Categorias
Opinião

É preciso entender a ferocidade corruptora das mentiras do fascismo bolsonarista

Todos sabem que o bolsonarismo é a petrificação da mentira. Se o ex-presidente se mostrou totalmente incapaz de manejar uma brocha, seus instrumentos eleitorais esfolam qualquer conceito de civilidade possível.

É verdade que Bolsonaro nunca foi um político de distribuir bombons, simpatia ou coisa do gênero. Por isso suas campanhas, de 2018 e 2022 e seu governo foram sovados de fake news. Em bom português, mentiras, fraudes, goma, fábula, futrica e balões, muitos balões.

É preciso compreender que, por trás desse caráter caricato que Bolsonaro vende, há um sistema capital com linhas de ação bem definidas para que pessoas leves, sorridentes e afáveis enrijeçam os músculos faciais depois de receberem as mais tóxicas tempestades de fake news, sobretudo pelo whatsapp, vindos do fascismo bolsonarista.

Quantos amigos, conhecidos, parentes, que ostentavam uma disposição para não ferir a amizade, porque têm na essência uma aptidão a ser gentil e, depois, num arrasamento de tudo o que essas pessoas adubaram durante a vida, as mesmas se voltam defendendo com ferocidade os maiores absurdos praticados por Bolsonaro, mudando completamente o ambiente brasileiro como nação.

Infelizmente ainda não nos demos conta do quanto isso é perigoso para o país, menos ainda nos tocamos que, por trás disso, há uma muito bem desenhada engenharia de persuasão para se chegar a essa lobotomia digital que, em tese, o gabinete do ódio operou.

Está na hora, portanto, de entender que fake news é crime lesa-pátria e não uma mentira que se conta de braços cruzadas.

O que assombra da fake news é a sua capacidade de alargamento, é a sua combinação com a habilidade no uso das novas ferramentas que a tecnologia disponibiliza. E toda a obra do bolsonarismo foi desenhada aí, em coro, com pessoas sentadas numa cadeira desenhando a mudança de feição dominante do país e vendendo santeiros vulgares, de plástico, como o próprio Bolsonaro.

Então, o STF está coberto de razão quando trata como crime grave o cultivo artificial de fake news, tanto que Bolsonaro, que não tem outro mecanismo político para sobreviver, está apavorado com a denúncia da justiça brasileira de que fake news é crime, promovido por caçadores de mentes aleatórias que se transformam em presas fáceis, em corpo e alma, desse tipo de arquitetura macabra.

Uma coisa é mentir, outra, é saber mentir. Mas o pior é mentir profissionalmente e ainda mais grave é essa mentira se transformar numa panaceia pública, logo pela manhã, quando esse abuso é estampado no whatsapp de milhões de brasileiros.

Essa é uma matéria de disciplina complexa de um engenho que busca alimentação artificial nas farsas para produzir uma imensa transformação no pensamento vigente do país.

Até aqui não se conhece um antídoto para lidar com essa questão animalesca. A esquerda mesmo parece estar no sono derradeiro, apesar de ver legiões de brasileiros centrifugados por essa hostefagia programada por inteligência artificial capaz de moldar a concepção cultural de milhões de brasileiros.

É preciso neutralizar essa cadeia remada por criminosos, do contrário, o país caminhará para um precipício político inimaginável, porque tudo indica que as diretrizes de uma guerra futura que os fascistas alimentam, será muito mais transformadora, mas sobretudo infinitamente mais violenta, com o bolsonarismo ou qualquer outra logomarca política.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Em sua live de hoje, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo

Não foi sem motivos que o bolsonarista, Rodrigo Constantino, questionou a atitude de Bolsonaro, dizendo que seria melhor ele ficar em silêncio, fugir em silêncio.

Poucas horas depois dessa live e, em seguida, a fuga de Bolsonaro, Constantino, que já havia perdido a monetização no youtube, teve sua conta suspensa pelo twitter.

A mesma coisa aconteceu com o neto do ditador, João Figueiredo, Paulo Figueiredo, que perdeu a monetização no youtube e, hoje, sua conta no twitter.

Isso significa que Bolsonaro que, junto com seus militares palacianos, não teria mesmo mais vida fácil no projeto fascista de poder, o que deixou claro o longo silêncio de Malafaia, que também era parte da cúpula que projetou o fascismo no Brasil.

Na verdade, coube ao próprio Bolsonaro, em sua live de despedida, dissuadir os poucos bolsonaristas que restavam em frente a quartéis pedindo golpe, fato que só agravaria ainda mais sua situação com a justiça brasileira. Daí a sua crítica aos atos terroristas provocados por pessoas contratadas pela própria cúpula fascista e que deixou os bolsonaristas insanos decepcionados com seu, agora, ex-mito.

Os recursos de empresários que patrocinaram a tentativa de golpe, nos últimos 60 dias, minguaram e, hoje, com a live de Bolsonaro, certamente secaram.

Até o Véio da Havan, que também era parte desse projeto, deu sinais claros de que o vento mudou, e muito, ao reclamar da chacota que virou na entrega do prêmio “Melhores do Ano”, em evento da Globo.

Antes, Hang usava essas críticas para promover a sua rede  de lojas, mas agora, não tem saída.

O fato é que, muito mais do que aceitar a derrota nas urnas, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo no Brasil.

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1608828515285356545?s=20&t=NZFEbGutQ_-BqDJPwzuMxQ

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Kelman, o impostor que usa roupa de “padre” para defender o fascismo

No debate de ontem, dia 29, vejo na tela da TV Globo uma figura que se diz padre.

Ao vê-lo e ouvi-lo lembrei-me de Enric Marco.

Marco tornou-se conhecido na Espanha por lutar contra a ditadura de Franco, ter sido deportado e ir para num campo de concentração nazista.

Na militância antinazista, chegou a presidir a Amical de Mauthausen, associação de vítimas do Holocausto.

Por sua história, depois desmascarada, comparecia a eventos e atos políticos, onde dava depoimentos contra o franquismo e o nazismo, até que dias antes da cerimônia dos 60 anos do fim da Segunda Guerra, o historiador Benito Bermejo revelou que Marco nunca tinha sido preso em campo de concentração.

Javier Cercas recolhe essa história e escreve O Impostor, romance não ficcional.

Enric Marco vestiu-se de uma identidade e de uma memória que não lhe pertenciam.

Isso fez com que passasse a ser considerado o maior impostor do mundo.

Enric Marco construiu e incorporou um personagem para denunciar o franquismo e o nazismo.

Já “Padre” Kelmon é o oposto. Usa a impostura – uma indumentária — para defender o fascismo.

Se Marco é considerado o maior impostor do mundo, será que Padre Kelmon é o maior impostor do Brasil?

Certeza tenho: a impostura do Padre Kelmon é mais criminosa que a de Marco.

*Dr. Rosinha é médico pediatra, militante do PT. Pelo PT do Paraná, foi deputado estadual (1991-1998) e federal (1999-2017). De maio de 2017 a dezembro de 2019, presidiu o PT-PR. De 2015 a 2017, ocupou o cargo de Alto Representante Geral do Mercosul.


PS 1 do Viomundo: Padre Kelmon era o vice de Roberto Jefferson (PTB) na disputa à Presidência da República. Porém, no início de sete

mbro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Jefferson, que se encontra em prisão domiciliar.

Padre Kelmon foi, então, catapultado à titular da chapa do PTB.

Kelmon Luis da Silva Souza (é o seu nome completo) se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil.

Nas peças de campanha do PTB, ele aparece em peças de campanha com vestimentas tradicionais da igreja.

O primeiro debate presidencial do qual participou foi no SBT, em 24 de setembro.

Antes disso, em 14 de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, por meio de seu arcebispo, Dom Tito Paulo George Hanna, divulgou uma nota a respeito do candidato à Presidência da República, Padre Kelmon Luís da Silva Souza.

“Chegou ao nosso conhecimento que muitos cidadãos têm questionado membros da nossa igreja a respeito de um candidato à Presidência da República pelo PTB que se auto apresenta como Padre Kelmon, utilizando insígnias de nossa tradição, sobre a veracidade de seu vínculo à nossa Igreja”, diz o documento.

“Diante disso, esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, revela a nota.

Segundo a nota Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, o “padre” nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.

Ou seja, Kelmon é um padre de araque.

Mesmo com esse “currículo”, o ”padre” Kelmon participou do último debate presidencial, realizado ontem pela TV Globo.

A propósito:

Por que a Globo não barrou a participação do padre de araque?

Por que nem ao menos a Globo alertou os telespectadores sobre a farsa?

Será por que o sonho global continua ser o de levar a eleição para 2º turno?

Se era para levar alguém com 0% nas pesquisas eleitorais, segundo o Datafolha de 29 de setembro, por que não contemplou a Sofia Manzano (PCB) ou a Vera (PSTU), candidatas de esquerda?

Por que a Globo preferiu Felipe d’Ávila (Novo) e o Padre Kelman (PTB), ambos de direita e com 0% nas pesquisas eleitorais?

Apoie o Antropofagista

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Prestar solidariedade a Vera Magalhães envolve visitar um passado recente

Vera Magalhães virou alvo da violência bolsonarista. Não são lobos solitários que investem contra o corpo e a dignidade da jornalista. São agentes bem orientados por um tipo de lógica de morte que há mais de quatro anos controla esse país em todos os níveis.

O bolsonarismo precisa da violência de gênero como um vampiro precisa de sangue. Esse é um dos pilares que estruturam a sociedade que bolsonaristas querem erguer.

Bolsonaro tem, mais do que um plano de governo, um projeto de sociedade.

Nessa sociedade bolsonarista, homens andam armados, mulheres se curvam. Homens mandam, mulheres obedecem.

Nesse projeto de sociedade, florestas viram pó, corrupção tá liberada (chamam rachadinha que é para não assustar), pessoas negras não apitam muito, LGBTQs podem morrer porque não fazem falta.

Vera Magalhães foi escolhida por essa turma covarde para virar, literal e simbolicamente, o rosto do inimigo.

A experiente jornalista foi, durante os 13 anos de administrações petistas, oposição bastante eloquente. E, ainda assim, seguiu podendo falar abertamente o que pensava de Lula, de Dilma e do PT sem ser agredida.

Também dizia o que achava de Sergio Moro, tão veementemente adorado que chegou a ser chamado por ela de enxadrista.

A Lava Jato nunca teve um olhar mais atento por parte dela, que deixou de ver o enviesamento escancarado da operação.

Não precisaríamos da Vaza Jato para notar que alguma coisa errada estava se passando. Não precisaríamos da Vaza Jato para perceber quem era Sergio Moro. Bastava recorrer ao episódio do Banestado, aliás.

Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou. Quando Cora Ronai e Miriam Leitão ridicularizaram a roupa e o andar de Dilma na posse, Vera calou.

Quando a caravana de Lula foi recebia a pauladas no sul do Brasil, Vera disse que pedradas faziam parte da política.

Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou e sugeriu que casássemos com alguém que não fosse fazer comício em seu velório.

Quando Manuela D’Avila foi 62 vezes interrompida no Roda Viva, Vera disse que era do jogo e que estava acostumada a atuar em ambientes cheios de homens, indicando que Manuela fazia drama ao reclamar da impossibilidade de concluir um pensamento sequer.

Quando Boulos foi contratado como colunista da Folha, Vera democraticamente sugeriu que ele fosse desligado dado que, segundo ela, Boulos estava associado ao banditismo.

Prestar solidariedade a Vera envolve resgatar como viemos parar aqui. Visitar o passado não é nossa maior qualidade e, justamente por evitarmos a viagem, repetimos e aprofundamos os erros.

Mas só podemos crescer e melhorar se olharmos para o que fizemos e entender como e por que erramos. Isso vale para nossas vidas pessoais e vale para nossa história enquanto sociedade e nação.

Como, afinal, viemos parar nesse lugar de tanta dor e violências?

Viemos parar aqui quando naturalizamos a candidatura de um homem como Jair Bolsonaro e, para não eleger mais o PT, fingimos que ele era parte aceitável da política.

Viemos dar aqui quando, em 2018, entrevistamos Jair Bolsonaro como se ele fosse um candidato absolutamente normal, apenas mais um na disputa.

Viemos parar aqui quando deixamos de nomear a proximidade de Bolsonaro com horrores como o fascismo, o nazismo e o racismo.

Viemos dar aqui quando elevamos Paulo Guedes à categoria de alguém inteligente e preparado.

Viemos dar aqui quando resolvemos dizer que havia uma certa “ala moderada” entre os militares.

Viemos parar aqui quando apoiamos o Impeachment absurdo de uma presidente legitimamente eleita.

Quando elevamos os chiliques de Aécio Neves ao lugar do aceitável.

Quando buscamos de todas as formas legitimar o afastamento de Dilma e fingimos não estar vendo o machismo e a misoginia nos ataques que ela sofria. Vera Magalhães não poderia estar passando pelo que está passando.

Sua ideologia, suas simpatias políticas e seus afetos não justificam agressões, ataques, abusos, assédios. Apenas um país que já não mais opera democraticamente tolera esse tipo de violência.

Prestar solidariedade a Vera Magalhães exige que refaçamos o caminho até aqui para que ele nunca mais se repita, e para que nenhuma outra mulher tenha que passar pelo que ela está passando.

Que Lula seja eleito para que Vera possa, outra vez, fazer oposição sem ser destruída em sua dignidade e no seu direito de opinar.

*Milly Lacombe/Uol

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Entre a cruz e a caldeirinha, Bolsonaro tenta se equilibrar, e não consegue, com um pé na canoa do fascismo, e outro, na canoa da democracia

Bolsonaro está experimentando o amargo de ver pipocar em todos os cantos do país o esvaziamento do seu público mais fiel.

Na verdade, quem conhece a dinâmica que dita o retiro dos fascistas, sabe que é a do confronto, da guerra, do ódio, do sangue e da morte. Isso é o que eles chamam de rede de conservadores, os chamados cidadãos de bem que aplicam na conduta aquilo que acusam seus oponentes.

Pois bem, essa unidade praticamente não existe mais. E se ainda não virou pó, hoje representa a expressão de um movimento sorumbático que vem definhando semana após semana ao sabor das lambanças de Bolsonaro que, ao mesmo tempo em que convoca os fascistas para um ato de irracionalidade no dia 7 de setembro, tenta colocar mel na boca da burguesia que assinou a carta em defesa da democracia, encolhendo-se e não voltando a tocar no assunto 7 de setembro.

Ou seja, ele plantou a semente do golpe no dia da convenção do PL quando lançou sua candidatura, até porque não tinha o que mostrar dos seus quase 4 anos de governo e, agora, faz-se de morto se esquivando de sublinhar a convocação, como fez em sua última live em que tal assunto não passou nem de raspão por seus comentários.

Lógico que, para um eleitorado ávido por um golpe, em nome de “Deus e da família”, o silêncio de Bolsonaro ganhou destaque, porque teve a clara intenção de mudar de prosa para ver se consegue cicatrizar feridas que ele abriu no seio do grande empresariado, dos banqueiros e rentistas. Isso, sem dizer que ficou ainda mais acuado com a reprimenda americana de que não toleraria em hipótese nenhuma uma aventura golpista no Brasil, principalmente vida do maior lambe-botas de Trump.

Bolsonaro, agora, está em um não lugar, tentando se equilibrar com um pé na canoa do fascismo e, outro, na democracia, no momento de maior polarização.

Isso significa que aquela paixão bolsonarista pelo mito, ou assume uma nova linha com textura mais aveludada e fragrâncias mais leves para não ferir a sensibilidade da burguesia, ou abandona de vez quem arrastou a boiada até aqui.

Na verdade, Bolsonaro está experimentando outro momento completamente diferente daquele de 2018 em que muitos tucanos se cadastraram na seara do fascismo, da violência e da agressão que foram a grande marca de um movimento inspirado num idiota recalcado como Olavo de Carvalho.

Bolsonaro, agora, vai sentindo que os dois pés nas duas canoas antagônicas já estão dentro de uma poça d’água, prontas para afundar junto com as canoas.

Ele não consegue agradar a burguesia e nem os fundamentalistas que, juntos, deram-lhe suporte até dias atrás.

O que significa que Bolsonaro está sendo consumido pelo próprio inferno que criou.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Com a decisão da ONU que condena Moro e absolve Lula, caiu o figurino da mídia “antifascista” no Brasil

Com essa mídia cínica que temos, seria fatal que tivéssemos dementes berrando liberdade de expressão para pedir a volta da ditadura.

Não estou falando de gente contratada pela Secom de Bolsonaro, como a laia de Augusto Nunes na Jovem Pan.

Essa categoria de seres se enquadra na falta absoluta de caráter. Gente que não defende bandeiras ou ideologia. Defende o que o cachê milionário que ganha manda defender.

Ou seja, lacaio que age ou trabalha apenas por interesse financeiro, por dinheiro ou algo que represente vantagens.

O que chama a atenção é o comportamento venal que se vestiu com asas de ganso para “combater o fascismo” no Brasil.

O que vimos ontem não só na Globo de Maria Beltrão, foi gente da grande mídia chutar o pau da barraca, dar um bico na máscara antifascista e assumir pra si, sem o menor pudor, a farda de um soldado nazifascista para disseminar ódio numa excreção explicita contra Lula muito pior que o bolsonarismo em seus piores momentos.

Isso escancara que a receita do inferno que vivemos nesse país vem das redações da grande mídia.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Por que o neoliberalismo e o fascismo são uma coisa só

Relator do orçamento avisa, vai piorar. Não há mal que sempre dure como está. Tudo pode piorar. Só depende da boa vontade dos que “mandam”.

A maior autoridade do orçamento do país, trouxe a boa nova.

Não haverá reajuste salarial.

Mais que isso, terá um corte seco de gastos, linear nas chamadas despesas não obrigatórias.

Hugo leal berrou, cheirando a enxofre, que só há espaço para cortes, só há espaço para a filosofia neoliberal que impõe medidas para empanturrar a pança dos banqueiros e rentistas.

Aos trabalhadores, só um caco de salário corroído de forma galopante pela inflação e pela precarização.

Essa é só mais uma dentada de um ultraliberalismo feroz que fará uma economia que está no chão virar resto do resto.

Uma penitenciazinha a mais no lombo dos trabalhadores, não é nada perto do terror sagrado que ainda virá desse governo.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Categorias
Política

Editorial do Estadão mostra que a cadela do fascismo está sempre no cio

MPF reconheceu nesta segunda (06) a prescrição de mais um processo contra Lula e, imediatamente, as cadelas do fascismo voltaram a atacar.

Como disse Bertold Brecht sobre o fascismo “nunca devemos clamar vitória sobre o cão bastardo, pois a cadela que o pariu entrou no cio novamente”.

O editorial do Estadão é somente mais um sinal convergente de que a imprensa brasileira é encabeçada pelos piores canalhas desse país que estão sempre dispostos a arrastar violentamente o Brasil para o fascismo.

Uma imprensa que sempre teve medo do povo, mas sobretudo, sempre teve medo que o povo conhecesse a verdade, pois a intenção é mantê-lo ignorante, mesmo que a sociedade aponte as mentiras da grande mídia, ela age de forma criminosa em defesa da elite que é sua alma gêmea.

O Estadão, assim como toda a grande mídia, não está disposto a discutir a falta de comida na mesa do brasileiro, de perguntar se as crianças miseráveis, vítimas da violência neoliberal de Paulo Guedes, apoiada por essa mesma grande mídia, comeram ou terão o que comer hoje.

Quem vive de bucho cheio e frequenta os restaurantes mais caros do mundo, não está nem um pouco preocupado com quem não come. Quando falam na fome, na miséria, o fazem de forma recreativa, dispersa, quando não atacam os pobres de maneira violenta e os culpam pela pobreza.

Na verdade, essa elite econômica que tem como donos os grandes veículos de imprensa os maiores canalhas do país, descendentes de canalhas, passam a vida vomitando infâmias e covardias, juntos e misturados, tendo dois alvos preferenciais, o povo trabalhador e o povo pobre.

Como não podem xingá-los, xingam o Partido dos Trabalhadores, assim como xingam Lula, que é o representante inconteste dos miseráveis que, fugindo da fome e da miséria, durante décadas, chegaram aos milhões do Nordeste nos grandes centros do sudeste, fugindo justamente da miséria produzida por essa mesma elite da qual o Estadão é parte.

Todos sabem o quanto o Estadão apoiou todos os golpes nesse País e como foi conivente com o BolsoMoro, assim como exaltou BolsoDória na primeira página em 2018.

Agora que o cão sarnento, filho da cadela do fascismo está em pleno derretimento por conta da tragédia econômica de Paulo Guedes, apoiada de cabo a rabo pelo Estadão, o principal jornalão da elite quer mais uma vez culpar os trabalhadores e os miseráveis pela decadência, fome e miséria que ele ajudou a construir.

O fascista é alguém profundamente cínico e, por isso, precisa apoiar outro fascista para sustentar um projeto de fanatismo neoliberal.

Diante de mais uma elevação da taxa Selic, que promete passar de dois dígitos já em janeiro de 2022, ampliando ainda mais a desigualdade no Brasil, o que acaba por ser um tiro no pé dos principais atores econômicos do país, o Estadão quer tirar das mãos de Dória e Moro o troféu de principais parceiros políticos de Bolsonaro em 2018.

É uma tentativa funesta de jogá-lo no colo do PT e, consequentemente, de Lula.

A eleição ainda está longe, mas já mostra que a mídia brasileira virá com uma máquina fascista organizada, usando as mesmas regras de sempre, perfeitamente sintetizado por Saul Leblon no twitter da Carta Maior:

“Brasil é o 11º país mais desigual do mundo, segundo o The World Inequality Report 2022. Durante a pandemia, os 10% mais ricos do país passaram a concentrar 59% da renda, enquanto os 50% mais pobres têm apenas 10%. O 1% mais rico detém 26,6% da renda e 48% da riqueza patrimonial.”

 

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

O fascismo ameaça o STF

Celso Rocha Barros – A direita quer reduzir a idade de aposentadoria dos ministros do Supremo para 70 anos, de modo a permitir que Bolsonaro indique mais dois integrantes do tribunal.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a proposta da militante de extrema-direita Bia Kicis (PSL-DF), presidente da comissão, que revoga a “PEC da Bengala”.

A “PEC da Bengala” foi uma das inúmeras falcatruas cometidas pela direita brasileira em 2015-2016. Para evitar que Dilma Rousseff exercesse seu direito de indicar mais ministros para o STF, o Congresso ampliou a idade de aposentadoria compulsória dos ministros para 75 anos. Agora que a direita governa o país, a turma quer reduzir de novo a idade de aposentadoria para 70, de modo a permitir que Bolsonaro indique mais dois ministros.

O objetivo de Kicis e Bolsonaro é claro: seguir, no Brasil, o roteiro de desmonte da democracia implementado pelos governos autoritários que os inspiram, como os da Hungria e da Polônia. Os “novos autoritários” já descobriram faz tempo que o caminho mais curto para desmontar a democracia é o aparelhamento da Suprema Corte. A Suprema Corte decide o que a Constituição diz, quem controla a Suprema Corte diz o que é a Constituição.

O projeto de Kicis é uma prova clara que os ataques de Bolsonaro contra o STF nunca foram só reações ao inquérito das fake news ou às investigações sobre Flávio Bolsonaro: é parte de um projeto autoritário bastante claro com inspiração internacional que os bolsonaristas nunca negaram.

Mas não foram só os extremistas de Bolsonaro que votaram a favor da proposta de Kicis. O centrão e mesmo deputados de partidos com pretensão a “terceira via” (PSDB, PDT, Cidadania) também votaram a favor.

O objetivo é retaliar o STF pela suspensão do orçamento secreto, esquema de compra de votos que Arthur Lira opera em nome do governo Bolsonaro. Em 2021, os recursos destinados pelo orçamento secreto já somam R$16,8 bilhões.

Na última quinta-feira, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, comunicaram que não pretendem, vamos lá, atenção, não pretendem cumprir a ordem do STF que determinou que os nomes dos deputados contemplados no orçamento secreto sejam revelados ao público.

Desde a matéria do jornalista Breno Pires que revelou o orçamento secreto, todos os analistas farejam um escândalo de grandes proporções. Por que os parlamentares prefeririam apresentar seus pedidos de verbas por um mecanismo secreto e não pelas emendas regulares? Os casos de superfaturamento de tratores, já identificados, permitem suspeitar que se trata de troca de dinheiro por votos, embrulhada de algum jeito que seria fácil de desembrulhar se os dados fossem abertos. Se Lira e Pacheco topam peitar o STF e bancar o autoritarismo de Kicis/Bolsonaro para não abrir os dados, a suspeita de roubalheira já passa a ter um jeitão de certeza.

Não se sabe se Lira e sua turma levarão a proposta de Kicis (já conhecida como “PEC da Vingança”) até o fim. Pode ser blefe.

Mas a crise institucional dos últimos dias mostra como o autoritarismo de Bolsonaro e a corrupção do centrão anabolizaram um ao outro. Os corruptos ameaçam o STF com autoritarismo se seus crimes forem investigados. Os golpistas não foram impichados depois do 7 de Setembro porque compraram os corruptos. No Brasil de Bolsonaro, separar os fascistas dos ladrões é, cada vez mais, um exercício acadêmico.

*Publicado na Folha

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Fragmentado em três pedaços, o fascismo vai se estapear entre BolsoDória, BolsoMoro e Bolsonaro

Ficou decidido que três ex-aliados entre si, Bolsonaro, Moro e, com o resultado das prévias do PSDB, Dória, é que se estapear, e que se estapeiem. Ou seja, um não vai sossegar enquanto não derrubar o outro e eles vão gastar todo o tempo que puderem para sabotar aqueles que são seus concorrentes diretos nesse momento para resultar numa colocação que possa disputar com Lula um eventual segundo turno.

Será uma guerra de gafanhotos. Os três são gigantescos engodos e, por isso mesmo, estarão mais preocupados em desarrumar o penteado dos concorrentes do que pentear o próprio cabelo.

Porque ninguém ali tem projeto de país, apenas ambição política de chegar à presidência da República.

Bolsonaro, pelo que indicam as pesquisas, entre esses três, está em primeiro lugar, Moro em segundo e, bem abaixo dos dois, está Dória.

Não há a menor dúvida, será uma guerra intestina entre as três criaturas que, ao fim e ao cabo, representam a animalidade política da mídia brasileira, independente de quem chegar na frente no final dessa disputa de três grandes vigaristas.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição