Mamata: Apadrinhados de Bolsonaro ganham R$ 54 mil pela participação de cada reunião na Itaipu

Presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, e os ex-deputados federais Carlos Marun e José Carlos Aleluia foram nomeados irregularmente por Bolsonaro como conselheiros da Itaipu Binacional, denunciam sindicalistas.

O ditado popular “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” cai como uma luva no comportamento de Jair Bolsonaro (PSL), que sistematicamente critica em suas redes sociais o que chama de “velha política”, apesar de ter atuado 30 anos como deputado federal.

Durante a campanha à presidência da República, ele pregou que acabaria com o “ toma lá, dá cá” nas negociações com o Congresso Nacional, mas não vem colocando em prática o que prometeu aos seus eleitores.

As recentes nomeações demonstram que Bolsonaro não cumpre com o que fala.

Recentemente, ele nomeou José Carlos Aleluia e Wilson Pinto Ferreira Júnior como conselheiros da hidrelétrica de Itaipu Binacional.

A dupla vai ganhar a bagatela de R$ 54 mil por reunião realizada a cada dois meses, em média. Essas reuniões, podem, inclusive, ser feitas por teleconferência.

Mas, como o pagamento é mensal eles recebem R$ 27 mil por mês.

Durante o período de transição entre o governo do golpista Michel Temer (MDB) e sua equipe, já no apagar das luzes da gestão do ilegítimo, Bolsonaro aprovou a indicação de Temer, que nomeou como conselheiro da Itaipu Carlos Marun (MDB/RS), que renunciou ao mandato de deputado federal em dezembro do ano passado para assumir o novo cargo.

Marun foi ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência de Temer e hoje é investigado por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, no âmbito da ‘Operação Registro Espúrio’, que apura fraudes em registros sindicais no antigo Ministério do Trabalho.

Já o ex-deputado federal José Carlos Aleluia (DEM/BA), nomeado por Bolsonaro, ficou conhecido pelos eletricitários após o escândalo de superfaturamento na construção da hidrelétrica de Xingó, enquanto era presidente da Chesf, em 1988.

Atualmente, Aleluia é investigado por favorecer a Odebrecht no setor elétrico.

 

 

 

 

 

*Com informações do Viomundo