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Matéria Opinião

Maia votou pelo golpe em Dilma, elogiou Temer e protege um genocida. Por quê?

Só para localizar aonde se encontra o Brasil, em que mãos foram parar o futuro do país depois do golpe em Dilma.

Petrobras entregou três plataformas em leilão por US$ 1,45 milhão.

Isso significa 330 mil dólares por uma plataforma de petróleo? Menos de dois milhões de reais. É uma bagatela mais barata do que muito imóvel que está sendo lançado.

Vamos tentar ser mais claros e didáticos:

A Petrobrás deu de mão beijada três plataformas que produzem 25.000 barris/dia.

O barril, hoje, custa R$ 227,93.

Assim, a receita diária é de R$ 5.698.250,00.

Segundo esta notícia, a Petrobrás receberá US$ 1.45 milhão, menos de dois dias de receita.

Bastaria esse fato para demonstrar que juízo Maia faz de Dilma e de Bolsonaro, mais que isso, como o governo e o Congresso funcionam sob a fiscalização da oligarquia nativa e internacional.

Maia, como todos sabem, é o bibelô dos banqueiros e, como tal, aperfeiçoou um sistema em que o Estado transforma-se num pensionato automático do sistema financeiro, por isso, ontem, no Roda Viva, não só comemorou o golpe em Dilma, do qual fez parte, como defendeu Bolsonaro, desprezando a dor de quase 100 mil famílias que perderam seus entes queridos para a política genocida de Bolsonaro.

E aqui não entramos no mérito da floresta amazônica que Bolsonaro fez do dia do fogo um ato contínuo em que ele arrasa não só a floresta, como provoca covardemente a morte de milhares de espécies de animais, transformando o ato em um hobby de crueldade que lhe serve como bônus pelo que ele tem feito com a vida de dezenas de milhares de brasileiros durante a pandemia de Covid-19.

Rodrigo Maia é a extensão de Bolsonaro e este a extensão de Rodrigo Maia, ambos fazem parte da mesma cultura organizada por uma hegemonia planejada por meia-dúzia de grandes milionários que contam com os lacaios nativos para que o país siga sendo um fornecedor de riquezas para a elite, enquanto a população sofre e amplia a decadência econômica do país.

E não adianta falar de economia com a direita, porque esta, ao menos no Brasil, nunca defendeu nenhum projeto econômico, fala em liberalismo, em livre mercado, mas o que ela pratica, de forma nua e crua, é o saque do Estado brasileiro.

Nosso patrimonialismo jamais acabará se não houver uma grande organização da esquerda para colocar o povo nas ruas para recomeçar o Brasil, tendo a clara noção de que, sem uma reforma do Estado que possa banir todos os lacaios que nele se encontram, nada mudará. É só ver o tipo de prática dos procuradores da Lava Jato e um juiz corrupto e ladrão como Moro que colocou o Brasil nessa situação caótica

Ao contrário de muitos, comemora-se aqui a entrevista de Rodrigo Maia que cochilou feio e acabou por mostrar o rato que é, principalmente quando frisa que foi ótimo para a elite a perda dos direitos dos trabalhadores, o desemprego que não para de subir e os lucros dos banqueiros que não param de bater recordes com as reformas de Temer e Guedes exaltadas por ele. Reformas que, na verdade, sempre foram dos tucanos que arquitetaram o golpe de 2016 e que tanto Temer quanto Bolsonaro seguiram à risca.

Então, meus caros, mãos à obra. Nesta segunda-feira (03), só soubemos o que o povo terá que enfrentar para ter um país minimamente mais justo e que não trate o seu povo como carne moída que serve apenas como recheio do banquete dos ricos, porque o neoliberalismo será sempre o mesmo. A única coisa que ele faz crescer, além do dinheiro dos banqueiros, rentistas e congêneres, é mato aonde haviam empresas, empregos, pesquisas e desenvolvimento.

Segue aqui uma notícia que faz Rodrigo Maia suspirar de paixão por Bolsonaro:

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou que foi vetado integralmente o Projeto de Lei 1.826/2020, que obrigava o governo federal a pagar indenização a profissionais de saúde que ficassem permanentemente incapacitados para o trabalho devido à pandemia da covid-19.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

Uma resposta em “Maia votou pelo golpe em Dilma, elogiou Temer e protege um genocida. Por quê?”

Me pregunto, cuantos miles de profesionales de la Salud, que ahora están impedidos de reclamar nada, gracias al veto de éste gobierno de lacayos y cipayos, de Bolsonazis.
Cada pueblo, por sus errores y mezquindades, merece el gobierno que le toca?
No es tan así, porque millones de brasileños, fueron llevados de las narices, por los medios de comunicación y redes sociales (wassapp) mercenarios, a votar en contra de sus deseos y otros votantes, porque ya eran colonizados mentales, mucho antes de la década gloriosa, ganada por el PT.
Y esto que sucede en Brasil, pasó en toda Latinoamérica.
Nos va a llevar con suerte y gracias a las miserias de los gobiernos neoliberales (sucedió con el gato Macri en Argentina), una década más de volver a formar gobiernos populares que piensen por, y para sus pueblos.
En esa década, quizás, logremos cerrar la grieta que divide a los latinoamericanos en dos:
A) Los pobres que votan a gobiernos que los van a dejar más pobres porque se dejan llevar por las mentiras de los medios masivos cipayos.
B) Los pobres que nunca claudicaron, en defender sus derechos y nunca se dejaron llevar como ovejas al matadero.

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