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Israel ataca a casa de líder do Hamas em Gaza, mas ele estava no Catar

Nessa quarta-feira (15/11), Israel já indicou que não irá seguir a resolução de cessar-fogo proposta pelo Conselho de Segurança da ONU.

As Forças de Israel (IDF) anunciaram um ataque aéreo à casa de um dos líderes políticos do grupo Hamas, Ismail Haniyeh, na noite dessa quarta-feira (15/11), em Gaza. Contudo, a casa estaria desabitada. Haniyeh vive há três anos em Doha, no Catar, onde também tem residência. Veja o momento do bombardeio:

No vídeo, é possível observar o momento em que um alvo, uma casa no norte da Faixa de Gaza, é atingido por um bombardeio de Israel e, logo em seguida, uma grande explosão toma conta da região. O IDF afirmou que a casa era usada como uma “base terrorista”, além de ser um ponto de encontro para oficiais do grupo Hamas, diz o Metrópoles.

Haniyeh lidera o grupo Hamas há seis anos. Ainda não foram encontradas declarações suas sobre o assunto.

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Hamas negocia libertação de 70 reféns em troca de trégua de 5 dias

Um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo negocia a libertação de reféns em troca de uma trégua de cinco dias nos ataques contra a Faixa de Gaza. A informação, conforme o portal Sky News, foi divulgada pelas Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo extremista.

A proposta teria sido repassadas a mediadores do Catar. O grupo afirmou estar pronto para libertar 70 pessoas, entre mulheres e crianças. “A trégua deve incluir um completo cessar-fogo e permitir ajuda e alívio humanitário em qualquer lugar da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz Abu Ubaida.

Israel estimou que o Hamas capturou 242 reféns no ataque surpresa de 7 de outubro. A ação do grupo desencadeou uma escalada histórica no conflito entre Israel e o grupo extremista. Até o momento, a guerra contabiliza mais de 12 mil mortos, diz o Metrópoles.

A retaliação do governo de Israel aos extremistas tem ocorrido por meio de bombardeios e incursões terrestres à Faixa de Gaza. Diante do alto número de civis mortos e considerando a crise humanitária que atinge os palestinos, o governo de Israel passou a ser pressionado pela implementação de pausas no conflito.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou, na última sexta-feira (10/11), que “morreram palestinos demais” no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. “Muitos sofreram nas últimas semanas”, disse a jornalistas, na Índia.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

 

 

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Hamas solicita à ONU vistoria em hospitais de Gaza para ‘comprovar a falsa narrativa’ de Israel

Movimento palestino afirma que governo de Netanyahu mente ao dizer que instalações médicas são usadas como bases militares pelo grupo e pede visita de observadores internacionais para comprovar sua versão.

Através de um comunicado difundido nesta segunda-feira (06/11) pela internet, o movimento palestino Hamas pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que envie um “comitê de observadores internacionais” para vistoriar os hospitais da Faixa de Gaza.

Segundo o movimento, a visita dos observadores deve ter como objetivo verificar se as instalações estão ou não sendo utilizadas como bases militares do próprio Hamas, justificativa usada pelo governo de Benjamin Netanyahu para explicar os muitos ataques contra esses locais realizados nas últimas duas semanas.

“Uma vistoria de representantes da ONU poderia comprovar que é falsa a narrativa de Israel”, afirma o comunicado do grupo palestino enviado ao secretário-geral do organismo internacional, o diplomata português António Guterres.

De acordo com a organização Meia Lua Vermelha (aliada da Cruz Vermelha Internacional que atua dentro dos territórios palestinos), 12 dos 35 hospitais de Gaza foram alvos de algum tipo de ataque nos últimos 30 dias.

Além dos bombardeios, essas instalações também vêm sofrendo com a falta de energia, de água e de insumos médicos, razão pela qual 14 hospitais e 51 instalações improvisadas de primeiros socorros pararam de funcionar.

Apesar de a organização liderada por Guterres não ter emitido uma resposta ao pedido do Hamas, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) emitiu neste domingo (05/11) um boletim sobre a situação humanitária em Gaza, afirmando que os ataques israelenses continuam atingindo localidades próximas aos hospitais da cidade.

O informe indica que Al-Quds, que já havia sido alvo de um ataque semanas atrás, voltou a sofrer com uma bomba que caiu em um local muito próximo ao seu edifício, o que resultou na morte de dois pacientes, enquanto outros 12 ficaram feridos, sem contar os danos estruturais.

O caso mais polêmico ocorrido em outubro foi o que atingiu o hospital Al-Ahli, resultando na morte de mais de 500 pessoas.

A repercussão se deu não somente pelo altíssimo número de vítimas fatais mas também pelo fato de que pessoas ligadas ao governo de Israel chegaram a admitir inicialmente a autoria do ataque, mas depois, quando a notícia passou a gerar críticas ao país, retificaram essa declaração e acusaram o Hamas de ter realizado o bombardeio com o objetivo de culpar Tel Aviv pelas mortes.

*Opera Mundi

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Opinião

O Estado terrorista de Israel está mergulhado num pântano e dele não sai mais

Os mártires do mundo moderno, criados pela ficção sionista, caiu como uma jaca podre, espatifando-se e se espalhando no asfalto.

Na prática, o grito de guerra contra o Hamas mostra que a tal guerra  contra o terrorismo da insurgência palestina se transformou numa dedicatória a Hitler, pelo simples fato de revelar algo absolutamente inédito na história dos conflitos que, para atingir seus alvos, produziam um dramático efeito colateral contra civis.

A caricatura em que se transformou o exército terrorista de Israel, que não se vê ao abrir os jornalões nativos, mas na internet tem cheiro de sangue de inocentes.

Essa é a crônica que sugere o oposto de todos os outros conflitos, pois as maiores vítimas, ao contrário do que berrou a tal Inteligência implacável dos sionistas, são as crianças, mulheres e velhinhos, nessa ordem.

Os cães farejadores de Israel, com seus músculos faciais tesos, só conseguem matar inocentes, incluindo bebês que ainda estão na barriga de suas mães.

Já o Hamas, que deveria ser dizimado pela honra das suas vítimas em Israel, é o que menos deu munição concreta aos deuses da logística sionista, já que os asnos enfeitados com asas de ganso não apresentam sequer uma imagem que não murche as orelhas da arrogância sionista.

O que se sabe é que o Hamas chuta as nádegas dos Napoleões israelenses quando se constata que um Estado, que é propriamente uma arma de guerra, não consegue acertar o alvo, já que os números oficiais mostram um quadro de vítimas fatais, do lado palestino, em que o Hamas é o menos atingido, revelando um estupendo fracasso dos pimpões sionistas que, certamente, nos bastidores, vivem um barata voa e, fora dele, uma amarga sentença condenatória do tribunal popular do planeta.

Na verdade, o  Hamas está de expectador, vendo o exército de Israel com o traseiro de fora, mostrando que toda aquela propaganda das super Forças Armadas, na prática, não passam de uma caricatura, a começar pelo retrato que condena a Inteligência de Israel por não se antecipar ao ataque do Hamas no dia 7 de outubro, condenando à morte, segundo Israel, 1.400 civis.

Ou seja, se há uma Inteligência, que os esnobes sionistas anunciavam para o mundo, ela empalhou. Na realidade, foi empalhada uma fauna inteira.

Seja como for, mesmo que o higienismo humano, cultivado pelos ataques a civis na Palestina, siga em forma de extermínio e limpeza étnica, Israel já foi denunciado pela ONU como criminoso de guerra por sua ferocidade canibalesca, no mesmo passo em que uma enorme manifestação global se sobrepõe contra toda e qualquer narrativa funesta de Israel, que sempre beatifica os sionistas e entorta, no tranco, a própria narrativa de justiça divina, numa zorra militar jamais vista na história da humanidade.

Desse buraco, carregado de brutalidades, em que Israel se meteu, não sai mais. É o preço que se paga pela intolerância ingênua que apostou na máxima de que uma mentira, contada mil vezes em plena era da revolução digital, viraria verdade.

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Mortes com nomes, endereços e reconhecimento facial

“Um pranto que devemos chorar junto, mas sem aceitar que mortos palestinos sejam reduzidos apenas a números”, escreve Hildegard Angel.

O Fórum Latino Palestino realizou um protesto comovente nas areias de Copacabana contra o massacre de crianças em Gaza, humanizando as vítimas palestinas, com nomes e idades, tendo, junto ao sudário de cada uma, fincada uma rosa. Sua humanização é o que não nos vem sendo apresentado, diferente do que ocorre com os 1.400 mortos pelo Hamas, cujas histórias, biografias e fotos são diariamente mostradas nos telejornais. Uma campanha muito bem realizada por Israel. Um pranto que devemos chorar junto, mas sem aceitar que mortos palestinos sejam reduzidos apenas a números por essa mesma mídia inconsequente.

A contagem dos mortos em Gaza – mais de dez mil – aumenta a cada minuto, a cada segundo. Bombardeios atacam compulsivamente, em contínuas tempestades de artefatos assassinos. Estima-se que um mesmo número de cadáveres se encontre sob os escombros de concreto. Alguns ainda vivos, em agonia, soterrados, contando tempo até se entregarem a Alá. Há os que morreram em chamas, atingidos pelas bombas incendiárias. Há os que padecem dos ferimentos de fósforo branco, que perfura pele e carne.

Se fosse um filme de Hollywood, assistiríamos das nossas poltronas, ao lado de um saco de pipocas. O filme de Gaza nos obriga a ter ao lado um saco de vômito. Há o registro de um rastro de pessoas mortas numa estrada, quando caminhavam, não sei se para o Norte ou para o Sul, obedecendo às determinações de Israel, que são tantas e de tal forma contraditórias, que não conseguimos acompanhar.Bombardeiam cortejo de ambulâncias e depois dizem que atingiram civis sem querer, pois visavam um militante do Hamas. Nossa saúde mental nos aconselha a acreditar, mas nem as mais medíocres inteligências conseguem.

Israel ataca seus “inimigos” com maestria e absoluta precisão, direto no alvo almejado. Através de drones, lança bombas pelas janelas de apartamentos, em andares determinados. As labaredas denunciam.

Com cada jornalista marcado para morrer vai a família inteira. Foi assim com o chefe da sucursal da Al Jazeera, Wael Al Dahdouh, eliminado em casa com cinco parentes. Assim foi com o jornalista da TV Palestina, Mohammed Abu Havan, assassinado com 11 familiares. Dessa forma, revidam os jornalistas “desobedientes”, que insistem em se manter ativos.

Retaliação com precisão, armamento monitorado e reconhecimento facial. Vingança contra a imprensa corajosa, que exibe as atrocidades, antes escondidas sob os tapetes de outras guerras, no Iraque, na Síria, no Afeganistão, na Líbia e em tantos morticínios distantes, contra povos “estranhos”, que falam línguas esquisitas e professam religiões, hábitos e culturas diferentes.

*Hildegard Angel/247

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Hamas anuncia as mortes de 60 reféns após bombardeios em Gaza

Israel tem intensificado os bombardeios contra Gaza depois que membros do Hamas invadiram o território israelense em 7 de outubro.

O grupo extremista Hamas informou, neste sábado (4/11), que 60 reféns morreram desde 7 de outubro em decorrência dos bombardeios de Israel contra Gaza. Segundo o comunicado divulgado pelo grupo, há 23 corpos de reféns sob escombros.

“O bárbaro bombardeamento sionista de Gaza causou a perda de mais de 60 prisioneiros inimigos em Gaza, e após buscas, 23 dos seus corpos ainda estão desaparecidos sob os escombros até agora”, informou o Hamas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram que 242 pessoas foram sequestradas pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro, quando membros do grupo invadiram o território israelense e deixaram mais de 1.400 mortos.

Desde o ataque do Hamas, os militares israelenses iniciaram uma série de ataques aéreos e terrestres contra Gaza, a ação de Israel deixou ao menos 9 mil mortos e milhares de feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército de Israel confirmou, nessa sexta-feira (3/11), que bombardeou um comboio de ambulância nas proximidades do Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. Os militares israelenses defendem que membros do Hamas estão escondidos em túneis subterrâneos embaixo da unidade hospitalar, no entanto, a informação não foi confirmada por órgãos internacionais.

O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras (MSF) condenou o ataque de Israel contra unidades médicas: “Apelamos repetidamente a um cessar-fogo imediato e total, para a proteção das instalações de saúde, bem como dos médicos, pacientes e pessoas que aí se abrigam.”

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Vídeo: Hamas divulga vídeo com três reféns na Faixa de Gaza revoltadas com Netanyahu

O grupo Hamas divulgou nesta segunda-feira (30) um vídeo com três reféns na Faixa de Gaza em que uma delas critica o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que por sua vez classificou a gravação de “propaganda cruel”. No texto de divulgação, o Hamas afirma: “vários prisioneiros sionistas detidos por Al-Qassam enviam uma mensagem a Netanyahu e ao governo sionista”. Não ficou claro quando o vídeo foi feito.

O vídeo mostra três mulheres – identificadas por Netanyahu como Yelena Trupanob, Danielle Aloni e Rimon Kirsht – sentadas em cadeiras de plástico.

Uma das mulheres faz uma breve declaração, provavelmente sob coação, criticando a resposta de Israel à crise dos reféns. Ela pede que Benjamin Netanyahu conclua uma troca de prisioneiros com o Hamas para ser libertada.

“Você deveria libertar todos nós. Você se comprometeu a libertar todos nós. Mas, em vez disso, estamos carregando o seu fracasso político, de segurança, militar e diplomático”, disse ela.

Netanyahu classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”.

Na rede social X (antigo twitter), o primeiro-ministro escreveu para as três mulheres: “penso em Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram sequestrados pelo Hamas […]. Nossos corações estão com vocês e com todas as outras pessoas sequestradas. Estamos fazendo de tudo para trazer todos os cativos e desaparecidos de volta para casa”.

Confira:

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Israel matou Shani

Após dias hospitalizada, faleceu hoje Shani Louk, a famosa turista alemã do vídeo que viralizou mostrando o corpo de uma mulher na caçamba de uma caminhonete.

Julgaram que Shani havia sido estuprada e morta pelo Hamas por estar seminua e aparentemente sem vida no tal vídeo. Mas depois foi confirmado que, na verdade, ela havia sido ferida no fogo-cruzado e no momento do vídeo estava sendo resgatada pelos palestinos. Além disso, ela já estava seminua na festa rave que ficou no meio dos confrontos entre o Hamas e as IDF (Forças de Defesa de Israel), não tendo sido despida para ser estuprada.

Os noticiários também hipocritamente ressaltaram o fato de no vídeo um homem cuspir no corpo de Shani, acusando o Hamas de praticar vilipêndio de cadáver ou coisa do tipo. Convenientemente, ignoram o que tal homem estava desuniformizado e desarmado no vídeo, com tudo indicando ser apenas um civil empolgado no frenesi de ver rompido pela primeira vez o cerco do apartheid israelense. Claro que é sempre errado cuspir no corpo de alguém, mas o que se espera de reação emocional de um povo submetido a oitenta anos de ocupação e genocídio?

Shani foi evacuada para um hospital em Gaza, onde estava sendo cuidada por médicos palestinos há mais de vinte dias. Agora, confirmaram seu falecimento. Da mesma forma que mentiram no começo da história, mentem agora. Reportam a confirmação de sua morte como se os palestinos a tivessem executado em cativeiro, mas Shani morreu por consequência do colapso hospitalar em meio aos incessantes bombardeios israelenses.

Israel matou Shani. Uma tragédia – mas não maior do que as mais de três mil crianças também assassinadas pelas IDF nas últimas três semanas.

Tentaram fazer de Shani um símbolo da violência do Hamas. Mas o que conseguiram foi criar um símbolo da mentira da mídia sionista.

*Do twitter de Lucas Leiroz

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Israel promove bombardeio mais pesado em Gaza e atinge 150 alvos

Segundo militares de Israel, jatos foram usados para atingir alvos subterrâneos do Hamas na Faixa de Gaza.

Jatos de Israel atacaram o norte da Faixa de Gaza, na noite sexta-feira (27/10, horário local) e atingiram mais de 150 alvos subterrâneos, principalmente túneis e bunkers, do grupo extremista Hamas. Militares afirmaram também que tanques e outras forças continuaram com incursões terrestres limitadas pelo terceiro dia seguido.

Explosões iluminaram o céu da Cidade de Gaza durante horas. Como resultado, segundo militares, “vários terroristas do Hamas foram mortos”.

Entre eles, dizem israelenses, está o chefe do sistema aéreo do Hamas, Issam Abu Rukbeh. As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o serviço secreto Shin Bet afirmaram que Abu Rukbeh era responsável pelo gerenciamento dos drones, veículos aéreos não tripulados, parapentes, sistemas de detecção aérea e defesas aéreas.

Relatos do outro lado após ataques de Israel
Informações sobre a situação em Gaza, faixa de terra costeira com 2,3 milhões e governada pelo Hamas, eram poucas, principalmente porque falta internet e serviços móveis. Mas imagens feitas a partir das fronteiras do território mostram os ataque aéreos noturnos. Alguns relatórios vindos de autoridades e jornalistas palestinos falam em “situação caótica”.

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Integrante do Hamas afirma em entrevista que reféns só serão liberados depois do cessar-fogo em Gaza

Os reféns capturados pelo Hamas, grupo terrorista que está em guerra com Israel e sequestrou mais de 200 civis no dia 7 de outubro, só serão libertados depois de um acordo de cessar-fogo. A informação foi publicada pelo jornal russo “Kommersant” e divulgada pela agência Reuters nesta sexta-feira (27).

O integrante do grupo terrorista entrevistado foi identificado como Abu Hamid. Ele faz parte de uma comitiva do Hamas que participa de uma visita a Moscou, segundo o G1

Durante a entrevista, Hamid afirmou que 50 reféns morreram em bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza. Essa informação já havia sido divulgada por um porta-voz do grupo na quinta-feira (26), sem citar mais detalhes.

Hamid disse ainda que o Hamas precisa de tempo para localizar todas as pessoas que foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza, uma vez que várias facções capturaram civis em Israel, no dia 7 de outubro.

“Eles capturaram dezenas de pessoas, a maioria delas civis, e precisamos de tempo para encontrá-las na Faixa de Gaza e, depois, libertá-las”, disse Hamid.

As Forças de Defesa de Israel dizem que 224 pessoas estão sob poder do Hamas.

Desde 7 de outubro, quando o conflito começou após um ataque do Hamas contra Israel, somente quatro reféns foram libertadas pelo grupo