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A Primeira-dama de Bolsonaro

Pode-se achar que Eliane Cantanhêde é peçonhenta, como de fato é, mas, de forma nenhuma, pode acusá-la de incoerente. Mesmo depois do gesto de humanidade de Maduro, mandando caminhões de oxigênio e, agora, enviando médicos para salvar vidas de brasileiros no Amazonas, ela segue fazendo seu discurso de ódio xenófobo contra os venezuelanos com o mesmo veneno que sempre marcou a trajetória da caninana.

Essa senhora já tinha atacado Maduro quando ele criticou duramente os trumpistas que invadiram e vandalizaram o Congresso americano dizendo que era ironia do “ditador” venezuelano.

O fato é que a rainha dos limpinhos e cheirosos é daquele tipo de cobra que, se livrar de sua casca, morre, passa a não ter qualquer serventia para a escória política desse país, sobretudo para os golpistas tucanos.

Cantanhêde, com todas as letras, prova que o ódio bolsonarista precede a Bolsonaro. Ela já era a primeira-dama do fascismo nativo sem que o bolsonarismo tivesse um Bolsonaro para chamar de seu.

*Da redação

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