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Economia

Ibovespa dispara 4% e tem maior alta em seis meses com inflação mais fraca

IPCA de março fica abaixo das projeções do mercado e alimenta expectativa de queda de juros no Brasil.

O Ibovespa disparou mais de 4% nesta terça-feira, 11, e teve seu pregão de maior alta em seis meses. O principal índice da B3 não subia tanto desde o dia 3 de outubro do ano passado, quando avançou 5,5%. O Ibovespa fechou aos 106.214 pontos, seu maior patamar em um mês.

A razão para a disparada está na inflação. Divulgado nesta manhã, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) de março ficou em 0,71%, abaixo do consenso de 0,78%. Já o IPCA de 12 meses desacelerou de 5,60% para 4,65%, ficando abaixo da expectativa, que era de 4,70%.

Darwin Dib, economista-chefe da Gauss Capital, acrescenta que o IPCA de março ainda servirá para conter as expectativas de alta da inflação apresentadas nos boletins Focus.

“O resultado de março confirma que a inflação brasileira atingiu um improvável patamar benigno se comparada à inflação das economias desenvolvidas e, é claro, servirá para alimentar pressões políticas adicionais para que o Banco Central inicie o ciclo expansionista da política monetária.”Efeito no dólar
No mercado de câmbio, o dólar apresentou forte desvalorização, chegando a ser negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde o início de fevereiro, quando foi abaixo de R$ 4,95 na cotação intradia. A moeda, no entanto, fechou cotada a R$ 5,008. O dólar não fecha abaixo do patamar de R$ 5 desde junho do ano passado.

Dólar comercial: – 1,15%, cotado a R$ 5,008
Maiores altas da bolsa de valores
Na bolsa, os principais destaques de alta ficaram com ações de empresas intimamente ligadas ao ciclo da economia local e da taxa de juro, como empresas aéreas e varejistas.

  • Gol (GOLL4): + 17,13%
  • Azul (AZUL4): + 13,81%
  • Magazine Luiza (MGLU3): + 12,84%

    Maiores quedas da bolsa de valores
    Na ponta negativa, apenas duas das 87 ações do Ibovespa fecharam o dia em queda. E a Engie encerrou o dia no zero a zero. Todos os outros papéis do Ibovespa subiram hoje.

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Saúde

Brasil tem mais um recorde de mortes por Covid-19 e ultrapassa a China

São Paulo, o epicentro da doença no país, registrou em um dia 224 novos óbitos. No estado, já são mais de 24 mil infectados.

O Brasil registrou 71.886 casos confirmados e 5.017 mortes por coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira, 28. Em 24 horas, foram mais 474 vítimas da covid-19, um aumento de 10,4%.

Com as novas mortes, o país supera a China, onde começou a pandemia, que tem até agora 4.637 óbitos.

Recorde de mortes em SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgou também nesta terça-feira, 28, que o número de mortes confirmadas por coronavírus em um dia foi de 224, uma alta de 12%. Com isso, o total de óbitos registrados no estado sobe para 2.049. Foi a maior alta em um dia desde o começo da pandemia.

O total de casos confirmados subiu 2.300 e agora São Paulo registra 24.041 infectados.

 

 

*Com informações da Exame

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Economia

Ibovespa tem maior queda mensal desde fevereiro de 2019 e dólar tem maior alta para janeiro em 10 anos

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira (31) e terminou janeiro com um forte recuo de 1,63%, o primeiro após quatro altas e a maior baixa mensal desde fevereiro de 2019, quando o índice registrou perdas de 1,86%.

Foi também a maior queda do Ibovespa para um mês de janeiro desde 2016, quando o benchmark caiu 6,79%

Já o dólar subiu 6,8% neste mês, registrando sua maior alta para um mês de janeiro em 10 anos. Foi também a maior alta mensal desde agosto de 2019, quando a moeda dos Estados Unidos teve alta de 8,76%.

Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,63% a R$ 4,2851 na compra e R$ 4,2858 na venda, marcando nova máxima histórica. O dólar futuro com vencimento em fevereiro teve alta de 0,58% a R$ 4,269.

No mercado de juros, o DI para janeiro de 2022 registrou ganhos de quatro pontos-base a 5,01%, o DI para janeiro de 2023 avançou três pontos, a 5,53% e o DI para janeiro de 2025 ganhou também três pontos-base a 6,24%.

 

 

*Com informações do Infomoney