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PF não fez a ex-comandantes pergunta que poderia incendiar a caserna

Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica falaram à PF como testemunhas, mas não foram questionados sobre um ponto.

Nos depoimentos à Polícia Federal dos ex-comandantes do Exército general Freire Gomes e da Aeronáutica tenente-brigadeiro Baptista Júnior (à esquerda e à direita na foto acima), os investigadores não fizeram uma pergunta com alto potencial de incendiar a caserna.

Ambos declaradamente contrários ao golpismo no seio do governo Bolsonaro, Freire Gomes e Baptista Júnior não foram questionados sobre se havia, no alto comando das Forças que comandavam, oficiais que indicassem encampar o golpe bolsonarista, ou que tenham feito algum tipo de movimento nesse sentido, diz Guilherme Amado, Metrópoles..

Caso fosse feita aos dois ex-comandantes, que falaram à PF na condição de testemunhas, ou seja, com obrigação de dizer a verdade, a pergunta poderia aumentar o rol de militares nas cúpulas das Forças Armadas implicados nas investigações.

Na Marinha, segundo disseram à PF Freire Gomes e Baptista Júnior, o ex-comandante almirante Almir Garnier colocou-se à disposição de Bolsonaro para a aventura golpista. Não seria de se espantar, portanto, se houvesse na Força outros oficiais alinhados.

Garnier seguiu a regra dos aliados mais próximos ao ex-presidente e preferiu ficar calado diante dos investigadores.

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As perguntas que a mídia nunca quis fazer para Moro

Se Lula comandou o maior esquema de corrupção da história, por que Sergio Moro não sequestrou os frutos desse roubo?

Faltou competência, ou pior, Moro prevaricou?

Jornalistas do Uol fizeram uma reportagem investigativa durante 7 meses e desvendaram as transações de 107 imóveis do clã Bolsonaro, sendo que 51 deles negociados com grana viva.

Tudo regiamente documentado em cartório.

Moro, com aquele batalhão formado pela Força-tarefa da Lava Jato, monitorou, por anos, cada respiração de Lula e não apresentaram nada, nenhum documento como os dois jornalistas da Uol apresentaram da família Bolsonaro.

Onde Lula teria enfiado tal fortuna e como Moro fez esse monitoramento?

Se Moro localizou a suposta fortuna de Lula, ele tem a obrigação de revelar.
Imóveis, Iates, jatinhos, mansões, ilhas, dentro e fora do país?

Contas na Suíça ou outros paraísos fiscais?

Com o padrão de qualidade que dizia ter, a Força-tarefa da Lava Jato, mostraria isso com os pés nas costas.

Por que não fez?

Não é possível que Lula tenha conseguido esconder tantos bens e Moro o acusar de gigantesco roubo e não devolver aos cofres públicos um único centavo dessa montanha babilônica que o ex-juiz afirma que Lula se apropriou.

Para ele acusar Lula de um roubo de tal monta, ele deve saber onde essa grana toda está investida.

Por que não sequestrou judicialmente esse tesouro mágico que Moro acusa Lula de ter roubado?

Ao menos Moro deveria dar o mapa da mina, mas ele não mostra nada que prove o que ele acusa Lula, porque isso não existe e nunca existiu, do contrário, o idiota não teria acusado Lula sem provas de ser dono de uma porcaria de apartamento no Guarujá, sendo que ele, segundo Moro, de posse de tanto dinheiro, moraria em um ilha, numa fazenda gigantesca ou coisa que o valha.

Tudo isso deveria ser perguntado a Moro pela nossa gloriosa mídia, mas ela não pergunta porque sabe a resposta. Lula não tem centavo que não seja declarado e absolutamente compatível com seus ganhos. Por isso o silêncio canalha dos barões da imprensa industrial sobre esse detalhe tão simples para colocar toda essa história em pratos limpos.

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