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Justiça

MP pede que TCU investigue Bolsonaro e inelegibilidade pode aumentar

MP junto ao TCU enviou representação que, se evoluir para decisão, pode aumentar prazo de inelegibilidade de Bolsonaro.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) enviou uma representação à Corte que pode aumentar o prazo de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Por decisão do TSE da última sexta-feira (30/6), o ex-mandatário não pode concorrer às eleições até 2030.

No pedido, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado pede que seja apurado o “dano ao Erário decorrente do abuso de poder político e do uso indevido dos meios de comunicação, especialmente por meio de canal público, por parte do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, no contexto da decisão tomada pelo TSE quanto à inelegibilidade”.

No caso de uma possível decisão do TCU desfavorável a Bolsonaro, os 8 anos valem a partir da data do trânsito em julgado, o que levaria a inelegibilidade para além de 2031. A pena do TSE, por outro lado, é contada a partir de 2 de outubro de 2022, o que, em tese, permitiria que ele concorresse às eleições presidenciais de 2030, cujo primeiro turno está marcado para 6 de outubro.

O ex-presidente foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião com embaixadores em julho de 2022.

“O próprio TSE, conforme informações divulgadas em seu portal e colacionadas acima, decidiu por comunicar sua decisão ao TCU, devido ao provável emprego de bens e recursos públicos na preparação de eventos em que se consumou o desvio de finalidade eleitoreira’. Mostra-se imprescindível, portanto, que esta Corte proceda à devida apuração do dano ao Erário decorrente do uso da estrutura da EBC”, diz trecho da representação.

A representação ainda precisa ser recebida pelo presidente do TCU, ministro Bruno Dantas.

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Pesquisa

Quaest: 81% dos brasileiros querem que a Polícia Federal investigue Bolsonaro no caso das joias

O diretor da Quaest Felipe Nunes avalia neste domingo (30) pesquisa do Instituto que indica a repercussão do caso das joias sauditas envolvendo diretamente Jair e Michelle Bolsonaro. De acordo com o especialista, o fato atingiu em cheio a opinião pública, diz o 247.

“O caso das joias ficou muito conhecido: 71% dos entrevistados souberam do caso envolvendo a família Bolsonaro. Mais interessante ainda: a grande maioria (81%) concordam com a abertura de investigação sobre o caso pela Polícia Federal. Entre eleitores do Bolsonaro, 72% concordam com a investigação, ou seja, um perigo para a base do ex-presidente”, acrescenta.

“Mas Bolsonaro é culpado? Aí novamente vemos a politização tomando conta das opiniões. Enquanto 46% acham que Bolsonaro é culpado, 33% não. Na eleição, Lula teve 39% e Bolsonaro 38%. Ou seja, o caso das ioias é definitivamente um tema que desgasta o bolsonarismo. Enquanto 61% dos eleitores de Bolsonaro o defendem, 74% dos eleitores de Lula o culpam. Mais importante ainda, Bolsonaro é considerado culpado por quase metade de quem não foi votar ou votou branco/nulo – que tendem a ser mais despolitizados”, indica Felipe.

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