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Conflito russo: Kremlin retira acusações e líder de grupo de mercenários segue para Belarus

Os mercenários Wagner deixaram a cidade russa de Voronezh e também o quartel-general do exército russo em Rostov. Após um sábado (24) de rebelião armada, o Kremlin informou que irá retirar as acusações contra o líder dos paramilitares Yevgeny Prigozhin, que aceitou se mudar para Belarus.

De acordo com o governador da cidade russa de Voronezh, situada na fronteira com a Ucrânia e a cerca de 600 km ao sul de Moscou, a saída dos mercenários “está correndo de maneira estável e sem incidentes”, afirmou em comunicado divulgado neste domingo (25).

Antes disso, os Vagner já haviam deixado as instalações militares em Rostov-do-Don, cidade no sul da Rússia, segundo o GGN.

Agora, o líder do grupo segue para o país vizinho Belarus, após um acordo intermediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, a fim de evitar “um banho de sangue“.

Na noite de ontem, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assegurou que o líder Wagner “tinha a palavra do presidente” Vladimir Putin e que o “processo criminal contra ele será arquivado“.

Peskov ainda garantiu que “ninguém vai perseguir” os paramilitares, “levando em conta os seus méritos na frente” ucraniana. “Alguns deles, se quiserem, poderão assinar contrato com o Ministério da Defesa”, acrescentou.

O acordo significa o fim da maior crise militar interna na Rússia desde o início da década de 1990.

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Mercenários aceitam cessar rebelião contra forças russas para ‘evitar banho de sangue’

Pelo acordo, mediado pela Bielorrússia, Kremlin garante a segurança dos integrantes do Grupo Wagner, desde que os comboios rumo a Moscou voltem para de onde vieram, diz O Globo.

O chefe do grupo Wagner aceitou cessar o motim iniciado na sexta-feira após negociações com a Bielorrússia, informou Minsk. Segundo as autoridades os rebeldes anunciaram o retorno para os quarteis na noite deste sábado (tarde no Brasil), “para evitar um banho de sangue”.

Pelo acordo, o Kremlin garante a segurança dos integrantes do Grupo Wagner, desde que os comboios rumo a Moscou voltem para de onde vieram.

A Rússia instaurou, neste sábado, um “regime de operação antiterrorista” na região de Moscou, depois que o grupo paramilitar Wagner afirmou ter controlado os territórios militares da cidade de Rostov, no Sul do país, informaram agências de imprensa russas. Em pronunciamento pela televisão, o presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a rebelião como uma “punhalada pelas costas” e acusou o líder dos mercenários, Yevgeny Prigojin, de ter “traído” a Rússia por sua “ambição desmedida”.

Na véspera, a rixa entre o governo da Rússia e o líder do grupo de mercenários ganhou grandes proporções. Yevgeny Prigojin acusou o Exército russo de bombardear suas bases próximas à linha de frente com a Ucrânia e convocou uma “rebelião armada” contra o comando militar nacional em resposta, levando autoridades no país a investigá-lo, por consequência.

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Empresária brasileira é ameaçada por recrutar mercenários para lutar pela Ucrânia

Uma moradora de São Caetano do Sul foi ameaçada após ser apontada como “recrutadora de mercenários” dispostos a lutar pela Ucrânia na guerra. A brasileira teve imagem, nome e usuário no Instagram exibidos pela Rossiya 24, uma emissora controlada pelo governo da Rússia.

A corretora de imóveis Irina Normey se viu obrigada a excluir as redes sociais – que eram usadas em sua atividade profissional – após receber dezenas de mensagens em russo, inglês e português com xingamentos, dados pessoais e intimidações contra ela e sua família.

Irina negou que tenha se envolvido em recrutamento de militares e alegou fazer apenas um “trabalho voluntário” para ajudar o país do Leste Europeu. Em uma entrevista no início de março, porém, ela confirmou ter reunido 159 interessados em se juntar aos combatentes ucranianos.

“A pessoa nasceu com vontade de ser militar. É sua profissão. É isso que ela quer para a vida dela”, disse a brasileira em entrevista exibida no dia 7 de março pelo Jornal das 22, da RIT TV.

A corretora só soube a origem das intimidações que recebeu ao ser contatada pela reportagem do Metrópoles na terça-feira (15/3). “Meu Deus!”, exclamou ao receber o print de uma foto sua sendo exibida pelo Rossiya 24.

Irina preferiu não dar entrevista. Em uma conversa informal, ela assumiu ter gravado vídeos com críticas à invasão liderada por Putin ao país vizinho, mas jamais imaginou que sua imagem e suas redes sociais seriam mostradas em rede nacional naquele país.

A reportagem foi exibida em um segmento do telejornal destinado a apresentar pessoas de diferentes nacionalidades que desistiram de se juntar ao Exército ucraniano após chegarem ao país e se depararem com o “calibre russo”.

A TV estatal classificou os estrangeiros que se juntam ao Exército ucraniano como “mercenários” que recebem recompensas financeiras. Em seguida, a imagem da brasileira surgiu na tela. “Alguns personagens ajudam a recrutar. Por exemplo, Irina Normey”, afirmou o apresentador.

“Ela gravou um vídeo dizendo que o Exército russo estupra crianças ucranianas, enquanto você dorme em sua cama quente. Enche de ódio quem vai atirar na Ucrânia”, concluiu o jornalista da emissora controlada pelo governo Putin.

Ataque a base perto da Polônia

No último domingo (13/3), a base de Yavoriv, localizada a apenas 10 km da fronteira com a Polônia, foi atingida por mísseis russos. No local, voluntários de diversos países estavam reunidos para treinamento. Depois eles iriam ajudar as Forças Armadas de Kiev.

Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 pessoas morreram e 134 ficaram feridas. O governo russo assumiu a autoria do ataque e disse que a operação matou “180 mercenários estrangeiros”.

O Rossiya 24 exibiu imagens de outro brasileiro para fazer propaganda do sucesso militar russo. Em um vídeo, o instrutor de tiro Tiago Rossi, de Maringá (PR), relatou sua fuga para a Polônia após o ataque a essa base militar.

*Com Metrópoles

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Empresa dos EUA oferece US$ 2 mil por dia para mercenários irem ‘imediatamente’ à Ucrânia

A Ucrânia estima que cerca de 20 mil voluntários estrangeiros estão no país para lutar contra a Rússia.

O site de segurança privada nos EUA Silent Professionals publicou um anúncio de um cliente não identificado “buscando vários agentes e equipe de extração/proteção” para “operações de meio período, secretas, de extração/evacuação” na Ucrânia.

A “oportunidade de emprego” em destaque, com data de início “imediata”, promete aos mercenários US$ 1 mil (R$ 5.147) a US$ 2 mil (R$ 10.295) por dia, além de um bônus de conclusão “discutido com o empregador”.

Captura de tela do anúncio da Silent Professionals buscando agentes de extração/proteção na Ucrânia. - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2022

Captura de tela do anúncio da Silent Professionals buscando “agentes de extração/proteção” para ir à Ucrânia.
© Foto / Captura de tela / SilentProfessionals.org

A oferta pede que “apenas candidatos altamente experientes”, com pelo menos cinco anos de histórico militar “nesta região da Europa”, enviem candidaturas.

O emprego também requer pelo menos um ano de experiência em combate no exterior e “forte conhecimento de trabalho” de armas pequenas da era soviética e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), assim como bom pensamento crítico e capacidade de navegar usando mapa e bússola.

“Habilidade em falar russo, ucraniano” e outros idiomas locais é a preferida, bem como “um forte conhecimento prático das estradas ucranianas” e do terreno geral.

O anúncio parece ter sido listado no Silent Professionals no início deste mês, mas recebeu atenção dobrada após os ataques de mísseis de precisão russos ao complexo militar de Yavorovsky, no domingo (13).

A área funcionava como um importante centro de preparação para mercenários que entram na Ucrânia e também armazenava armas e equipamento militar vindos de países estrangeiros.

Dois brasileiros estavam na localidade no momento dos bombardeios. Publicações em suas redes sociais confirmam as declarações do porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

O Ministério da Defesa russo estima que até 180 mercenários estrangeiros foram mortos ou feridos nos ataques de precisão. Konashenkov ainda alertou que a Rússia “continuaria a visar mercenários estrangeiros que chegam ao território da Ucrânia”.

Diversas vezes nos últimos dois meses, o Ministério da Defesa citou a presença de mercenários na Ucrânia. A pasta pediu aos estrangeiros que “pensassem sete vezes” antes de viajar para lutar ao lado de Kiev.

*Com Sputnik

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Defesa russa: até 180 mercenários estrangeiros mortos em ataque a centros de treinamento ucranianos

As forças russas usaram armas de longo alcance para atingir centros de treinamento na Ucrânia e infligir significantes perdas ao adversário, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia.

O Exército russo atacou na manhã deste domingo (13) centros de treinamento em duas localidades na Ucrânia, matando até 180 mercenários estrangeiros, disse Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

“Na manhã de 13 de março foi desferido com armas de alta precisão e de longo alcance um ataque a centros de treinamento das Forças Armadas da Ucrânia na localidade de Starichi e no polígono militar Yavorovsky”, de acordo com Konashenkov.

O major-general indicou que as autoridades ucranianas implantaram nesses locais “uma instalação de treinamento e de preparação para combate de mercenários estrangeiros, antes de serem enviados para as áreas de hostilidades contra militares russos, e também uma base de armazenamento de armas e equipamento militar vindos de países estrangeiros”.

“Em resultado do ataque foram eliminados até 180 mercenários estrangeiros e um grande lote de armamento estrangeiro”, detalhou o funcionário do Ministério da Defesa russo.

“A eliminação de mercenários estrangeiros que chegaram ao território da Ucrânia continuará”, prometeu ele.

Durante o domingo (13) as forças russas derrubaram um avião Su-24, perto de Novy Bykov, e 11 drones, incluindo dois Bayraktar TB-2, revelou Konashenkov, acrescentando que no mesmo dia foram alvejados 46 objetivos da infraestrutura militar da Ucrânia, incluindo três postos de comando, um sistema de defesa antiaérea, dois depósitos de munições e 33 áreas de concentração de equipamento militar.

Além disso, Igor Konashenkov observou que foram libertadas as localidades de Pavlovka, Nikolskoe, Blagodatnoe, Vodyanovka e Vladimirovka, com o avanço totalizando nove quilômetros ao longo do dia. Já as forças da República Popular de Lugansk capturaram aos nacionalistas a cidade de Popasnaya, afirmou.

“No total, durante a realização da operação [especial], foram eliminados 3.736 alvos da infraestrutura militar da Ucrânia. Foram destruídos 100 aviões, 139 veículos aéreos não tripulados, 1.234 tanques e outros veículos de combate blindados, 122 lançadores múltiplos de foguetes, 452 peças de artilharia de campanha e morteiros e 1.013 unidades de veículos militares especiais”, resumiu o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

Em 21 de fevereiro, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Três dias depois, em 24 de fevereiro, anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país em meio ao que chamou de “genocídio” de russófonos ocorrendo em Donbass.

Em resposta, os países do Ocidente, liderados pelos EUA e a OTAN, sem se envolver diretamente no conflito, têm enviado apoio militar e financeiro à Ucrânia e facilitado a chegada de mercenários estrangeiros que se candidatam para combater contra o Exército russo.

*Com Sputnik

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