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Sob Lula, renda das famílias é recorde e desigualdades caem ao menor nível

Presidente afirma “compromisso do nosso governo”. Luciana Santos, ministra do MCTI e presidenta do PCdoB, também celebra: “prova de que estamos no caminho certo”

Em apenas dois anos o governo Lula conseguiu elevar a renda das famílias brasileiras de forma recorde e reduzir a desigualdade ao menor nível registrado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre Rendimento de Todas as Fontes, divulgada na quinta (08) pelo IBGE.

A notícia foi comemorada pelo presidente Lula, que cumpre agenda na Rússia, nas redes sociais:

“Os dados da PNAD mostram que estamos no caminho certo do crescimento econômico com inclusão social no Brasil. Cresceram a renda do trabalho e a renda das famílias. E, o que é muito importante, com a redução significativa da desigualdade. Seguiremos trabalhando para fortalecer a economia brasileira, garantindo políticas de proteção e também de estímulo ao desenvolvimento para todos os brasileiros e brasileiras. Esse é o compromisso do nosso governo.”

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De acordo com os dados, em 2024 a massa de rendimento mensal domiciliar per capita (soma de todos os rendimentos da população) atingiu R$ 438,3 bilhões. O resultado é o melhor já obtido desde quando a apuração é feita, 2012. Em comparação com 2023, o aumento é de 5,4%.

O rendimento mensal real domiciliar per capita também alcançou nível recorde no ano passado ao ficar em R$ 2.020, aumento de 4,7% em relação a 2023. Em comparação com 2022, quando ficou em R$ 1.696, o aumento é de 19,1%.

Quando é considerado o rendimento de todas as fontes (população residente com rendimento) o aumento é de 2,9% frente a 2023, ao marcar R$ 3.057 em 2024, recorde da série histórica.

Menor desigualdade

A PNAD Contínua ainda revela que três indicadores de avaliação de desigualdade atingiram os menores níveis de série histórica, iniciada em 2012.

O primeiro deles mostra que “10% da população com os rendimentos mais elevados recebia o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos”. De acordo com o Vermelho, esta é a menor razão de desigualdade captado na série, sendo que o pico foi atingido em 2018, com 17,1 vezes.

O segundo indicador mostra que o “1% da população com maiores rendimentos recebia o equivalente a 36,2 vezes o rendimento dos 40% com a menor renda”. Resultado que também alcança a menor razão em toda a série da pesquisa que chegou no auge negativo em 2019, com 48,9 vezes.

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Guedes torra as reservas internacionais do Brasil: menor valor em quatro anos

O Banco Central anunciou hoje (27) que o estoque de reservas internacionais atingiu US$356,9 bilhões em dezembro de 2019. A redução de US$9,5 bilhões nesse estoque, relativamente à posição de novembro, decorreu principalmente da liquidação de US$9,6 bilhões de vendas no mercado à vista e da concessão de US$1,8 bilhão em operações de linha com recompra. As variações por paridades e por preços contribuíram para elevar o estoque de reservas em US$1,1 bilhão, enquanto a receita de juros adicionou US$589 milhões ao estoque.

No ano, houve redução de US$17,8 bilhões no estoque de reservas internacionais, em função das vendas no mercado à vista, US$36,9 bilhões. Os principais fatores que atuaram em sentido contrário, contribuindo para a elevação das reservas, foram as receitas com juros, US$7,5 bilhões; as variações por preço, US$9,1 bilhões; e o retorno líquido de linhas com recompra, US$2,3 bilhões.

Espécie de seguro contra crises, as reservas internacionais do Brasil fecharam o ano passado no menor nível desde 2015. O estoque das reservas brasileiras encerrou 2019 em US$ 356,9 bilhões, informou nesta segunda-feira o Banco Central. Na comparação com o fim de 2018, a redução das reservas foi de US$ 17,8 bilhões.

Nesta segunda-feira, o Banco Central informou que, puxadas pela queda das exportações, as contas externas brasileiras registraram em 2019 o pior resultado para o ano desde 2015.

O movimento de redução das reservas internacionais brasileiras, que tende a continuar neste ano, teve início em agosto. Naquele mês, o Banco Central quebrou um tabu de dez anos e passou a vender dólar à vista pela primeira vez desde 2009. Foi quando a moeda teve a maior alta em 12 meses, afetada pela guerra comercial, crise em torno da Amazônia e o cenário político na Argentina.

 

 

*Com informações do Globo