Capitão Adriano transferiu R$ 400 mil para conta de Queiroz, estima MP-RJ.
Adriano é o miliciano que foi condecorado pelo clã por ordem de Bolsonaro a Flávio. Adriano estava preso por ter assassinado um flanelinha.
Pelo menos R$ 69,5 mil foram depositados nas contas bancárias de Queiroz por restaurantes administrados pelo miliciano e seus familiares.
Em novembro passado, Queiroz pediu que a mãe de Adriano permanecesse escondida no interior de Minas Gerais, após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) garantir o andamento das investigações sobre o esquema criminoso do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro.
O advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, também chefiava a defesa Capitão Adriano.
A mãe e a ex-mulher do Capitão Adriano eram “funcionárias fantasmas” do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, de acordo com a investigação conduzida pelo MP-RJ.
A mãe de Adriano realizou 17 depósitos no valor total de R$ 91.796 na conta bancária de Queiroz.
Capitão Adriano era chefe da milícia que domina as comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste do Rio.
Queiroz e a mulher trocaram mensagens de celular que indicam que o advogado Luís Gustavo Botto Maia, responsável pelas contas eleitorais de Flávio Bolsonaro, faria uma proposta financeira a Adriano e seus familiares, em troca de silêncio do miliciano.
PF e MP encontraram ligações entre o miliciano Adriano da Nóbrega. Acusado da matar Marielle, Ronnie Lessa, era vizinho de Bolsonaro e Carlos no condomínio Vivendas da Barra.
Queiroz depositou na conta de Michelle Bolsonaro 21 cheques que somam R$ 72 mil.
Mulher de Queiroz depositou R$ 17 mil na conta de Michelle Bolsonaro quando o marido era assessor de Flávio.
Ou seja, Queiroz e a esposa repassaram R$ 89 mil para Michelle Bolsonaro.
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*Carlos Henrique Machado Freitas