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Ele não pode falar

Hospitais públicos já não conseguem contratar profissionais para UTIs

Brasil segue EUA e deixa de apoiar medida da ONU de cooperação contra o coronavírus.

Instituto de infecções dos EUA contraindica hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19.

Coronavírus pode causar dano neurológico a médio e longo prazo, apontam estudos.

Prefeito de Manaus chora e diz que Bolsonaro tem de ser presidente de verdade.

Cemitérios do Rio aceleram construção de túmulos.

No Brasil, 22 milhões vivem em áreas vulneráveis ao coronavírus.

Locais enfrentam falta de estrutura e têm alto índice de doenças crônicas, condição de risco para contrair Covid-19

Presídio da Papuda, no Distrito Federal, tem cem infectados, diz Secretaria de Saúde.

Estas são somente algumas manchetes sobre o coronavírus no Brasil que estão estampadas nos maiores jornais do país.

Diante de tantas questões, Bolsonaro proibiu o ministro da Saúde de dar qualquer declaração.

É como se o Brasil estivesse vendendo saúde em que uma declaração do ministro dessa pasta não despertasse qualquer interesse na população e nas próprias instituições do Estado.

O Jornal Nacional nesta terça-feira (21), criticou o novo ministro da Saúde por não falar com a imprensa.

E se a Globo reclama a falta de informações a respeito do plano de ação do novo ministro da Saúde contra a pandemia de covid-19, nós brasileiros nos sentimos mais órfãos e mais à deriva nas mãos de Bolsonaro que, por sua  vez, não esconde de ninguém que quer controlar os passos e a boca de seu novo ministro, colocando o general Eduardo Pazuello para fazer marcação homem a homem em todo o campo e ainda tagarela que, agora, não haverá mais traição. Ou seja, o ministro terá que, antes de dar qualquer declaração, passar pela censura imposta por Bolsonaro via seu cão de guarda fardado.

Bonner criticou o governo Bolsonaro dizendo que foi uma decisão do ministro de não conversar com os jornalistas desde a sua posse.

“Essas entrevistas são importantes para que os brasileiros, o País possa acompanhar a situação da covid-19, as providências que estão sendo tomadas para enfrentá-las e os problemas que precisam ser ultrapassados”, disse Bonner.

O que Bonner não disse mas sabe é que o novo ministro não pode falar porque se falar o que Bolsonaro quer dele, o mundo desaba na cabeça de Bolsonaro.

Por isso após quatro dias de trabalho, Teich ainda não revelou seu plano de combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

E não revelou porque esse plano não existe e nem existirá.

Bolsonaro não quer saber de plano para combater o coronavírus, mas um de combater a quarentena, o isolamento social que ele julga atrapalhar os negócios dos empresários que ainda o apoiam.

O pavor de ser contestado sobre declarações e atitudes de Bolsonaro, frontalmente contrárias às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode explicar seu medo da imprensa e, pelo jeito, aqueles boletins diários feitos por Mandetta, agora, é coisa do passado.

Bolsonaro quer esconder o coronavírus, mas sobretudo o número de infectados e o de vítimas fatais. Isso está escancarado.

Não quer divulgar porque sabe que isso prejudica os comerciantes, afugentando as pessoas das ruas e, consequentemente das lojas.

É uma atitude macabra de Bolsonaro e também de Nelson Teich, o que demonstra que o novo ministro da Saúde é totalmente submisso às vontades de um presidente genocida.

Quanto isso vai custar em vidas? Somente o tempo dirá. Mas custará muitas e, se a sociedade não reagir a essa bandalha, as consequências serão muito mais trágicas do que se imagina.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moraes, STF, atende pedido de Aras e inquérito será aberto para investigar atos pró-golpe

No domingo, Bolsonaro participou de manifestação com pedidos de golpe militar por seus apoiadores.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a abertura de inquérito para investigar as manifestações realizadas no último domingo (19). O pedido de investigação foi feito na segunda-feira (20) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

O objetivo de Aras é apurar possível violação da Lei de Segurança Nacional por “atos contra o regime da democracia brasileira por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justifica a competência do STF”.

“O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, afirmou o procurador-geral, sem citar o presidente Jair Bolsonaro, que também participou de ato em Brasília.

Interlocutores do procurador-geral afirmam que, inicialmente, Bolsonaro não será investigado. Eles alertam, porém, que, caso sejam encontrados indícios de que o chefe do Executivo ajudou a organizar as manifestações, ele pode vir a ser alvo do inquérito.

A Lei de Segurança Nacional a que se refere o procurador-geral foi sancionada em 1983 e tipifica crimes que podem ser cometidos contra a ordem política e social. A legislação prevê crimes que lesam a “integridade territorial e a soberania nacional”; o regime representativo democrático”; e “a pessoa dos chefes dos Poderes da União”.

Entre as penas, há a previsão de 3 a 15 anos de prisão para quem tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, o “regime vigente ou o Estado de Direito”. A lei também estabelece 1 a 5 anos de reclusão para quem integrar qualquer “agrupamento que tenha por objetivo a mudança do regime vigente por meios violentos ou com emprego de grave ameaça”. ​

Em sua decisão, segundo nota divulgada pelo tribunal, Moraes cita a Constituição e salienta que, como descrito pelo PGR, “revela-se gravíssimo, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas Instituições republicanas”.

“São inconstitucionais, e não se confundem com a liberdade de expressão, as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático”, afirma o ministro do Supremo.

Crimes previstos na Lei de Segurança Nacional

  • Artigo 17: Tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito.”
  • Pena prevista: de 3 a 15 anos de prisão
  • Artigo 23, incisos I, II e III: Incitar à subversão da ordem política ou social; à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis; à luta com violência entre as classes sociais.”
  • Pena prevista: de 1 a 4 anos de prisão

“Também ofendem os princípios constitucionais aquelas que pretendam destruí-lo, juntamente com instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito aos direitos fundamentais. Em suma, pleiteando a tirania”, completa Moraes.

Ainda de acordo com a decisão de Moraes, a investigação irá apurar a “existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os direitos fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao estado democrático de direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura”.

Neste domingo, em cima da caçamba de uma caminhonete, diante do quartel-general do Exército e se dirigindo a uma aglomeração de apoiadores pró-intervenção militar no Brasil, Bolsonaro afirmou que “acabou a época da patifaria” e gritou palavras de ordem como “agora é o povo no poder” e “não queremos negociar nada”.

“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil”, declarou o presidente, que participou pelo segundo dia seguido de manifestação em Brasília, provocando aglomerações em meio à pandemia do coronavírus. “Chega da velha política. Agora é Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.”

Já nesta segunda-feira, o presidente procurou mudar o tom. “Peguem o meu discurso. Não falei nada contra qualquer outro Poder. Muito pelo contrário. Queremos voltar ao trabalho, o povo quer isso. Estavam lá saudando o Exército brasileiro. É isso, mais nada. Fora isso é invencionice, tentativa de incendiar a nação que ainda está dentro da normalidade”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro se mostrou bastante incomodado com as críticas que recebeu por ter participado de ato no domingo de apoiadores pró-intervenção militar, com faixas com pedidos de golpe, gritos contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal e pressão pelo fim do isolamento social recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) contra a pandemia.

A fala de Bolsonaro e sua participação no ato de domingo em Brasília, no Dia do Exército, provocou outras fortes reações no mundo jurídico e político.

 

 

*Da Folha

 

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Vídeo: Nelson Teich, o Moro de jaleco branco

Já deu pra notar que o novo ministro da Saúde é um Moro de jaleco branco.

Na primeira reunião do novo ministro da saúde com governadores, o que foi dito por eles?

Segundo reportagem da Folha, “os governadores falaram mais de uma vez sobre a importância de medidas de isolamento, mas Teich não comentou, nem para concordar nem para se opor.”

Ou seja, o novo ministro da saúde não deu uma coletiva em plena expansão da pandemia de coronavírus no Brasil e também seguiu mudo na reunião com os governadores.

O que isso quer dizer?

Que Bolsonaro não só tirou Mandetta por respeitar os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas para colocar em seu lugar um boneco mudo. Alguém que só fale, como um boneco de ventríloquo, estritamente o que Bolsonaro quer que ele fale.

Por isso, Teich, mais não dirá porque foi chamado para se calar sobre a pandemia.

Quem fala agora é só Bolsonaro. Como ele diz que não é coveiro para falar das vítimas fatais do coronavírus, ele falará somente o que interessa a seus apoiadores, sobretudo os do baixo clero do comércio que foram às ruas pelo fim do isolamento social e a favor do AI-5 para fechar o congresso e STF, já que, entre outras questões, estes são a favor do isolamento.

São comerciantes que só sabem fazer duas operações nas suas maquininhas de calcular de balcão, as operações de mais e de menos. Passou disso, complica e a caixola bate biela.

É desse tipo de “empresário” que tem a mesma mentalidade dos que sustentam as milícias nas zonas Norte e Oeste do Rio que Bolsonaro se alimenta há décadas, tendo Queiroz como gerente.

Assim, já tem um ministro da Justiça que é capanga de milícia, agora tem o médico que não diz sim e nem não. Não diz nada e se cala diante de qualquer pergunta para não se comprometer e o patrão de Rio das Pedras.

Na verdade, foi o próprio Bolsonaro que deu como exemplo o comércio de Rio das Pedras e Muzema, controlados pela milícia como grande exemplo de desobediência ao isolamento. Portanto, não é sem querer que essa região controlada pelo clã no Rio é o epicentro do coronavírus carioca.

Agora, é só juntar os fios para entender pra onde Bolsonaro quer levar o Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Responsabilidade: Alberto Fernández tem aprovação duas vezes maior que a de Bolsonaro

O presidente da Argentina alcança amplo apoio da população, que aprova a maneira como se conduz na crise do coronavírus: 88% dos argentinos consideram positivo o seu desempenho. Percentual semelhante (81%) é obtido pela decisão do estadista de prorrogar a quarentena. A avaliação geral de Alberto Fernández é alta, com 79% de ótimo e bom. Um contraste com Jair Bolsonaro, cuja taxa de aprovação é de 33%.

Quase um mês após o início da quarentena, as medidas do governo Alberto Fernández para enfrentar a pandemia do coronavírus continuam obtendo amplo apoio da população. Segundo pesquisa do Opina Argentina, 88% dos argentinos consideram que o governo de Alberto Fernández está enfrentando corretamente o coronavírus.

O isolamento isolamento social preventivo e obrigatório anunciado recentemente por Fernández é apoiado por 81%.

Nesse sentido, 72% dos entrevistados se manifestaram também a favor dos governantes nos níveis federal e provincial, que priorizam o enfrentamento da pandemia sobre a economia.

A avaliação geral do presidente Alberto Fernández é alta, com 79% de ótimo e bom.

O governo nacional fez anúncios para estimular a economia e as opiniões sobre o assunto são favoráveis, embora em valores inferiores aos apoios refletidos nas medidas sanitárias. 46% afirmam que estão corretos.

Alberto Fernández está muito melhor situado perante sua população do que Bolsonaro no Brasil. A parcela dos que reprovam o desempenho de Bolsonaro em relação à epidemia é de 39%, segundo pesquisa Datafolha do início de abril. A taxa de aprovação de Bolsonaro é de 33%.

Até agora, a Argentina tem 2.758 casos de coronavírus, com 129 mortes. O Brasil registra 33.682 casos confirmados de coronavírus e 2.141 mortes.

Confira a pesquisa completa:

Coronavirus Abril 2020 / Informe N° 2 La Argentina frente a la pandemia from Leonardo Attuch

 

 

*Com informações do 247

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Urgente: Bolsonaro demite Mandetta do Ministério da Saúde

Após uma novela que já se arrastava há semanas, o presidente Jair Bolsonaro demitiu na tarde desta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A decisão foi oficializada após uma reunião entre os dois no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mais cedo, Mandetta já havia indicado que a sua saída deveria ser confirmada entre quinta ou sexta-feira. Depois de uma reunião na sede do governo, o oncologista Nelson Teich foi confirmado como o novo ministro da Saúde.

Desde o último domingo, Mandetta já vinha dando declarações cada vez mais claras sobre as suas discordâncias com Bolsonaro, que por sua vez já falou anteriormente que havia gente no seu governo que estaria “se achando”, no que foi interpretado como um recado ao ministro da Saúde.

Enquanto o agora ex-ministro da Saúde defende abertamente o isolamento social como prioridade na luta contra o novo coronavírus no Brasil, o presidente acredita que é preciso considerar o aspecto econômico, flexibilizando o distanciamento em alguns setores.

Nome mais cotado para assumir o Ministério da Saúde, o oncologista Nelson Teich chegou em Brasília nesta manhã e defendeu recentemente, em alguns artigos, o isolamento social como a melhor medida para combater a COVID-19 – assim como Mandetta.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Vídeo: Gilmar Mendes chama Bolsonaro de genocida e é passível de cassação

A chapa está esquentando cada vez mais para Bolsonaro.

Se Trump está sendo acusado pela revista Médica The Lancet de cometer um crime contra a humanidade por sua decisão de suspender o apoio financeiro à Organização Mundial de Saúde (OMS), em plena luta contra o Covid-19, Bolsonaro, seu sósia tropical, é detonado pelo Washington Post: “Líderes arriscam vidas ao minimizar o coronavírus. Bolsonaro é o pior. O novo vírus do coronavírus, que já infectou pelo menos 1,8 milhão de pessoas em 185 países, tornou-se um teste global da qualidade da governança. De longe, o caso mais grave de improbidade é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”

Aqui no Brasil, hoje, no STF Gilmar Mendes foi mais longe, chamou Bolsonaro de genocida e disse que, se um governador tomasse medidas contra a população, como faz Bolsonaro, o estado sofreria intervenção pelo governo federal.

“O presidente pode exonerar ministros, mas a Constituição não permite que ele adote políticas genocidas’, diz Gilmar Mendes

O Ministro voltou a dizer que, se Bolsonaro decidir revogar os decretos dos governadores que determinam o isolamento social, a medida deve ser derrubada pelo STF.

A fala foi proferida durante o julgamento da ADI 6.341, que questiona a MP 926/20, que redistribui poderes de polícia sanitária.

Neste julgamento, os ministros decidiram que Governadores e prefeitos podem estabelecer medidas contra pandemia.

E Trump?

Bom, agora Trump segue a linha bolsonarista, culpando o governo do Obama pelo colapso nos EUA devido ao COVID19.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O isolamento social contra o coronavírus e Bolsonaro está funcionando, o que tira dele o aval para demitir Mandetta

Até o mundo mineral sabe que Augusto Nunes é um “jornalista” de frete. Desta vez faz carreto como pombo correio de Bolsonaro.

Como o escrúpulo dele é zero, assim como o do patrão, Augusto Nunes, num ato de desespero que também reflete o desespero de Bolsonaro, usou os testes positivos para o coronavírus dos governadores Wilson Witzel e Helder Barbalho. Baixo nível que é, disse que os dois estão sendo castigados pelo destino porque impuseram a quarentena em seus estados e acabaram sendo infectados, dizendo que isolamento social não resolve nada.

Para piorar, não satisfeito com suas costumeiras baixarias, Augusto Nunes partiu para mentiras deslavadas, afirmando que não existe no mundo noticia de pessoas que morreram por ter usado a cloroquina, o que foi prontamente repudiado por vários leitores, acusando-o de irresponsável e delinquente, enquanto os robôs do gabinete do ódio o apoiavam com aquelas cenas e frases já conhecidas.

O fato é que, para o desgosto de Bolsonaro, a prática da quarentena tem cumprido um papel determinante para que as consequências da pandemia no país sobre o coletivo sejam bem mais leves. E Mandetta comemorou o resultado, até porque é o principal ponto de atrito entre ele e Bolsonaro, uma clara disputa entre os dois  em que Mandetta sai na frente por ter acertado na condução do isolamento social, somando-se aos governadores e, por consequência, tem o dobro de aprovação que Bolsonaro, que é o presidente da República, o que representa uma grande reprovação da população à postura assassina do fascista.

Com a chegada de insumos hospitalares somado à conscientização da sociedade para o uso de máscaras e a manutenção do isolamento social, o Brasil tende a passar pela pandemia de forma bem menos traumática e com número de mortes muito menor que EUA, Itália e Espanha e, com isso, Bolsonaro perder um enorme espaço político tanto na sociedade quanto no mercado, neste segundo pode lhe custar a cabeça e, possivelmente uma quarentena na cadeia para ele e os filhos.

Os comentários do capacho Augusto Nunes explicitam o desespero de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro intervém e trava geolocalização via celular

Estava tudo pronto para que fosse iniciado depois de amanhã mais uma arma contra a expansão do coronavírus: a geolocalização de dados, ou seja, o compartilhamento de informações para identificar como se desloca a população, se há multidões e situações de risco de contaminação pelo vírus.

As empresas de telefonia móvel já haviam encaminhado ao Ministério de Ciência, Tecnologia o memorando de entendimento, o próprio ministro Marcos Pontes gravara um vídeo anunciando a implantação do sistema nesta semana.

Só que no sábado Jair Bolsonaro ligou para Pontes mandando suspender tudo.

Alegou que há riscos para a privacidade do cidadão e que a Presidência precisa estudar melhor o tema, apesar de um parecer da AGU aprovar o uso da ferramenta proposta pelas teles.

O que foi proposto pelas empresas de telefonia móvel é uma solução semelhante à que foi adotada pela Coreia do Sul, um dos países com menores taxas de mortalidade pela Covid-19.

Mas Bolsonaro, em sua campanha contra o isolamento social, resolveu vetar a geolocalização.

E assim segue o desgoverno do Brasil.

Até quando os brasileiros suportarão um louco como presidente da República?

 

 

*Com informação de O Globo

 

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Vídeo: Manifestação macabra vai às ruas de Curitiba orar por Bolsonaro e pela morte de médicos, doentes e idosos

Carreata macabra encheu uma avenida de Curitiba (PR), para apoiar e orar por Bolsonaro.

Juntos, manifestantes que pediam o fim do isolamento social, mostraram todo o desprezo humano pelas pessoas que estão no grupo de risco como idosos, pessoas com comorbidades e todos os profissionais da saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus.

Os manifestantes, alguns com crianças no colo, saíram de seus carros e fizeram orações no meio da avenida, contrariando orientações da Organização Mundial de Saúde

Ou seja, oraram para que Bolsonaro viva e que milhares de brasileiros morram em nome do lucro de seus negócios.

Isso não tem nada a ver com política ou direito de manifestação.

Trata-se de uma ação orquestrada por empresários em prol da morte de quem discorda que o mercado seja mais importante do que a vida das pessoas.

Isso é crime e corre o risco de uma reação popular violenta sem que se tenha noção da consequência contra quem vai para as ruas pelo assassinato dos outros.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeos: Carreata de bolsonaristas para a Paulista, barra ambulâncias e chama Dória de comunista

Apoiadores de Jair Bolsonaro participaram de uma carreata pelas ruas da cidade de São Paulo na tarde deste sábado, 11, para protestar contra as medidas de isolamento social adotadas pelo governador João Doria contra o avanço da pandemia de coronavírus.

Com bandeiras do Brasil, e algumas dos Estados Unidos, os bolsonaristas pararam o trânsito na avenida Paulista, atrapalhando inclusive o tráfego de ambulâncias.

De dentro dos seus carros os manifestantes, vários deles usando máscaras cirúrgicas, imitavam armas com as mãos, gritavam “fora Doria” e bordões contra o comunismo como “nossa bandeira jamais será vermelha”.

Confira os vídeos:

 

 

*Com informações do 247