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General Maria Fofoca chama ex-Secom, Fábio Wajngarten, de idiota, imbecil

Às vésperas de depor na CPI, Wajngarten é hostilizado pelo Planalto e pode ser uma ‘bomba’ contra o governo.

Segundo Ricardo Noblat, em matéria publicada no Metrópoles Depoimento de Wajngarten à CPI irrita Ramos e assusta Pazuello.

Ex-secretário de Comunicação Social do governo Bolsonaro vai depor como suspeito de ter feito lobby pela vacina da Pfizer.

É tal a irritação do general Luiz Eduardo Ramos, chefe da Casa Civil, com o publicitário Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, que a ele só se refere como “idiota, imbecil”. Mesmo assim, quando de bom humor. De mal então…

Ramos não perdoa o ex-secretário por ter concedido uma barulhenta entrevista à VEJA na qual criticou o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, e quis parecer mais importante do que foi no combate à pandemia da Covid-19.

O comando da CPI que investiga os erros do governo está convencido de que Wajngarten quis faturar alguns milhões de reais como lobista da vacina da Pfizer. É justamente por isso que o convocou para depor nesta quarta-feira.

Essa amabilidade do general que foi chamado por Ricardo Salles de “Maria Fofoca”, mostra o nível de gentilezas trocadas membros e ex-membros desse governo e mostra que o fascismo é mais que uma ideologia, é uma cultura com linguajar próprio.

O problema é o medo que o Palácio do Planalto de Wajngarten dar com a língua nos dentes e falar mais do que o prudente.

Mesmo que, segundo o que está sendo noticiado na mídia, ele pretenda reproduzir sua entrevista à Veja em que detona todos, mas sobretudo Pazuello para salvar Bolsonaro, ele poderá escorregar numa casca de banana e acabar entregando a rapadura de quem ele quer proteger, já que ele não foi ensaiado pelo Planalto.

*Da redação, com informações do Metrópoles

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Política

Militares caem na armadilha. Bem feito

O prazo de validade de Ricardo Salles no governo já venceu há muito tempo. Ainda que saibamos que o descalabro na política ambiental tem a digital explícita de Jair Bolsonaro, uma simples troca na pasta do Meio Ambiente já teria, há meses, melhorado o ambiente internacional a a imagem do Brasil nesse assunto. Mas Salles, espertamente, se abraçou ao bolsonarismo ideológico, e agora sua saída — ou não — virou uma batalha importante na guerra entre essa ala e os militares. Até mesmo os filhos presidenciais pegaram em armas em sua defesa neste fim de semana.

Do outro lado, os militares, sobretudo no Alto Comando do Exército, estão furiosos — e não só com o fato de Salles ter chamado o general Luiz Eduardo Ramos de Maria Fofoca. Além das trombadas do ministro do Meio Ambiente com o vice Hamilton Mourão, não estão gostando da forma como outro general, Eduardo Pazuello, foi tratado pelo chefe do episódio da vacina “chinesa”contra o coronavírus. Sem contar no vazamento gratuito de notícias de que o próprio Mourão será rifado da chapa presidencial de 2022.

Há algo de podre no reino de Bolsonaro, que depois do acordo com o Centrão está se sentindo muito seguro para cutucar e desautorizar seus generais — aqueles mesmos que, lá trás, dizia-se que iriam “tutelá-lo”. Assim como, justiça seja feita, o presidente vem fazendo com os próprios ideológicos em sua estratégia de se recompor com o establishment político e o próprio STF.

Talvez Bolsonaro tenha percebido que nem ideológicos e nem militares têm para onde ir sem ele. Uns, porque não vão encontrar, nem em 2022 nem nunca, um candidato mais à direita do que ele para apoiar. Outros, porque entraram numa canoa furada e agora não têm como sair. Ao passar por cima de valores como a lealdade ao Estado — e não a governos — os militares que correram para apoiar Bolsonaro e ocupar, aos milhares, os cargos da administração, talvez não tenham percebido a armadilha em que caíram. Ou talvez os espaços a preencher na volta ao poder tenham falado mais alto.

Agora, divididos e enfraquecidos, os militares percebem que sua imagem se colou a de um governo que contraria tudo aquilo que prometeu no quesito austeridade e combate à corrupção. O inevitável desgaste das Forças Armadas já se manifesta nas pesquisas. Bem feito.

 

*Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia

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Bolsonaro dobra a aposta na humilhação das Forças Armadas a partir da servidão do general Maria Fofoca

A principal característica de um servil é a adulação, incluindo a bajulação lisonjeira. que faz parte do pacote de subserviência. Esse foi o comportamento do general Pazuello e, depois, do general Ramos, os burros de carga.

Na verdade, a adulação não é um mero comportamento restrito a auto-humilhação, há nisso a busca por obtenção de vantagens e, neste caso, os dois generais chaleira, que serviram de capacho para todo o clã Bolsonaro pisar, é por um único motivo, sustentar a famosa boquinha dentro do governo.

Mas qual o significado disso nas Forças Armadas quando vê alguém do seu alto comando se enforcar de forma tão rastejante?

Até o presente momento não há uma resposta pronta vinda dos militares que justifique tanta humilhação imposta pelo tenente expulso do exército aos generais de seu governo.

Mas quem pensa que isso ficará em banho maria a partir de hoje, enganou-se. O gabinete do ódio, o mesmo que, sendo o principal alvo da CPI das fake news, continua atuante e tendo o próprio Bolsonaro, a partir de seus filhos, como o timoneiro dessa estratégia. Pior, os militares sabem disso, pior ainda, as Forças Armadas aceitam isso.

E o que piora ainda mais, é não se ter noção de onde tudo isso vai parar, mas uma coisa é certa, são do interesse de Bolsonaro o Pantanal e a região amazônica, as quais Salles representa e de quem o presidente vai tomar as dores, nunca a honra de um soldado, tenha ele a patente que tiver.

Bolsonaro tem uma cobiça doentia por aquelas regiões, nas riquezas que ele tem certeza que existem debaixo do solo, e disse isso claramente em discurso, proferido e aplaudido, no Clube da Hebraica no Rio de Janeiro, quando justificou que sua política seria de massacrar índios e quilombolas com suas tiradas preconceituosas, racistas que o STF, covardemente, não teve coragem de punir por interesses alheios ao conhecimento do todos.

O fato é que Bolsonaro tem seus próprios caminhos, sempre foi assim, independente do estatuto das Forças Armadas e, por isso mesmo, foi enxotado do exército e mantém até hoje a mesma ideia fixa de enriquecer através da exploração do garimpo ilegal e de outras formas de exploração do Pantanal e da Amazônia.

A pergunta que todos os brasileiros fazem agora, inclusive a mídia que o apoiou na eleição é, até quando as Forças Armadas aturarão tanta humilhação imposta por um tenente cuspido do exército pela mesma conduta marginal?

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: Marcos Corrêa

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