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O mundo está em pânico com Bolsonaro, Brasil pode criar uma fábrica de variantes potentes, alertam cientistas

O Brasil está numa guerra e Bolsonaro está do lado do inimigo.

Tem gente que não está entendendo a gravidade do momento. Bolsonaro, hoje, representa o mesmo risco que Hitler representou para a humanidade. Este tem sido o alerta de muitas entidades internacionais pelo comportamento genocida do monstro que a Lava jato, a mídia, o mercado e a escória política desse país criaram.

Não há novidade no que Bolsonaro fala. Nada do que Bolsonaro fala hoje é pior do que o que falava quando era candidato. Não faz qualquer sentido que a mídia, agora, faça cara de espanto no seu exercício diário de hipocrisia. A história de Bolsonaro foi narrada pelo próprio, revelando, numa tara sanguinária, a sua paixão pelos torturados, pela morte e pela ditadura.

Agora, o Brasil chegou a um patamar de tragédia que transborda para o mundo que está num impasse e precisa de uma solução para ontem. Ou as instituições brasileiras interditam esse psicopata ou as instituições internacionais farão isso de forma humilhante para nós brasileiros.

Os recados que o Brasil vem recebendo são claros, sobretudo os da OMS. Não há mais tempo para discutir Bolsonaro. A nossa única esperança para reduzir o tamanho da tragédia ou pelo menos freá-la, passa inapelavelmente pela imediata interdição de Bolsonaro.

Colocá-lo na presidência da República, de forma golpista, já nos trouxe essa tragédia, mantê-lo lá é ampliar a nossa capacidade de autodestruição e destruição de boa parte do planeta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Coronavírus: o avanço silencioso da covid-19 em frigoríficos do Brasil

O Rio Grande do Sul registrou surtos de covid-19 em pelo menos 12 frigoríficos.

Já são quase 250 casos confirmados entre funcionários e cerca de 20 mil trabalhadores expostos, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde.

O rápido aumento de infecções preocupa as autoridades de saúde porque este é um segmento intensivo em mão de obra – e sua própria estrutura operacional favorece a disseminação do novo coronavírus.

O setor emprega 65 mil pessoas no Estado, calcula a procuradora do trabalho Priscila Dibi Schvarcz, que coordena o Projeto de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos.

Por estar incluído na lista de atividades essenciais, ele não foi obrigado pelos decretos de quarentena a suspender os trabalhos.

Devido à multiplicação de casos em poucos dias, entretanto, nas duas últimas semanas pelo menos 4 fábricas tiveram de interromper a produção – total ou parcialmente.

Na quinta e sexta-feira da última semana, o Tribunal de Justiça do RS determinou a paralisação integral de um frigorífico da BRF na cidade de Lajeado e parcial de uma unidade da Minuano na mesma cidade, que deve operar com 50% da mão de obra por duas semanas.

ias antes, a empresa Nicolini havia informado decisão de fechar por três dias a unidade em Garibaldi para limpeza das áreas internas e externas depois de registrar 60 casos de covid-19 entre os 1,5 mil funcionários. As medidas foram firmadas por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS).

No fim de abril, uma fábrica da JBS em Passo Fundo foi interditada pela Justiça após o registro de 62 casos entre 2,4 mil trabalhadores. A empresa havia obtido uma liminar para retomar as atividades na unidade, mas na última quinta-feira (07/05) a prefeitura de decidiu manter a interdição.

Passo Fundo, que contabiliza pouco mais de 200 mil habitantes, está “empatada” com Porto Alegre em número de mortes causadas pela covid-19 – foram 18 até o dia 11/05.

O volume de casos é cerca de metade (267) do registrado na capital (529), mas, por se tratar de um município menor, a incidência é bem mais elevada: são 135,7 casos a cada 100 mil habitantes, ante 35,8 a cada 100 mil habitantes na capital.

Trabalho ‘ombro a ombro’

A dinâmica de trabalho nos frigoríficos, por suas próprias características, favorece a disseminação do novo coronavírus, pondera a procuradora Priscila Dibi Schvarcz.

O setor é intensivo em mão de obra – são centenas e às vezes milhares de trabalhadores em algumas unidades, muitos trabalhando “ombro a ombro”, muito próximos, diante das esteiras por onde passa a proteína animal que eles têm de cortar ou desossar, por exemplo.

“Além disso, há um problema de renovação de ar principalmente nos ambientes refrigerados, em razão das próprias normas sanitárias que regulam a qualidade do produtos.”

 

 

*Da BBC Brasil