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MPF de Curitiba escondeu cargo de embaixadora para não perder foro contra Lula

Procuradores do Ministério Público Federal queriam usar o depoimento de uma embaixadora sueca para enquadrar Lula no crime de tráfico internacional de influência. Como pessoas que atuam em cargo diplomático têm prerrogativa de foro, o grupo de Curitiba tentou “minimizar” o posto ocupado pela testemunha. A informação integra novo laudo enviado pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal.

De acordo com as conversas, os procuradores queriam denunciar Lula por tráfico de influência e corrupção no caso da compra de nove caças suecos. Para isso, precisavam achar algum servidor público que teria sido “corrompido” pelo petista.

O caso era considerado fraco pelos procuradores, mas eles encontraram uma embaixadora sueca para ser arrolada como testemunha. Por causa do foro, Athayde Ribeiro Costa disse em 10 de agosto de 2016 que que dava para “alterar [o cargo]” da embaixadora.

Jerusa, provavelmente a procuradora Jerusa Burmann Viecelli, concorda e ajuda com a empreitada. “Tirei a foto da embaixadora e a referência ao cargo no texto. Paulo [Galvão], dá uma olhada?”

O tráfico de influência pune, com pena de dois a cinco anos e multa, a corrupção de funcionários estrangeiros por brasileiros.

Caso fraco
O caso dos caças sempre foi considerado fraco pelos integrantes do MPF de Curitiba. Como eles queriam pegar Lula mesmo assim, resolveram ouvir até Antonio Palocci, mesmo depois das oitivas de todas as testemunhas de acusação e defesa.

O processo dos caças começou no Paraná. Como se tornou “difícil” — nas palavras do procurador Paulo Galvão — fixar a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba, o caso foi para Brasília.

Curitiba sugeriu aos colegas do Distrito Federal que Palocci, delator de plantão do MPF, fosse ouvido de forma extemporânea, já que a oitiva das demais testemunhas já havia ocorrido.

Conforme mostrou a ConJur em 1º de março deste ano, o MPF não via “nada de anormal” na compra dos caças suecos. O ex-presidente acabou virando réu mesmo assim.

Dois meses antes da apresentação da denúncia formal pelo MPF do Distrito Federal, o assunto foi abordado pelo procurador identificado como “Orlando SP”, provavelmente Orlando Martello, que atuava no Paraná.

Orlando comenta que as investigações apontaram não haver “nada de anormal” na opção pelos caças suecos, mostrando que “a questão foi vista mais como uma opção política justificável”.

21 Sep 16
• “12:56:41 Orlando SP Sobre os caças. Nada de anormal na escolha. Tinha escolha normal, mas dentro da aeronáutica a questão foi vista mais como uma opção política, justificável em razão de transferência de tecnologia. Não correu boato sobre a escolha. Houve um upgrade no equipamento, depois de fechado o contrato, no valor aproximado de 1 bi. O detalhe é que uma empresa brasileira do RS foi contratada para auxiliar na implementação dos programas, transferência de tecnologia etc., mas o boato aí é que tinha favorecimento para filho de brigadeiro. A questão, entretanto, foi investigada pelo MP(F) e arquivaram a questão”.

*Do Conjur

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CNJ manda instaurar processo administrativo contra juíza Gabriela Hardt

Ela é suspeita de ter agido em conluio com a força-tarefa da Operação Lava Jato, ao homologar e tornar sigiloso o acordo do Ministério Público Federal (MPF) com a Petrobras.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mandou instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra Gabriela Hardt, juíza substituta da 13ª Vara de Curitiba (PR). Ela ficou, provisoriamente, em lugar de Sérgio Moro, quando ele pediu exoneração para assumir o Ministério da Justiça.

A juíza é suspeita de ter agido em conluio com a força-tarefa da Operação Lava Jato, ao homologar e tornar sigiloso o acordo do Ministério Público Federal (MPF) com a Petrobras.

O negócio previa a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos da estatal, para ser controlado por uma fundação privada, que seria administrada por integrantes do MPF de Curitiba.

A informação é da deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT: “Após representação apresentada por deputados(as) e senadores(as) do PT, o CNJ requer: a declaração de ilegalidade da conduta da magistrada; que se ordene a abstenção imediata da magistrada homologar qualquer acordo de teor semelhante; e a aplicação das sanções disciplinares cabíveis, dentre advertência, censura e remoção compulsória”.

 

 

*Com informações da Forum

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O Desespero do Corvo

Chega a dar dó o que estamos acompanhando no Facebook do procurador Carlos Fernando Santos Lima.

O pavor de um derradeira desmoralização e até uma condenação, prisão tomam conta da página do mago do MPF de Curitiba.

As horas de ansiedade e agonia por mais revelações do site The Intercept Brasil, se tornaram incontroláveis para o decano da Lava Jato.

Seus verbetes, postados de maneira compulsiva, revelam o homem atormentado e minúsculo que se transformou em um catálogo de sandices depois que as primeiras revelações abraçaram o doutor.

Com mais ou menos caracteres, suas postagens são cartas de um ex-prodigioso corvo que se encontra hoje em total desespero.

A gratuidade de seus escritos contra Lula, ou contra quem ele diagnostica como uma sombra em seu quarto, estão tirando o sono do ex-herói da “liga da justiça”, como ele próprio gostava de se exibir para a sua plateia.

Entre tantas postagens recitativas de um sujeito atormentado pelo horror que lhe consome, seguem algumas das toadas do numeroso compêndio do estrambótico Carlos Fernando. Uma fabulosa produção de bobagens.

“O projeto de ‘abuso de autoridade’ visa retaliar procuradores e juízes. Todo apoio às manifestações de rua do dia 30 de junho.”

“Qual será a próxima fofoca que ‘A Intercetadora’ vai publicar baseada nos arquivos apócrifos que diz ter recebido de criminosos?”

“Diante dos ataques vis e sórdidos do crime organizado, só resta ir para as ruas dia 30 de junho.”

“Interceptar comunicação de autoridades que combatem corrupção e crime organizado para soltar condenados é obstrução de justiça.”

“Está na hora d’A Interceptadora’ esclarecer como recebeu o material apócrifo de origem criminosa, pois hackear é crime.”

Estas pérolas são apenas um cadiquinho do que esse senhor simpático produziu em um dia.

Certo de que ele não está só na toada dos desesperados da Lava Jato, Carlos Fernando acaba trazendo à  luz a realidade vivida nesses dias de vazamentos do Intercept por toda a força-tarefa da Lava Jato, em especial o comandante da tropa, Sergio Moro.