Ano: 2020

Alucinado, o psicopata Bolsonaro faz convocação hoje em seu twitter para manifestação contra STF e Congresso

Quem vai parar o cachorro louco que, em meio a uma pandemia de coronavírus, faz convocação pelo berrante para que seu gado encha as ruas numa aglomeração suicida?

Bolsonaro, para convocar seu rebanho, compartilha um vídeo, gravado pelo deputado federal da bancada da bala, Éder Mauro (PSD-PA), para mostrar vários motoqueiros com bandeiras verde e amarelas preparados para sair em apoio a um sujeito que, hoje, é repudiado pela comunidade internacional, tal o nível de sua boçalidade.

O problema é que, Bolsonaro convocando suas amebas amestradas, não coloca em risco só aquela velharia reacionária que usa o seu ódio para descarregar a frustração que carregam com eles, mas toda a sociedade, porque o coronavírus não respeita fronteiras e a aglomeração é o lugar ideal para se propagar o vírus.

Como essa família que cheira à morte continua no poder?

O sujeito vai na contramão de seus próprios ministros, sobretudo o da saúde que, por precaução, pede que as pessoas diminuam suas saídas e circulação. E a sua convocação acontece, apesar de o seu marketeiro e várias pessoas do seu governo que o acompanharam na viagem aos EUA, terem contraído do COVID-19.

Bolsonaro tem que ser enjaulado. Um animal desses tem que ser arrancado da cadeira da presidência antes que ele produza a maior tragédia da história desse país.

Hoje ele mostra que sua psicopatia, assim como a dos filhos, não tem limite.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Coronavírus: Ministro francês da Saúde alerta contra uso de ibuprofeno e cortisona em pacientes

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, alertou hoje contra o uso de ibuprofeno em pessoas infectadas com o coronavírus. Segundo ele, esse tipo de medicamento pode agravar a pneumonia causada pelo Covid-19. Apesar das recomendações do governo, que pediu o adiamento de manifestações públicas com mais de 100 pessoas, os coletes amarelos voltaram às ruas em várias cidades francesas.

“Tomar medicamentos anti-inflamatórios (ibuprofeno, cortisona e outros) pode agravar a infecção. Em caso de febre, tome paracetamol. Se você já está tomando medicamentos anti-inflamatórios ou em caso de dúvida, pergunte ao seu médico”, disse o ministro na sua conta no Twitter.

O ibuprofeno – vendido sob esse nome no Brasil e outras denominações comerciais, como Advil, Alivium ou Ibuflex – provavelmente agravará infecções já existentes e poderá gerar outras complicações. Segundo o ministro francês, vários médicos mencionaram casos de pacientes jovens infectados pelo Covid-19, sem outras patologias conhecidas, que se encontraram em estado grave depois de tomar ibuprofeno para baixar a febre provocada pela nova gripe.

Com mais de 3.600 casos confirmados no país e 79 mortes, Véran, que é médico, insistiu que “estamos no início de uma epidemia de um vírus desconhecido”. Ele instou toda a população “a modificar rigorosa e escrupulosamente de comportamento, para se proteger individualmente e também de forma coletiva.

Os hospitais de Paris “nunca enfrentaram um fenômeno de tal magnitude”, disse hoje o diretor-geral dos hospitais públicos de Paris, Martin Hirsch. Em entrevista ao jornal Le Monde, Hirsch relatou que dos cerca de 900 testes de triagem do Covid-19 realizados na sexta-feira (13) na capital francesa, cerca de 20% deram positivo. Hirsch descreveu uma situação “inédita” e “complexa”, mas tranquilizou os parisienses assegurando que as equipes dos hospitais públicos estão prontas para receber novos pacientes. “Pode haver um aumento de casos graves de 20% a 30% por dia”, o que “representaria 400 pacientes que necessitam simultaneamente de cuidados intensivos na região de Île-de-France [onde fica a capital] dentro de dez a quinze dias”, prevê o diretor-geral.

Coletes amarelos desafiam recomendações das autoridades

A França registrou neste sábado um primeiro caso da infecção no sistema penitenciário. Um detento do presídio de Fresnes (região parisiense) de 74 anos contraiu o novo Covid-19. Pela idade avançada, o presidiário esteve em uma célula individual desde que chegou à penitenciária, no dia 8 de março. Depois de apresentar sintomas, ele foi levado para o hospital Kremlin-Bicêtre.

O coronavírus também avança entre políticos franceses. A secretária de Estado para a Transição Ecológica, Brune Poirson, 38 anos, testou positivo para o coronavírus, assim como a senadora Guylène Pantel. O ministro francês da Cultura, Franck Riester, e dez deputados foram contaminados.

O governo tem recomendado o adiamento de encontros e manifestações públicas com mais de 100 pessoas. Porém, os coletes amarelos ignoraram essa orientação e voltaram às ruas neste sábado em Paris, Bordeaux (sudoeste) e outras localidades, a fim de marcar o 70° ato do movimento. A polícia deteve ao menos 34 manifestantes na capital, depois de surgirem focos de incêndio na zona sul da cidade.

Eleições municipais

Apesar das medidas tomadas para conter a propagação do coronavírus, os franceses vão às urnas neste domingo (15), no primeiro turno das eleições municipais. As autoridades responsáveis pela organização das seções eleitorais se prepararam para receber os eleitores nas melhores condições possíveis, desinfetando maçanetas, mesas e cabines de votação. Os franceses são convidados a levar uma caneta de casa. Foram tomadas medidas para evitar filas e respeitar as distâncias de segurança.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, admitiu “temer” uma participação em declínio. Ele reconheceu que alguns municípios consideram difícil abrir suas seções eleitorais.

 

*Com informações do Uol

Carlos Vereza tem uma das cartas bomba escritas por Bebianno

Revelação foi feita pela jornalista Thaís Oyama, autora do livro Tormenta, que diz ainda que Gustavo Bebianno sentia amor por Jair Bolsonaro.

O ator Carlos Vereza tem uma das cartas escritas pelo advogado Gustavo Bebianno, ex-secretário da Presidência que morreu neste sábado, 14, de infarte.

A revelação é da jornalista Thaís Oyama, colunista do UOL e autora do livro Tormenta, sobre os bastidores do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.

“Com a morte de Gustavo Bebianno na madrugada de ontem, podem vir à tona dois documentos com potencial de incomodar Bolsonaro. Um é a carta que Bebianno escreveu ao presidente quando foi demitido do governo. Ele a entregou ao amigo e ator Carlos Vereza com a recomendação de que a encaminhasse ao destinatário ‘no momento que achasse melhor’. Outro é o dossiê com informações confidenciais que, diante das ameaças de morte que recebia, o advogado disse em entrevista à Jovem Pan ter preparado e enviado para locais seguros, inclusive no exterior”, escreve Oyama.

A jornalista disse também que o ex-secretário da Presidência mantinha uma profunda admiração por Jair Bolsonaro. “A quem perguntava ao advogado os motivos de sua admiração, ele respondia que o impressionava o ‘patriotismo’ do ex-deputado, a quem até o rompimento tratou como ‘capitão'”, escreve ela.

Deputado confirma carta no exterior

O deputado Julian Lemos (PSL-PB) confirmou ao jornalista Chico Pinto que o advogado Gustavo Bebianno deixou duas cartas para serem abertas em caso de assassinato.

“Existe uma carta no exterior e outra no Brasil. Ele falou há algum tempo isso pra mim e voltou a repetir recentemente”, conta o deputado. “Não sei te falar se essa carta vai vir a público, porque a família dele é bem pacata. O búfalo ali era ele”.

 

 

*Com informações do 247

Falando em queima de arquivo, amigos pedem investigação sobre morte de Bebianno

A morte do ex-ministro Gustavo Bebianno, aos 56 anos, chocou amigos e parceiros políticos.

Lutador de jiu-jitsu desde a juventude, Bebianno não bebia nem fumava e inspirava às pessoas de seu convívio a imagem de uma pessoa saudável, magoada com o presidente Jair Bolsonaro, a quem ajudou a eleger, mas estimulada por seu novo projeto político, a disputa à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB.

Por esses motivos, amigos defendem que seja investigada a causa da morte dele na última madrugada em seu sítio em Teresópolis (RJ). As informações são de que ele sofreu um infarto por volta das 4 horas.

Em 29 de outubro de 2019, o ex-ministro revelou com exclusividade ao Congresso em Foco sua filiação ao PSDB e que temia que Bolsonaro desse um golpe de Estado.

Recentemente, Bebianno disse em entrevistas que tinha receio do que poderia lhe acontecer em razão de suas manifestações públicas a respeito do presidente e dos bastidores de sua eleição.

O advogado disse a jornalistas e amigos que tinha material guardado no exterior para que fosse revelado após sua morte.

Também contou que havia enviado cartas a pessoas próximas, contando em detalhes quem seriam as pessoas interessadas em sua morte caso isso ocorresse.

Fundadora do movimento Política Viva, do qual Bebianno participava, a empresária Rosangela Lyra defende que haja uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ex-ministro.

“Temos de ver o que aconteceu. Tudo tem de ser apurado muito em função das mensagens que ele mencionava nas entrevistas. Ficamos pensativos, até pelo momento político do país. Escuta-se falar muito de queima de arquivo, de que existem várias formas de matar alguém”, afirmou Rosangela ao Congresso em Foco.

Vice-presidente do PSL, o deputado Junior Bozzella (SP) disse que ainda não conversou com familiares do ex-ministro, mas considera importante que sejam tomadas todas as providências para esclarecer o episódio. “Ele era um arquivo vivo, a pessoa mais próxima de Bolsonaro na campanha. A mim nunca me confidenciou nada. Sempre foi muito republicano e não fazia ilações. Mas é natural que agora surja todo tipo de especulação”, observou.

“Quando se trata de política, poder, interesse, tudo tem de ser analisado. Crimes políticos não são raridade no Brasil. Quando há divergências emblemáticas, como no caso dele, é natural que terceiros queiram aprofundar as circunstâncias da morte”, completou o deputado, porta-voz do grupo do presidente do PSL, Luciano Bivar, que faz oposição à ala bolsonarista.

Material guardado

Em dezembro do ano passado, Gustavo Bebianno afirmou em entrevista à Jovem Pan que havia deixado material sobre Bolsonaro no exterior caso acontecesse alguma coisa com ele. “Se o presidente acha que eu tenho medo dele, ele está enganado. Eu sou tão ou mais homem que ele. Tenho um material, sim, e fora do Brasil. Tenho muita coisa e não tenho medo. Uma vez o presidente disse que eu voltaria para minhas origens, mas minha origem é muito boa”, afirmou.

Também disse à revista Veja que havia mandado material para que amigos só revelassem após sua morte.

No minuto 31 da entrevista à Jovem Pan, Bebianno diz ter material guardado sobre o presidente.

Nos bastidores do programa de televisão Roda Viva, do qual participou no último dia 2, Bebianno relatou ter medo de falar tudo o que sabia sobre os atos que envolvem Bolsonaro. Pressionado por jornalistas, fora do ar, respondeu: “Está vendo aquele ali [apontando para o seu filho]? É o meu único segurança”, afirmou. O jovem era o único na plateia de convidados de Bebianno.

No programa, o ex-ministro contou ter estreitado o relacionamento com Bolsonaro em meados de 2017 e apontou a facada sofrida pelo presidente durante a campanha como um divisor de águas no “grau de loucura” e no aumento de teorias de conspiração dentro do Planalto. Segundo ele, a família do presidente trata como traidores todos aqueles que fazem crítica à sua atuação.

 

 

*Edson Sardinha – Congresso em foco

Quem mandou o assassino, que morava no condomínio de Bolsonaro e Carlos, matar Marielle?

Há 2 anos estamos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e Anderson.

O Brasil quer saber.

Dois anos de impunidade.
Dois anos em que as famílias e boa parte da Brasil buscam por justiça.

Um crime político ainda sem resposta.

Marielle carregava uma aura reluzente que brilhava de longe e, por isso a assassinaram de forma fria e brutal.

Há 2 anos, Ronnie Lessa e seu comparsa, saíram do condomínio Vivendas da Barra, onde Ronnie morava e era vizinho de Jair e Carlos Bolsonaro, para cumprir uma missão, a de executar Marielle, e assim foi feito.

Os assassinos que mandaram executar Marielle e Anderson seguem livres.

Esta é a única certeza que temos depois da descoberta e a consequente prisão dos executores do crime.

E a pergunta que todos fazem o tempo todo segue sem resposta: quem mandou matar Marielle?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Imagem em destaque: P Enemer

Vídeo: Em entrevista à Jovem Pan, Bebianno avisa a Bolsonaro que é uma bomba relógio que explodiria se ele morresse

Muita coisa virá à tona com a morte de Bebianno, muito mais pela sua proximidade com o submundo que o clã atua na escuridão dos calabouços do que com a atuação política dele depois que se desligou da família palaciana.

É bom lembrar que estamos falando de uma família que cheira à morte e que tem verdadeira tara pelos torturadores e assassinos da ditadura.

Isso, sem falar que costuma condecorar e empregar assassinos de acordo com a patente dos mesmos na hierarquia miliciana.

Neste vídeo, Bebianno, certamente ameaçado, sem rodeios, devolve a ameaça a Bolsonaro, dizendo que tem material explosivo capaz de mandar para os ares o Palácio do Planalto e o Condomínio Vivendas da Barra em tempo real.

Estricnina pura, segundo o próprio.

No vídeo, Bebianno mede forças com Bolsonaro dizendo que não tem medo dele e dos milicianos que o cercam.

A manifestação dura de Bebianno, convocada pela Jovem Pan, não deixa brecha para especulações.

Bebianno diz que o que manteve confidencial, ou seja, a história secreta do envolvimento do clã em muitos crimes, pode vazar para a mídia e autoridades competentes se viesse a ser assassinado, como foi ameaçado.

https://www.facebook.com/xixo1234/videos/vb.100000816858961/2912010575502809/?type=2&theater

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo – A próxima vítima: O homem que sabia demais

Uma coisa está mais do que escancarada hoje no Brasil. Se o país não tem um governo oficial que funcione como tal, tem dois paralelos.

Um, o do mercado, que na verdade, é o garante que trabalha prioritariamente com um contrato com Paulo Guedes, o homem indicado pela oligarquia. Pode-se dizer também que, no mesmo contrato, está incluída a grande mídia, somada aos generais do governo que ajustam a missão de entregar o país nas mãos do grande capital.

Digamos que eles, os generais, são órgãos autárquicos auxiliares trabalhando como vice-ditadores, subditadores, infraditarores, cada qual com sua atribuição estatutária seguindo a própria lei do mercado que tem código, prazo fixado e área regulada por autorização do mesmo.

No entanto, isso não impossibilita que o outro governo paralelo funcione livremente, o que é formado pelo clã Bolsonaro, neste somente a família miliciana bule. Assim, um não avança no território do outro e muitas vezes trabalham com ações cruzadas, combinadas entre a ala miliciana e a do mercado. O resto do governo é a bagunça que todos conhecem, nada funciona.

Por exemplo, quando os homens do dinheiro não estão muito satisfeitos com o andamento das reformas ou outros interesses do mercado, a Globo é acionada para dar uma prensa em Bolsonaro, mostrando a ponta do iceberg de um grande esquema do clã, principalmente ligado à milícia.

Bolsonaro entende o recado, aciona Guedes para que ele resolva a pendenga com os patrões.

Nada no governo Bolsonaro ligado ao clã tem começo, meio e fim. O que se tem é o começo e o fim e a mão invisível do mercado que, através da mídia e do aparelho judiciário do Estado, some com o miolo da história.

Essa parte está a cargo de Moro, mais conhecido como capanga da milícia por cumprir o papel de limpa trilho do conteúdo central das histórias escabrosas que envolvem o clã.

Por exemplo, Ronnie Lessa, assassino de Marielle, morador do mesmo condomínio em que Bolsonaro e Carlos têm casas, jamais foi incomodado pelos seguranças de Bolsonaro, que não são poucos e não operam somente na retaguarda física do capitão, há uma inteligência que funciona no esquema de sua segurança.

Daí fica complicado acreditar que Ronnie Lessa, o maior traficante de armas do Rio de Janeiro, assassino de Marielle, comparsa de Adriano da Nóbrega do escritório do crime e da milícia de Rio das Pedras, não tenha qualquer vínculo com o clã e que o aparato de arapongas em torno de Bolsonaro não sabia dele.

Lembra-se também que a morte de Adriano se deu numa segunda etapa da operação Intocáveis II da Polícia Civil e Ministério Público do Rio em que a primeira resultou na prisão de mais de 30 milicianos de Rio das Pedras.

O detalhe é que o sucesso efetivo da operação só foi possível pelas informações que a polícia obteve com a quebra de sigilo dos celulares de Ronnie Lessa e de Élcio de Queiroz em que puderam mapear as ações das milícias da Zona Oeste do Rio, principalmente a de Rio das Pedras, descobrindo também que Adriano da Nóbrega era considerado pelo complexo de milícias como patrãozão. Ou seja, Adriano era o senhor dos anéis de Rio das Pedras, o mesmo lugar em que Queiroz buscou abrigo para se esconder da justiça.

O mesmo Queiroz, braço direito de Bolsonaro há décadas, que empregou a família de Adriano no esquema de corrupção da rachadinha e que, de tão orgânico dentro do esquema do clã, era assessor de Flávio que condecorou Adriano em nome do pai.

Não se pode esquecer que a coisa é tão descarada, que os inúmeros depósitos feitos num único dia na conta de Flávio que quadruplicou seu patrimônio em tempo recorde com uma das especialidades da milícia, que é o mercado imobiliário, Queiroz ficou famoso no Brasil também por ter feito depósito na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Depois disso, toda a história fica turva e muitos personagens vão desaparecendo ou morrendo.

Nessa lista pode-se incluir o confinamento do personagem central da farsa da facada, Adélio Bispo que, não se sabe como, o deputado Fernando Francischini (PSL) conseguiu uma blindagem oficial da justiça para que ninguém se aproximasse dele.

O mesmo pode ser dito do porteiro do condomínio Vivendas da Barra que Moro afirma ter mudado de versão dizendo que se enganou sobre a ligação para a casa 58 em que, segundo ele, seu Jair foi quem liberou a entrada do miliciano no dia do assassinato de Marielle.

Esses dois personagens, por exemplo, somam-se a Queiroz de quem a grande mídia não teve o menor interesse em investigar o paradeiro para saber suas versões dos fatos.

Agora, morre Bebianno, o meio campo que organizou todo o sistema tático desde a eleição até a montagem do governo Bolsonaro. Bebianno não era um grosseirão e, por isso mesmo teve habilidade suficiente de amarrar os dois universos paralelos, mercado e milícia, sem fazer alarido.

E pelo que se viu em sua entrevista no Roda Viva, sabia muito mais do que falou sobre a farsa da facada que ele deixou a bola na marca do pênalti sobre a participação decisiva de Carlos na montagem da ópera bufa de Juiz de Fora. Mas não parou por aí, mandou ali um recado a Bolsonaro, que sabia demais, talvez mais do que Bolsonaro imaginava.

Não foi à toa que Carlos tomou uma das primeiras providências, tirar Bebianno do governo para reduzir seu poder e, certamente, já sabia que estava grande e perigoso demais para o clã.

A entrevista dele no Roda Viva que segue abaixo, mostra que Bebianno sabia jogar xadrez e quais peças ele podia queimar para encurralar o adversário, mostrando os dentes sem dar o bote da mordida.

Mas, segundo a Veja, Bebianno deixou duas cartas testamento e ele próprio em entrevista, disse que deixou material gravado contra Bolsonaro fora do Brasil. Cartas e material gravado poderiam ser abertos caso fosse assassinado, já que vinha sofrendo ameaças.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Morre Bebianno no mesmo dia que Marielle. O ex-ministro insinuou que Carluxo armou a farsa da “facada”

O conteúdo das revelações de Bebianno sobre o dia da “facada” em Bolsonaro, no Roda Viva, fez muita gente pensar.

Sabe-se agora, segundo a Veja, que Bebianno deixou duas cartas, caso sofresse um atentado que o levasse à morte. Isso se transformou em um dos principais assuntos nas redes sociais depois da notícia de sua morte prematura causada por um infarto fulminante aos 56 anos na madrugada deste sábado em seu sítio em Teresópolis.

As cartas referidas pela Veja são tidas como rigorosamente verdadeiras, assim como o conteúdo das mesmas.

Por essas ironias do destino, Bebianno morreu no mesmo dia em que Marielle foi assassinada.

O que isso tem em comum?  Ambos eram desafetos de Carlos Bolsonaro, vizinho e amigo de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle. Por outro lado, Bebianno, que era braço direito de Bolsonaro durante a campanha, passando a ser um dos homens mais fortes do seu governo como Secretário-Geral da Presidência da República, deixando o governo por desavenças com Carlos Bolsonaro.

Uma das características de um psicopata é produzir símbolos em suas ações, sobretudo associação com datas emblemáticas.

O que não se pode negar é que o clã Bolsonaro é cercado de estranhas e perigosas coincidências.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Se não fosse Bolsonaro, o Brasil teria mais de 11 mil médicos cubanos combatendo o coronavírus entre os pobres

Uma das maiores marcas da estupidez de Bolsonaro, senão a maior, não foram suas declarações dementes sobre o coronavírus papagaiando vergonhosamente a besta do Trump de que a pandemia não passava de fake news.

A perseguição e insultos dessa besta brasileira contra os médicos cubanos que prestaram um trabalho magnífico para as camadas mais pobres da sociedade brasileira, é de emocionar, como se vê nessa série de fotos que compartilhadas aqui em homenagem a eles.

Desde o início do Programa Mais Médicos, criado pela presidenta Dilma Roussef para atender às necessidades da população brasileira, cerca de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em quase quatro mil cidades no Brasil.

Em mais de 700 municípios foi a primeira vez que a população local teve acesso a um tratamento médico.

Objetivamente, os médicos cubanos atuaram nos lugares de pobreza mais extrema no interior do Brasil, em favelas das grandes cidades, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, na Amazônia.

Onde atuaram, os excelentes médicos cubanos tiveram seu trabalho profissional reconhecido e exaltado pela população assistida, especialmente as pessoas mais pobres, que passaram a ter uma atenção carinhosa, cuidadosa e marcada pela preocupação com um atendimento humanizado e promotor de qualidade de vida.

Num de seus rompantes de ódio ideológicos, Bolsonaro simplesmente destruiu o Programa Mais Médicos deixando desassistidos milhões de brasileiros pobres, prometendo que colocaria no lugar dos médicos cubanos, médicos brasileiros, promessa que jamais se cumpriu.

Bolsonaro que, com suas falas e atitudes anticomunistas, xenófobas, totalmente desrespeitosas e falsas em relação à formação profissional dos médicos cubanos, demonstrou claramente seu desprezo para com as necessidades mais prementes do povo brasileiro e seu apreço por projetos privatistas e de favorecimento aos interesses do capital e o serviço de saúde privado.

Hoje Cuba é uma das grandes referências em medicamentos e assistência médica no combate ao coronavírus que ajudou enormemente a China a reduzir drasticamente o número de infectados no país.

Se não fosse a estupidez de Bolsonaro, esses mesmos médicos estariam aqui dando uma contribuição extraordinária ao Brasil no combate à pandemia de coronavírus. Mas, como sabemos que Bolsonaro tem profundo desprezo pelos pobres, deve achar que, deixar os mais vulneráveis sem assistência por imbecilidade ideológica, lhe renderá muitos frutos eleitorais no mundo animal de seu gado.

 

*Da redação

Em mais uma história desencontrada, Bolsonaro fará novo exame de coronavírus e ficará isolado

Nada dessa gente pode ser levado minimamente a sério.

Bolsonaro, em mensagem no twitter fazendo banana para quem ele acredita que seja como ele, que torce para que esteja doente e morra, diz que seu exame deu negativo.

Qualquer pessoa que disser que está com o coronavírus, tende-se a acreditar, porque não há motivos para duvidar, mas em se tratando do clã, tudo é possível, inclusive ser verdade, o que é algo incomum na longa carreira de mentirosos dos milicianos do Vivendas da Barra.

Para a Fox, por exemplo, Eduardo Bolsonaro disse, antes, que o exame do pai havia dado positivo, depois, num desprezo com o que havia dito, muda o repertório e a matéria do fato, dizendo que o exame deu negativo. Pior, diz que não disse o que disse.

Então, volta-se no tempo e lembra-se da história da “facada do Adélio” que não teve sangue, cicatriz e nem a faca foi encontrada com o agressor, o que foi apresentado como a faca do suposto crime, apareceu depois a uns dez metros de distância dentro de um saco plástico, sem qualquer vestígio de sangue ou q coisa que indicasse que havia sido usada para perfurar Bolsonaro.

Para piorar essa história sem pé nem cabeça, Bolsonaro é esfaqueado numa condição em Adélio não teria a menor chance de ter o pé de apoio no chão, passando por cima dos seguranças para desferir a facada.

Lembrando que ao redor de Bolsonaro havia mais de 25 seguranças que, mesmo com uma falha como essa, continuaram fazendo a segurança do candidato. Sem falar que, justamente nesse dia ele não estava de colete à prova de balas e, coincidentemente, foi o único comício que contou com a presença de Carlos Bolsonaro.

Essa história sem sentido nem vale a pena ser estendida aqui, até porque no meio daquela multidão, os seguranças se preocuparam mais em proteger o Adélio do que Bolsonaro, assim como uma toalhinha branca que aparece do nada para cobrir a sua barriga.

E até hoje, ninguém teve acesso a Adélio, ele está enclausurado desde o dia da facada para que ninguém chegue perto, por ordem judicial.

A primeira coisa que se pensa quando Bolsonaro, mesmo diante dos fatos de que seu Secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e sua advogada Karina Kufa, que estavam com ele na viagem aos EUA, tiveram os exames de coronavírus positivos e o de Bolsonaro deu negativo, somado com as informações desencontradas de Eduardo para a Fox, não se tem mais parâmetro para afirmar nada, se é verdade ou mentira a informação de que o exame de Bolsonaro deu negativo.

Agora, o Estadão noticia que, em uma informação oficial, por motivos ocultos, Bolsonaro fará novos exames e ficará isolado por alguns dias, não se sabe quantos.

O que se pode afirmar é que Dilma e Lula, quando tiveram que tratar um câncer, o que foi dito, de fato aconteceu, sem declarações contraditórias e, muito menos nada foi feito sem explicação, já no caso de Bolsonaro nada é feito às claras, é tudo um quase, um por acaso, assim como a história do clã com a morte de Marielle.

Agora é aguardar o próximo capítulo desse leva a traz que seu filho Eduardo, famoso na CPMI das fake news pelo gabinete do ódio, vai nos brindar.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas