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Em Nova York, Trump se prepara para ‘rendição’ à Justiça: entenda os próximos passos

Ex-presidente é o primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se apresentará nesta terça-feira à Justiça de Nova York para tomar conhecimento formal das acusações que o transformaram, na quinta-feira, no primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776. A segurança na ilha de Manhattan foi reforçada para a audiência, que o republicano sinaliza ter planos de transformar em circo midiático para impulsionar seus planos de voltar à Casa Branca em 2024, informa O Globo.

Processo:

  • Pelo que Trump é acusado? O ex-presidente foi indiciado pelo suposto pagamento US$ 130 mil (R$ 667 mil) em propina à atriz pornô Stormy Daniels em 2016, com quem teria tido um caso extraconjugal em 2006, para abafar um possível prejuízo à sua imagem nas eleições daquele ano com a divulgação do escândalo.
  • O que está em jogo? Com decisão de quinta-feira, o ex-presidente se tornou oficialmente réu no processo criminal e se apresentará à Justiça nesta terça. Uma audiência de acusação será feita, onde ele será fotografado, terá as digitais colhidas e deverá declarar-se culpado ou inocente.
  • Trump usará algemas e ficará em cela? É habitual que os acusados que se apresentam sejam algemados, mas um dos advogados do ex-presidente disse que ele será poupado dessa etapa. Outro privilégio deve ser aguardar em uma sala de interrogatório em vez de uma cela tradicional.
  • Trump poderá ser preso? Como o crime do qual o ex-presidente é acusado não é de natureza violenta, Trump provavelmente não ficará preso e poderá ser solto sem pagamento de fiança. A exceção acontece caso o tribunal entenda que há risco de fuga, o que parece improvável considerando que ele tem escolta permanente do Serviço Secreto americano.
  • Trump poderá continuar na corrida eleitoral mesmo sendo réu? Sim, ao contrário do Brasil, a legislação americana permite que réus em ações criminais concorram a cargos eletivos.
  • Pré-candidato à Presidência dos EUA nas eleições de 2024, Trump foi denunciado na quinta-feira por supostamente ter pagado US$ 130 mil (R$ 667 mil) pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. O republicano nega as acusações. Uma das testemunhas-chave do processo é seu ex-advogado, Michael Cohen, que prestou depoimento ao Grande Júri, formado por cidadãos aleatórios, para decidir se há elementos suficientes para a abertura de uma ação criminal. Cohen trabalhava para o republicano e disse ter feito o pagamento a Daniels em nome do mandatário, sendo reembolsado posteriormente.

    No mesmo dia em que a denúncia foi formalizada, a Promotoria de Manhattan contatou o advogado de Trump para organizar sua “rendição”, que acabou sendo negociada para esta terça-feira. O ex-presidente viajou de Palm Beach, cidade onde mora desde que deixou a Casa Branca em janeiro de 2021, para Nova York na segunda-feira a tarde, num avião com seu nome estampado e as cores da bandeira americana. Ele foi direto para Trump Tower, seu prédio em Manhattan, onde pernoitou e teve reuniões com advogados.

     

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Opinião

Em sua live de hoje, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo

Não foi sem motivos que o bolsonarista, Rodrigo Constantino, questionou a atitude de Bolsonaro, dizendo que seria melhor ele ficar em silêncio, fugir em silêncio.

Poucas horas depois dessa live e, em seguida, a fuga de Bolsonaro, Constantino, que já havia perdido a monetização no youtube, teve sua conta suspensa pelo twitter.

A mesma coisa aconteceu com o neto do ditador, João Figueiredo, Paulo Figueiredo, que perdeu a monetização no youtube e, hoje, sua conta no twitter.

Isso significa que Bolsonaro que, junto com seus militares palacianos, não teria mesmo mais vida fácil no projeto fascista de poder, o que deixou claro o longo silêncio de Malafaia, que também era parte da cúpula que projetou o fascismo no Brasil.

Na verdade, coube ao próprio Bolsonaro, em sua live de despedida, dissuadir os poucos bolsonaristas que restavam em frente a quartéis pedindo golpe, fato que só agravaria ainda mais sua situação com a justiça brasileira. Daí a sua crítica aos atos terroristas provocados por pessoas contratadas pela própria cúpula fascista e que deixou os bolsonaristas insanos decepcionados com seu, agora, ex-mito.

Os recursos de empresários que patrocinaram a tentativa de golpe, nos últimos 60 dias, minguaram e, hoje, com a live de Bolsonaro, certamente secaram.

Até o Véio da Havan, que também era parte desse projeto, deu sinais claros de que o vento mudou, e muito, ao reclamar da chacota que virou na entrega do prêmio “Melhores do Ano”, em evento da Globo.

Antes, Hang usava essas críticas para promover a sua rede  de lojas, mas agora, não tem saída.

O fato é que, muito mais do que aceitar a derrota nas urnas, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo no Brasil.

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1608828515285356545?s=20&t=NZFEbGutQ_-BqDJPwzuMxQ

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Política

Renan Calheiros diz querer acreditar que decisão do exército seja “recuo tático”

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), foi às redes sociais comentar a decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por participar em ato ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O senador diz esperar que a decisão do Exército seja de “retirada” e não de “rendição”.

“Há diferença grande entre os movimentos sagazes da guerra: a retirada e a capitulação, que é a rendição ao inimigo. Quero crer que a decisão do comando do Exército é movimento de retirada, de recuo, não de capitulação”, publicou o relator em suas redes sociais.

Calheiros, que virou um dos algozes de Bolsonaro desde o início dos trabalhos da CPI da Covid, diz “ter certeza” que a falta de punição foi uma decisão da instituição para evitar se indispor com o presidente. “Um movimento tático para poupar forças”, afirmou, “para a batalha final contra os golpistas e inimigos da Constituição”.

O comando do Exército anunciou nesta quinta-feira que o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello não cometeu “transgressão disciplinar” por ter participado de ato político no Rio de Janeiro ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

*Com informações do Terra

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