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Avião da Air India cai em Ahmedabad com 244 passageiros a bordo

Queda aconteceu minutos após a decolagem; não há indícios de sobreviventes.

Uma aeronave Boeing 787-8 da Air India, com destino ao Reino Unido, caiu na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, às 13h38 desta quinta-feira (horário local). A aeronave se acidentou logo após deixar o Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, com 242 passageiros a bordo. Não há indícios de sobreviventes.

Segundo comunicado da Air India, entre eles, 169 são cidadãos indianos, 53 são cidadãos britânicos, um cidadão canadense e sete cidadãos portugueses. “Os feridos estão sendo levados aos hospitais mais próximos. Também criamos uma linha direta para passageiros, pelo número 1800 5691 444, para fornecer mais informações. A Air India está cooperando totalmente com as autoridades que investigam este incidente”, afirma a companhia aérea.


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O avião caiu na região de Meghani, provocando uma intensa mobilização dos serviços de emergência. Segundo a Direção Geral de Aviação Civil da Índia, o piloto chegou a emitir um pedido de socorro. A queda ocorreu fora dos limites do aeroporto.

“Com profundo pesar, confirmo que o voo 171 da Air India, operando em Ahmedabad e Londres Gatwick, se envolveu em um trágico acidente hoje. Nossos pensamentos e mais profundas condolências estão com as famílias e entes queridos de todos os afetados por este evento devastador”, declarou o presidente da empresa, Natarajan Chandrasekaran.

*Opera Mundi

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Mundo Saúde

Avanço histórico na luta contra o câncer: Reino Unido inicia aplicação de vacina inédita contra até 15 tipos de câncer

🇬🇧💉
O Reino Unido acaba de iniciar a aplicação de um tratamento inédito e revolucionário contra o câncer: uma injeção subcutânea de imunoterapia com nivolumabe (Opdivo).

Essa nova abordagem tem o potencial de combater até 15 tipos diferentes da doença, oferecendo mais agilidade e conforto aos pacientes.

Diferente da versão tradicional aplicada via intravenosa, essa nova forma reduz significativamente o tempo de administração, otimizando o trabalho dos profissionais da saúde e melhorando a experiência dos pacientes.

🧬 O tratamento está sendo disponibilizado gratuitamente pelo sistema público de saúde britânico (NHS), graças a um acordo com a farmacêutica Bristol Myers Squibb.

A iniciativa faz parte dos esforços do Reino Unido para ampliar o acesso a terapias inovadoras e salvar mais vidas até 2030.

🌍 Um passo gigantesco na medicina — e um exemplo de como políticas públicas podem transformar o futuro da saúde!


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Mundo

E no mundo vai se criando um clima de revolta contra o Estado de Israel

A Alemanha ameaça tomar ‘medidas’ contra Israel por causa de Gaza, aumentando críticas à guerra.

Ações israelenses em Gaza são “incompreensíveis”, diz Merz da Alemanha, enquanto chefe da UE critica ataques “abomináveis” contra instalações civis na Faixa durante ligação com o rei Abdullah II da Jordânia.

Relatório: ligação telefônica entre Netanyahu e Trump sobre o Irã foi marcada por desentendimentos acalorados.

Essas são informações extraídas da imprensa de Israel.

O clima internacional contra Israel está, de fato, se intensificando, com aliados tradicionais como Alemanha e Reino Unido adotando posturas mais críticas à crise humanitária em Gaza e devido à percepção de exibição do direito internacional.

A ameaça de sanções e a pressão jurídica, como a carta de juristas britânicos e os mandados do TPI, sinalizam um isolamento diplomático crescente.

No entanto, a dependência de Israel do apoio militar dos EUA e da Alemanha, combinada com a cautela de líderes como Scholz, sugere que medidas concretas podem ser limitadas, mas não deixam de acusar que uma temperatura mundial, sobretudo dos povos, contra Israel aumenta a cada dia.

As perguntas com Trump indicam que, mesmo os EUA sob sua liderança, estão frustrados, mas sua abordagem pragmática pode priorizar estabilidade regional sobre avaliações diretas.

Para uma análise mais completa, seria necessário monitorar se as ameaças de “medidas concretas” se materializam em ações como avaliações econômicas ou reconhecimento da Palestina como Estado, conforme planejado por França e Reino Unido

Após se encontrar com o premiê em Jerusalém, a apoiadora de Trump, Kristi Noem, disse que seus assessores lhe disseram mais tarde que “não se lembram de uma reunião bilateral que tenha sido tão dura, franca e direta”.

Seja como for, isso pode ser um bom sinal para o mundo, mas péssimo e cada vez mais sufocante para o Estado terrorista de Israel.

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Brasil

SUS pode ser inspiração para salvar saúde do Reino Unido, diz jornal inglês

O governo britânico “está acompanhando de perto” o modelo brasileiro dos agentes comunitários de saúde, estudando aplicar algo semelhante no NHS, o sistema de saúde do Reino Unido, segundo reportagem publicada pelo jornal The Telegraph na segunda-feira (07/04).

A reportagem, assinada por Laura Donnelly e Claudia Marquis, pergunta no título: “O NHS está perto do colapso — um projeto das favelas brasileiras poderia salvá-lo?”

De acordo com o jornal, o governo britânico está fazendo um projeto-piloto inspirado no modelo brasileiro em Pimlico, um bairro de Londres.

O projeto deve ser ampliado depois para 25 regiões na Inglaterra.

No Brasil, os agentes comunitários de saúde fazem parte da chamada Estratégia Saúde da Família, sob o guarda-chuva do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a reportagem do jornal britânico, os agentes comunitários propiciaram “melhorias drásticas” em indicadores de saúde no Brasil.

“Poucos meses após vencer a eleição, o governo [do partido] trabalhista ficou bastante interessado na Estratégia Saúde da Família brasileira, enviando representantes da área de saúde ao Rio para assinar uma carta de intenções sobre a cooperação em saúde entre o Reino Unido e o Brasil”, diz um trecho da reportagem.

Ainda de acordo com o texto, o ministro da Saúde britânico, Wes Streeting, convidou especialistas em saúde do Brasil para obter informações sobre os programas de saúde da família e para usar esse conhecimento em um planejamento de dez anos para o NHS.

Esse plano deve ser publicado em junho, de acordo com o Telegraph — com maior ênfase na prevenção a doenças e um deslocamento do foco dos hospitais em direção às comunidades, o que seria inspirado no modelo brasileiro.

Durante a campanha eleitoral, na véspera da vitória trabalhista em julho de 2024, Streeting apontou que um dos maiores problemas do sistema britânico era a dificuldade de acesso a médicos.

Um dos entusiastas do modelo brasileiro e que está trabalhando na implementação de algo parecido no Reino Unido é o médico inglês Matthew Harris.

Harris já trabalhou em Pernambuco e atualmente é pesquisador da Escola de Saúde Pública do Imperial College de Londres. Em 2023, durante entrevista à BBC News Brasil, ele não fez cerimônia ao afirmar que a iniciativa é “100%” inspirada na Estratégia Saúde da Família.

‘Senso de comunidade’ funcionaria no Reino Unido?
A Estratégia Saúde da Família e os agentes comunitários começaram a ser implementados no Brasil no início dos anos 1990.

Normalmente, os agentes comunitários fazem partes de equipes de Saúde Família com outros profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

A reportagem do Telegraph, que visitou equipes de agentes comunitários e pacientes em cidades como Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Manaus, destaca que esses profissionais atuam nas áreas onde moram e são obstinados em realizar seu trabalho — mesmo enfrentando as consequências da pobreza, as longas distâncias da Amazônia e a violência das grandes cidades brasileiras.

É enfatizado também que os agentes não têm necessariamente diplomas na área de saúde, mas recebem treinamento — a partir daí, indo de “porta em porta, oferecendo escuta atenta, recomendações de saúde e educação e conexões com os serviços de saúde”.

Muitos, inclusive, são sobrecarregados pelas centenas de famílias que precisam atender, diz também o Telegraph.

São mostradas histórias reais de trocas, inclusive afetivas, entre os agentes e a população. Confiança e até segredos de família fazem parte dessa relação, contam Donnelly e Marquis.

Mas as repórteres do Telegraph colocam em dúvida se um dos ingredientes do sucesso brasileiro, a proximidade entre os agentes e a população, funcionaria do outro lado do Atlântico.

“Talvez seja menos claro se a Grã-Bretanha moderna tem um senso de comunidade que poderia ser aproveitado, ou se uma batida na porta seria tão bem-vinda.”

*Viomundo

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Mundo

Tensões no Oriente Médio: EUA e Reino Unido lançam ataques aéreos e navais contra Houthis no Iêmen

Bombardeios atingem capital Sanaã e bases militares do grupo, intensificando tensões na região.

Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram uma série de ataques aéreos e navais contra o grupo Houthi em três cidades sob seu controle no Iêmen, incluindo a capital Sanaã e o porto estratégico de Hodeida. De acordo com informações divulgadas pelo Metrópoles, as ofensivas teriam atingido sistemas de armas, bases e outros equipamentos militares pertencentes ao grupo, que é apoiado pelo Irã.

Os bombardeios, confirmados por fontes militares dos EUA, focaram em alvos estratégicos, como o aeroporto de Hodeida e a base militar de Katheib, controlada pelos Houthis. No total, mais de 12 locais foram atingidos, com relatos de três ataques na província de Bayda e quatro em áreas da capital, Sanaã.

Nas últimas semanas, os Houthis realizaram cerca de 60 ataques a embarcações no Mar Vermelho, alegando apoio à causa palestina, intensificando a tensão no Oriente Médio.

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Quem é Keir Starmer, o trabalhista que virou o novo premiê do Reino Unido

Os britânicos foram às urnas na quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo Parlamento e governo nas eleições gerais.

O Partido Trabalhista conseguiu uma vitória expressiva após os primeiros resultados nesta sexta-feira (5) e poderão indicar o próximo primeiro-ministro — que muito provavelmente será o líder Keir Starmer.

O país entra em uma nova era política com a derrota dos Conservadores, que estão há 14 anos no poder do Reino Unido.

Quem é Keir Starmer
Keir Starmer nasceu em Oxted, na Inglaterra, em 2 de setembro de 1962. Seu pai trabalhava como ferramenteiro em uma fábrica e sua mãe era enfermeira do NHS, o sistema público de saúde britânico.

Aos 18 anos, ingressou na Universidade de Leeds para estudar Direito, tornando-se o primeiro da família a ter ensino superior. Se formou em 1987.

Durante a carreira, representou pessoas condenadas à morte como advogado de direitos humanos.

Também prestou aconselhamento jurídico gratuito e trabalhou com o Sindicato Nacional dos Mineiros para evitar o fechamento de minas.

Starmer trabalhou na criação do Conselho de Polícia da Irlanda do Norte após o acordo da Sexta-Feira Santa — que deu fim a conflitos sangrentos pró-independência. Ele passou cinco anos como consultor jurídico do órgão.

Em 2008, se tornou chefe do Ministério Público do Reino Unido, comandando o Crown Prosecution Service, principal órgão que processa casos criminais que foram investigados pela polícia e outras agências no país.

Starmer recebeu o título de cavaleiro em 2014 por seus serviços prestados à Justiça criminal.

Em 2015, foi eleito pela primeira vez para o Parlamento, aos 52 anos.

Keir Starmer foi eleito líder do Partido Trabalhista do Reino Unido em 2020. À época, prometeu adotar políticas destinadas a melhorar a igualdade social, incluindo um aumento da alíquota máxima de imposto e um impulso aos serviços sociais.

Também se comprometeu a adotar ações mais fortes em relação às mudanças climáticas.

Ficou conhecido como um dos porta-vozes do Brexit dentro do partido Trabalhista.

Ele é casado com Victoria Starmer desde 2007, enfermeira do NHS com quem tem dois filhos.

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Assange deixa a prisão no Reino Unido após acordo com governo norte-americano

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixou a prisão nesta segunda-feira (24) após realizar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O ativista estava detido no Reino Unido há cinco anos e decidiu se declarar culpado em troca da liberdade. A informação foi divulgada pela conta do WikiLeaks no X.

“O Tribunal Superior de Londres concedeu-lhe liberdade sob fiança e ele foi liberado no aeroporto de Stansted à tarde, onde embarcou em um avião e partiu do Reino Unido”, detalhou a plataforma onde foram publicados milhares de documentos dos Estados Unidos, motivo pelo qual Assange foi perseguido por anos por Washington.

O ativista e jornalista australiano estava preso em uma penitenciária nos arredores de Londres nos últimos cinco anos e antes do acordo lutava contra sua extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de ter feito a maior revelação de documentos secretos do governo norte-americano.

“Após mais de cinco anos em uma cela de 2×3 metros, isolado 23 horas por dia, ele em breve se reunirá com sua esposa Stella Assange e seus filhos, que só conheceram o pai atrás das grades”, informou a plataforma fundada por Assange.

Assange, de 52 anos e que está doente, foi acusado em maio de 2019 de conspirar com Chelsea Manning para obter documentos oficiais e publicá-los em sua plataforma WikiLeaks. Formalmente, ele é acusado de divulgar informações sigilosas do governo dos Estados Unidos, pelo qual poderia ser condenado a uma pena de 175 anos de prisão.

“As ações de Assange causaram um grave dano à segurança nacional dos Estados Unidos em benefício de nossos adversários e colocaram as fontes humanas não redigidas em risco grave e iminente de dano físico grave e/ou detenção arbitrária”, disse na época o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

No entanto, em março passado, fontes próximas ao caso declararam ao The Wall Street Journal que as 18 acusações que o australiano enfrenta poderiam ser reduzidas a manipulação indevida de informações oficiais, um delito considerado menor no código penal dos Estados Unidos.

O fundador do WikiLeaks foi preso na embaixada do Equador em Londres em abril de 2019, depois que o governo do país latino-americano retirou seu asilo. A plataforma confirmou que a defesa do ativista australiano conseguiu um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que ainda não foi finalizado.

O relatório disse que os promotores federais dos EUA recomendam que Assange receba uma sentença de prisão de 5 anos como parte do acordo de confissão, mas ele não será obrigado a passar tempo em uma prisão dos EUA diante do “crédito” pelos cinco anos que passou detido no Reino Unido.

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Reino Unido: primeiro-ministro dissolve Parlamento e convoca eleições

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, confirmou a medida nesta quarta-feira (22/5). O novo pleito ocorrerá em 4 de julho.

Sunak afirmou no discurso que o Rei Charles aprovou a demanda, conforme prevê o protocolo. O premiê afirmou que as eleições ocorrerão em um “momento em que o mundo está mais perigoso do que esteve desde a Guerra Fria”, conforme noticiou o The Telegraph.

A decisão de marcar as eleições para julho pegou de surpresa lideranças políticas britânicas. O canceler tem a prerrogativa para marcar o pleito em qualquer data deste ano, mas há quase seis décadas as eleições não ocorriam em julho.

Em discurso na Downing Street, residência oficial e gabinete, o primeiro-ministro afirmou que a decisão representa o momento em que os britânico irão decidir “seu futuro”. “A questão agora é como e em quem você confia para transformar essa base em um futuro seguro para você, sua família e nosso país”, disse.

Sunak está no cargo desde outubro de 2022, quando sucedeu Liz Truss. Ela teve o governo mais curto da história do país, quando deixou a cadeira após um pacote econômico com redução de impostos que não foi bem aceito pelo mercado financeiro.

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Reino Unido convoca embaixador israelense após ataque que matou trabalhadores humanitários

Ministro britânico solicitou investigação rápida e transparente

O Reino Unido convocou o embaixador israelense em Londres na terça-feira (2) por causa do assassinato de trabalhadores humanitários da World Central Kitchen em Gaza, incluindo três cidadãos britânicos.

O Ministro Britânico para o Desenvolvimento e África, Andrew Mitchell, convocou o embaixador de Israel para expor a “condenação inequívoca do governo ao terrível assassinato de sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen, incluindo três cidadãos britânicos”, disse ele num comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Solicitei uma investigação rápida e transparente, compartilhada com a comunidade internacional, e total responsabilização”, disse Mitchell. “Reiterei a necessidade de Israel implementar imediatamente e urgentemente um mecanismo eficaz de resolução de conflitos para aumentar o acesso humanitário. Precisamos de ver uma pausa humanitária imediata, para obter ajuda e retirar os reféns, e depois progredir no sentido de um cessar-fogo sustentável.”

Na terça-feira, a World Central Kitchen anunciou que sete membros da sua equipa foram mortos num ataque israelense em Gaza e disse que iria interromper imediatamente as suas operações na região, segundo a CNN..

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os militares “atingiram involuntariamente pessoas inocentes”, enquanto as Forças de Defesa de Israel se comprometeram a investigar o ataque “aos mais altos níveis”.

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‘Eixo da Resistência’ promete retaliação a ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen

‘Eixo da Resistência’ promete retaliação a ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen.

Integrantes do chamado “eixo da resistência” — movimentos armados e regimes do Oriente Médio que se opõem à influência do Ocidente na região e ao Estado de Israel — prometeram retaliação ao ataque lançado por Estados Unidos e Reino Unido contra os rebeldes houthis, no Iêmen, na madrugada desta sexta-feira (noite de quinta no Brasil). A liderança do grupo iemenita prometeu retaliação aos bombardeios ocidentais, enquanto aliados de primeira ordem, como o governo do Irã e o grupo terrorista Hamas, condenaram a ofensiva e alertaram que o incidente teria consequências para a região.

Porta-vozes do grupo se revezaram em declarações públicas para prometer “punição” e “retaliação” aos EUA e ao Reino Unido pelos ataques. As autoridades houthis também afirmaram que as ações do grupo no Mar Vermelho, direcionadas contra navios israelenses ou com destino a portos israelenses, continuarão, apesar do ataque, segundo O Globo.

— Não é uma opção para nós não responder a essas operações — afirmou Mohammed Abdul Salam, um dos porta-vozes do grupo, em entrevista a Al-Jazeera. — Agora, a resposta, sem dúvida, será mais ampla.

O tom das declarações é o mesmo do adotado pelo líder houthi, Abdel-Malik al-Houthi, horas antes do ataque aéreo. Em um pronunciamento transmitido na TV iemenita, al-Houthi prometeu resposta a qualquer ação americana.

— Nenhum ataque americano ficará sem resposta. E não será como a operação realizada recentemente com mais de 24 drones e vários mísseis, mas mais importante — disse.

Washington e Londres lideraram o ataque contra posições houthis nas cidades Sanaa e Hodeidah, em resposta às agressões dos rebeldes contra navios comerciais no Mar Vermelho. Autoridades do grupo iemenita falam 73 bombardeios, que mataram cinco pessoas e feriram outras seis, a quem eles se referiram como “mártires” em um comunicado. Caças e mísseis Tomahawk foram usados na ofensiva, segundo a imprensa americana.

Em um comunicado conjunto assinado por dez países que endossaram o ataque — entre eles, apenas o Bahrein fica na região —, a medida foi descrita como uma “ação defensiva”, para dissuadir o grupo rebelde a interromper os ataques a navios no Mar Vermelho. Em um discurso, o presidente americano, Joe Biden, descreveu o objetivo da missão como sendo “desanuviar as tensões e restaurar a estabilidade” na região.

A reação entre os aliados houthis e desafetos geopolíticos das potências ocidentais, no entanto, foi no sentido contrário, com condenações ao ataque e alertas de que qualquer ação agressiva acrescentaria uma nova camada de insegurança e instabilidade na região, já sob tensão em meio à guerra entre Israel e Hamas em Gaza.

O grupo terrorista palestino foi um dos que saiu em defesa dos aliados. Em um comunicado, o Hamas apontou que EUA e Reino Unido deveriam assumir a responsabilidade por eventuais desdobramentos indesejáveis da ofensiva.

“Condenamos veementemente a flagrante agressão anglo-americana no Iêmen. Nós os responsabilizamos pelas repercussões na segurança regional”, dizia o comunicado.

O Irã se referiu ao ataque ocidental como “uma violação à soberania e à integridade territorial” do país árabe e como uma “flagrante violação da lei internacional”. Teerã indicou, ainda, que os bombardeios no Iêmen configuram parte do apoio à ofensiva de Israel contra Gaza.