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Quem é Keir Starmer, o trabalhista que virou o novo premiê do Reino Unido

Os britânicos foram às urnas na quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo Parlamento e governo nas eleições gerais.

O Partido Trabalhista conseguiu uma vitória expressiva após os primeiros resultados nesta sexta-feira (5) e poderão indicar o próximo primeiro-ministro — que muito provavelmente será o líder Keir Starmer.

O país entra em uma nova era política com a derrota dos Conservadores, que estão há 14 anos no poder do Reino Unido.

Quem é Keir Starmer
Keir Starmer nasceu em Oxted, na Inglaterra, em 2 de setembro de 1962. Seu pai trabalhava como ferramenteiro em uma fábrica e sua mãe era enfermeira do NHS, o sistema público de saúde britânico.

Aos 18 anos, ingressou na Universidade de Leeds para estudar Direito, tornando-se o primeiro da família a ter ensino superior. Se formou em 1987.

Durante a carreira, representou pessoas condenadas à morte como advogado de direitos humanos.

Também prestou aconselhamento jurídico gratuito e trabalhou com o Sindicato Nacional dos Mineiros para evitar o fechamento de minas.

Starmer trabalhou na criação do Conselho de Polícia da Irlanda do Norte após o acordo da Sexta-Feira Santa — que deu fim a conflitos sangrentos pró-independência. Ele passou cinco anos como consultor jurídico do órgão.

Em 2008, se tornou chefe do Ministério Público do Reino Unido, comandando o Crown Prosecution Service, principal órgão que processa casos criminais que foram investigados pela polícia e outras agências no país.

Starmer recebeu o título de cavaleiro em 2014 por seus serviços prestados à Justiça criminal.

Em 2015, foi eleito pela primeira vez para o Parlamento, aos 52 anos.

Keir Starmer foi eleito líder do Partido Trabalhista do Reino Unido em 2020. À época, prometeu adotar políticas destinadas a melhorar a igualdade social, incluindo um aumento da alíquota máxima de imposto e um impulso aos serviços sociais.

Também se comprometeu a adotar ações mais fortes em relação às mudanças climáticas.

Ficou conhecido como um dos porta-vozes do Brexit dentro do partido Trabalhista.

Ele é casado com Victoria Starmer desde 2007, enfermeira do NHS com quem tem dois filhos.

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Assange deixa a prisão no Reino Unido após acordo com governo norte-americano

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixou a prisão nesta segunda-feira (24) após realizar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O ativista estava detido no Reino Unido há cinco anos e decidiu se declarar culpado em troca da liberdade. A informação foi divulgada pela conta do WikiLeaks no X.

“O Tribunal Superior de Londres concedeu-lhe liberdade sob fiança e ele foi liberado no aeroporto de Stansted à tarde, onde embarcou em um avião e partiu do Reino Unido”, detalhou a plataforma onde foram publicados milhares de documentos dos Estados Unidos, motivo pelo qual Assange foi perseguido por anos por Washington.

O ativista e jornalista australiano estava preso em uma penitenciária nos arredores de Londres nos últimos cinco anos e antes do acordo lutava contra sua extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de ter feito a maior revelação de documentos secretos do governo norte-americano.

“Após mais de cinco anos em uma cela de 2×3 metros, isolado 23 horas por dia, ele em breve se reunirá com sua esposa Stella Assange e seus filhos, que só conheceram o pai atrás das grades”, informou a plataforma fundada por Assange.

Assange, de 52 anos e que está doente, foi acusado em maio de 2019 de conspirar com Chelsea Manning para obter documentos oficiais e publicá-los em sua plataforma WikiLeaks. Formalmente, ele é acusado de divulgar informações sigilosas do governo dos Estados Unidos, pelo qual poderia ser condenado a uma pena de 175 anos de prisão.

“As ações de Assange causaram um grave dano à segurança nacional dos Estados Unidos em benefício de nossos adversários e colocaram as fontes humanas não redigidas em risco grave e iminente de dano físico grave e/ou detenção arbitrária”, disse na época o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

No entanto, em março passado, fontes próximas ao caso declararam ao The Wall Street Journal que as 18 acusações que o australiano enfrenta poderiam ser reduzidas a manipulação indevida de informações oficiais, um delito considerado menor no código penal dos Estados Unidos.

O fundador do WikiLeaks foi preso na embaixada do Equador em Londres em abril de 2019, depois que o governo do país latino-americano retirou seu asilo. A plataforma confirmou que a defesa do ativista australiano conseguiu um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que ainda não foi finalizado.

O relatório disse que os promotores federais dos EUA recomendam que Assange receba uma sentença de prisão de 5 anos como parte do acordo de confissão, mas ele não será obrigado a passar tempo em uma prisão dos EUA diante do “crédito” pelos cinco anos que passou detido no Reino Unido.

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Reino Unido: primeiro-ministro dissolve Parlamento e convoca eleições

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, confirmou a medida nesta quarta-feira (22/5). O novo pleito ocorrerá em 4 de julho.

Sunak afirmou no discurso que o Rei Charles aprovou a demanda, conforme prevê o protocolo. O premiê afirmou que as eleições ocorrerão em um “momento em que o mundo está mais perigoso do que esteve desde a Guerra Fria”, conforme noticiou o The Telegraph.

A decisão de marcar as eleições para julho pegou de surpresa lideranças políticas britânicas. O canceler tem a prerrogativa para marcar o pleito em qualquer data deste ano, mas há quase seis décadas as eleições não ocorriam em julho.

Em discurso na Downing Street, residência oficial e gabinete, o primeiro-ministro afirmou que a decisão representa o momento em que os britânico irão decidir “seu futuro”. “A questão agora é como e em quem você confia para transformar essa base em um futuro seguro para você, sua família e nosso país”, disse.

Sunak está no cargo desde outubro de 2022, quando sucedeu Liz Truss. Ela teve o governo mais curto da história do país, quando deixou a cadeira após um pacote econômico com redução de impostos que não foi bem aceito pelo mercado financeiro.

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Reino Unido convoca embaixador israelense após ataque que matou trabalhadores humanitários

Ministro britânico solicitou investigação rápida e transparente

O Reino Unido convocou o embaixador israelense em Londres na terça-feira (2) por causa do assassinato de trabalhadores humanitários da World Central Kitchen em Gaza, incluindo três cidadãos britânicos.

O Ministro Britânico para o Desenvolvimento e África, Andrew Mitchell, convocou o embaixador de Israel para expor a “condenação inequívoca do governo ao terrível assassinato de sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen, incluindo três cidadãos britânicos”, disse ele num comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Solicitei uma investigação rápida e transparente, compartilhada com a comunidade internacional, e total responsabilização”, disse Mitchell. “Reiterei a necessidade de Israel implementar imediatamente e urgentemente um mecanismo eficaz de resolução de conflitos para aumentar o acesso humanitário. Precisamos de ver uma pausa humanitária imediata, para obter ajuda e retirar os reféns, e depois progredir no sentido de um cessar-fogo sustentável.”

Na terça-feira, a World Central Kitchen anunciou que sete membros da sua equipa foram mortos num ataque israelense em Gaza e disse que iria interromper imediatamente as suas operações na região, segundo a CNN..

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os militares “atingiram involuntariamente pessoas inocentes”, enquanto as Forças de Defesa de Israel se comprometeram a investigar o ataque “aos mais altos níveis”.

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‘Eixo da Resistência’ promete retaliação a ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen

‘Eixo da Resistência’ promete retaliação a ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen.

Integrantes do chamado “eixo da resistência” — movimentos armados e regimes do Oriente Médio que se opõem à influência do Ocidente na região e ao Estado de Israel — prometeram retaliação ao ataque lançado por Estados Unidos e Reino Unido contra os rebeldes houthis, no Iêmen, na madrugada desta sexta-feira (noite de quinta no Brasil). A liderança do grupo iemenita prometeu retaliação aos bombardeios ocidentais, enquanto aliados de primeira ordem, como o governo do Irã e o grupo terrorista Hamas, condenaram a ofensiva e alertaram que o incidente teria consequências para a região.

Porta-vozes do grupo se revezaram em declarações públicas para prometer “punição” e “retaliação” aos EUA e ao Reino Unido pelos ataques. As autoridades houthis também afirmaram que as ações do grupo no Mar Vermelho, direcionadas contra navios israelenses ou com destino a portos israelenses, continuarão, apesar do ataque, segundo O Globo.

— Não é uma opção para nós não responder a essas operações — afirmou Mohammed Abdul Salam, um dos porta-vozes do grupo, em entrevista a Al-Jazeera. — Agora, a resposta, sem dúvida, será mais ampla.

O tom das declarações é o mesmo do adotado pelo líder houthi, Abdel-Malik al-Houthi, horas antes do ataque aéreo. Em um pronunciamento transmitido na TV iemenita, al-Houthi prometeu resposta a qualquer ação americana.

— Nenhum ataque americano ficará sem resposta. E não será como a operação realizada recentemente com mais de 24 drones e vários mísseis, mas mais importante — disse.

Washington e Londres lideraram o ataque contra posições houthis nas cidades Sanaa e Hodeidah, em resposta às agressões dos rebeldes contra navios comerciais no Mar Vermelho. Autoridades do grupo iemenita falam 73 bombardeios, que mataram cinco pessoas e feriram outras seis, a quem eles se referiram como “mártires” em um comunicado. Caças e mísseis Tomahawk foram usados na ofensiva, segundo a imprensa americana.

Em um comunicado conjunto assinado por dez países que endossaram o ataque — entre eles, apenas o Bahrein fica na região —, a medida foi descrita como uma “ação defensiva”, para dissuadir o grupo rebelde a interromper os ataques a navios no Mar Vermelho. Em um discurso, o presidente americano, Joe Biden, descreveu o objetivo da missão como sendo “desanuviar as tensões e restaurar a estabilidade” na região.

A reação entre os aliados houthis e desafetos geopolíticos das potências ocidentais, no entanto, foi no sentido contrário, com condenações ao ataque e alertas de que qualquer ação agressiva acrescentaria uma nova camada de insegurança e instabilidade na região, já sob tensão em meio à guerra entre Israel e Hamas em Gaza.

O grupo terrorista palestino foi um dos que saiu em defesa dos aliados. Em um comunicado, o Hamas apontou que EUA e Reino Unido deveriam assumir a responsabilidade por eventuais desdobramentos indesejáveis da ofensiva.

“Condenamos veementemente a flagrante agressão anglo-americana no Iêmen. Nós os responsabilizamos pelas repercussões na segurança regional”, dizia o comunicado.

O Irã se referiu ao ataque ocidental como “uma violação à soberania e à integridade territorial” do país árabe e como uma “flagrante violação da lei internacional”. Teerã indicou, ainda, que os bombardeios no Iêmen configuram parte do apoio à ofensiva de Israel contra Gaza.

 

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Manifestantes pró-Palestina bloqueiam fábricas no Reino Unido

Mais de 1.000 trabalhadores bloquearam simultaneamente quatro fábricas de armas no Reino Unido, que forneceram componentes para as armas usadas por Israel em seu bombardeio à Gaza.

Sob a bandeira ‘Workers for a Free Palestine’ (Trabalhadores por uma Palestina Livre), um grupo de mais de 1.000 pessoas bloquearam as entradas das fábricas que fornecem armas e suprimentos de guerra para Israel utilizar nos bombardeios em Gaza.

Entre os manifestantes havia professores, profissionais da saúde, trabalhadores do setor hoteleiro e outros que são membros de uma ampla gama de sindicatos.

Os bloqueios foram organizados em coordenação com trabalhadores da França, Dinamarca e Holanda, que também estão bloqueando fábricas de armas simultaneamente.

A ação desta quinta é a terceira organizada pela Workers for a Free Palestine. Em 26 de outubro, mais de 150 sindicalistas sob a bandeira “Workers for a Free Palestine” fizeram piquete em uma fábrica da Instro Precision (uma subsidiária da Elbit Systems) em Kent. Em 10 de novembro, a Workers for a Free Palestine teve como alvo a BAE Systems em Rochester, com mais de 400 sindicalistas participando do bloqueio.

Em Glasgow organizaram um bloqueio na fábrica da BAE Systems, acompanhados de protestos coordenados em todo o Reino Unido e na Europa, pressionando a empresa a romper os laços com Israel e apelando a um cessar-fogo permanente em Gaza. A ação começou às 6h da manhã desta quinta-feira (07/12), organizada por um grupo local autônomo em coordenação com a Workers for a Free Palestine. Os operários da fábrica foram mandados para casa, já que o local foi fechado durante o dia.

Os manifestantes argumentam que os locais fabricam e fornecem peças para o jato F-35, um avião de combate multifuncional construído pela empresa de defesa norte-americana Lockheed Martin, que Israel tem usado em ataques em Gaza. Instalações da BAE Govan em Glasgow, fabrica componentes para os F35 e o sistema de metralhadora Mk 38 Mod 2. Em coordenação, a Brighton & Hove Action for Palestine protestou contra a fábrica L3Harris Release & Integrated Solutions Ltd em Brighton, que equipa os F-16 e F-35 fabricados nos Estados Unidos.

O grupo também apela ao governo do Reino Unido para que exija um cessar-fogo permanente em Gaza e para que as forças israelitas deixem os Territórios Ocupados.

Israel vitimou até o momento, 21.731 pessoas em Gaza desde 7 de outubro, incluindo 8.697 crianças, segundo o Euro-Med Human Rights Monitor. O grupo com sede em Genebra disse que o número de mortos aumentou 40% desde que uma trégua temporária terminou na semana passada.

Os trabalhadores palestinos apelaram ao movimento sindical internacional para que se recusasse a construir ou transportar armas para Israel, para que aprovasse moções a nível sindical apoiando essas recusas e para exercer pressão sobre empresas e governos cúmplices.

*Opera Mundi

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Equipe de Milei confunde chanceler do Reino Unido com diretor do filme Titanic

Documento que agradecia mensagens de líderes mundiais após eleição de Milei na Argentina confundiu chanceler David Cameron com cineasta James Cameron.

A assessoria de imprensa do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confundiu o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, com o diretor de cinema James Cameron em um comunicado oficial nesta quarta-feira (22/11).

O erro presente em um documento que saudava líderes mundiais por suas mensagens após a eleição de Milei foi editado, mas viralizou nas redes sociais.

A publicação no perfil do X (antigo Twitter) do Gabinete do Presidente Eleito da República Argentina contém o documento editado, mas é possível resgatar a confusão em registros na plataforma:

“Milei conversou com o chanceler britânico James Cameron, que também o parabenizou pela sua vitória”, dizia o comunicado.

David Cameron é o chanceler do Reino Unido, nomeado pelo primeiro-ministro britânico Rish Sunak em 13 de novembro. Já James Cameron é o cineasta responsável por dirigir filmes como Titanic (1997) e Avatar (2009).

O ultraliberal de extrema direita do partido A Liberdade Avança foi eleito presidente da Argentina no segundo turno das eleições neste domingo (19/11), com 55,7% dos votos contra o peronista Sergio Massa. Milei toma posse e passa a comanda a Casa Rosada em 10 de dezembro.

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EUA e Reino Unido lançam novo acordo econômico para enfrentar crescimento da China

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciaram uma nova aliança econômica nesta quinta-feira (8) para responder aos desafios geopolíticos e, acima de tudo, às ambições da China.

Uma “declaração atlântica” assinada na Casa Branca pelos dois líderes prevê uma maior cooperação na indústria de defesa e no fornecimento de metais essenciais para a transição energética.

Assim como outros aliados dos Estados Unidos, o Reino Unido está preocupado com as consequências da Lei de Redução da Inflação, de Biden, que inclui subsídios bilionários para a indústria de energia verde, além do impulso à indústria nacional e aos produtos fabricados nos Estados Unidos. Nesse sentido, Sunak obteve exceções para os industriais britânicos.

Em matéria de defesa, o presidente americano prometeu abrir o acesso ao mercado nacional para as indústrias britânicas, de modo a alavancar o desenvolvimento de armas sofisticadas, como mísseis hipersônicos.

O acordo entre os dois países também abrange inteligência artificial, segurança energética e cadeias de suprimentos.

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Lula convida Reino Unido, França e Suíça para se juntarem ao Fundo Amazônia

Reuters – Assessores do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, estão conversando com Reino Unido, Suíça e França, em busca de doações para o Fundo Amazônia, que visa obter recursos internacionais para proteger a floresta, algo fundamental na luta contra a mudança climática, disse um assessor de Lula.

A embaixada britânica disse que seu governo estuda o convite para ingressar no Fundo Amazônia, que já conta com cerca de 3 bilhões de reais.

O fundo, lançado durante o primeiro governo de Lula, de 2003 a 2010, financiou projetos de conservação e conta com a Noruega e a Alemanha como seus maiores doadores.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) congelou o fundo, citando irregularidades de gastos não especificadas entre projetos apoiados e executados por organizações não-governamentais, sem fornecer evidências.

Proteger a Amazônia, que absorve grandes quantidades de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, faz parte do plano amplo de Lula para que o Brasil recupere a liderança na luta contra a mudança climática.

Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente de Lula e atual conselheira do presidente eleito sobre mudança climática, disse à Reuters que se reuniu com autoridades norueguesas e alemãs na segunda-feira para discutir o reinício do fundo.

O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, disse em uma cúpula climática da Organização das Nações Unidas no Egito neste mês que espera que o fundo seja reiniciado “logo após 1º de janeiro”, quando Lula toma posse.

Teixeira confirmou que Reino Unido, França e Suíça manifestaram interesse no fundo, o que foi noticiado pela primeira vez pela Folha de S.Paulo.

A ex-ministra disse que almoçou com o embaixador britânico no Brasil e com o chefe do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do Reino Unido (Defra) para tratar de uma nova cooperação bilateral, inclusive sobre o Fundo Amazônia.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, deve visitar o Brasil no primeiro semestre de 2023 para discutir uma possível cooperação antes que seu país tome uma decisão final sobre ingressar no fundo, disse ela.

A embaixada britânica disse que seus ministros do Clima e Meio Ambiente foram abordados pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), na cúpula do clima COP27 no Egito para discutir possíveis doações para o fundo.

As embaixadas suíça e francesa não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

O desmatamento da Amazônia atingiu o maior nível em 15 anos sob o governo Bolsonaro, que reverteu as proteções ambientais e defendeu mais agricultura e mineração na região amazônica.

Lula prometeu eliminar o desmatamento usando todas as ferramentas à sua disposição, prometendo mais dinheiro e funcionários para fazer cumprir as leis ambientais.

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TVs de EUA e Reino Unido exibem documentário crítico sobre a ascensão do clã Bolsonaro ao poder

Ideólogo de Trump, Steve Bannon é entrevistado; expectativa é de revelações sobre tramas que elegeram Bolsonaro.

Segundo o Brasil de Fato, espectadores estadunidenses e britânicos vão poder assistir nas próximas semanas um documentário em três partes sobre a chegada ao poder de Jair Bolsonaro e seus filhos, além de sua gestão, que mudou a percepção do Brasil aos olhos do mundo.

As três horas de The Boys From Brazil: Rise of the Bolsonaros (Os Meninos do Brasil: Ascensão dos Bolsonaros, em tradução livre) começam a ser transmitidas nesta quarta pela TV pública dos EUA, a PBS (Public Broadcasting Service). No Reino Unido, a série vai ao ar a partir da próxima segunda (5/9) pela BBC2 – responsável pelo documentário.

Os produtores entrevistaram membros do clã, como o senador Flávio Bolsonaro (que dá sua versão para a “facada” durante a corrida de 2018, determinante para o desfecho do pleito), o ex-ministro bolsonarista da Saúde e agora opositor Luiz Mandetta (sobre a condução da pandemia), o jornalista estadunidense Glenn Greenwald, radicado no Brasil desde 2005 e seu marido, o deputado federal e ativista LGBTQIA+ David Miranda (PDT).

A expectativa é que o programa traga revelações sobre o processo de manipulação da mídia e opinião pública que catapultou então candidato nanico ao Palácio do Planalto. Para isso, os produtores entrevistaram Steve Bannon, o estrategista do ex-presidente dos EUA Donald Trump, responsável por ajudar na consolidação de governos de extrema-direita pelo mundo. Bannon se envolveu ativamente na campanha presidencial de Bolsonaro.

Além da chegada ao poder, o documentário foca na desastrosa condução da pandemia e os alarmantes índices de destruição do meio-ambiente – um dos temas relacionados ao Brasil mais caros para as audiências estrangeiras. Não há previsão para que The Boys From Brazil: Rise of Bolsonaros seja transmitido em território nacional.

Faltando pouco mais de um mês para as eleições presidenciais, a data de exibição pode ter impacto eleitoral. Em 2018, Bolsonaro venceu com folga entre os eleitores brasileiros radicados nos EUA e no Reino Unido.

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