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Reino Unido convoca embaixador israelense após ataque que matou trabalhadores humanitários

Ministro britânico solicitou investigação rápida e transparente

O Reino Unido convocou o embaixador israelense em Londres na terça-feira (2) por causa do assassinato de trabalhadores humanitários da World Central Kitchen em Gaza, incluindo três cidadãos britânicos.

O Ministro Britânico para o Desenvolvimento e África, Andrew Mitchell, convocou o embaixador de Israel para expor a “condenação inequívoca do governo ao terrível assassinato de sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen, incluindo três cidadãos britânicos”, disse ele num comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Solicitei uma investigação rápida e transparente, compartilhada com a comunidade internacional, e total responsabilização”, disse Mitchell. “Reiterei a necessidade de Israel implementar imediatamente e urgentemente um mecanismo eficaz de resolução de conflitos para aumentar o acesso humanitário. Precisamos de ver uma pausa humanitária imediata, para obter ajuda e retirar os reféns, e depois progredir no sentido de um cessar-fogo sustentável.”

Na terça-feira, a World Central Kitchen anunciou que sete membros da sua equipa foram mortos num ataque israelense em Gaza e disse que iria interromper imediatamente as suas operações na região, segundo a CNN..

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os militares “atingiram involuntariamente pessoas inocentes”, enquanto as Forças de Defesa de Israel se comprometeram a investigar o ataque “aos mais altos níveis”.

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Israel convoca 300 mil reservistas em preparação para invadir Gaza

Em guerra com o Hamas, grupo extremista islâmico armado, o governo israelense orientou palestinos a fugirem de suas casas na região.

Israel anunciou nesta segunda-feira, 9, que convocou 300 mil reservistas nas últimas 48 horas para reagir a um ataque do Hamas, grupo extremista islâmico que invadiu o país no sábado 7. O número sem precedentes em sua história, em paralelo a uma mensagem a palestinos na Faixa de Gaza para deixarem seus lares, indica que o exército israelense está se preparando para invadir o território controlado pelos militantes.

Israel foi atacado por homens armados a partir da Faixa de Gaza e bombardeado no sábado com mais de 5 mil foguetes pelo Hamas. Em uma mensagem de vídeo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou “guerra” contra o grupo extremista e anunciou uma contraofensiva.

“Convoquei os chefes do sistema de segurança e ordenei a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo feito agora”, disse Netanyahu. “O inimigo pagará um preço sem precedentes. (…) Estamos em guerra e vamos vencer.”

O porta-voz militar Daniel Hagari também afirmou que o país está se preparando para responder aos ataques na mesma medida.

“Nós nunca convocamos tantos reservistas, em uma escala como essa”, disse ele.

Além disso, o governo israelense informou que orientou moradores de algumas regiões no norte e leste da Faixa de Gaza a deixarem suas casas. Alguns palestinos afirmaram que receberam telefonemas e mensagens de oficiais de segurança dizendo que a área deveria ficar livre para uma operação dos militares de Israel, sinalizando que pode haver uma invasão do território palestino no futuro próximo.

Segundo o Ministério da Defesa israelense, o ataque do Hamas deixou ao menos 700 mortos. Já o Ministério da Saúde palestino contabiliza mais de 400 mortos entre palestinos.

As mensagens de texto do exército de Israel pedindo uma retirada de algumas áreas de Gaza levantaram preocupações, porque a área não conta com abrigos antiaéreos oficiais. Em muitas partes do território sequer há serviços de telefonia ou internet, porque a companhia de telecomunicações palestina foi atingida por um ataque israelense.

Depois de sábado, Hamas reivindicou a autoria dos ataques, a maior ofensiva do grupo palestino a Israel nos últimos anos. Homens armados invadiram o país pela Faixa de Gaza, em meio a ataques aéreos com foguetes. Israel retaliou com bombardeios massivos em cidades de Gaza.

Muhammad Deif, líder do Hamas, afirmou em uma mensagem gravada que o grupo decidiu lançar uma “operação” para “acabar com a última ocupação da Terra”.

“Se você tem uma arma, pegue-a. Esta é a hora para usá-la”, disse Deif.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o tenente-coronel Richard Hecht, afirmou que militantes palestinos invadiram pelo menos sete comunidades e bases armadas israelenses. Em resposta, segundo o militar, o país está atacando “vários locais que pertencem ao grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza”. Ele pediu que civis que moram perto do lugar deixem suas casas e se encaminhem para abrigos.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Defesa de Israel afirmou que não há mais conflitos ativos dentro do país, e que retomou todas as áreas invadidas pelo Hamas. A pasta também declarou um “cerco total” ao redor da Faixa de Gaza, com cortes de eletricidade, alimentos e água potável.

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Justiça

CPI dos Atos Antidemocráticos convoca Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ele foi preso preventivamente em operação da PF por supostamente fraudar dados de vacinação.

Mauro Cid está convocado para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Os deputados distritais aprovaram o requerimento de convocação na manhã desta quinta-feira (18/5).

O pedido, aprovado por unanimidade entre os quatro presentes na sessão, é de Fábio Felix (PSol). O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid é ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e foi preso preventivamente em operação da Polícia Federal (PF) por supostamente fraudar dados de vacinação contra a Covid-19.

A CPI ainda aprovou mais dois requerimentos. Um deles, do relator, Hermeto (MDB), pede o convite para oitiva de Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O outro requer ao Ministério do Turismo cópias das fichas de registro de hóspedes que estiveram nos hotéis do Setor Hoteleiro Sul e Norte de Brasília, entre os dias 8 e 14 de dezembro de 2022.

Mauro Cid

O braço direito de Bolsonaro ainda é investigado por participação em uma conversa sobre o planejamento de um golpe de Estado no Brasil, segundo divulgado pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil. A convocação requer o depoimento de Mauro César Cid na condição de testemunha diante dos atos terroristas cometidos por bolsonaristas em Brasília, em de 12 de dezembro de 2022 – data da tentativa de invasão à sede da Polícia Feral (PF) – e em 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu a depredação das sedes dos Três Poderes.

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Vídeo: Cássia Kiss convoca para 7 de Setembro em nome de grupo da ultradireita católica

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a atriz Cássia Kiss convoca religiosos para uma vigília em 7 de setembro, feriado de 200 anos da Independência e mesmo dia em que acontecem atos golpistas organizados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). No vídeo ela começa citando diversos católicos, como os colonialistas padre Antônio Vieira e José de Anchieta, e até mesmo a princesa Isabel.

“No próximo dia 07 de setembro, desejo convida-lo a fazer uma vigilia comigo a partir das 4h da manhã no canal do Centro Dom Bosco”, diz ela, que roga ao final para os céus iluminarem o caminho do Brasil, associando indiretamente o chamado às manifestações bolsonaristas.

Assista ao vídeo:

Já neste sábado (27), o presidente reforçou durante ato em Vitória da Conquista (BA), o convite para a manifestação de 7 de Setembro. E afirmou que estará presente em atos em Brasília e Rio de Janeiro às 9h e às 15H

“No próximo dia 7, todos nas ruas. Todos de verde e amarelo. Vamos mostrar ao mundo que estamos unidos no mesmo ideal”, afirmou ele.

“Somos um só povo, um só país, uma só raça querendo cada vez mais ocupar o seu lugar, que ele merece, em todo mundo. Não tem satisfação maior do que servir à sua pátria”, continuou. “Hoje temos um presidente da Republica em que seu Estado pode ser laico, mas ele acredita em Deus, ele respeita os seus militares. ele defende a família brasileira e deve lealdade ao seu povo”, completou.

*Com DCM

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Bolsonaro convoca embaixadores para atacar as urnas eletrônicas

Ainda na semana passada, o presidente anunciou que convocaria os representantes diplomáticos para tentar convencê-los de suas teses sobre as urnas eletrônicas.

O presidente Jair Bolsonaro marcou para a tarde da próxima segunda-feira um encontro com embaixadores estrangeiros para, mais uma vez, desacreditar a segurança do processo eleitoral brasileiro. Os principais nomes do corpo diplomático acreditado em Brasília começaram a ser convidados na última quinta-feira, segundo o Correio Braziliense.

A iniciativa partiu do Palácio do Planalto e não do Itamaraty. O convite de Bolsonaro, assinado pelo cerimonial da Presidência da República, omite o assunto da reunião. “Fui incumbido de convidar vossa excelência para encontro do senhor presidente da República com chefes de missão diplomática, a ser realizado às 16h de 18 de julho de 2022, no Palácio da Alvorada”, diz a convocação. O chanceler Carlos França deve participar.

Os embaixadores, no entanto, já sabem das intenções de Bolsonaro. Na semana passada, o presidente anunciou que convocaria os representantes diplomáticos para tentar convencê-los de suas teses sobre as urnas eletrônicas. O encontro também servirá para um contraponto à decisão do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de ampliar a presença de missões estrangeiras como observadoras das eleições gerais, a contragosto do Planalto. Bolsonaro também pretende rebater palestras no exterior do próprio Fachin e do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais alertaram a comunidade internacional para os riscos de ruptura democrática no Brasil.

Representantes de países europeus confirmaram presença, entre eles da França, de Portugal e da Suíça. Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos também devem enviar seus diplomatas ao Alvorada. Os embaixadores não devem se manifestar durante o encontro, tampouco depois.

Países sul-americanos também foram convidados, como Colômbia e Equador, cujos governos de direita são alinhados a Bolsonaro. Diplomatas de países vizinhos, como Chile e Argentina, governados pela esquerda, disseram que não tinham recebido convite.

Estranhamento

Reservadamente, embaixadores admitem o estranhamento com o plano do presidente de acusar supostas fraudes em eleições passadas, nunca comprovadas, e criticar o uso de um sistema de votação pelo qual se elegeu e que tem mecanismos de segurança reconhecidos internacionalmente.

Eles dizem, porém, que foi igualmente incomum terem sido convocados pelo TSE para uma audiência sobre as eleições, em maio. Por terem ido ao encontro de Fachin, integrantes da União Europeia (UE) dizem que agora se sentem compelidos a atender ao chamado de Bolsonaro.

Naquela ocasião, 68 diplomatas compareceram à Justiça Eleitoral e ouviram de Fachin que “arremessos populistas” de líderes políticos na América Latina geram “acusações levianas de fraude, que conduzem a semanas de instabilidade política no período pós-eleitoral”. Bolsonaro acusou o ministro de usurpar funções do Executivo e de se imiscuir nas relações internacionais. O presidente acusou Fachin de “estupro à democracia”.

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