em outros países.

Na cidade de Gaza, o jornalista Rami Al Meghari, da RFI, falou nesta manhã com moradores da principal cidade do enclave.

“O plano de Trump está fadado ao fracasso”, afirma Hadj Mohaned, um palestino idoso. “A fome não nos fez deixar Gaza, não será Trump que nos fará partir. Esta é nossa terra”, acrescenta.

“Minha mensagem para Trump e para todos os que cobiçam Gaza: esta é nossa terra. Vivemos aqui e morreremos aqui. Apesar de todas as bombas que caíram sobre nós e de todas as destruições, escolhemos ficar aqui”, diz o jovem Mohamed.

O plano do presidente americano prevê o deslocamento da população para a Jordânia ou o Egito, países vizinhos.

Aazza é palestino-egípcia e vive em Gaza desde a infância. “Donald Trump pode guardar suas brilhantes ideias para ele”, ironiza a jovem. “Meu pai é egípcio e minha mãe é palestina. Mas sou muito ligada à Palestina, nunca partirei. Amo Gaza. E, ao contrário de outros palestinos de Gaza, eu poderia me instalar no Egito por escolha. Mas me recuso a sofrer um deslocamento forçado.”

“Banalizar o inaceitável e provocar desequilíbrio”
“Com o plano em Gaza, um Trump sem rédeas lança uma ideia improvável”, diz a manchete de uma análise do New York Times. “As proposições de Trump estavam tão fora da caixa que não estava claro se ele sabia que havia uma caixa”, escreve o jornalista Peter Baker.

“São propostas ainda mais ousadas para redesenhar o mapa-múndi na tradição do imperialismo do século 19. Primeiro foi comprar a Groenlândia, depois, anexar o Canadá, retomar o Canal do Panamá e rebatizar o Golfo do México. Propostas dignas de um programa de entrevistas bombásticas”, analisa o diário americano.

O jornal francês Le Monde lembra que tirar dois milhões de habitantes de um território destruído, controlado por um movimento islâmico armado, ao longo de 40km, “necessitaria um grande contingente militar americano – hipótese que Trump não descarta – e que pode levar à morte de dezenas e até centenas de soldado”.

Dois cenários se desenham, segundo o correspondente do Le Monde em Washington, Piotr Smolar: “ou o presidente americano fala sério, ou muda os termos do debate, como faz habitualmente, para banalizar o inaceitável e provocar desequilíbrio”.

Outro jornal francês, Le Figaro, compara as atitudes de Trump a de um lutador de luta livre, “esporte onde o resultado é combinado, com forças desiguais entre adversários, onde a violência e a amoralidade são leis”.

“Desde que entrou na política, o republicano iconoclasta se comporta como um lutador na cena mundial, abusando de frases ameaçadoras e desenfreadas”, analisa Victor Mérat, nas páginas do Le Figaro.

Uma tática de Trump é dividir para reinar melhor, diz Jérôme Viala-Gaudefroy, doutor em civilização, ao jornal. “Ele faz isso usando elogios ou insultos. Ele coloca os países uns contra os outros. É uma reminiscência da sua forma de trabalhar no seu gabinete durante a sua primeira presidência, do seu gosto pelos esportes de combate, mas também do que encenou no seu reality show ‘O Aprendiz’, onde popularizou a frase ‘Você está despedido!’”.

*RFI