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Vila Cruzeiro: comandante da Polícia Rodoviária Federal na operação será promovido a superintendente no Rio

Alexandre Souza e Silva, chefe do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Rodoviária Federal — setor da corporação que atuou, ao lado do Bope, na operação que terminou com 23 mortos na Vila Cruzeiro na última terça-feira — será promovido ao posto máximo no Rio de Janeiro.

Vai substituir o superintendente Rômulo Ferreira da Silva — que, por sua vez, fará um curso fora da instituição.

E na PM…

A dança das cadeiras promovida ontem na Polícia Militar do Rio foi fruto da Operação Mercenários — que desmantelou uma quadrilha formada por 11 PMs acusados de corrupção e tortura, entre outros crimes.

Mas, ao destacar o corregedor-geral, Ricardo Arlen, para assumir o policiamento da Baixada Fluminense, o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Pires, não deixa de antecipar uma jogada de proteção.

Nos bastidores, é dado como certo que o Ministério Público vai pôr na rua muitas operações nos meses de junho e julho — antecipando os trabalhos, para não ser acusado de fazer espetáculo em período eleitoral.

*Com Extra

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Lula, com 15 pontos de vantagem no Rio, e genocida deixa claro que a chacina teve o comando do Planalto

Saldo da gestão do bolsonarista, Claudio Castro, governador do Rio, na cidade que é base eleitoral de Bolsonaro, é de 178 mortes e 39 chacinas.

A chacina de ontem na Vila Cruzeiro foi uma das mais letais da história do Rio, provocada por operações policiais. A primeira, no Jacarezinho, um ano antes, também ocorreu na gestão do bolsonarista, Cláudio Castro, que acumula 178 mortes e 39 chacinas, segundo estudo feito pelo Instituto Fogo Cruzado e pela Universidade Federal Fluminense.

Ontem, na Vila Cruzeiro, a chacina, comemorada pelo presidente da República, deixou um saldo de 24 pessoas mortas, 7 pessoas feridas, 32 escolas fechadas. O clima de terror tomou conta da favela. Moradores com medo de ir trabalhar e do acontecerá amanhã.

Enquanto isso, Bolsonaro usa as redes sociais para deixar claro que Claudio Castro obedeceu a ordens superiores, pois ele julga que a chacina de negros e pobres na favela é uma potente aliada de sua campanha no Rio que, segundo pesquisas, tem Lula com 15 pontos de vantagem sobre Bolsonaro.

Não é preciso ser muito astuto para saber que o governador do Rio aceitou de bom grado a incumbência desse serviço sujo pelos mesmos motivos eleitoreiros que movem Bolsonaro. Afinal, Freixo, que tem apoio de Lula, está empatado com ele na disputa pelo governo do estado, com todas as chances de vitória, já que um segundo turno, Freixo teria apoio da esquerda carioca e somaria muito mais votos que Castro e venceria o pleito.

Não precisa ser um enxadrista para entender o motivo real da chacina do Rio. A classe média bolsonarista sonha em botar fogo na favela. Bolsonaro tenta, desesperadamente, segurar sua derrota pelo rabo.

O pano de fundo dessa tragédia, em nome do combate ao tráfico de drogas, é rigorosamente este, por isso Bolsonaro foi para as redes sociais comemorar o que ele julga ser uma tacada de mestre na disputa eleitoral de 2022.

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