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Bolsonaro Inelegível: redes comemoram e explodem os memes; veja aqui

Assim que a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proferiu seu voto, formando a maioria para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível, a internet iniciou uma estrondosa comemoração.

Explodiram os memes de todas as partes, feitos por políticos, populares e pelo público em geral.

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Rede de firmas fantasmas irrigou esquema que envolve assessor de Lira

Endereços que não existem, andar trancado e uma lotérica chamada Mina integram a lista. PF aponta lavagem de dinheiro.

Quem entra no elevador logo percebe que, ao contrário dos demais, o botão para o segundo piso não funciona. Pela escada também não há acesso. A porta que leva ao andar está trancada. É um pavimento fantasma no centro de Brasília. Ali perto, onde deveria haver uma empresa de serviços de informática, funciona um curso para dentistas, segundo o Metrópoles.

Nunca ouvi falar nessas pessoas”, diz a atendente do estabelecimento, repetindo, em linhas gerais, a resposta ouvida pela reportagem em outros 12 endereços ligados a Pedro e Juliana Salomão, presos pela Polícia Federal sob suspeita de operar, a partir da capital da República, o braço financeiro de um esquema que desviou milhões de reais do Ministério da Educação.

O casal tem relação com uma rede de 25 firmas espalhadas pelo Distrito Federal. O Metrópoles esteve em 13 delas. E descobriu que só uma, o Basic Lounge Bar, funciona de acordo com as declarações prestadas à Receita Federal. As demais estão registradas em locais em que, atualmente, há outras empresas. A maioria das pessoas abordadas em cada um desses lugares está por ali há anos e desconhece a atividade das firmas do casal.

Se por um lado as empresas não existem fisicamente nos endereços, por outro as transações financeiras que elas fazem são bem reais. O movimento que o Metrópoles não encontrou nos endereços a Polícia Federal achou em transferências bancárias entre as diferentes firmas. Foi desse fluxo, dizem os investigadores, que a verba desviada de contratos para a compra de kits de robótica para escolas de Alagoas virou dinheiro vivo supostamente entregue a gente com conexões importantes no mapa do poder.

As investigações apontam para um esquema grandioso. Entre os alvos da PF está o motorista de um assessor bem próximo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Como o Metrópoles mostrou nesta terça-feira em primeira mão, os policiais flagraram entregas de “pacotes” ao hoje deputado federal pelo Distrito Federal Gilvan Máximo (Republicanos) e a Laurício Monteiro Cruz, diretor de Imunização do Ministério da Saúde durante a gestão do general Eduardo Pazuello, no governo de Jair Bolsonaro.

Os investigadores sustentam que as empresas ligadas a Pedro e Juliana Salomão (veja galeria) “têm substancial e intensa participação em possível esquema de lavagem de capitais, supostamente ocultando e dissimulando bens”. Segundo a PF, a fornecedora dos kits de robótica comprados pelas prefeituras alagoanas – provavelmente, de forma superfaturada –, a Megalic, repassou R$ 1,4 milhão para três empresas do casal entre 2021 e 2022.

Depois que recebiam os aportes, as empresas, que seriam de fachada, faziam repasses para uma casa lotérica de nome sugestivo: Mina. Entre setembro do ano passado e janeiro deste ano — ou seja, em apenas quatro meses — R$ 2,4 milhões transitaram entre contas da loteria e das empresas de Pedro e Juliana. Os donos da “Mina” têm outras duas loterias em Brasília.

A lotérica seria, a julgar pela suspeitas levantadas pelos policiais, uma das jazidas de dinheiro vivo do casal, que ia rotineiramente ao estabelecimento para fazer saques. No dia 27 de dezembro de 2022, quando já estava sendo monitorado, Pedro entrou com uma bolsa vermelha na lotérica. No pedido de prisão feito pela PF à Justiça de Alagoas, os investigadores dizem que, “fazendo análise dos vídeos de chegada e saída da lotérica”, a bolsa “chega à lotérica vazia e volta da lotérica com um certo volume”.

Um relatório da investigação afirma que é “possível inferir que provavelmente a lotérica funciona com uma espécie de lavanderia para as quantias ilícitas movimentadas pelas empresas do casal Pedro e Juliana” — dinheiro que, depois, era repassado aos outros investigados. O horário em que ele costumava ir até a loteria também chamou a atenção. “As idas à lotérica de Pedro são sempre realizadas no final do expediente diário”, “momento em que há um maior quantitativo de recursos em espécie no estabelecimento”. Ao que tudo indica, diz o relatório, Pedro “realiza transferências bancárias e, logo em seguida, vai buscar a quantia em espécie”.

As firmas do casal também faziam repasses entre si, mesmo sem ter atividade comprovada, num movimento supostamente destinado a limpar o rastro sujo dos recursos. A PF encontrou muitos saques dessas contas, sempre fracionados, o que amplia ainda mais as suspeitas de que se tratava de uma tentativa de burlar os mecanismos de fiscalização.

A lista de empresas ligadas ao casal da mala do esquema do MEC é eclética. No papel, as firmas declaram atuação em diversos segmentos, de informática a turismo, passando por reparação de carros, consultoria, vestuário e comunicação. Tem também casa noturna. Uma outra tem como negócio principal a venda de coxinhas.

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Vídeo: Rede oficializa apoio “incondicional” a Lula na eleição de 2022

Randolfe diz que campanha deve criticar carestia, desemprego, inflação alta e demais resultados negativos da economia do governo Bolsonaro.

O partido Rede anunciou nesta quinta-feira (28) o apoio “incondicional” à candidatura presidencial de Lula (PT) na eleição de 2022. O senador Randolfe Rodrigues, uma das principais lideranças do partido, fez um discurso inflamado indicando que a Rede, para além de participar do programa de governo de Lula, quer endossar uma campanha contra o fascismo e pela retomada do crescimento econômico com sustentabilidade e do bem-estar da sociedade.

Randolfe disse que a campanha deve criticar a carestia, o desemprego, a inflação alta e todos os resultados negativos da economia do governo Bolsonaro, em vez de entrar em “factoides” como a disputa entre Bolsonaro e a Suprema Corte no caso Daniel Silveira.

Além da Rede, no plano nacional, o PT já tem apoio do PSB – que indicou Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa de Lula -, do PCdoB, PSOL, Solidariedade e PV. “Vamos consolidar alianças nesta semana. Já temos 7 partidos e estamos em diálogo com MDB e PSD. Depois disso, é colocar a campanha na rua e construir a vitória. Vamos garantir uma base parlamentar para sustentar nossa força no Congresso”, afirmou o deputado José Guimarães (PT) no Twitter, no último dia 26.

“Estamos juntando todas as pessoas de esquerda, de bem, que acreditam que é possível construir outro país, para a gente tirar da presidência da República um cidadão que jamais deveria ter chegado lá”, disse Lula. Em seu discurso, o ex-presidente destacou os feitos dos governos petistas e afirmou que é preciso mostrar a verdade sobre Bolsonaro para o eleitorado. Dialogando com o nicho evangélico, Lula disse que Bolsonaro não é cristão, mas um “fariseu” que usa a palavra de Deus em vão.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou que a aliança é formalizada no dia em que o Comitê de Direitos Humanos da ONU publica a decisão reconhecendo, após seis anos de processo, que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial na Lava Jato e que o Estado brasileiro permitiu as violações dos direitos políticos e individuais de Lula em 2018, quando permitiu que ele fosse barrado naquela eleição.

*Com GGN

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