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Vídeos do NYT contradizem o Estado nazista de Israel em ataque mortal em hospital de Gaza

Os ataques ao Hospital Nasser, em Gaza, mataram pelo menos 20 pessoas. Uma análise visual do Times questiona o que os militares israelenses alvejavam inicialmente no local e por que suas tropas atacaram uma segunda vez, matando socorristas e jornalistas.

A análise visual publicada pelo The New York Times em 31 de agosto de 2025 questiona a justificativa de Israel para os ataques ao Hospital Nasser, em Khan Younis, sul da Faixa de Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas e quatro profissionais de saúde. As imagens e vídeos analisados mostram que o primeiro ataque, ocorrido por volta das 10h08 (horário local) em 25 de agosto de 2025, atingiu a escadaria externa do hospital, onde o cinegrafista da Reuters, Hussam al-Masri, estava filmando.

Cerca de nove minutos depois, um segundo ataque, descrito como parte de uma tática de “double tap”, atingiu o mesmo local, matando socorristas e jornalistas que haviam chegado para ajudar ou documentar o primeiro bombardeio.Israel alegou que o ataque visava uma câmera de vigilância do Hamas e militantes supostamente presentes no hospital, conforme relatório preliminar das Forças de Defesa de Israel (IDF).

No entanto, a análise do Times levanta dúvidas sobre o alvo inicial, destacando que a escadaria atingida era frequentemente usada por jornalistas para transmissões ao vivo devido ao bom sinal de celular.

Além disso, a decisão de realizar um segundo ataque, quando equipes de resgate e jornalistas já estavam no local, é questionada, especialmente porque hospitais, profissionais de saúde e jornalistas são protegidos pelo direito internacional humanitário.

A tática de “double tap” é controversa e pode configurar crime de guerra, segundo especialistas, por atingir deliberadamente civis e equipes de socorro.Entre as vítimas, estão jornalistas como Mariam

Abu Dagga (freelancer da Associated Press), Mohammed Salama (Al Jazeera), Moaz Abu Taha (freelancer da NBC), Ahmad Abu Aziz (Quds Feed Network) e Hussam al-Masri (Reuters).

A Reuters e outras organizações de mídia condenaram o ataque, exigindo investigações. A ONU também pediu responsabilização, destacando a falta de resultados em investigações anteriores de ataques similares.

O lider dos nazistas de Israel Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como um “erro trágico”, mas não abordou diretamente a tática de “double tap”.


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Economia

O que se sabia sobre economia global deixou de ser verdade, diz NYT

Para jornal norte-americano, caminhos para prosperidade e interesses compartilhados ficam cada vez mais obscuros

Do otimismo visto no Fórum Econômico de Davos em 2018 para 2023, as perspectivas para a economia global foram consideravelmente deterioradas, a ponto de se considerar uma década perdida tanto em termos regionais como na perspectiva global.

Em análise recente, o Banco Mundial alertou que “quase todas as forças econômicas que impulsionaram o progresso e a prosperidade nas últimas três décadas estão desaparecendo”, e o resultado pode ser uma “década perdida” não só em termos regionais, mas em nível global.

Apesar do volume de riquezas gerado, a globalização aprofundou as desigualdades e acelerou as mudanças climáticas – para saciar a demanda dos gigantes industrializados, se incentivou a pesca predatória e o desmatamento ilegal, e as instalações em mercados com mão-de-obra barata comprometeram nações sem padrões ambientais adequados.

O impacto econômico causado pela pandemia gerou uma onda global de crises de dívida, fortalecida pelo aumento das taxas de juros – e quando os EUA aumentam suas taxas de juros, os pagamentos de dívida ficam mais caros.

Sob o argumento de circulação livre de bens e de capital entre os mercados, os países mais pobres se viram obrigados a suspender restrições para a movimentação de capital dentro e fora das nações.

Fim de uma era
De acordo com o NYT, o ‘desconforto’ visto atualmente é um contraste à sensação de triunfo vista após o colapso da União Soviética em 1991, onde as chamadas ideias democráticas liberais poderiam representar “o ponto final da evolução ideológica da humanidade”.

O avanço da China
E o efeito foi o pior possível, ao ponto de diversos países adotarem uma austeridade muito rigorosa para conseguirem resgates do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se afundarem na miséria generalizada – o que ajudou a China a se tornar credor em diversos países, da Argentina à Mongólia.

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados usaram de seu poder para remover os bancos russos da rede internacional de pagamentos (SWIFT), mas a retaliação veio por meio da restrição chinesa ao seu mercado de consumo – e as relações políticas não estão longe desse quebra-cabeças.

Agora, economistas dizem que a adesão a uma “eficiência de mercado simplificada demais” se provou um erro, e não se sabe ao certo o que virá no lugar. “Talvez a única suposição em que se possa confiar com confiança agora seja que o caminho para a prosperidade.

*GGN

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New York Times diz que militares são aliados de Bolsonaro no questionamento das eleições

Reportagem do jornal americano afirma que ‘um confronto de alto risco está se formando’ no Brasil, segundo O Globo.

Uma reportagem do jornal americano “The New York Times” publicada neste domingo afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um novo aliado em seus questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral brasileiro: os militares. De acordo com a publicação, que mantém uma chamada na capa de seu site nesta segunda-feira, líderes das Forças Armadas do Brasil “de repente” começaram a levantar dúvidas semelhantes às feitas pelo mandatário brasileiro a respeito da integridade das eleições, ignorando o fato de jamais ter havido fraudes comprovadas em pleitos anteriores.

Para o jornal, as declarações feitas pelo presidente, por grande parte dos eleitores de direita e por alguns líderes militares de que a eleição está aberta a fraudes têm criado um clima de tensão no Brasil. “Faltando pouco mais de quatro meses para uma das votações mais importantes da América Latina em anos, um confronto de alto risco está se formando”, diz o texto.

Bolsonaro tem feito críticas ao sistema de votação brasileiro. O presidente já chegou a sugerir que se ele perder a eleição de outubro, provavelmente será graças a votos roubados. O jornal americano lembrou declarações de Bolsonaro sobre o tema. Uma delas em um discurso do começo deste mês no qual o presidente disse que “surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar nossa liberdade” e acrescentou que “se necessário, iremos à guerra”.

Segundo o NYT, as táticas de Bolsonaro parecem ter saído do “manual” do ex-presidente americano Donald Trump, que também alegou fraudes para não admitir a derrota nas eleições dos Estados Unidos, em 2021. Para a publicação, a dupla Bolsonaro e Trump representa “o retrocesso democrático mais amplo que se desdobra em todo o mundo”.

O NYT diz ainda que o motim patrocinado por Trump no Capitólio, no ano passado, mostrou que as transferências pacíficas de poder não são mais garantidas mesmo em democracias maduras. “No Brasil, onde as instituições democráticas são muito mais jovens, o envolvimento dos militares nas eleições aumenta os temores”, afirma o texto.

O jornal também questiona qual papel os militares tomarão caso Bolsonaro resolva dar um golpe de estado. E lembra os últimos resultados da pesquisa Datafolha, divulgados na semana passada: Bolsonaro segue atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na preferência dos eleitores, mas 24% dos entrevistados não confiam nas urnas eletrônicas do Brasil, contra 17% em março.

Outro dado destacado da pesquisa pelo jornal americano é de que 55% dos entrevistados disseram acreditar que a eleição é vulnerável a fraudes. Desse total, 81% são apoiadores de Bolsonaro.

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