Categorias
Política

Fascismo de segunda mão: Moro recicla militares que Bolsonaro jogou no lixo

Por ora, as figuras mais proeminentes do generalato morista, chutadas pela escandalosa interferência de Carluxo na primeira parte do governo Bolsonaro, que foram Santos Cruz e Rego Barros.

Pelo menos esta é a imagem introdutória que Moro está utilizando para formar, digamos, uma onda fascista de segunda mão.

A transferência de figuras simbólicas do bolsonarismo para o morismo representa bem mais do que uma energia mecânica, a coisa tem método para atingir “aquele povo” que abandonou ou abandonará Bolsonaro até 2022 e que hoje representa, segundo estrategistas em eleição, um barril de pólvora contra Bolsonaro.

Independente do sangue que será jorrado na guerra entre criador e criatura, uma coisa é certa, em termos de fascismo, Moro recicla figuras para posar na vitrine como o próprio ouro dos camisas pretas tropicais.

Moro, que quando ministro, nunca mostrou qualquer traço de soberania diante de Bolsonaro, virou uma espécie de abridor de portas para militares descontentes com o ex-mito.

Dizem por aí que é impressionante o número de fardados da ativa ou da reserva que pularam de um barco para outro, ou estão com um pé em cada barco esperando o resultado dessa luta sangrenta para ver a qual império fascista vão servir.

Seja como for, Moro achou mais fácil operar na reciclagem do que na extração, daí resolveu drenar, a partir de um poço aberto, o que jorra de chorume de ex-aliados de Bolsonaro, ex-aliados que foram desprezados e humilhados.

Na verdade, é uma transfusão encanada que transporta sangue de Bolsonaro bombeado por ressentimentos diretamente aos auto tanques de Moro, abastecendo, por ora, a granel a imagem de um fascista menosprezado por outro e usa justamente esse detalhe para receber outros tantos desprezados e, com isso, sonhar em transformar a tentativa de reeleição de Bolsonaro num inferno, desgraçando sua base mais fiel.

Se essa tática é inteligente, só mais à frente saberemos, até porque Moro ainda não disse quais os verdadeiros interesses que defenderá na eleição. Por enquanto, ele é potencialmente um candidato do nada algemado na própria burrice, comprado pelo mercado através da etiqueta da Lava jato, como produto de mídia criado nos anais do Projac da Globo.

Possivelmente os interesses ocultos que estão sob rochas, em algum momento piscarão os olhos e teremos uma fotografia mais viva dos tentáculos que cavam a cova de Bolsonaro e que tentam fazer florescer Moro com essa espécie de fascismo de segunda mão.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

O fascismo nada flexível da Folha de São Paulo

A defesa de ditadores militares, amigos dos Frias vem de longe e não vai mudar.

Quem tem memória do golpe de 1964 e dos 21 anos de ditadura militar, não estranhou o ataque baixo da Folha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A história de Lula, assim como a de Dilma, são diametralmente opostas à da Folha quando o assunto é ditadura. Lula foi preso pelos ditadores militares e, Dilma, presa e torturada pelos mesmos ditadores que, segundo a Folha, para atacar Dilma em defesa da campanha de Serra, em 2010, escreveu um editorial dizendo que não houve ditadura no Brasil, mas uma ditabranda.

Pudera, o que a história nos conta é que a Folha emprestou suas caminhonetes para a ditadura levar pessoas para serem torturadas e mortas. Por isso não houve qualquer problema de consciência jornalística no jornal dos Frias acostumados a produzir contradições em nome de sua bajulação à oligarquia, aos donos do dinheiro grosso, os barões da Faria Lima quando saiu com um soneto tocado de trás para frente em que quer associar Lula, o PT e Dilma e não a Folha, a ditadores.

Isso mostra que no exercício do cinismo em estado puro, o céu é o limite para o jornalão dos Frias.

A Folha não só aplaudiu, como ajudou a prender opositores da ditadura militar que fez do Brasil um inferno, mas para a Folha a grande ameaça para a democracia, é Lula.

Claro, todos os que apoiaram a ditadura militar, como a Folha, negam aos encarcerados e torturados, com o apoio logístico do jornalão, um espaço do próprio em nome do estado democrático de direito, de usufruir, em toda a plenitude, o direito de narrar as atrocidades da ditadura militar no Brasil que a Folha apoiou e foi braço da repressão.

A Folha pretende criar um confusão sem jamais condenar as suas próprias práticas de apoiar no jornal e na logística dos torturadores com seu histórico de fascismo flexível.

Lógico que jamais ela denunciaria em seu jornal suas próprias práticas fascistas adequadas à violação de direitos humanos durante o regime militar.

Mostrando que seu DNA golpista segue em riste, produziu novamente um panfleto fascista mentindo descaradamente, e isso é muito mais que distorcer as palavras de Lula sobre Ortega e a Nicarágua, não só desrespeitando a história de quem, ao contrário da Folha, lutou contra a ditadura militar, mas a própria memória do povo brasileiro, dos familiares mortos e torturados e pelas vítimas fatais que a Folha ajudou a produzir junto com os ditadores.

Essa militância do jornalão pelos interesses do grande capital, causou repulsa na sociedade, pois a Folha, nesta terça-feira (23), da maneira mais tosca, deixou claro que não mudou uma vírgula sequer na sua ideologia renitente de atacar todos os que lutaram contra a ditadura no Brasil.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lula ainda não abriu a caixa de ferramentas

Lula, que mais que um candidato, é um sentimento, já provocou uma onda tsunâmica, mesmo estando absolutamente censurado pela grande mídia.

Este é e sempre será o modus operandi da nossa gloriosa imprensa de banco, vide a cômica Vera Magalhães que disse que não chamaria Lula para uma entrevista no Roda Viva porque ele não é player, seja lá o que isso for na cabeça dessa maluca.

Sim, porque ela pode até ser mais tucana que os tucanos, mas não reconhecer o óbvio, como fazem os bolsonaristas de aluguel, como os da Jovem Pan e do próprio gabinete do ódio, ou é má fé ou é ignorância sistematizada.

A verdade é que, mesmo nos afastando de qualquer salto alto, já ganhou ou está no papo, Lula tem mais do que um histórico que lhe deu 87% de aprovação quando governou o país. Ele mais e melhor do que ninguém saberá durante o horário de propaganda eleitoral, reviver a história de um país que estava mais do que sonhando dar certo, dando realmente certo.

Foi um período que produziu uma alegria contagiante na população, esta que foi jogada na miséria depois do golpe em Dilma por uma ardilosa teia de interesses que se cercou de poder com Temer e Bolsonaro. Com Lula, voltará a ser feliz. Essa a certeza das pessoas que vivem nas camadas mais pobres da população.

Soma-se a isso a iniquidade em que o país foi jogado sem que Bolsonaro tenha apresentado um mísero programa de benefício à população ou à nação.

Bolsonaro apresentará em 2022 um país em ruínas, numa escalada inflacionária com a disparada do dólar e dos juros que nem o mercado está tendo capacidade de prever, ou mesmo especular sobre.

Ou seja, a fotografia de hoje nada tem a ver com o Brasil que estará diante dos brasileiros nas eleições de 2022. E por mais que o rebuliço da direita seja grande, será apenas um pigarro perto do que foi aquela baforada quente que uniu todo o fascismo e a mídia corporativa contra o PT, em pleno auge do teatro da Lava Jato.

Estavam lá os coronéis, generais, os barões da comunicação, da Fiesp, da Febraban, o sistema de justiça, buscando uma força, um triunfo que jogou o país nesse caos. Aquele foi uma espécie de ajuntamento de todos os crápulas do país.

Esse apetite, em 2022, estará muito aquém de 2018. E queira ou não, Lula estará gigante diante da guerra que enfrentará junto com uma nação de brasileiros anônimos dispostos a massacrar nas urnas o projeto fascista de Bolsonaro e de outros que o valham, como os de Dória, Moro e o restante que são meros rescaldo do bolsonarismo e não conseguirão, como já não conseguem, esconder isso da população.

#LulaEoPTinteirinho

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

“Padres contra o fascismo” assinam carta contra “profanação” de Bolsonaro

Após Bolsonaro aparecer no Santuário Nacional de Aparecida no Dia da Padroeira, comemorado em 12 de outubro, um grupo de mais de 400 padres da Igreja Católica assinou um manifesto condenando a “profanação” do presidente ao templo religioso.

Referendado pelos “Padres da Caminhada” e “Padres contra o Fascismo”, o documento foi encaminhado ao reitor do Santuário de Aparecida e ao arcebispo Dom Orlando Brandes, que fez uma pregação cheia de indiretas a Bolsonaro, afirmando, por exemplo, que para “ser pátria amada não pode ser pátria armada”.

No texto, os clérigos classificam como um “escândalo” a leitura do livro de Ester pelo presidente: “O que ele menos demonstra querer é o bem de seu povo (Est 7,3)”, escrevem. “Rezou em nome desse povo a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Dizíamos um escândalo, mas, por tudo o que aconteceu, é melhor usar a palavra ‘profanação’”, continuam.

“Sim, o Sr. Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos “tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não pela primeira vez, basta relembrar sua ida a uma missa em Brasília durante a qual recebeu a Eucaristia”, afirmam ainda os religiosos.

Eles questionam, também, como Bolsonaro pode se dizer católico, sendo que foi batizado nas águas do Rio Jordão, em Israel, em 2016, pelo presidente do PSC, Pastor Everaldo (que depois viria a ser preso por corrupção). Além disso, perguntam como ele pode “bradar pelos princípios cristãos da ‘família tradicional’, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles, como quando ainda era parlamentar e mantinha uma residência oficial na capital federal ‘para comer gente’?”

Os religiosos também criticam a consagração feita por ele do povo brasileiro à Mãe Aparecida, já que, por diversas vezes, Bolsonaro manifestou inúmero descaso pela população, “especialmente pelos povos originários, pelos afrodescendentes, pelas mulheres, pelas e pelos LGBTQIA+.”

Leia a carta na íntegra

A visita de Jair Bolsonaro ao Santuário Nacional de Aparecida

Somamos nossa indignação à de muitas e muitos que professam a fé católica. A causa dessa indignação é a leitura e a oração de consagração a Nossa Senhora Aparecida feitas pelo Sr. Jair Messias Bolsonaro, em uma missa vespertina no Santuário Nacional.

Horas antes ouvimos as palavras de Dom Orlando Brandes, Arcebispo Metropolitano de Aparecida: “Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada (…). Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção e pátria amada com fraternidade.” Sua reflexão enche de esperança quem a ouve, sobretudo em um Brasil que ainda chora a morte de mais de seiscentos mil filhas e filhos por causa da má gestão de uma cruel pandemia; em um Brasil que sente a dor da fome, sobretudo das crianças cujo dia deveríamos estar comemorando; em um Brasil que sofre por ver milhões de famílias novamente empurradas para abaixo da linha da pobreza e obrigadas a sobreviver com uma sopa rala de ossos ou de carcaça de peixe; em um Brasil que vê suas matas arderem e seus povos originários serem encurralados em pequenos espaços de terra.

Sim, as palavras de Dom Orlando Brandes reacendem a esperança! Contudo, o que aconteceu no Santuário Nacional momentos depois acende a indignação!

O Sr. Jair Bolsonaro, ainda Presidente da República, fez uma visita ao Santuário Nacional, participou da missa, leu a leitura do livro de Ester – um escândalo, porque o que menos ele demonstra querer é o bem de seu povo (Est 7,3) – e rezou em nome desse povo a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Dizíamos um escândalo, mas, por tudo o que aconteceu, é melhor usar a palavra “profanação”.

Sim, o Sr. Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos “tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não pela primeira vez, basta relembrar sua ida a uma missa em Brasília durante a qual recebeu a Eucaristia.

Como alguém que se deixa batizar nas águas do Rio Jordão por um pastor evangélico – líder de um partido político e que foi preso em uma operação anticorrupção – ainda se diz “católico”? Ou bem assume um credo ou outro e não fique usando-os para seus mesquinhos fins. Como alguém pode bradar pelos princípios cristãos da “família tradicional”, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles, como quando ainda era parlamentar e mantinha uma residência oficial na capital federal “para comer gente”? Como alguém consagra o povo brasileiro à Mãe Aparecida tendo manifestado inúmeras vezes descaso por esse mesmo povo, especialmente pelos povos originários, pelos afrodescendentes, pelas mulheres, pelas e pelos LGBTQIA+? Como alguém reza a consagração a Nossa Senhora Aparecida dizendo que poucos morreram durante a ditadura militar, elogiando o torturador Coronel Brilhante Ustra e pregando o uso de armas pela população? Como alguém recorre à proteção da Padroeira do Brasil quando desprotegeu a população toda negando a gravidade da violenta pandemia?

Jair Bolsonaro, que gosta tanto de ostentar seu segundo nome, não tem nada de católico, nem de cristão, nem sequer de humano. É um facínora! Ele usa e abusa da fé como palanque político; tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião. Não, Jair Bolsonaro não é religioso. Ele perverte o ensinamento evangélico porque quer dar a Deus o que é do perverso César (Mt 22,21). Jair Bolsonaro não é de Deus!

Indignamo-nos com sua participação na missa em Aparecida, com sua profanação do sagrado no templo e fora dele, porque quem despreza a vida profana o sagrado. Indignamo-nos com o apoio que autoridades eclesiásticas católicas ainda expressam a esse homem maldoso que não possui o menor respeito pela fé e por aquelas e aqueles que a professam. Indignamo-nos com seu profano gesto de dar a César o que é de Deus.

Padres da Caminhada & Padres Contra o Fascismo.

*Com informações da Forum

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Roberto Jefferson não está só. Tio do zap, com a cara cheia de fuligem, ameaça guerra civil

Essa figura que não é a única nesse hospício patriótico chamado Brasil de Roberto Jefferson e cia, possivelmente é do exército de Brancaleone ou é o piloto de um tanque fumacê da parada militar de Bolsonaro do último dia 10. Ou ainda pode ser o mecânico da similistronca. O fato é que Bolsonaro conseguiu ridicularizar até o fascismo. Fascismo que pariu um maluco de pedra como este. Uma mistura de cômico com trágico. Agora vai!

Assista:

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Matéria Opinião

Bolsonaro deve aderir ao fascismo clássico e populista, em nome do ego e da reeleição.

Se houve algo que a pandemia ensinou a Bolsonaro, é que a lógica do pão e circo pode funcionar muito bem, mesmo que o esquema seja um auxílio emergencial e o circo por conta do Planalto. A questão, no momento, é que para manter a popularidade do fascismo, medidas que podem parecer populares são necessárias. Bolsonaro vai renomear o Bolsa Família e ampliar o uso do nome Renda Brasil, com valor superior e atingindo um número maior de pessoas.

Enquanto o Planalto ameaça acabar com o teto de gastos, Rodrigo Maia já fala que a nova CPMF pode gerar recursos para o tal Renda Brasil. Ou seja, o modelo neoliberal radical de Paulo Guedes foi posto de lado e a debandada no ministério da Economia, não foi um sintoma, mas, a consequência do modelo econômico alterado. A situação, nesse momento, é de um Bolsonaro afirmando que haverá o tal Renda Brasil, ainda que não haja previsão da origem dos recursos e os liberais que se virem, ou o Planalto apresenta uma PEC para derrubar o teto de gastos, cujos deputados também desejam.

Já o desastroso editorial da Folha que chama Bolsonaro de Dilma Rousseff, é um sintoma de que o mercado financeiro não só desaprova, mas, ameaça com um impeachment, um presidente com telhado de vidro muito fino. Sinal de que os analistas dão como certa a adesão ao populismo de direita.

A mudança de posição da extrema-direita é um realinhamento que tenta descolar o modelo fascista bananeiro, do modelo eleitoralmente desastroso de Donnald Trump. Bolsonaro, mais por ego, que por empatia de governo, deve ampliar a distribuição direta de renda e surfar na popularidade angariada por medidas aos quais foi contra, mas, obrigado a cumprir, por força de lei do congresso, que é o Auxílio Emergencial da Covid-19.

A adesão ao fascismo clássico, populista, nacionalista, conservador, religioso e de extrema-direita, pode se tornar a maior ameaça à democracia meia boca do Brasil. Talvez, os problemas estejam apenas começando.

Categorias
Matéria Opinião

BOLSONARO E TRUMP, IRMÃOS SIAMESES: Libertação de Bennon prova que o fascismo não será fácil de ser vencido.

O que a mídia como um todo, incluindo a brasileira, não compreende é que o fascismo, uma vez iniciado, não é de fácil solução, já que seu surgimento se dá sempre em tempos d forte crise e, não por acaso, dificulta ainda mais a solução. Na medida que a crise econômica gera a crise social e o empobrecimento da classe média, a solução pelo ódio sempre parece o mais apropriado, surge disso, as medidas nacionalistas e logo após, as medidas sectárias dentro das próprias nações. A lógica, no final, é apontar o dedo para as minorias institucionais como culpados da situação.

Nos EUA, como bem colocou o candidato democrata Joe Biden, a tempestade perfeita de trêz fortes crises ameaçam a democracia, não só por lá, mas no ocidente como um todo. Trump, assim como Bolsonaro, são fruto desse mesmo ódio gerado por um longo período de crise, por aqui, “bombada” pela Lava Jato e a mídia, que embarcou nessa aventura.

O grande catalizador e fomentador desse ódio foi o estrategista informacional Steve Bennon. Foi dele que saiu a ideia do uso indiscriminado de Fake News e uma extensa rede de difamação contra opositores e o próprio sistema eleitoral. Nesse sentido, Trump e Bolsonaro são irmão siameses.

Bennon, preso por fraude, pagou uma fiança de US$ 5 milhões, o que é “merreca” para os grupos que financiam esse ódio que hoje estão no poder. Em sua saída, disse:

“Eu não vou recuar. Isso foi um ataque político”, disse Bannon em seu podcast, prometendo contra-atacar. “Todo mundo sabe que eu adoro uma briga.”

É óbvio que Bennon vai reagir e sua fala mostra que não haverá luta fácil contra o neo-nazismo ou neo-fascismo mundial, até por que, essa guerra se dá em um campo minado de crise sanitária, econômica, política e institucional (nos EUA).

A queda do fascismo se dará, fundamentalmente, se Trump não se reeleger. Caso Biden seja eleiro, certamente, Bolsonaro também reduzirá sua força e será obrigado a mudar o discurso, reduzindo o ódio e adotando medidas populistas, como forma de reeleger em 2022. Nada será fácil.

Mas, vale uma ressalva. O crise faz renascer o ódio e esse mesmo ódio realimenta a crise, caso esse círculo vicioso não for combatido, a espiral tem grande potencial de levar o planeta a conflitos muito mais sérios que as bravatas de Trump contra China, por exemplo. Vide o nazismo e a Segunda Guerra Mundial.

Categorias
Matéria Política

LULA RESSURGE COMO ÚNICA OPÇÃO CONTRA O FASCISMO: Bolsonaro tem 30%. Melhor assim. Por Vivaldo Barbosa.

Muitos se amarguram e até se decepcionam com o povo brasileiro por pesquisas indicarem Bolsonaro com 30% de apoio. Mesmo após tanta maluquice, incompetência, irresponsabilidade, despreparo revelados até aqui.
A direita, o conservadorismo existem. De maneira mais extremada um pouco menos, em momentos mais propícios a estas posturas, um pouco mais.

Na sombra do colonialismo e da escravidão, que deitaram raízes fortes no Brasil, a nos martirizar até hoje, formou-se uma elite perversa, tacanha, subserviente aos grupos econômicos externos e ao pensamento deles. Nela, a República Americana e a Revolução Francesa não penetraram.

Brizola costumava dizer que quando alguém da elite era visto com um livro sobre Independência e República Americana ou sobre a Revolução Francesa era mandado logo para Coimbra ou outro lugar da Europa para se banhar.

A direita e o conservadorismo são alimentados pelos meios de comunicação de todas as formas, agora com as montanhas de dinheiro jogado nas redes sociais, o sistema educacional, pelas editoras e outras formas de domínio cultural que difundem o pensamento único de raiz no colonialismo e na escravidão.

A luta do povo brasileiro neste enfrentamento com os interesses dessas elites e os grupos internacionais tem sido dura. Somente a Revolução de 1930, alicerçada no trabalhismo, rearrumou o País para rumos razoáveis, com a legislação trabalhista e a Previdência Social, a estruturação do Estado Nacional, as estatais estratégicas, o desenvolvimentismo, tornou pública educação, avançou nas universidades, segurou o país até o golpe de 1964.

Na eleição de Bolsonaro, o conservadorismo todo se juntou, de mãos dados com a direita extremada, mais áreas do setor popular enganados pelo discurso da corrupção, violência, família. Diante das coisas feias do Bolsonaro e sua incompetência, muitos desses setores procuram se desgarrar e montar alternativas mais palatáveis, fabricar uma solução. Como já fizeram lá atrás com o caçador de Marajás, o Collor.

Mas Bolsonaro está se segurando com os 30%. Antes isso. A esta altura, Bolsonaro é a expressão mais clara do atraso, da incompetência, da crueldade e ganância das elites brasileiras, de tudo aquilo de perverso que o colonialismo e a escravidão implantaram no Brasil, raiz da pobreza, da miséria e do sofrimento do povo brasileiro. Procura destruir o que de bom já aconteceu no Brasil, investe dessa maneira contra a educação. Combatê-lo e enfrentá-lo fica mais fácil. E ele tem que ser combatido e enfrentado junto com todos os seus acompanhantes que o ajudam a implantar este governo perverso e o projeto neoliberal.

Temos que combater junto com Bolsonaro os que integram a farsa da social democracia no PSDB, os que apoiaram a ditadura no DEM e PP que vêm da Arena e dirigem Câmara e Senado, os fisiológicos de toda natureza no Centrão e correntes paralelas na mídia, que continua a querer movimentar sua fábrica de soluções políticas com caldeirões e outras magias, e até em facções religiosas.

Até o golpe de 1964, o setor popular saiu-se bem no enfrentamento, com Getúlio, Juscelino, Jango,que deram continuidade ao trabalhismo. Na redemocratização, para o enfrentamento da fabricação do caçador de Marajás e a retomada do trabalhismo, muitos imaginaram que Brizola seria o mais adequado.

Mas faltou ali um componente indispensável até hoje: penetração em São Paulo, com larga população e todo seu poderio. O PT e Lula souberam organizar diversas áreas do proletariado e contaram com apoio dos contingentes mais esclarecidos de São Paulo, o que fez com que o setor popular fosse vitorioso duas vezes com Lula e Dilma.

Com Bolsonaro segurando os 30%, dificilmente outra solução fabricada pelo conservadorismo prosperará. Melhor assim. Com o pé forte em são Paulo, que somente Lula e o PT dispõem, este enfrentamento voltará a ser vitorioso. Ainda mais agora, com PT e Lula com compreensão mais adequada do trabalhismo, do papel do estado, da luta anti-imperialista pela soberania e da necessidade de mobilização de todo o povo brasileiro.

 

*Vivaldo Barbosa

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Bolsonaro usa imagens de pobres e negros na campanha “O Brasil Não Pode Parar” para dar lucros a brancos e ricos

Num surto de cólera, Bolsonaro e seus três filhos delinquentes fazem uma campanha assassina intitulada “O Brasil Não Pode Parar” em que 90% dos personagens são negros e pobres, em nome do lucro e da ganância dos brancos e ricos.

A premissa doutrinária da peça publicitária tem como objetivo atingir a gleba bolsonarista das classes média e alta para impedir que a totalidade da população, que carrega esse país nas costas, formada por negros e pobres se proteja da Covid-19, justamente os que mais morrerão com o contágio por total abandono do governo Bolsonaro e pela própria condição socioeconômica, para dar lucros a grandes empresários, rentistas e banqueiros ricos e brancos, gente que quer colocar os pobres para trabalhar, mas se proteger e a sua família para que as camadas mais segregadas da população se contamine e morra em massa, mas que sustente a ganância do bolsonarismo genocida.

Isso é fascismo em estado puro que não se compara aos piores facínoras da história.

Espera-se que o Ministério Público e o judiciário cassem essa peça publicitária criminosa que tem todas as credenciais para o estímulo à produção de um holocausto no Brasil.

No momento em que a Fiocruz anuncia a explosão de casos da Síndrome Respiratória Aguda no Brasil, Bolsonaro e seus filhos fazem um preparado diabólico contra o povo brasileiro.

A campanha bolsonarista contra o isolamento social está sendo divulgada na página da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), cujo chefe, Fabio Wajngarten, foi contaminado pelo coronavírus.

Bolsonaro postou em sua conta no Facebook o vídeo de uma carreata realizada em Camburiú (SC) contrária ao isolamento social.

Assista ao vídeo. A música fúnebre de fundo revela que tipo de desgraça Bolsonaro prepara para o país se subordinando à ambição do 1% mais rico.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/237367117652507/

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Apenas três artistas na posse de Regina Duarte: Carlos Vereza, Rosamaria Murtinho e Mário Frias

Artistas boicotam Regina Duarte. Isso está mais do que claro.

A classe artística não ignorou a posse de Regina Duarte, que assumiu a Secretaria de Cultura do governo Bolsonaro.

A classe artística se afastou da atriz global para azedar sua posse.

Foi uma dura resposta para quem preferiu se juntar ao fascismo do que à dignidade e a decência.

Mas o azedo não para aí.

Participaram da solenidade apenas um ou outro parlamentar.

Ou seja, Regina entra na roubada sem apoio político nenhum e sob um bombardeio de olavistas dementes que se juntavam a ela nas manifestações contra Dilma e, depois, em apoio a Bolsonaro.

Regina, que postou em seu Instagram uma montagem com artistas que, segundo ela, prestavam apoio ao seu ingresso no cargo, no governo Bolsonaro, como Carolina Ferraz, Ary Fontoura e Maitê Proença, exigiram que a atriz tirasse seus nomes da postagem.

Hoje ficou claro que muito mais gente de seu meio quer distância dos fascistas.

Esse pelo menos foi o recado que ficou nas entrelinhas.

A única coisa que está sendo comentada da posse de Regina Duarte é o look das cajazeiras do Odorico Paraguaçu na foto em destaque.

 

*Da redação