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Não é lavagem cerebral bolsonarista que faz com que 44% vejam risco de um regime comunista no Brasil e sim a mídia

Em primeiro lugar, coloquemos as coisas nos seus devidos lugares.

Comecemos pelo começo. Quem martelou um macartismo rococó no Brasil, foi a grande mídia.

Sim, a mídia é não só madrinha de casamento, mas a fabricante do matrimônio entre  grande parcela da classe média e Bolsonaro.

Paulo Guedes sempre foi o queridinho da mídia, porque é também o queridinho na Faria Lima.

O mais espantoso da mais recente pesquisa Ipec, em que mostra que 44% têm medo do comunismo que come criancinhas, é saber que ela foi feita num país que, não só tem a maior taxa de juros reais do planeta, mas que, em sua agiotagem oficializada, cobra mais que o dobro do 2º colocado, que é o Mexico.

Lembrem-se sempre que a mídia comemorou o fato do juiz corrupto e ladrão, segundo Glauber Braga, prender Lula sem provas de crime, para Bolsonaro se tornar presidente da República e o juiz pilantra, ministro de uma super pasta.

Pior, esse mesmo juiz vigarista, Sergio Moro, com fama internacional de pilantragem, foi o candidato oficial da mídia na última eleição para presidente, mas ele fugiu da raia para disputar o senado, porque Lula estava humilhando o patife de Curitiba.

Na verdade, essa parcela da sociedade, contaminada pela mídia, ficou culturalmente doente de tanta manipulação tóxica, seja na política, seja na cultura com a importação de lixo da indústria cultural de massa.

Então, vamos repetir em alto e bom som, para ficar bem claro: Não é lavagem cerebral bolsonarista que faz com que 44% vejam risco de um regime comunista no Brasil, mas sim a mídia.