Polícia Civil já sabe que funcionário que prestou depoimento não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa em gravação divulgada por Carlos Bolsonaro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem algumas novidades nas investigações sobre a portaria do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora Carlos, um dos filhos do presidente.
A Polícia já sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 (o da casa de Jair Bolsonaro) não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e periciado em duas horas pelo Ministério Público.
Trata-se de outro porteiro.
O porteiro que prestou os dois depoimentos em outubro — e disse ter ouvido o o.k. do “seu Jair” quando Élcio Queiroz quis entrar no condomínio — ainda está de férias.
Queiroz é acusado pela polícia de ser o motorista do carro usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. E Lessa é suspeito de ter disparado os tiros.
A notícia foi publicada agora há pouco na coluna de Lauro Jardim, no Globo, o que fez muita gente do Planalto coçar a cabeça, porque sabe que o governo Bolsonaro ficou na beira da linha do trem.
*As informações são do Globo