Por que o Ibope, sem justificativa, cancelou as pesquisas de boca de urna?

Muito estranho esse cancelamento do Ibope das pesquisas de boca de urna.

Com segundos turnos bastante disputados em grandes cidades do País como São Paulo, Recife e Porto Alegre, o Ibope afirmou que não irá divulgar pesquisas de boca de urna, ao contrário do que fez no primeiro. Nenhuma justificativa para a decisão foi divulgada pelo instituto, que divulgava pesquisas de boca de urna desde 1986.

O Ibope anunciou na tarde deste domingo (29) que não vai realizar pesquisas boca de urna em nenhuma cidade do País neste segundo turno das eleições municipais, rompendo com a tradição estabelecida desde 1986.

O instituo de pesquisas não deu nenhuma justificativa oficial para a decisão até o momento. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de realização de pesquisas do Ibope em Recife e Porto Alegre, por exemplo.

Segundo a assessoria do Ibope, entretanto, o registro não obriga a realização do levantamento.

 

*Com informações do 247

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Ibope: Boulos em 2º rumo ao segundo turno

Pesquisa na capital paulista mostra liderança do prefeito Bruno Covas, com 32%; Guilherme Boulos com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno (12%) e Márcio França (10%). Jilmar Tatto tem 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, 5%.

Pesquisa Ibope em São Paulo divulgada na noite desta segunda-feira (9) mostra o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, em segundo lugar na disputa, com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno, do Republicanos, que tem 12%.

No último levantamento, Boulos estava atrás de Russomanno. O prefeito Bruno Covas, do PSDB, continua liderando a corrida à Prefeitura, tendo crescido de 26% para 32% das intenções de voto. Jilmar Tatto, do PT, aparece com 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, com 5%. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 9 de novembro.

Confira a posição de cada candidato e o percentual em comparação com a pesquisa Ibope anterior:

Em relação ao levantamento anterior do Ibope, de 30 de outubro:

  • Covas foi de 26% para 32%;
  • Boulos se manteve com 13%;
  • Russomanno foi de 20% para 12%;
  • França foi de 11% para 10%;
  • Jilmar Tatto se manteve com 6%;
  • Arthur do Val foi de 3% para 5%;
  • Joice Hasselmann se manteve com 2%;
  • Andrea Matarazzo se manteve com 1%;
  • Levy Fidelix se manteve com 1%;
  • Orlando Silva se manteve com 1%;
  • Vera Lúcia se manteve com 0%;
  • Marina Helou se manteve com 0%;
  • Antônio Carlos se manteve com 0%;
  • Os brancos e nulos foram de 10% para 11%;
  • Os indecisos se mantiveram em 5%.

 

*Com informações do 247

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Boulos faz live de 24 horas e alcança 1,6 milhão de pessoas e ganha 6 pontos no Ibope

A transmissão realizada pelo candidato foi uma forma de “driblar” o pouco tempo de TV no qual ele tem direito.

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, conseguiu “burlar” o pouco de tempo disponível no horário eleitoral com a live de 24h realizada última sexta (9). A transmissão, chamada de “Virada com Boulos”, rendeu grande audiência e visibilidade ao líder do MTST.

Segundo levantamento da campanha de Boulos, em um único dia a transmissão alcançou mais de 1,1 milhão de exibições no Facebook, e teve outras 500 mil visualizações no YouTube. Somados, os números equivalem a aproximadamente 6 pontos de audiência na TV aberta, segundo os parâmetros do Ibope. Cada ponto representa 254.892 equipamentos sintonizados.

“Queremos dialogar com a população e mostrar nossas propostas ao maior número possível de paulistanos”, disse Boulos. “Não temos medo de conversar com as pessoas, ao contrário do Russomano, que se esconde dos debates porque não quer que as pessoas saibam que ele é uma cópia do Bolsonaro, com rachadinha e tudo”, afirmou.

Na transmissão o candidato conversou sobre seu programa de governo e mostrou um pouco da sua rotina. “Eu não tenho nada a esconder e as pessoas têm curiosidade de saber como é minha vida”, comentou o candidato durante a live.

Além da transmissão ao vivo, a campanha de Boulos tem realizado outras ações consideradas inovadoras para compensar os 17 segundos que tem direito na TV. Uma delas é o Se Vira nos 50, em que o candidato vai a espaços públicos e se coloca à disposição para responder, em 50 segundos, a qualquer pergunta feita pela população.

 

*Com informações da Forum

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Ibope é frustrante para Bolsonaro e aprovação dificilmente se sustentará, afirma Marcos Coimbra

O aumento da popularidade do governo de Jair Bolsonaro indicado por pesquisa CNI/Ibope divulgada na quinta-feira 24 se deve, basicamente, ao auxílio emergencial de 600 reais. É o que constata o sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi e colunista de CartaCapital. “É um resultado muito ruim para o Bolsonaro ter melhorado 10 pontos depois de gastar 300 bilhões de reais. É como se cada ponto representasse uma despesa de 30 bilhões. É muito pouco”, afirmou Coimbra em contato com a reportagem de Carta Capital.

O levantamento aponta que subiu a aprovação do governo na comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, realizada em dezembro de 2019. 40% dos entrevistados classificam a gestão como ótima ou boa, ante 29% da última pesquisa. Segundo o levantamento, a avaliação da gestão Bolsonaro cresceu principalmente entre os entrevistados que têm renda familiar de até um salário mínimo.

“Eu acho que essa pesquisa, no fundo, é frustrante para o Bolsonaro, porque era para ter melhorado muito mais se a imagem dele tivesse, de fato, potencial de crescimento”, analisa Coimbra.

Leia a seguir os principais pontos da entrevista com Marcos Coimbra realizada nesta sexta-feira 25:

Marcos Coimbra: Provavelmente a principal, se não for a única razão dessa melhora do Bolsonaro, é o auxílio emergencial. É uma melhora de 10 pontos, se compararmos a situação da pesquisa anterior com essa nova. 10 pontos são muito, mas também são pouco, considerando o que aconteceu nesses meses entre a pesquisa anterior e esta.

CC: É um aumento sustentável?

MC: Tudo indica que o aumento desses 10 pontos é fruto do auxílio emergencial. Afinal de contas, do ponto de vista do governo, é talvez a única coisa boa que tivemos desde o início do ano – boa para quem recebeu e objetivamente precisava. Então, sim, é o resultado dos seis meses de auxílio emergencial, e é um resultado que dificilmente se sustenta nos próximos meses.

CC: Entre as áreas que mostram melhora na avaliação ante os resultados da pesquisa de dezembro, estão o combate à fome e à pobreza (de 40% para 48%) e a Saúde (de 36% para 43%). Como explicar isso diante do cenário de catástrofe que o Brasil enfrenta?

MC: Para a maioria das pessoas, avaliar o governo é sempre algo que tem a ver com um conjunto de ações. E quando existe uma ação que chama mais a atenção das pessoas, é essa que puxa o conjunto da avaliação das outras áreas. E é isso que eu acho que aconteceu na comparação da pesquisa anterior com essa. Houve algo que foi muito visível e foi bem avaliado [o auxílio emergencial] e esse algo faz com que as outras coisas tenham menos importância.

CC: Bolsonaro surfa, portanto, no auxílio emergencial de 600 reais, que a rigor é uma conquista da oposição no Congresso Nacional. A oposição falha ao permitir que predomine a narrativa de Jair Bolsonaro?

MC: Não considero que a paternidade do auxílio emergencial no Bolsonaro seja um sinal de incompetência ou incapacidade da oposição de tomar posse do que genuinamente é dela. Para as pessoas comuns, o que vem do governo é fundamentalmente uma decisão do governo federal, mesmo que tenha nascido de uma proposta no Congresso e que no Congresso essa proposta tenha sido formulada originalmente pela oposição. Então, para as pessoas, quem concede o auxílio é o governo, e a origem da iniciativa legislativa é pouco importante.

CC: Esse aumento de popularidade deve fazer Bolsonaro participar mais ativamente das eleições municipais?

MC: Difícil dizer. Bolsonaro preferiu não se expor na eleição municipal, sabendo que tem poucos candidatos que têm perspectiva eleitoral real nas principais cidades e nas capitais, para que ele possa depois dizer que ganhou a eleição. O melhor resultado para ele, na eleição municipal deste ano, é não ficar com cara de quem perdeu, porque a cara de quem ganhou ele sabe que não vai ter.

CC: Esses dados mexem no tabuleiro das projeções sobre 2022?

MC: A eleição de 2022 está longe, e é muito pouco provável que essa melhora de 10 pontos que ele experimentou este ano se sustente ao longo dos próximos dois, a menos que ele tenha dinheiro para continuar a fazer o que fez. Afinal de contas, estamos falando de uma melhora que vem como resultado de uma despesa da ordem de 50 bilhões de reais ao mês. Já foram 250 bilhões diretos no auxílio emergencial, mais 50 [bilhões] nos programas de sustentação de emprego e salários e ainda tem mais 75 bilhões até o final do ano.

É difícil imaginar que ele tenha outros 300 bilhões para gastar por ano daqui até 2022. O cenário para Bolsonaro é complicado porque ele não tem condições de manter essa imensa despesa pública. Não estou questionando se devia ou não devia fazer, porque era óbvio que a população precisava de um auxílio emergencial durante o período em que o país estava parado. Agora, a questão é a continuidade disso. E é um resultado muito ruim para o Bolsonaro ter melhorado 10 pontos depois de gastar 300 bilhões de reais.

É como se cada ponto representasse uma despesa de 30 bilhões. É muito pouco. É um sinal de que a imagem dele tem pouca capacidade de crescimento, a não ser que ele continue a gastar trilhões, tirando esses trilhões do bolso da sociedade – porque, em última instância, quem pagou esse auxílio emergencial não foi ele, foi a sociedade, e dificilmente esse custo é sustentável.

Portanto, eu acho que essa pesquisa, no fundo, é frustrante para o Bolsonaro, porque era para ter melhorado muito mais se a imagem dele tivesse, de fato, potencial de crescimento.

 

*Com informações da Carta Capital

 

 

 

Ibope e Moro mostram uma corrosão acelerada e irreversível do governo Bolsonaro

Ibope: nível de aprovação de Bolsonaro despenca sendo um dos piores da história republicana. Ele só consegue mais de 30% de endosso em 4 estados e no DF; não atinge nem 20% de apoio em 14 estados da federação. Isso foi medido antes da nova safra de escândalos da semana passada. (Saul Leblon – Carta Maior).

No Roda Viva, Moro, além de sua propaganda pessoal, não defendeu hora nenhuma o governo indefensável do qual é parte.

Ao contrário, em determinado momento, ele se nega a comentar as atitudes de Bolsonaro dizendo que não estava ali no Roda Viva para falar de Bolsonaro.

O próprio Moro, uma da “estrelas” do governo, mesmo num programa em que Felipe Moura Brasil se comportou como o Helio Negão do ex-herói, na defensiva e fugitivo.

Não respondeu a nenhuma pergunta desconfortável sobre seu comportamento e, muito menos sobre Bolsonaro.

Lógico que a velha e ridícula tática de usar robôs no twitter para promover gente do governo, entrou em ação como “Moro, o herói nacional”. Mas Moro teve que responder sobre a vida real no governo cravejado de derrotas como as do pacote anticrime, a perda do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central e a aprovação das Leis de Abuso de Autoridade e do Juiz de Garantias, ambas criticadas por Moro.

Isso mostra porque a aprovação do governo vem despencando, como revelou o Ibope.

Não será Regina Duarte que vai conseguir reverter ou mesmo estancar a sangria na imagem de um governo que não governa, apenas desmonta o país para entregá-lo nas mãos da ganância predadora do mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Fraude confirmada: Ibope nega ter feito pesquisa que apontou alta de 9,5% nas vendas de natal

O número que será contestado na Justiça foi divulgado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), que afirma em seu site ter a chancela do instituto de pesquisas.

Em nota sucinta divulgada em seu site, o Ibope negou que tenha realizado a pesquisa que apontou uma alta de 9,5% nas vendas em lojas de shoppings centers no período de Natal.

“O IBOPE Inteligência esclarece que não realizou pesquisa sobre o crescimento das vendas em shoppings durante o período de Natal”, diz a nota.

O número foi divulgado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), que afirma em seu site ter a chancela do instituto de pesquisas. No entanto, a alta nas vendas está sendo contestada pela dissidente Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), que pretende entrar na Justiça para desmentir os números.

“A pesquisa da Alshop é falsa, é fake news. Ela está gerando desconforto e revolta entre os lojistas”, disse, em entrevista ao Broadcast, da Agência Estado, Tito Bessa Júnior, que é presidente da Ablos, que reúne cerca de 105 mil pequenos empresários que atuam em 563 shoppings e geram mais, de 1 milhão de empregos, além de ser fundador da rede TNG – que empatou em vendas com o ano de 2018.

A Ablos não tem uma pesquisa própria que apure o desempenho das vendas. Em vez disso, tem uma sondagem com seus associados, informa Bessa, na qual 70% afirmaram que as vendas natalinas de 2019 foram iguais ou piores do que as de 2018, enquanto só 30% disseram que as vendas melhoraram.

 

 

*Com informações da Forum

Ibope: Rejeição a Bolsonaro dispara e já chega a 53% os que o reprovam

Feita antes mesmo da descoberta do megaesquema de corrupção em torno do caso Queiroz, a nova pesquisa Ibope aponta que 53% dos brasileiros desaprovam a maneira com que Jair Bolsonaro governa o Brasil; isso indica que os resultados devem piorar ainda mais, depois das denúncias sobre a rachadinha e a ligação de Bolsonaro com milicianos.

O Brasil rejeita Jair Bolsonaro. É o que aponta a nova pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna. “A popularidade do governo, a confiança e a aprovação da população na maneira de Jair Bolsonaro governar estão em queda, de acordo com uma nova pesquisa feita pelo Ibope. A maioria dos entrevistados, 53%, não aprovam o modo de Jair Bolsonaro governar o Brasil. É o seu pior resultado entre as quatro pesquisas feitas pelo Ibope neste ano. A pesquisa, que será divulgada ainda hoje pela CNI, que encomendou o levantamento, foi feita entre os dias 5 e 8 de dezembro, antes, portanto, de o caso Flavio/Queiroz voltar ao noticiário”, diz o colunista.

*53% não aprovam a maneira de Bolsonaro governar (eram 40% em abril e 48% em junho e 50% em setembro). Aqueles que aprovam somam 41% (eram 51%, 46% e 44% nas pesquisas anteriores). Um total de 6% não quiseram responder.

*A confiança em Bolsonaro também decresceu, mas marginalmente, dentro da margem de erro. Os que disseram “confiar” no presidente foram 41% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de 51% (caiu para 46% em junho e para 42% em setembro). Por outro lado, 56% disseram “não confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho e 55% em setembro).

*A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% e 31% em junho e em setembro, respectivamente, e agora está em 29%.

* A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho, em setembro chegou a 34% e agora alcançou 38%.

*Os que consideram o governo “regular” são 31% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho e em setembro). Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.

 

 

*Com informações do 247