Bolsonaro fez ‘varredura’ em vídeo antes de entregar a gravação ao Supremo
Celeste Silveira 13 de maio de 2020 2 Comments
Presidente fez questão de assistir todo material para ‘garantir’ que não teria falado nada que, na sua avaliação, pudesse incriminá-lo.
Antes de entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, citado por Sergio Moro, Bolsonaro fez questão de assistir todo material, para “garantir” que não teria falado nada que pudesse incriminá-lo, ao menos em sua avaliação.
A gravação não passou apenas pelo escrutínio do presidente. Nomes de confiança de Bolsonaro, como o do ministro da Secretaria-Geral da presidência, Jorge Oliveira, viram muitas vezes o material.
A Advocacia-Geral da União (AGU) também analisou detalhadamente a gravação antes dela chegar ao Supremo.
Além das falas de Bolsonaro e dos ministros, assessores do presidente analisaram até as conversas paralelas captadas pelos microfones.
Integrantes do Palácio trabalharam em cima do vídeo por cerca de três dias e chegaram à conclusão de que o material poderia ser liberado.
Apesar de ter muitos conteúdos “sensíveis” ao governo, a avaliação do grupo foi que as falas do presidente não trazem crimes. Investigadores, porém, não tem essa certeza.
Bolsonaro disse a interlocutores que essa seria a “última cartada” de Moro contra ele. O presidente tem se defendido sobre o conteúdo gravado, afirmando que não cita as palavras “Polícia Federal” e “superintendente” no encontro.
*Bela Megale – O Globo
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
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