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Genocídio: ‘Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas’ afirmam

Em nota conjunta, agências apelam a Israel que permita entrada e saída de seus profissionais em Gaza e alertam para ameaça crescente da fome; 113 já morreram de inanição

As agências de notícias internacionais Agence France-Presse (AFP), BBC, The Associated Press (AP) e Reuters emitiram juntas um forte comunicado nesta quinta-feira (24/07) sobre a situação dos seus colaboradores na Faixa de Gaza. Elas apelam ao governo de Israel que permita a entrada e saída dos profissionais na região.

“Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas em Gaza, que estão cada vez mais incapazes de alimentar a si mesmos e suas famílias“, diz o texto.

“Por muitos meses, esses jornalistas independentes têm sido os olhos e ouvidos do mundo em Gaza. Agora, eles enfrentam as mesmas circunstâncias terríveis que aqueles que cobrem. Os jornalistas enfrentam muitas privações e sofrimentos em zonas de guerra. Estamos profundamente alarmados que a ameaça da fome seja agora uma delas”, complementa a nota.

“Mais uma vez, apelamos às autoridades israelenses para que permitam a entrada e saída de jornalistas em Gaza. É essencial que suprimentos alimentares adequados cheguem à população local”, cobram de Israel, as principais agências de notícias do Ocidente.

113 mortos por inanição
Na última segunda-feira (22/07), a AFP havia divulgado um forte apelo cobrando a evacuação imediata de seus jornalistas. “Nossos últimos repórteres em Gaza vão morrer de fome”, alertou a agência.

O comunicado conjunto das agências internacionais é divulgado no mesmo dia em que o número de mortos por inanição atinge 113 pessoas, segundo comunicado do Ministério da Saúde local, publicado no Telegram. O Escritório de Imprensa de Gaza afirmou nesta quinta-feira (24/07), que são necessários, urgentemente, 500 mil sacos de farinha por semana para evitar um colapso humanitário.

Nesta quarta-feira (23/07), em declaração coletiva, mais de 100 ONGs afirmaram que enquanto a população está morrendo de fome, “nos arredores de Gaza, em armazéns – e até mesmo dentro da própria Gaza – toneladas de alimentos, água potável, suprimentos médicos, itens de abrigo e combustível permanecem intocados, com organizações humanitárias impedidas de acessá-los ou entregá-los”.

O texto pede o fim do bloqueio de ajuda humanitária ao governo de Israel e traz uma contundente denuncia sobre o uso da fome como arma de guerra e os assassinatos contínuos nos centros de ajuda administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF) que já ceifaram a vida de cerca de mil pessoas.

*Opera Mundi


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Vídeo: Berço do capitalismo, Nova York usa valas comuns para enterrar pobres, vítimas da Covid-19

A cidade de Nova York, coração do sistema financeiro internacional, que concentra o maior número de mortos e casos do novo coronavírus nos Estados Unidos, passou a sepultar os mortos pela Covid-19 em valas comuns em Hart Island, uma ilha na região do Bronx, onde normalmente são enterrados indigentes e moradores de rua.

A metrópole do dinheiro, aonde tem mais mais milionários por metro quadrado no planeta, expõe inapelavelmente a falência civilizatória do liberalismo.

Imagens capturadas pela agência de notícias Reuters mostram a monstruosidade.

As mesmas imagens mostram detentos usando equipamento de proteção individual, numa escada por onde descem dezenas de caixões em enormes covas fazendo lembrar o nazismo.

Segundo a emissora BBC, a Hart Island está sendo usada para o sepultamento de vítimas cujas famílias não foram identificadas ou não podem pagar pelos custos de um enterro. Daí o desprezo humano e a inacreditável lógica do capitalismo.

O Estado de Nova York concentra 162.000 casos de coronavírus, além de 7.067 mortes. Em todo o país, são mais de 460.000 infectados e 16.000 óbitos.

Isso porque Trump, assim como Bolsonaro disse que o coronavírus era fake-news da mídia.

As imagens degradantes e desumanas feitas por um drone, divulgadas pela BBC, mostram cenário macabro que remete a um genocídio.

 

 

*Com informações da BBC

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Economia

Imprensa internacional já dá como certa a queda de Paulo Guedes

Crise econômica e a falta de perspectiva para a retomada do crescimento, fazendo com que o Brasil beire à recessão, levaram a imprensa internacional a tratar como real a possibilidade de queda do ministro da Economia, Paulo Guedes; agências de notícias como Bloomberg, Reuters e Capital Economics apontam que os seguidos dados negativos, em seis meses do governo Jair Bolsonaro, evidenciam os riscos de que a “a maior economia da América Latina está escorregando para a recessão”, o que pode resultar na saída de Guedes do governo.

A crise econômica e a falta de perspectiva para a retomada do crescimento, fazendo com que o Brasil beire à recessão, levaram a imprensa internacional a tratar como real a possibilidade de queda do ministro da Economia, Paulo Guedes. Agências de notícias como Bloomberg, Reuters e Capital Economics apontam que os seguidos dados negativos, em seis meses do governo Jair Bolsonaro, evidenciam os riscos de que a “a maior economia da América Latina está escorregando para a recessão”.

Para a Bloomberg, a “queda na indústria é vista como evidência de recessão”, o que também é reforçado pela análise da Capital Economics, que afirma que “há boa chance de que o PIB tenha se contraído pelo segundo trimestre consecutivo”.

A Reuters destaca que “após seis meses, auréola do guru Paulo Guedes escorrega” e com a economia entrando em recessão “ninguém acredita” em uma retomada do crescimento neste ano, como o ministro havia prometido, mesmo que a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso.

Ainda segundo a agência, diante da crise atual uma eventual saída de Guedes do ministério, “pode não ser o cenário de pesadelo dos investidores que já foi um dia”.

 

*Com informações do 247