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“Desaparecimentos forçados”: Israel tortura, mata e amputa membros de reféns palestinos

Israel segue cometendo crimes bárbaros contra os detidos da Faixa de Gaza, incluindo execuções sumárias, e manipulam sistema judiciário para esse fim.

Wisam Zoghbour

Israel, o Estado ocupante, habituou-se a utilizar métodos criminosos ultrapassados ​​contra o povo palestino onde quer que este se encontre, incluindo a política de detenção administrativa e desaparecimento forçado, para obrigá-lo a renunciar aos seus direitos nacionais legítimos, incluindo o direito de construir um Estado independente tendo como capital Jerusalém e o direito à autodeterminação.

O estado ocupante continua a cometer o crime de desaparecimento forçado, que é uma das faces da guerra genocida na Faixa de Gaza, em curso pelo nono mês consecutivo, resultando em cerca de 50 mil mártires e desaparecidos, e cerca de 86 mil feridos, entre eles cerca de 12 mil que necessitam urgentemente de tratamento fora da Faixa. Além disso, mais de 70% da Faixa de Gaza foi destruída.

A Ocupação prossegue com a política de desaparecimento forçado contra o povo palestino, recusando-se a revelar a identidade dos seus detidos, as circunstâncias de suas detenções e, em caso de martírio de qualquer um deles, as circunstâncias do seu martírio, como ocorreu recentemente com os dois médicos Adnan Al-Barsh e Iyad Al-Rantisi, cujos martírios foram anunciados pela mídia israelense como ameaça à vida de mais de 310 detidos do corpo médico.

Vale mencionar que as forças de ocupação israelenses prenderam milhares de palestinos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro passado. Relatórios e estatísticas de fontes ligadas à Ocupação indicam que suas forças prenderam cerca de 4 mil palestinos na Faixa de Gaza, dos quais cerca de 1.500 foram libertos. A administração prisional da Ocupação anunciou, no início deste mês de junho, a detenção de 899 prisioneiros que classifica como detidos ilegais, incluindo mulheres, crianças e idosos.

Segundo testemunhos, o Estado ocupante não faz distinção ao prender entre crianças, idosos e mulheres durante sua guerra brutal na Faixa de Gaza, utilizando diversos métodos de tortura e maus-tratos contra os cidadãos palestinos e os colocando em centros de detenção e prisões secretas que lembram os campos de concentração nazistas.

É alarmante que o Estado ocupante, Israel, continue a cometer o crime de desaparecimento forçado contra os detidos da Faixa de Gaza, chegando ao ponto de cometer execuções sumárias e manipular o sistema judiciário para esse fim.

Relatórios e investigações da imprensa internacional e israelense revelaram o martírio de cerca de 36 detidos em suas prisões e campos, além de testemunhos chocantes de detidos libertados nos últimos meses, alguns dos quais sofreram amputações de membros devido à tortura e maus-tratos, como confirmado por um dos prisioneiros que perdeu a perna devido à tortura e negligência médica, resultando em gangrena e infecção.

Impunidade é sinal verde a Israel
A contínua incapacidade do sistema jurídico internacional em responsabilizar Israel por seus crimes contra o povo palestino e suas violações da Carta dos Direitos Humanos encoraja o Estado ocupante a persistir nos seus crimes, levando o sistema internacional à beira do colapso e substituindo o direito internacional pela lei da selva.

Tudo isso ocorre com o apoio de países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, que levantam o cartão vermelho contra qualquer tentativa de responsabilizar o Estado ocupante por seus crimes contra o povo palestino.

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Ataque de Israel no Líbano mata alto comandante do Hezbollah

Vice-chefe da unidade de elite Radwan, Wissam al-Tawil foi morto por um ataque aéreo no sul do Líbano uma semana após líder do Hezbollah alertar Tel Aviv contra escalada do conflito.

Um ataque aéreo das forças israelenses no sul do Líbano matou Wissam al Tawil, um comandante sênior do Hezbollah, nesta segunda-feira (08/01. As informações foram confirmadas em um comunicado emitido pelo próprio grupo xiita libanês.

Conhecido como “Jawad”, Tawil era vice-chefe de uma unidade da força de elite Radwan e desempenhou um papel importante nos recentes confrontos do Hezbollah contra exército israelense, liderando na gestão das operações do grupo no sul do Líbano.

Um oficial de segurança local, segundo a agência de notícias AFP, classificou o ataque como “muito doloroso” e acrescentou que “as coisas vão piorar agora”.

Após o ocorrido, o vice-presidente do conselho executivo do Hezbollah, Xeque Ali Damoush, pronunciou-se, afirmando que o grupo não se envolverá em quaisquer discussões sobre confrontos transfronteiriços até que os israelenses cessem sua “agressão contra Gaza”.

O ataque acontece uma semana após o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alertar Israel, por meio de dois discursos televisionados, para não lançar uma guerra em grande escala contra o Líbano.

Desde 7 de outubro, quando as ofensivas israelenses contra o território palestino passaram a ganhar proporções, o grupo xiita libanês perdeu pelo menos 130 combatentes pelos bombardeios transfronteiriços comandados por Tel Aviv.

Retaliação por Saleh al-Arouri
Na manhã de sábado (06/01), o Hezbollah disparou dezenas de mísseis na região de Meron, no norte de Israel, tendo como alvo o posto militar israelense que armazenava uma barragem de 62 foguetes.

Segundo o grupo libanês, a ofensiva foi uma “resposta preliminar” ao assassinato de Saleh al-Arouri, que foi vítima de um atentado comandado pelo Estado judeu, na terça-feira (02/01), em Beirute, capital do Líbano.

Al-Arouri era um alto funcionário do Hamas e fundador da sua ala militar, as Brigadas Al Qassam. Logo após o assassinato, o Líbano havia apresentado uma queixa formal à Organização das Nações Unidas (ONU) por violação da sua soberania e integridade territorial.

O ataque também foi classificado como uma “agressão flagrante” pelo próprio líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que acrescentou que não ficaria “sem resposta ou impune” frente às ações israelenses.

*Opera Mundi

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Tudo o que vem de Bolsonaro, mata, destrói, tem corrupção ou tudo isso junto e misturado

Bolsonaro tem plena consciência do estrago que está fazendo no país e ainda fará muito mais, quando os brasileiros receberem a conta de luz da Eletrobras privatizada, no maior roubo da história que deixará como legado do seu governo.

A instrução que Bolsonaro deu a seus súditos no governo, é não tocar no assunto privatização da Eletrobras, porque ele sabe que é um roubo gigantesco.

Não é sem motivos que o general Heleno, na última manifestação pró-Bolsonaro, explicou que os militares graduados estudam muito, são bem preparados e que o brasileiro tem uma ideia errada de que militares só servem para pintar árvores e meio-fio.

É isso mesmo que você leu, está no tik tok pra quem quiser rir um pouco no meio dessa tragédia, um general, que comanda o GSI, dando uma declaração como essa, explicando que eles têm alto nível de conhecimento.

De certa maneira isso explica por que esses camaradas se colocam como capachos de um capitão expulso das Forças Armadas por ameaça de terrorismo, motim e muita pilantragem.

Na verdade, um idiota desse serve ao idiota que está na cadeira da presidência e, provavelmente, todos os idiotas do primeiro escalão do governo, terão alguma participação nessa barbada que estão oferecendo a bilionários.

Como diz o ramerrão capitalista, não existe almoço de graça.

Pode perguntar para o mais fanático dos bolsonaristas se você quiser calá-lo, é só pedir para dizer qual o feito de Bolsonaro durante os três anos e meio que está na presidência. Ele estará muito bem ensaiado para defender o que Bolsonaro destrói, a matança que Bolsonaro incentiva, como fez com a covid e, agora, promovendo a venda de armas.

O fato é que não tem um índice qualquer nesse governo que não seja negativo, destrutivo e venenoso contra o país e a população. Não tem como apontar uma única exceção do que aqui foi escrito. Pior, com esse modelo cívico que temos, com as instituições totalmente inertes, o Brasil como um todo fica subordinado às desgraças diárias que Bolsonaro promove.

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