Chega a dar dó o que estamos acompanhando no Facebook do procurador Carlos Fernando Santos Lima.
O pavor de um derradeira desmoralização e até uma condenação, prisão tomam conta da página do mago do MPF de Curitiba.
As horas de ansiedade e agonia por mais revelações do site The Intercept Brasil, se tornaram incontroláveis para o decano da Lava Jato.
Seus verbetes, postados de maneira compulsiva, revelam o homem atormentado e minúsculo que se transformou em um catálogo de sandices depois que as primeiras revelações abraçaram o doutor.
Com mais ou menos caracteres, suas postagens são cartas de um ex-prodigioso corvo que se encontra hoje em total desespero.
A gratuidade de seus escritos contra Lula, ou contra quem ele diagnostica como uma sombra em seu quarto, estão tirando o sono do ex-herói da “liga da justiça”, como ele próprio gostava de se exibir para a sua plateia.
Entre tantas postagens recitativas de um sujeito atormentado pelo horror que lhe consome, seguem algumas das toadas do numeroso compêndio do estrambótico Carlos Fernando. Uma fabulosa produção de bobagens.
“O projeto de ‘abuso de autoridade’ visa retaliar procuradores e juízes. Todo apoio às manifestações de rua do dia 30 de junho.”
“Qual será a próxima fofoca que ‘A Intercetadora’ vai publicar baseada nos arquivos apócrifos que diz ter recebido de criminosos?”
“Diante dos ataques vis e sórdidos do crime organizado, só resta ir para as ruas dia 30 de junho.”
“Interceptar comunicação de autoridades que combatem corrupção e crime organizado para soltar condenados é obstrução de justiça.”
“Está na hora d’A Interceptadora’ esclarecer como recebeu o material apócrifo de origem criminosa, pois hackear é crime.”
Estas pérolas são apenas um cadiquinho do que esse senhor simpático produziu em um dia.
Certo de que ele não está só na toada dos desesperados da Lava Jato, Carlos Fernando acaba trazendo à luz a realidade vivida nesses dias de vazamentos do Intercept por toda a força-tarefa da Lava Jato, em especial o comandante da tropa, Sergio Moro.